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Essa é a Honda CG 150 de 2009 que virou a queridinha do Brasil por rodar mais de 600 km com um tanque

Robusta, confiável e com a cobiçada tecnologia flex, a Honda CG 150 do período 2010-2015 é um fenômeno de vendas, mas é crucial entender as diferenças entre suas versões e seu preço real no mercado de usadas.

Honda CG 150 é uma das  motocicletas mais icônicas e procuradas no Brasil. No período entre 2010 e 2015, ela se consolidou como a rainha absoluta das ruas, sendo a primeira moto do mundo com tecnologia bicombustível e carregando a fama de robustez e economia que define a linha CG.

Com a promessa de ser uma “naked simples” com um tanque largo e autonomia para mais de 500 km, ela atrai milhares de compradores no mercado de usadas. No entanto, é fundamental entender as diferenças entre as versões Titan e Fan e saber que seu preço hoje é bem superior ao que muitos imaginam. Esta é a análise definitiva para quem busca uma das motos mais confiáveis já feitas no Brasil.

Titan ou Fan? Entendendo as versões da linha CG 150

O primeiro ponto para entender a linha Honda CG 150 é que “Titan” e “Fan” são duas versões distintas, com propostas diferentes.

  • CG 150 Titan: Era a versão topo de linha, mais cara e com mais equipamentos. Vinha com melhores acabamentos, grafismos exclusivos e, na versão EX, rodas de liga leve.
  • CG 150 Fan: Foi lançada em 2010 como a versão de entrada da 150cc. Era mais simples, focada no trabalho, mas compartilhava o mesmo excelente motor da irmã mais cara.

Dentro delas, as siglas indicam os equipamentos: KS (partida a pedal), ES (partida elétrica) e ESD (partida elétrica e freio a disco dianteiro). Uma Fan ESDi, por exemplo, oferecia um pacote mecânico quase idêntico ao de uma Titan ESD, sendo uma compra mais estratégica no mercado de usadas.

A revolução da injeção flex: o motor de 2009 que equipou a década

Essa é a Honda CG 150 que virou a queridinha do Brasil por rodar mais de 600 km com um tanque

O grande marco tecnológico dessa geração, que começou em 2009, foi a introdução da injeção eletrônica PGM-FI e da tecnologia “Mix” (Flex). A CG 150 Titan se tornou a primeira motocicleta bicombustível do mundo, uma inovação que em 2010 foi estendida para a linha Fan.

O motor OHC de 149,2 cc entrega 14,3 cv de potência com etanol. Ele é conhecido pela sua durabilidade lendária, baixo custo de manutenção e funcionamento suave. É um dos motores mais confiáveis já produzidos pela Honda no Brasil.

A grande mudança de 2014: a chegada do novo chassi e do painel digital

Para o modelo 2014, a Honda promoveu uma grande reformulação na linha Honda CG 150. A moto ganhou um novo chassi, 4 kg mais leve e mais rígido, o que melhorou sua agilidade e dirigibilidade.

O visual também foi modernizado, com novas carenagens e uma rabeta que dava a impressão de uma moto maior e mais robusta. Além disso, o antigo painel foi substituído por um display 100% digital, um grande avanço em tecnologia para a categoria.

A verdade sobre o consumo e a autonomia de mais de 500 km

A fama de econômica da Honda CG 150 é totalmente justificada. A faixa de consumo em uso urbano fica entre 30 e 40 km/l, dependendo do combustível e do estilo de pilotagem.

  • Com etanol, o consumo fica mais próximo dos 30 km/l.
  • Com gasolina, é fácil atingir e até superar os 40 km/l.

A autonomia de mais de 500 km também é real, mas com uma condição. A Honda CG 150 desta geração tem um  tanque de 16,1 litros. Usando gasolina, a autonomia pode facilmente ultrapassar os 600 km, um dos maiores trunfos da moto.

Quanto custa a lenda em 2025? O preço real de uma Honda CG 150 usada

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Se você procura uma Honda CG 150 usada, a faixa de preço de R$ 5.500 a R$ 8.500 está completamente defasada. A alta procura e a reputação de “inquebrável” valorizaram muito esses modelos.

Em meados de 2024, a Tabela FIPE já posicionava os modelos 2010 a 2015 em uma faixa que vai de R$ 9.400 a mais de R$ 12.000. No mercado real, é comum encontrar anúncios de  motos em bom estado com valores entre R$ 9.500 e R$ 14.000, dependendo do ano, da versão e da conservação.

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS

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