Vítima tentou se escondeu atrás da companheira grávida, mas ataque conjunto tirou sua vida. O caso aconteceu em Sete Lagoas, na Região Central do estado
Um jovem de 22 anos foi assassinado a facadas e com uma pedrada na cabeça pelo cunhado, de 18, com a ajuda da mãe dele, de 49, na tarde desse domingo (27/7). O caso aconteceu em Sete Lagoas, na Região Central do estado, e a provável motivação foi um desentendimento por uma dívida de R$ 70.
A Polícia Militar encontrou o homem caído em uma rua do bairro Canadá. Ao lado dele, estava a companheira, de 28 anos, que pedia socorro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a médica de plantão confirmou a morte. Segundo a perícia, foi possível constatar preliminarmente que o corpo tinha uma marca de facada nas costas e outra na cabeça.
Aos militares, a companheira contou que está grávida da vítima, com quem vive uma união estável há três meses. Segundo ela, o companheiro e o irmão tiveram uma discussão durante a tarde, na qual o companheiro cobrava do irmão dela uma dívida de R$ 70.
Horas depois, a mãe deles apareceu em casa dizendo que queria ver a neta e pediu que a filha abrisse o portão. Ela e a mãe entrou às pressas, seguida do filho e de outros suspeitos armados com facas.
Conforme o relato, o grupo começou uma luta corporal contra a vítima, que chegou a se esconder atrás da esposa grávida para se proteger e pedir compaixão, mas mesmo assim foi golpeado.
Ainda segundo a testemunha, o homem saiu pingando sangue até a rua, onde caiu pedindo socorro. Neste momento, o cunhado pegou uma pedra e atingiu a vítima na cabeça, fazendo com que ela perdesse a consciência e parasse de respirar. Depois disso, a mãe, o filho e os outros suspeitos fugiram por becos próximos.
Outras versões
A mãe e o jovem de 18 anos foram localizados e algemados pela PM. Questionada, a mulher disse que teve uma discussão com a vítima e que aproveitou uma visita à neta para questionar o homem sobre “que história é essa de falar que queria matar o filho dela e toda a família”.
De acordo com ela, o genro estava bastante nervoso e afirmava que “arrancaria a cabeça de todos”, se referindo a ela e a todos os familiares.
O autor deu outra visão. Ele admitiu que foi à casa da vítima para matá-lo por que ele era “muito folgado”, ao ponto de agredir sua mãe. As supostas agressões não foram registradas no boletim policial.
O corpo foi removido por uma funerária e os suspeitos levados presos à delegacia da Polícia Civil. O caso será investigado.
FONTE: ESTADO DE MINAS