Marília, cidade no interior de São Paulo, enfrenta desafios com a nova legislação sobre sacolas plásticas que entrou em vigor. A medida, sancionada anteriormente, proíbe a comercialização de sacolas plásticas convencionais, exigindo que os estabelecimentos forneçam alternativas ecológicas gratuitamente.
A legislação busca reduzir o impacto ambiental e promover práticas sustentáveis, mas tem gerado confusão entre comerciantes e consumidores na cidade.
Desde o início da implantação da nova regra, a aplicação das normas tem sido desigual. Enquanto alguns estabelecimentos oferecem sacolas recicláveis gratuitamente, outros optam por disponibilizar caixas de papelão.
Essa disparidade tem gerado incertezas e reclamações, tanto de consumidores quanto de lojistas. A legislação exige a substituição das sacolas plásticas por alternativas mais sustentáveis, como sacolas retornáveis ou recicláveis, mas a execução tem sido inconsistente, o que demanda uma fiscalização mais eficaz.
Sustentabilidade
A legislação tem sido um ponto central em discussões sobre práticas de consumo e sustentabilidade em Marília. A medida tem como objetivo evitar que o consumidor pague duas vezes: pela mercadoria e pela sacola.
No entanto, algumas lojas adotaram políticas próprias, entregando sacolas apenas mediante solicitação, o que aumenta a complexidade para os clientes.
Após um período educativo de três meses, a fiscalização deverá ser intensificada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Serviços Públicos e pelo Procon. Estabelecimentos em descumprimento estarão sujeitos a multas significativas, com valores substanciais para garantir o cumprimento. Com a fiscalização mais rigorosa prevista para iniciar em setembro, Marília caminha para se adaptar completamente à legislação.
FONTE: MIX CONTEÚDOS DIGITAIS