Quase dois anos após um crime premeditado e cometido a sangue frio, 2 dos 4 envolvidos no assassinato do ativista e jornalista, Ricardo Lelis D’ Assunção, ocorrido em um sítio em Itaqui de Baixo em Itaverava (MG), vão a Juri Popular no Fórum da Comarca de Conselheiro Lafaiete nesta quarta-feira (27). Dos 5 suspeitos, 2 seguem com recursos e podem em breve ir a Juri. Um 5º elemento foi absolvido na trama maquiavélica que chocou a região. Três envolvidos estão presos desde 14 de novembro de 2024 para garantia da ordem pública.
O caso
Segundo a peça acusatória, “os denunciados, no final de 2023, cada um contribuindo a seu modo, juntos, deram causa à morte violenta de Ricardo Lelis D’Assunção, que se verificou na noite de 10 de Novembro de 2023, em sua propriedade rural situada no Município de Itaverava/MG. Os envolvidos, consta nos autos, contrataram um agente para liquidar com a vida de Ricardo, mais conhecido pela alcunha de Roberto de Carvalho que nas redes sociais era um crítico contra os desmandos da gestão do então prefeito. “Ora, por isso, em mútuo suporte moral, assumindo o risco de que algo mais grave sobreviesse, juntos concordaram que Ricardo deveria ser severamente castigado com uma potente surra e a destruição de seu veículo”, cita os autos.
Além disso, consta que: “seguindo estas, no fatídico dia, dando suporte material à empreitada, um dos envolvidos assumiu a direção de um Renault/Sandero recentemente adquirido pelo Município de Itaverava/MG e com ele se dirigiu à cidade de Conselheiro Lafaiete/MG. Este então buscou os parceiros de confiança previamente selecionados e incumbidos para a “obra”, sem óbice de um ou outro ter sido por estes subsequentemente chamados”.