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A cidade brasileira que abriga uma única árvore do tamanho de um campo de futebol

Na cidade brasileira de Parnamirim (RN), o Cajueiro de Pirangi ocupa área equivalente a um campo de futebol um organismo único, com crescimento horizontal e impacto direto no turismo local.

A história da cidade brasileira que abriga o Maior Cajueiro do Mundo começa em Pirangi do Norte, litoral potiguar, onde uma árvore solitária se expandiu até formar uma copa contínua que ocupa cerca de 9 mil m²Passarelas elevadas, mirante e fluxo constante de visitantes ajudam a dimensionar o fenômeno: caminhar por baixo da copa é, ao mesmo tempo, passear por um “bosque” e permanecer dentro de um só indivíduo.

Mais do que curiosidade, o cajueiro virou equipamento econômico e símbolo urbano da cidade brasileiraReconhecido pelo Guinness em 1994 com 8.500 m², ele continuou crescendo registros posteriores citam 9.154 m² e mais de 9.200 m² o que explica as variações de área ao longo do tempo. Perímetro aproximado de 500 metros e copa comparável à de 70–75 cajueiros comuns completam o quadro.

Onde fica e por que impressiona

A cidade brasileira que abriga uma única árvore do tamanho de um campo de futebol

Cajueiro de Pirangi não está na capital, mas na cidade brasileira de Parnamirim, na Praia de Pirangi do Norte, Rio Grande do Norte.

A escala é difícil de compreender à primeira vista: da rua, vê-se uma copa extensa; por dentro, a sensação é de “floresta”, com passarelas de madeira suspensas conduzindo o visitante.

A imersão revela a singularidade: tudo parte de um tronco-mãeÉ uma árvore única, não um bosque.

A experiência combina contemplação e orientação espacial o mirante de 10 metros de altura oferece a melhor leitura do conjunto e da vizinha praia, reforçando a dimensão urbana do fenômeno para a cidade brasileira que o acolhe.

Quem plantou e há quanto tempo

A narrativa mais difundida atribui o plantio a Luís Inácio de Oliveira, em 1888, o que dá ao exemplar mais de 135 anos.

O folclore local registra que o pescador faleceu sob a própria sombra, conectando a história humana à longevidade do organismo.

Há versões alternativas, como surgimento espontâneo ou plantio por Sylvio Pedrozamas é a figura de Oliveira que domina o imaginário.

O interesse nacional cresceu em 1955, quando a revista O Cruzeiro o apelidou de “O Polvo”, pela copa em “tentáculos”. O passo seguinte foi o reconhecimento mundial pelo Guinness (1994) um divisor de águas para a cidade brasileira.

Como uma única árvore virou “floresta”: a biologia da anomalia

A cidade brasileira que abriga uma única árvore do tamanho de um campo de futebol

O crescimento extraordinário resulta de uma rara anomalia genética duplaPrimeiro, os galhos tendem a crescer lateralmente (e não para cima), priorizando a expansão horizontal.

Depois, quando esses galhos tocam o solo arenoso, formam raízes adventícias e viram novos troncosclones idênticos ao tronco-mãe.

A estrutura interna guarda um “controle” vivo: o tronco principal se divide em cinco galhos primáriosquatro exibem o padrão expansivo, um comporta-se como cajueiro comum e não se enraíza.

A comunidade apelidou esse galho de “Salário mínimo” uma metáfora popular para seu desempenho modesto.

Análises de tecido confirmam um único indivíduo genético, o que torna a cidade brasileira palco de um caso botânico raro.

Turismo, operação e efeito econômico na cidade brasileira

O cajueiro é âncora da Rota do Sol e recebe mais de 300 mil visitantes por ano (com picos de 350 mil). Passarelas elevadas protegem as raízes, horário diário (aprox. 7h30–17h30) e ingresso de R$ 8 facilitam o acesso.

Feira de artesanato e comércio no entorno geram empregos diretos e indiretos, consolidando um ecossistema econômico em Pirangi do Norte.

No passado, a árvore também foi notável produtora agrícola70–80 mil cajus por safra (≈2,5 toneladas), de novembro a janeiro. Em 2021, porém, a produção caiu a ≈15 mil frutos, atribuída a envelhecimento de ramos e estresse hídrico.

O valor, hoje, migrou do fruto para o patrimôniopreservar o monumento vivo é o que alimenta a economia turística da cidade brasileira.

Crescimento sem freio, rodovia e a controvérsia da poda

O sucesso biológico gerou conflito urbano: a copa ultrapassou os limites do parque e invadiu trechos da RN-063 (Rota do Sol), com ≈1.200 m² já fora da área cercada e aproximação de residências e comércios.

Defensores da poda (moradores, comerciantes e o IDEMA) apontam segurança viária e manejo fitossanitário (cupins, fungos).

Ambientalistas temem que uma poda drástica em um organismo tão anômalo traga danos imprevisíveis.

O impasse gerou disputa judicial por mais de uma décadadecisão determinou a realização da poda, com custo estimado de R$ 200 mil e execução prevista para até seis mesesadiada ao menos até fevereiro de 2026 para não interferir em floração e frutificação.

É a cidade brasileira negociando, em tempo real, limites entre natureza e infraestrutura.

Rival à vista: outro gigante e a política do tamanho

O título de maior cajueiro por área já é contestados por um rival no Piauí. O “Cajueiro-Rei”, em Cajueiro da Praia, apresenta medições científicas de 8.800–8.880 m² e solicitou reconhecimento ao Guinnessem análise.

A disputa não é apenas botânica: afeta prestígio e fluxo turístico e, portanto, renda para cada cidade brasileira envolvida.

O recorde opera como selo de autenticidade e ferramenta de marketing. Em Pirangi, foi crucial para transformar patrimônio natural em economia local. A rivalidade ilustra como um dado de área se converte em ativo territorial.

O Cajueiro de Pirangi é recordista em área métrica distinta de altura, volume ou idade. Ele dialoga com o Pando (Utah, EUA), colônia clonal que se espalha via raízes subterrâneas. A diferença é didática: em Pirangi o “clonar” acontece à vistasobre o solo, com galhos que viram troncos; em Pando, o “clonar” vem de baixo, por um único sistema radicular.

Ao lado de gigantes como General Sherman (volume) e Hyperion (altura), o caso potiguar mostra outra estratégia de sucessodominar o espaço horizontal, não o céu. É a cidade brasileira conectada a um padrão global de superlativos naturais, mas com assinatura própria.

cidade brasileira de Parnamirim abriga um organismo único, vivo e em expansão, que desafia categorias botânicas e pressiona a gestão urbana. Entre conservação, segurança e economia, o Cajueiro de Pirangi é patrimônio biológico e debate públicoSeja mantendo ou dividindo o título, permanece um caso exemplar de como natureza e cidade negociam fronteiras.

Você concorda com a eventual poda para garantir segurança? Acha que a disputa pelo título muda algo para o turismo local? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive isso na prática.

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS

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