Penedo, no sul de Alagoas, Brasil, a 170 km de Maceió e próxima a Piaçabuçu e Neópolis, é conhecida como “Atenas Alagoana”. Com um centro histórico tombado pelo IPHAN e às margens do Rio São Francisco, Penedo é um tesouro colonial. Vivencie o que torna esta cidade um destino histórico e cultural único.
- Patrimônio histórico preservado com igrejas barrocas e casarões coloniais.
- Passeios pela Foz do Rio São Francisco em cenários naturais impressionantes.
- Cultura ribeirinha vibrante com festas religiosas e gastronomia típica.
Por que visitar Penedo?
Penedo encanta pela combinação de história e natureza. A cidade possui um IDH de 0,630, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Fundada oficialmente em 1613, preserva construções dos séculos XVII e XVIII.
Com cerca de 60.185 habitantes, segundo o IBGE, a cidade é o berço da cultura alagoana. O centro histórico, tombado em 1996, transporta visitantes ao período colonial brasileiro.
A economia é movida pelo turismo, agricultura e pesca, conforme a Prefeitura de Penedo. A localização estratégica às margens do Velho Chico oferece paisagens únicas. O município é referência em turismo histórico e religioso no Nordeste.

Quais são as principais atrações turísticas de Penedo?
A Igreja Nossa Senhora da Corrente encanta com sua arquitetura barroca e rococó. Construída em 1765, possui azulejos portugueses e altar folheado a ouro. É um ponto imperdível, segundo o Melhores Destinos.
O Convento e Igreja Nossa Senhora dos Anjos impressiona pela riqueza artística. Construído entre os séculos XVII e XVIII, possui talha rococó e pinturas ilusionistas no forro. Funcionava como escola de latim e filosofia no século XVIII.
O Museu do Paço Imperial guarda relíquias da visita de Dom Pedro II em 1859. Localizado na Praça Doze de Abril, exibe porcelanas, mobiliário e arte sacra. O imperador teria sugerido Penedo como capital da província.
A Catedral de Nossa Senhora do Rosário iniciou sua construção em 1690. A fachada atual, erguida em 1815, possui belos vitrais coloridos. Fica na Praça Barão de Penedo, cercada por casarões históricos.
O Teatro Sete de Setembro foi inaugurado em 1884 como o primeiro de Alagoas. No telhado, quatro estátuas representam as deusas da música, poesia, pintura e dança. É referência cultural no estado.
O Forte da Rocheira, construído no período colonial, oferece vistas panorâmicas do Rio São Francisco. Conhecido também como Forte Maurício de Nassau, marca a história da ocupação holandesa na região.
- Igreja Nossa Senhora da Corrente: Altar barroco com ouro e azulejos portugueses.
- Convento Nossa Senhora dos Anjos: Pinturas do século XVIII e talha rococó preservada.
- Museu do Paço Imperial: Acervo imperial com objetos de Dom Pedro II.
- Catedral Nossa Senhora do Rosário: Vitrais coloridos e arquitetura do século XIX.
- Teatro Sete de Setembro: Primeiro teatro de Alagoas com estatuária ornamental.
- Casa do Penedo: Biblioteca com mais de 20 mil títulos e acervo fotográfico histórico.

Como é a vida cultural em Penedo?
Penedo vibra com tradições religiosas e festas populares. A Festa de Bom Jesus dos Navegantes, realizada em janeiro, inclui procissão fluvial pelo Rio São Francisco. Reunindo fiéis e visitantes, celebra a fé e a cultura ribeirinha.
O Festival de Cinema Brasileiro de Penedo já foi um dos maiores eventos cinematográficos do país. A cidade mantém essa vocação cultural com exposições na Fundação Casa do Penedo. O espaço preserva a memória artística e histórica local.
A gastronomia regional destaca pratos com frutos do rio. A peixada de tilápia, o jacaré ensopado e a galinha de cabidela são especialidades típicas. Restaurantes na orla oferecem culinária autêntica com vista para o Velho Chico.
Por que Penedo é referência em turismo histórico?
Penedo é conhecida como a “Ouro Preto do Nordeste”, segundo a Secretaria de Turismo de Alagoas. O conjunto arquitetônico barroco e colonial atrai visitantes de todo o país. O tombamento pelo IPHAN garante a preservação do patrimônio.
A cidade faz parte da rota Caminhos do Imperador, que abrange 15 municípios. O roteiro celebra a visita de Dom Pedro II em 1859 durante expedição pelo sertão. O imperador registrou a beleza da cidade em seu diário imperial.
A Fundação Casa do Penedo, criada em 1992, mantém acervo iconográfico e documental informatizado. Com mais de 20 mil títulos em sua biblioteca, promove a preservação da memória cultural. O trabalho inclui restauração de jornais e livros antigos.
A origem do apelido “Atenas Alagoana”
Penedo ganhou o apelido “Atenas Alagoana” por sua tradição cultural e educacional. No século XIX, a cidade se destacava pelo desenvolvimento artístico e intelectual. Abrigava escolas de filosofia, latim e francês no Convento dos Franciscanos.
O nome também reflete a importância histórica como centro cultural do estado. Penedo foi palco de movimentos literários e artísticos relevantes. A comparação com Atenas homenageia o papel na formação educacional e cultural de Alagoas.

Melhor época para visitar Penedo?
Entre setembro e março, Penedo tem temperaturas entre 22 °C e 32 °C, segundo o Climatempo. Esse período apresenta menor índice de chuvas. É ideal para passeios pelo centro histórico e navegação no rio.
Os meses de abril a agosto concentram maior precipitação. A média anual fica em torno de 1.292 mm. Apesar das chuvas, esse período é perfeito para vivenciar festas religiosas tradicionais.
A temperatura média anual é de 25 °C, proporcionando clima tropical agradável. O sol brilha generosamente durante todo o ano. Dezembro registra os dias mais secos, com apenas 35 mm de chuva.
Para quem busca festas tradicionais, janeiro é especial pela Festa de Bom Jesus dos Navegantes. Agosto também se destaca com celebrações religiosas. O clima quente favorece atividades ao ar livre em qualquer estação.

Vivencie Penedo
Penedo une história, fé e natureza às margens do Rio São Francisco em Alagoas. Das igrejas barrocas ao Teatro Sete de Setembro, é um destino que preserva o Brasil colonial. Planeje sua viagem para viver o charme e a cultura ribeirinha de Penedo.
- Patrimônio histórico com igrejas barrocas e casarões preservados.
- Passeios pela Foz do Rio São Francisco em paisagens únicas.
- Gastronomia típica com frutos do rio e tradição nordestina.
FONTE: CORREIO BRASILIENSE



