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Quando o PIS/Pasep 2026 cai na conta? Tudo que já se sabe sobre o abono salarial

Trabalhadores aguardam com ansiedade a liberação do calendário do PIS/Pasep 2026.

Os trabalhadores que aguardam o PIS/Pasep 2026 ainda terão de conter a ansiedade. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) confirmou que o calendário oficial só será definido em novembro, após deliberação do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Até a decisão do colegiado responsável por aprovar as datas de pagamento, o país segue em compasso de espera pelo novo cronograma.

O valor do abono salarial também depende de uma variável ainda indefinida: o salário mínimo de 2026, que o governo Lula (PT) anunciará apenas no fim do ano. Como o benefício é calculado com base no tempo de serviço registrado em 2024, cada trabalhador receberá quantias proporcionais aos meses trabalhados.

Desde a pandemia, o programa opera com um intervalo de dois anos entre o período-base e o pagamento, medida que permite maior controle e checagem de dados. Essa lógica será mantida em 2026, garantindo mais transparência e reduzindo falhas nos repasses.

A expectativa é que o Codefat aprove o cronograma apenas em sua última reunião do ano, e somente após essa etapa o MTE divulgará o calendário completo. Até lá, a orientação é clara: evitar informações não oficiais e aguardar a publicação das datas confirmadas pelos canais do governo.

Regras de elegibilidade

As regras de elegibilidade para o PIS 2026 seguem os critérios habituais do programa. Contudo, elas consideram exclusivamente a renda e o vínculo formal registrados em 2024. Veja os requisitos principais.

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
  • Ter recebido até dois salários mínimos mensais em 2024.
  • Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2024.
  • Não ter trabalhado para pessoa física, como empregadas domésticas.

Como calcular o valor

O valor do abono varia de forma proporcional ao tempo trabalhado com carteira assinada em 2024. Quem trabalhou o ano inteiro recebe um salário mínimo, enquanto períodos menores geram parcelas proporcionais.

No entanto, o montante final depende do salário mínimo de 2026, que também será divulgado pelo governo apenas no fim do ano.

Quando o cronograma for divulgado no fim de novembro, o planejamento financeiro dos trabalhadores ganhará mais previsibilidade, sobretudo após o anúncio do salário mínimo. Enquanto o anúncio não é feito, observar prazos e requisitos evita imprevistos na hora de receber o abono.

FONTE: CAPITALIST

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