Neste fim de semana, a cidade de Conselheiro Lafaiete torna-se palco de uma festa plural das artes e das letras: a Feira Mineira do Livro – em sua edição na cidade –, instalada no histórico Solar do Barão de Suaçuí. Aqui vai a matéria, com viés cultural e coral, para que o evento receba a visibilidade que merece. Hoje e amanhã (8 e 9), das 10h às 18h ambos os dias, o Solar do Barão recebe escritores, editoras, livrarias e múltiplas expressões artísticas para dois dias de programa aberto ao público.
O evento, apoiado pela Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete, integra literatura e arte — mais do que uma feira de livros, uma convergência criativa.
Programação e destaques
Escritores e escritoras lançando obras inéditas, circulando entre estandes, leitores e debates. A organização informa cerca de 50 autores e mil obras previstas para essa edição. Abertura simbólica com a presença das emissoras de comunicação pública Rede Minas e Rádio Inconfidência, e palestra inicial com Gustavo Mendicino (presidente da Empresa Mineira de Comunicação) sob o tema “A literatura na EMC”. Paralelamente à literatura: música, teatro, dança e outras manifestações artísticas ocupam o espaço, tornando o Solar do Barão um “centro cultural” por dois dias.
Tributo a Lô Borges
Na manhã da abertura, a tradicional banda da cidade, Banda Santa Cecília, deu o tom, seguida pelo grupo Madrigal Roda Viva, apresentando Pérolas da música brasileira, inclusive homenagem ao saudoso Lô Borges. Este evento não é apenas mais uma feira de livros: para Conselheiro Lafaiete, representa a consolidação de uma vocação cultural antes menos visível.
“A Feira transforma Lafaiete em polo cultural”.
Além disso, o caracter itinerante do evento — com a ambição de abranger diversos municípios de Minas Gerais — mostra que a descentralização da cultura está em curso.
Para o coral, para as bandas, para o teatro: é uma vitrine. Para os leitores: uma oportunidade de descobrir autores regionais. E para os gestores públicos e privados: um momento de ver a cultura — o livro, a música, o palco — como investimento em cidade, comunidade e identidade.