A Mobilização Nacional de Mulheres Vivas reuniu, neste domingo, 7 de dezembro, dezenas de mulheres na Praça do Cristo, em Conselheiro Lafaiete, em um ato marcante, simbólico e profundamente necessário contra o feminicídio e todas as formas de violência de gênero. Organizada pela vereadora Damires Rinarlly, pelo Instituto Mulherar juntamente com a ativista Delaine, a mobilização integrou o movimento nacional que ocorreu simultaneamente em diversas cidades do país.
O ato foi marcado por cartazes e frases afirmativas de combate ao feminicídio, à misoginia e à discriminação. Além disso, pares de sapatos foram espalhados pela praça, representando de maneira forte e silenciosa as mulheres que tiveram suas vidas ceifadas pela violência — um memorial que emocionou e chamou à responsabilidade. Houve um momento especial dedicado às mulheres vítimas de feminicídio de Conselheiro Lafaiete, lembrando suas histórias e reforçando a urgência de impedir que novas vidas sejam interrompidas pelo machismo e pela violência doméstica.


Durante sua fala, a vereadora Damires Rinarlly destacou políticas públicas fundamentais implementadas ao longo de seu último mandato:
- o Centro de Referência da Mulher, oferecendo acolhimento psicológico, social e jurídico;
- o Grupo Reflexivo “Dialogar” para homens agressores, destinado a conscientizar e reduzir a reincidência de iniciativa do TJMG;
- a Casa-Abrigo, que hoje garante segurança a mulheres em risco iminente de morte — um recurso inédito na cidade, implementado a partir de políticas públicas consistentes, através do consórcio Mulheres das Gerais.
Damires enfatizou que, apesar das conquistas, a luta continua, e que seguirá incansável para ampliar a rede de proteção e garantir que mais mulheres possam viver com dignidade, liberdade e segurança.
A mobilização também foi fortalecida pela presença das vereadoras Regina Costa e Cida Toledo, além da Coletivo Alforria e do grupo Fibromialgia Ativa.
Somaram-se ainda mulheres de Congonhas e Ouro Branco, reforçando que o enfrentamento ao feminicídio é uma luta regional — e que nenhuma mulher da nossa região deve sofrer ou morrer vítima da violência.
A mensagem que ecoou na Praça do Cristo foi firme e inegociável: nenhuma mulher deve sofrer violência — e nenhuma pode morrer vítima dela.

![OC011025E-Banner-digital-estático-[Portal]-vLogo-970x120-px](https://correiodeminas.com.br/wp-content/uploads/2025/11/OC011025E-Banner-digital-estatico-Portal-vLogo-970x120-px.png)



