MG: homem que tinha como ‘ritual diário’ perseguir mulher é preso em flagrante

Suspeito alegou que perseguir a mulher e a filha todas as manhãs era seu ‘ritual diário’

Um homem, que não teve a idade divulgada, foi preso em flagrante nessa segunda-feira (11/3) ao ser denunciado por perseguir uma mulher e a filha dela em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

O suspeito foi localizado no Bairro Vitorino Braga e preso em flagrante. Ele alegou que fazia um “ritual diário” de seguir as duas até uma creche.

Segundo a Polícia Civil (PCMG), a vítima procurou a Casa da Mulher da cidade alegando que, enquanto levava a filha para a creche pela manhã, percebeu que estava sendo seguida.

De acordo com o relato da mulher, o agressor a esperava próximo à casa dela e a perseguiu desde então, com ameaças constantes. Após deixar a criança na creche, a vítima seguiu caminhando, enquanto o agressor continuava no encalço dela.

Ao perceber que a vítima se dirigia a uma delegacia, o suspeito ameaçou atacá-la com uma faca. A mulher disse que este não foi o primeiro episódio de violência sofrido.

A polícia encontrou uma faca e uma tesoura entre os materiais de artesanato do suspeito, que trabalha vendendo brincos e pulseiras feitas à mão. O homem foi encaminhado ao sistema prisional.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Polícia Civil investiga caso de agressão a bebê de um ano e oito meses em MG

Coordenadora de creche de Poços de Caldas (MG) foi quem acionou Conselho Tutelar ao notar hematomas na criança.

A Polícia Civil instaurou inquérito nesta sexta-feira (16) para investigar a agressão de um bebê de um ano e oito meses em Poços de Caldas (MG). A coordenadora de uma creche da cidade foi quem notou hematomas na criança e acionou o Conselho Tutelar para relatar o caso.

O caso foi registrado pela Polícia Militar na quinta-feira (15), quando os militares foram acionados a comparecerem à UPA, onde teria dado entrada uma criança com lesão no braço. No local, os policiais foram informados que a coordenadora de uma creche disse que a criança compareceu à unidade de ensino com sinais de ferimentos na boca e manchas roxas pelo corpo. A coordenadora acionou o Conselho Tutelar e a mãe da criança, que foi levada à UPA.

O bebê passou por atendimento e, conforme o boletim de ocorrência, apresentava lesões na boca, marca roxa na perna esquerda, marca roxa no final da costela no lado esquerdo, cicatriz na testa e um galo na cabeça, também do lado esquerdo. Ainda segundo o BO, as marcas não eram recentes e poderiam ser de um ou mais dias.

O que a mãe disse à PM

De acordo com o BO, a mãe acusou o pai da criança pelas agressões. Segundo consta no documento, ela disse à polícia que tem uma medida protetiva contra o homem, que deixou a casa dela na segunda-feira (12), por conta desta decisão.

Ela disse ainda, segundo a polícia, que o pai do bebê continuou comparecendo na casa dela e que na quarta-feira (14) teria jogado a criança na cama, fazendo com que o bebê acertasse a cabeça na parede. No BO, a mãe também o acusou de agressões físicas contra ela.

A mãe ainda foi questionada sobre onde o pai da criança estaria, mas, de acordo com a PM, ela não soube informar.

O Conselho Tutelar foi quem pediu o registro do boletim de ocorrência para que pudesse tomar medidas de proteção à criança.

Polícia Civil investiga

A Polícia Civil informou à EPTV, afiliada TV Globo, que, além do inquérito para investigar a agressão, outro também foi instaurado para apurar o possível descumprimento de medida protetiva contra a mãe da criança.

O delegado responsável pelo caso, José Armando Ferraz, ouviu o pai e a mãe da criança na manhã desta sexta. De acordo com ele, o homem negou qualquer tipo de agressão. A mulher, ao contrário do que havia afirmado no BO, disse não ter presenciado agressões.

“Ele negou qualquer tipo de agressão, disse que apenas houve um acidente com ele foi pegar a criança e deslocou o braço da criança. Eu quis confirmar isso com a mãe e ela disse que não presenciou nenhuma agressão, falou que a criança chegou a cair, o que lesionou a cabeça. Disse que a perna talvez tenha machucado na creche e sobre ele ter supostamente jogado a criança na cama, ela disse que não presenciou o pai a fazer isso. Ela ainda disse que a boca da criança machucou não sabe como, que amanheceu um dia e estava machucada. Ela”, falou o delegado.

Sobre a versão dada ao BO, em que a mãe disse que o pai teria jogado a criança na cama, o delegado reforçou que ela falou não ter presenciado. Ela apenas disse que houve descumprimento da medida protetiva.

“[Sobre a versão no BO] não sei se ela estava nervosa quando fez o boletim de ocorrência. Ela só enfatizou que o pai teria descumprido medida protetiva, mas tal fato está sendo apurado na Delegacia da Mulher”, disse o delegado.

Conforme o delegado, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, que foi encaminhado ao Juizado Especial. O documento agora será analisado pelo Ministério Público, que poderá solicitar novas diligências.

“Há princípio [o pai da criança] não será indiciado, pois não há provas de que ele teria praticado a agressão. A não ser que tenha um fato novo e uma testemunha mude a versão dos fatos. Se for constatado que ele descumpriu medida protetiva, ele será indiciado”, completou o delegado.

FONTE G1

Mulher é agredida por marido com foice

Na noite de domingo, 11 de fevereiro, a Polícia Militar atendeu ao acionamento de uma mulher de 44 anos que relatou ter sido agredida fisicamente por seu marido, sofrendo um corte no braço devido ter sido empurrada contra uma porta de vidro, a vítima também relatou que teria sido ameaçada pelo companheiro que se apoderou de uma machadinha. Ainda relatou que o cônjuge chegou a tentar agredi-la utilizando uma foice.

No momento em que a Polícia Militar entrou na residência do casal, situada no Bairro Vila São Vicente em Congonhas (MG), o morador (57 anos) foi visto de posse da referida foice, sendo convencido a largar a arma branca, possibilitando assim a sua abordagem e prisão. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil.

Mulher muda de estado para fugir de ex, mas acaba sendo agredida por ele no ES

Vítima saiu de Minas Gerais e foi morar em Cariacica, no Espírito Santo, há seis meses. Ex a seguiu, mas foi preso pela polícia depois de cometer mais agressões.

Um homem agrediu a ex-companheira e a manteve presa por três dias em Cariacica, na Grande Vitória foi preso na tarde de terça-feira (13). A mulher contou para a Polícia que tinha se mudado de Minas Gerais e estava morando no Espírito Santo há seis meses justamente para fugir dele e das agressões que sofria.

Segundo a polícia, os dois se conheceram em Minas e moraram juntos por quase dois anos. A cozinheira de 27 anos disse ainda que Mateus Rodrigues Rocha, de 25 anos, sempre foi agressivo e possessivo, e que mal deixava ela sair de casa.

Cansada do relacionamento abusivo em que vivia, a mulher se mudou para o estado. Segundo o relato, o homem não aceitava o término e descobriu no final do ano passado que a mulher estava morando no bairro Santa Luzia, em Cariacica.

“Ela não quis vir para a minha casa, porque ela não queria mostrar o lugar que a gente morava, que o vizinho morava, a família. Então ela levou ele para algum lugar para ficar longe da família aqui. Nisso que ela retornou, ele trancou o portão e ela ficou presa dentro de casa de domingo até terça-feira”, contou um tio da vítima que preferiu não ser identificado.

Homem de 25 anos viajou de Minas Gerais para o Espírito Santo para agredir a ex-companheira — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Essa foi a segunda fez que Mateus veio ao estado para agredir a ex-esposa. O homem a agrediu com pauladas até na frente dos filhos da cozinheira. A vítima só conseguiu sair de casa na terça depois que um vizinho ouviu os gritos.

“Ela teve várias escoriações no corpo, na cabeça, nas costas. Ela falou que ele quebrou as coisas dela, destruiu tudo e ameaçou colocar fogo na casa”, contou o tio.

A Polícia Civil disse que o suspeito foi levado à Delegacia de Plantão Especializado da Mulher (PEM), foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada, injúria, ameaça, violência psicológica e patrimonial e, privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, todos na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

FONTE G1

Após ser atropelado pelo ex de sua namorada, Daniel Dhonata se recupera e planeja projeto de apoio a mulheres que sofrem violência

Daniel ficou 15 dias internado e agora se recupera em casa

No último dia 23 de janeiro, o lutador e professor de Muay Thai, Daniel Dhonata, foi atropelado diversas vezes no bairro Bom Pastor, em Barbacena. O suspeito é o ex de sua namorada. Pouco mais de duas semanas depois, ele agora se recupera de uma cirurgia devido a fratura na perna esquerda e planeja apoiar algum projeto voltado para mulheres que sofreram algum tipo de violência.

Morando em Minas Gerais há um ano, o atleta já está se recuperando em casa. “Fiquei 15 dias internado e agora já estou em casa. Eu fiz a cirurgia e deu tudo certo. Como não foi muito agressiva, acredito que voltarei a competir normalmente, dessa vez mais forte do que antes”, contou ele.

A respeito do projeto, a ideia teve início ainda no hospital quando Daniel começou a receber mensagens de apoio de outras mulheres que sofrem e que já sofreram violência doméstica. “Quando eu estava internado as enfermeiras conversaram comigo e algumas mulheres também me mandaram mensagens relatando que sofriam com isso também e que seria muito legal uma turma feminina de Muay Thai. Eu estou procurando algum lar, abrigo onde eu possa ajudar e pensando em um projeto focado para atender essas pessoas”, declarou Daniel.

O suspeito até o momento permanece foragido. “Não é nada agradável saber que ele ainda está solto. Sempre que saio na rua com a minha família eu sinto medo”, contou o professor, que afirma até hoje não conhecer o rosto de seu agressor.

Relembre o caso

Daniel Dhonata estava com sua namorada e o filho dela em uma lanchonete quando o homem passou pelo local e ficou observando de dentro do carro. Quando chegaram em casa, o suspeito estava estacionado nas proximidades e após a mulher levar o filho para a casa de sua mãe, que ficava por perto, ela encontrou os dois discutindo.

O ex dela então engatou a ré no carro, jogando o veículo em cima do professor. Ele se afastou, ficando próximo do portão de uma casa, momento em que o motorista acelerou novamente e o atingiu, jogando-o no chão. Quando ele se levantou, o suspeito tentou novamente acertá-lo, mas correu para dentro da residência que teve o seu portão derrubado devido às inúmeras investidas contra a vítima.

FOLHA DE BARBACENA

Violência: homem morre baleado e jovem fica ferido em plena sexta-feira de Carnaval em Lafaiete

Polícia Militar foi acionada na tarde do dia 9 de fevereiro, no bairro São Benedito onde haveria uma vítima, alvejada por um disparo de arma de fogo, no local foi constatada a veracidade dos fatos, em prosseguimento foi comprovado que um indivíduo de 41 anos veio a óbito no local e que haveria mais uma vítima, de 23 anos, que teria deixado o local, sendo esta localizada já em procedimentos cirúrgicos no hospital Bom Jesus na cidade de Congonhas.

Cabe ressaltar que o fato não teve qualquer relação com as festividades de carnaval.

A polícia segue em rastreamento e levantamento de informações.

Governo de Minas lança espaço de apoio especializado para mulheres vítimas de importunação e violência sexual no Carnaval

Plantão Integrado Acolhe minas reforça medidas de segurança, suporte psicológico e orientações nos quatro dias de folia

Governo de Minas anunciou, nesta terça-feira (30/1), ação inédita para o Carnaval 2024: o Plantão Integrado Acolhe minas, iniciativa adotada pelo Estado para garantir uma festa segura para todos os mineiros. 

O serviço funcionará, de 10 a 13/2, das 10h às 19h, na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) – prédio verde -, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. 

O objetivo do Plantão Acolhe minas é fornecer atenção especial às mulheres que precisem de apoio em situações de violência, especialmente em casos de importunação sexual, tido como o principal tipo de violência nesse período, conforme levantamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).
 

“Acredito que o Acolhe minas seja uma ação inédita no Carnaval do Brasil. Um espaço para dar segurança às mulheres”

Elizabeth Jucá

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social


Respeito 

Para o governador, o Acolhe minas é mais uma ação que tem como objetivo fazer do Carnaval um marco no estado.

“Temos o desafio de fazer uma grande festa e isso exige um trabalho em equipe, envolvendo as forças de segurança, Defensoria, Ministério Público, CDL, Sebrae, OAB etc. Queremos em Minas um Carnaval diferenciado dos demais, com um ambiente seguro, um evento estruturado, organizado, respeitoso, acolhedor e confortável, seja para descansar no interior ou para pular e participar da folia. Teremos todas essas opções aqui”, disse o governador. 

Romeu Zema ressaltou ainda que o respeito é a base para um Carnaval melhor. 

“Vamos tomar todas as medidas contra o racismo, a discriminação, o assédio e a importunação sexual. Absolutamente todos precisam e merecem ser respeitados, independentemente de sexo, cor, orientação sexual. Parabéns aos envolvidos neste evento e nesta grande ação que é o Acolhe minas e, em breve, teremos o melhor Carnaval da história de Minas Gerais”, afirmou.

O evento de lançamento do espaço contou com a presença do governador Romeu Zema; da secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá; do secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas de Oliveira; da defensora pública-geral de Minas Gerais, Raquel Gomes de Souza; e de outras autoridades.

Acolhe minas

A proposta do Acolhe minas é oferecer, pela primeira vez, um espaço para acolhimento, atendimento psicossocial, suporte emocional, orientação jurídica e encaminhamentos no período de folia. 

E mais que isso: oferecer também um espaço seguro para obter informações sobre os direitos das mulheres e medidas de prevenção para coibir casos de assédio e violência sexual.

Campanhas educativas da Sedese e ações da Polícia Militar estão entre destaques, além da disponibilização de materiais e cartilhas dos parceiros integrados. 

“Acredito que o Acolhe minas seja uma ação inédita no Carnaval do Brasil. Nós teremos aqui psicólogas, representantes do Ministério Público, da Polícia Civil e da Defensoria Pública, prestando toda orientação e acolhimento para vítimas de qualquer importunação.  É um espaço para dar segurança a essas mulheres”, destacou a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá. 

A secretária também reforçou a importância do protocolo Fale Agora, para treinar pessoas dos blocos a identificarem casos de importunação e assédio e prestarem apoio às vítimas.  

“Estamos lançando, hoje, um leque, que será distribuído no Carnaval, e que além de abrandar o calor, tem telefones úteis para que essas mulheres procurem ajuda caso necessário. Estamos também lançando ações contra racismo e LGBTfobia”, completou Jucá.

Atuação

O Plantão Integrado Acolhe minas é coordenado pela Sedese, com participação direta e presencial de instituições como Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), Polícia Civil (PCMG), Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / Comissão de Enfrentamento à
Violência contra Mulheres. 

Secretaria de Saúde (SES-MG) e a Polícia Militar (PMMG) também contribuirão com os trabalhos do Plantão, a partir do compartilhamento de informações e fluxos de atendimentos às mulheres vítimas de violência sexual.

Cada parceiro vai prestar atendimentos especializados para mulheres maiores de 18 anos, que não sejam vítimas de casos de flagrante em delito, nem que estejam em risco de vida, decorrente do uso/abuso de álcool e/ou outras drogas. 

“Vamos tomar todas as medidas contra o racismo, a discriminação, o assédio e a importunação sexual.  Absolutamente todos precisam e merecem ser respeitados”

Romeu Zema

Governador de Minas Gerais



Confira, a seguir, a listagem dos serviços por instituição:

●    Sedese: coordenação do Plantão, recepção e triagem dos casos, acolhimento/atendimento psicossocial por Psicólogas do Centro de Referência Estadual Risoleta Neves (Cerna);

●    MPMG: atendimento psicossocial, orientação jurídica, apoio no transporte das mulheres para outros serviços da rede da saúde e/ou segurança pública;

●    DPMG: orientação e atendimento jurídicos;

●    OAB/Comissão de Enfrentamento à Violência contra Mulheres: orientação jurídica;

●    PCMG: registro de ocorrências, expedição de pedido de medidas protetivas de urgências (para casos enquadrados na Lei Maria da Penha), expedição de guias do Instituto Médico
Legal (IML) para casos de violência sexual ou outros que necessitem de exame de corpo de delito;

●    Sejusp: em parceria com a UFMG, prestará orientação e informações sobre uso/abuso de álcool e outras drogas;

●    SES-MG: apoio na articulação dos encaminhamentos necessários à Rede da Saúde de Belo Horizonte;

●    PMMG: todos os militares da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) estarão atuando no período do Carnaval, em alinhamento e articulação com o plantão. Além disso, no âmbito da 6ª Cia da PMMG (Rua dos Carijós), haverá um militar de referência (tenente Hamilton), da sala de registros de REDS, para interagir diretamente com o plantão;

●    CBMMG: todos os militares empenhados no Carnaval passaram por treinamento especifico para identificar e acolher possíveis vítimas de violência, especialmente assédio e/ou importunação sexual, garantindo um atendimento com privacidade e respeito. Havendo quaisquer suspeitas de maus-tratos ou violência sexual a qualquer vítima atendida pelos bombeiros militares, a autoridade policial competente será imediatamente acionada para registro.

Encaminhamentos

Os casos que envolverem vítimas menores de 18 anos serão tratados pelo Plantão do Conselho Tutelar de Belo Horizonte (Rua Rio de Janeiro, 1.187 – 8º andar – Centro – Telefone (31) 3277-1912 – Endereço eletrônico: [email protected]).

Já as situações de flagrante delito, com condução do agressor, serão direcionadas à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Avenida Barbacena, 288 – Barro Preto – BH/MG). 

Além disso, nos casos graves e/ou de risco para a vida da mulher decorrentes de uso/abuso de álcool ou outras drogas e/ou situações mais graves de violência, a conduta será encaminhá-los, em articulação com a SES, à Rede de Atenção da Saúde de Belo Horizonte, de acordo com a especificidade de cada situação.

Outras ações

O Protocolo Fale Agora de enfrentamento à violência sexual nos espaços de lazer e turismo do estado também será uma das ações do Governo de Minas, por meio da Sedese, no Carnaval da Liberdade 2024.

Desenvolvido para ser aplicado em bares, restaurantes, casas noturnas, shows e outras opções de entretenimento, o protocolo foi adaptado para ser utilizado por blocos de Carnaval de Belo Horizonte e do interior do estado, com objetivo de acolher adequadamente possíveis vítimas e encaminhá-las para a rede pública de atendimento (saúde e segurança).  

Além disso, a Sedese ainda vai realizar outras ações. Uma delas é difundir a marchinha de empoderamento feminino Sou Dona de Mim, que estará impressa em leques distribuídos por todo o estado. 

Também serão distribuídas pulseiras de identificação para crianças em meio aos blocos infantis, além da realização do minicurso “Pelo atendimento humanizado: começando no Carnaval, para se fazer habitual”. 

O minicurso – on-line – tem duas horas de duração e é destinado ao público em geral, em especial a agentes das prefeituras, policiais e promotores de eventos e demais profissionais que vão trabalhar com o público no Carnaval. 

O conteúdo expõe temas como violência, racismo, LGBTfobia e capacitismo. Além disso, abordará o atendimento humanizado como ferramenta fundamental durante o evento. As inscrições já podem ser feitas pelo link: ser-dh.mg.gov.br/inscricao.

Parceiros de divulgação

O Plantão Acolhe minas conta, também, com o apoio do setor privado e de organizações da sociedade civil para divulgação das ações. São apoiadores: Cemig, CDL-BH, Grupo Mulheres do Brasil, Gellak Alimentos, Pif Paf Alimentos e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

FONTE AGÊNCIA MINAS

Minas aposta em programas de saúde mental para conter violências em escolas

Em 2024, governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino

O governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino. O projeto socioemocional terá início na próxima semana e tem como objetivo melhorar o clima escolar e as relações nas unidades de ensino. A previsão, conforme o secretário de Estado de educação, Igor Alvarenga, é que especialistas de educação sejam contratados para auxiliar nos trabalhos. O investimento para a iniciativa é de aproximadamente R$ 50 milhões. O número de contratações, no entanto, só será definido após o mapeamento das necessidades da rede. 

“A gente inicia com a aplicação de um questionário com os professores em fevereiro. A intenção é entender qual é o clima no ambiente escolar. Em seguida, após o Carnaval, esse questionário será respondido pelos estudantes. Após esse diagnóstico, vamos analisar qual a realidade de cada escola e quais possuem uma situação mais crítica para poderem receber esses profissionais, de imediato”, informou o secretário, durante um café com profissionais de imprensa nesta terça-feira (30 de janeiro). O segundo questionário tratará de perguntas mais relacionadas ao que atinge o aluno e como ele se sente naquele meio.

O programa tem como foco as competências socioemocionais previstas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG). Entre elas, a autoconsciência, a autogestão, a consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável. Diante disso, será ofertada uma capacitação para os professores da rede estadual.

“A quantidade de profissionais contratados vai depender dos resultados desses questionamentos que iremos aplicar em fevereiro. Eu posso ter, por exemplo, respostas de que as escolas possuem uma baixa complexidade. Dentro disso, vou definir quais são as mais complexas e a partir disso organizar as ações, tanto dos planos a serem executados como para a contratação destes servidores”, acrescentou o secretário.

Matriz de risco

Para além do plano, o especialista em educação assumirá um papel de articulador e poderá, em conjunto com o corpo docente e a Polícia Militar, participar da elaboração de uma Matriz de Risco — documento que especificará as fragilidades de cada escola e definirá o que precisa ser fortalecido em cada unidade, como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência).

Números da violência

Conforme publicado por O TEMPOentre janeiro e agosto de 2023, foram 1.474 registros de ocorrências policiais nas instituições públicas e privadas em Minas Gerais. O balanço, feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) , considera somente casos de lesão corporal e agressões, ignorando outros tipos de violência como furto e roubo. A média é de 184 ocorrências por mês no período analisado. São dez casos a mais que a média de agressões ocorrida em 2022, com 174 casos mensais.

“O que nós temos hoje em nossas escolas é uma sensação de insegurança, muito em função destes casos que ocorreram pelo país. A nossa intenção é trabalhar de forma preventiva, de modo que esse tipo de violência não aconteça”, afirmou a secretária adjunta de Estado de educação, Geniana Faria.

Conforme a integrante da pasta, esses projetos são necessários para atuar na origem desses problemas. “É um desafio muito grande, mas sempre tenho como exemplo a escola de ensino fundamental. O professor passa 4h30 com o aluno. Então, se ele percebe que um estudante apresenta um comportamento diferente, ele sabe o que ocorreu. É esse tipo de conhecimento, de diagnóstico, que pretendemos ter com esse projeto”, acrescentou.

Ações contra a violência da SEE-MG

Além do programa socioemocional, que será lançado a partir de fevereiro, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) garante que desenvolve uma série de ações para conter violências nas escolas. Entre elas, a instalação de câmeras de segurança, atividades desenvolvidas pela Polícia Militar, como a Patrulha Escolar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Programa de Educação Ambiental (Progea). Outra iniciativa é o funcionamento dos Núcleos de Acolhimento Educacional (NAEs), que disponibilizam psicólogos e assistentes sociais para o atendimento à comunidade escolar.

Lançado em 2022, os NAEs contam com 460 psicólogos e assistentes sociais. Esses profissionais atuam de maneira itinerante, realizando palestras e oficinas junto à comunidade escolar. Eles são distribuídos para atender cerca de 230 núcleos, em regiões distintas do Estado, que contemplam as 3.425 unidades da rede estadual de ensino. Conforme o chefe da pasta, Igor Alvarenga, o programa não deverá ter a contratação de mais profissionais até o fim deste ano.

Em abril de 2023, especialistas ouvidos por O TEMPO avaliaram que esse número é insuficiente para suprir as demandas da comunidade escolar. Eles apontaram que cada unidade deveria contar com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais.

“Esses profissionais fazem um planejamento coletivo, os casos individuais são de responsabilidade da secretaria de saúde, que é um atendimento mais específico. Até, por isso, estamos apostando no projeto socioemocional. É algo que vem para somar a esse projeto, tudo isso na perspectiva da educação. É um programa que será reavaliado para que no final do ano possamos fazer alguma melhoria”, pontuou o secretário. Casos específicos são encaminhados para o atendimento clínico no SUS ou, até mesmo, para o Conselho Tutelar Municipal. 

Para a secretária Adjunta de Estado de Educação, Geniana Faria, embora não aumente o quadro de profissionais dos NAEs, a integração destes novos projetos poderá oferecer resultados eficientes, garantindo uma maior segurança nas unidades de ensino.

“Eu evito uma violência quando aquele estudante ou alguém do convívio dele não tenha alguma ação infracionária. Por isso, a importância de somar todos esses projetos, como aqueles que têm o apoio da polícia. A nossa obrigação enquanto escola é ensinar, e essas competências, que fazem parte do desenvolvimento deste aluno, também são responsabilidades nossas”, finaliza.

FONTE O TEMPO

Carnaval 2024: blocos de rua recebem capacitação sobre combate à violência sexual em MG

Iniciativa faz parte do protocolo ‘Fale Agora’, criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social com objetivo de combater crimes sexuais em espaços de lazer e turismo.

O governo de Minas vai capacitar mais de 60 blocos de rua de Belo Horizonte e do interior do estado para reforçar ações de prevenção e acolhimento de vítimas de violência sexual durante o Carnaval.

A iniciativa faz parte do protocolo “Fale Agora”, criado em agosto de 2023 pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese), com o objetivo de combater crimes sexuais em espaços de lazer e turismo, como bares, restaurantes e casas noturnas.

De acordo com o governo, o projeto é formatado em três frentes:

  • prevenção contra possíveis agressores para mudar hábitos machistas e misóginos que levam ao assédio, à importunação sexual e a estupros;
  • acolhimento de forma respeitosa das vítimas de todas as formas de violência sexual;
  • orientação das vítimas com informações sobre rede de atendimento, policial e hospitalar, para possível direcionamento, conforme vontade da pessoa agredida.

Em Belo Horizonte, já foram capacitados dois blocos: As Charangueiras e Funk You.

“O protocolo foi feito para ajudar os integrantes do grupo a proibir as ocorrências de assédio, além de auxiliar em como atender essas mulheres e levá-las para locais de segurança. Nós somos um bloco 100% materno, devido a essa importância, além de divulgar o projeto nas redes sociais e grupos de WhatsApp, estamos fazendo uma campanha de capacitação familiar, orientando os nossos filhos a como agir e o que não fazer nesse tipo de situação” disse a fundadora do “As Charangueiras”, Ana Andrade.

O bloco foi o responsável por gravar a marchinha da campanha, intitulada “Dona de mim”, que será apresentada no dia do cortejo.

Integrantes do bloco ‘As Charangueiras’ recebem capacitação sobre combate a violência sexual — Foto: Ana Andrade

Mari Cardoso e Fabi Veloso, professoras da Ala do Passinho do Funk You, contaram que o bloco, considerado um dos maiores da cidade, recebeu a capacitação durante a aula do grupo de dança, composto em sua maioria por mulheres.

“A gente acredita muito que o carnaval está melhorando, e a gente percebe essa melhora, principalmente devido a esses movimentos. É muito importante que a gente continue fazendo essas movimentações para que o nosso carnaval fique ainda melhor” disse Mari.

Desfile do bloco Funk You, em Belo Horizonte (imagem de arquivo) — Foto: Leo Lara

As capacitações ocorrem em um dia de treinamento, de maneira presencial ou virtual, a depender da disponibilidade dos blocos, da seguinte forma:

  • Exposição de 30 minutos sobre o Protocolo Fale Agora;
  • Discussão de casos práticos, com um momento de perguntas e respostas de forma interativa com os foliões;
  • Disponibilização do Protocolo Fale Agora, adaptado para o contexto do Carnaval, em formato PDF.

O treinamento direcionado aos blocos vai ocorrer durante todo o período de pré-Carnaval, até 9 de fevereiro. Além disso, os grupos que aderirem ao protocolo vão receber do governo de Minas um selo de certificação que pode ser aplicado nos trios elétricos e nas redes sociais.

Durante o cortejo, além de reforçar a campanha, os integrantes devem orientar as mulheres em caso de importunação sexual, instruindo-as a procurar a Polícia Militar ou falar diretamente com as pessoas na linha de frente do bloco.

Além disso, durante o Carnaval, um ponto de apoio será instalado no Conjunto Cultural da Praça da Liberdade, no Edifício Iepha, localizado no número 470, bairro Funcionários.

FONTE G1

Violações contra crianças e adolescentes crescem quase 80% em MG

Risco de violência é maior nas férias, quando casos ficam mais velados

“Me lembro de xingamentos e, às vezes, um tapa ou chinelada na gente”. O relato é da cartorista Virgínia (nome fictício), hoje com 37 anos, moradora de BH e que nasceu e cresceu em Rio Manso, na região Central de Minas, sobre a educação que ela e os irmãos receberam dos pais na infância. “Sinceramente, acho que me fez mal, me causou ansiedade, mas também entendo que eles não fizeram por maldade”, diz.

A violência sofrida pela profissional no seio familiar, infelizmente, é realidade em muitas casas brasileiras, mesmo três décadas depois. No ano passado, o número de violações físicas (como tapas e espancamento), psíquicas (humilhação, xingamentos etc.) e sexuais contra o público de 0 a 17 anos subiu 79,3% em Minas Gerais em relação a 2022 – de 67.310 para 120.688, mais de 330 violações por dia, em média. 

Os números estão no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.

O aumento, segundo Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), é reflexo da pandemia e requer atenção ainda maior no período de férias escolares – época em que as vítimas ficam mais tempo em casa, em contato com os agressores, e não têm o auxílio de entes externos, como a escola, para identificar sinais de violência e denunciar. “Era esperado que houvesse um aumento crescente a partir do fim do isolamento social. A criança, por si só, não vai atrás de socorro nem consegue muitas vezes perceber que está sofrendo violência”, afirmou Campos. 

Entre as 120.688 violações registradas em Minas no ano passado, 53.432 (44,2%) foram de violência física; 48.237 (39,9%), psíquica; e 4.675 (3,87%), sexual. As principais vítimas são meninas (50,16%), e os agressores costumam ser familiares mais próximos. “A violência é multicausal, com muitos fatores envolvidos, mas a violência sofrida na infância e na adolescência pode interferir na fase adulta, de modo que a pessoa reproduza a violência em parceiro íntimo”, disse a doutora em psicologia Catarina Gordiano, que tem estudo sobre as consequências da violência emocional no público infantojuvenil, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

As sequelas para a vítima de violência, porém, não aparecem somente na vida adulta. Ainda na infância, ela pode apresentar ansiedade, depressão, autoimagem negativa, medo e agressividade. “Outros sinais ainda incluem uso de drogas e álcool e até ideação suicida”, completa Catarina.

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA AOS SINAIS, DIZ GOVERNO

Para combater a violência infantojuvenil, o governo de Minas lançou, há cerca de um mês, uma campanha com orientações à população sobre os sinais que podem ser identificados nas vítimas. “Choro sem motivo, apatia, falta de apetite. São pistas que a criança vai deixando, que podem indicar que ela está sofrendo algum tipo de violência”, afirmou Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A campanha está espalhada em outdoors e anúncios de rádio e internet. “É um alerta para que a população esteja atenta e possa ajudar a socorrer essas crianças”, completou. O governo informou ainda que vai qualificar 7.000 conselheiros tutelares neste ano.

Já a Prefeitura de BH declarou que realiza campanhas educativas contra o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em grandes eventos, como o Carnaval.

NO TOPO

No Brasil, o principal grupo vulnerável a violações à integridade física, psíquica e sexual no ano passado foi o de crianças e adolescentes, com 1.173.402 ocorrências. O número é mais que o dobro de registros de violência contra a mulher (548.564 casos) no Disque 100.

CONFIRA NÚMEROS DA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL

Violência infantojuvenil
Perfil das vítimas que sofrem violência infantojuvenil

FONTE SUPER NOTÍCIA/O TEMPO

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