A categoria está prevendo um reajuste no preço da cerveja, o que deve deixá-la ainda mais cara a partir de agosto. Segundo o posicionamento dos empresários, o consumidor irá notar a diferença na conta.
Nem a cerveja, a bebida alcoólica mais popular entre os brasileiros, está escapando da onda de aumentos. No mês de agosto, a previsão é de que ela fique mais cara. Os donos de bares e restaurantes já anunciaram que devem repassar o aumento aos clientes, principalmente pela alta dos alimentos que tornou os cardápios muito mais caros.
Segundo os empresários do setor, a alta dos alimentos também atingiram os negócios. Dessa forma, diante de tantas altas, está se tornando impossível não repassar os custos aos consumidores finais.
Cerveja mais cara
Na previsão do setor cervejeiro, a mudança nos preços devem chegar mais cedo nesse ano. Normalmente os reajustes são feitos entre os meses de setembro e outubro.
Só que agora, em 2022, a cerveja deve ficar mais cara ainda em agosto. Os empresários do ramo alegam ter segurado os aumentos na tentativa de atrair os clientes com a retomada dos serviços após a pandemia da COVID-19.
Contudo os fatos são claros. Diante de tantas altas, inclusive nos alimentos mais básicos, deve ser difícil segurar a onda sem que parte do aumento seja sentido também pelos clientes.
Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostram que a cerveja representa de 20% a 60% do faturamento de bares e restaurantes. É claro que essa variação leva em conta o perfil de cada local.
Apesar da previsão dos trabalhadores do setor, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) ainda não se manifestou sobre um possível aumento nos preços. Além disso, disse também que não irá se posicionar sobre as relações comerciais entre fabricantes e clientes.
FONTE EDITAL COCNURSOS