Nossas apurações confirmam que terceira geração do SUV chegará rebatizada para não matar o Duster B0, que será renovado em 2024
O Renault Duster – ou, mais precisamente, o Dacia Duster – de terceira geração está prestes a ser revelado na Europa. Porém, confirmando uma possibilidade que vem sendo aventada pela Mobiauto desde julho deste ano, o SUV subirá de nível, tornando-se compacto-médio, e trocará de nome no Brasil. Tudo para não matar o Duster atual.
Conforme contamos em abril de 2022, o Duster de segunda geração, construído sobre a plataforma B0, será mantido em linha pela Renault em nosso mercado por mais alguns anos. Também já havíamos revelado que seu futuro seria só turbo, com direito a facelift em 2024 (como linha 2025) e uso do motor 1.0 turbo flex do Kardian nas versões de entrada.
Podemos afirmar, agora, que todos esses planos foram ratificados. A atualização visual do Duster G2 brasileiro está prevista para chegar no segundo semestre do ano que vem, seguindo os caminhos do atual Dacia Duster de segunda geração europeu, já reestilizado.
O motor 1.0 TCe de 125 cv de potência e 22,4 kgfm de torque virá a tiracolo, em casamento com o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas DW23, chamado pela marca de EDC, que também fará sua estreia no Kardian. Esse trem de força também está previsto para ser aplicado à Oroch e à segunda geração do Nissan Kicks.
O objetivo, com a mudança, será manter o Duster B0 em linha em São José dos Pinhais (PR) pelo menos até 2028. As versões de topo do Duster B0 reestilizado continuarão usando o motor 1.3 TCe em casamento com o câmbio CVT.
Assim, a terceira geração do Dacia Duster será lançada no Brasil sob outro nome, dissociado do Duster e como um produto compacto-médio, mais premium, com foco em brigar com o Jeep Compass.
Visualmente, o Duster G3 seguirá a mesma linha do Kardian em relação ao Dacia Sandero Stepway europeu: linhas totalmente distintas, a fim de se dissociar do irmão Dacia, herdando deste apenas a estrutura da carroceria. E terá motorização híbrida.
Já o SUV de sete lugares Bigster enfrentará as versões de topo do próprio Compass, e as de entrada do Jeep Commander. Por fim, a versão de produção da picape Niagara também conviverá com a atual Oroch, sendo produzida na Argentina e com foco em duelar mais de frente com a Fiat Toro. Já a Oroch terá foco em vendas para frotistas.
Com essas mudanças, a Renault ampliará seu cartel de atuação, apostando em segmentos de maior valor agregado, sem deixar de oferecer produtos mais baratos. Essa nova família de produtos compactos-médios – sucessor do Duster, Bigster e Niagara – chegará ao mercado entre 2025 e 26.
FONTE MOBI AUTO