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ASSASSINATOS MISTERIOSOS: famílias de jovens assassinados aguardam conclusão de inquéritos e cobram justiça

Dois jovens promissores, dois assassinatos ainda sem uma conclusão de suas causas e motivações como também indentificação e prisão dos autores. Um mistério cerca os crimes cruéis. Washington Nunes de Souza, filho do “Ném da Rodoviária”, faleceu no dia 8 de janeiro de 2023 e a família busca explicações em meio a dor e a revolta pela morte brutal. A vítima, que era moradora de Capela Nova (MG), foi localizada dois dias após seu desaparecimento, quando saiu de causa dias antes de sua morte e não foi mais vista.

No mesmo dia do sumiço o carro dele fora encontrado queimado na estrada da comunidade de Ferreiras. O corpo do rapaz foi localizado na comunidade de Lobas em uma estrada de acesso ao lixão de Capela Nova.

Segundo a Perícia Técnica e o Corpo de Bombeiros Militar, o corpo teria sido deixado no local possivelmente há dois dias, corroborando com a data na qual ele foi visto pela última vez. A principal hipótese da morte seria um assassinato em razão dos sinais de violência.

Nossa reportagem procurou a Polícia Civil de Minas Gerais que informou, que um ano e meio depois, o inquérito policial está em andamento e foi solicitado aumento do prazo, tendo em vista diligências e oitivas que ainda precisam ser realizadas.

Outro assassinato

Um crime chocou a cidade de Itaverava (MG). Eram por volta das 18:00 horas da sexta-feira do dia 10 de novembro quando um homem encapuzado entrou em um sítio na comunidade de Bengo, e atingiu com um tiro Ricardo Assumpção, de 48 anos. Ele estava com outras pessoas em sua casa e elas presenciaram o crime. O autor fugiu em seguida em um carro que acobertava o assassino. Ricardo foi levado por uma ambulância ao posto de saúde da cidade mas não resistiu vindo a óbito.

Ricardo era um ativista político e bastante contestador nas redes sociais e ganhou fama por denunciar os desmandos políticos e irregularidades da administração pública local. Era amplamente conhecido pela alcunha sigilosa de “Roberto de Carvalho”.

Quase 8 meses de sua morte a Polícia Civil informou que o inquérito policial está em andamento, aguardando diligências e resultados de laudos.

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