O crime, que aconteceu na Região Norte de Belo Horizonte, teria sido motivado pelo fato de o homem não aceitar o fim do relacionamento; ele também a estuprou
O DJ Kássio Fernando dos Santos Ragazzi, de 36 anos, preso suspeito de estuprar a ex-namorada, de 22, e tentar arrancar o útero dela, vai permanecer preso. A decisão foi tomada pela juíza Juliana Pagano, na manhã desta quinta-feira (1/8), na audiência de custódia. Ela converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. Por determinação da juíza, o processo seguirá em segredo de justiça.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira, no Bairro Jardim Felicidade, na Região Norte de Belo Horizonte, quando o homem invadiu a residência e atacou a ex-namorada.
Segundo o relatório policial, a vítima morava sozinha, com a filha de três anos. A mãe da vítima contou que recebeu um telefonema da filha, chorando muito e pedindo socorro. Ela contou que tinha sido agredida pelo ex-namorado e dizia estar sangrando muito.
A mãe foi então à casa da filha, e a encontrou sangrando, e a levou para o Hospital Risoleta Neves, onde a vítima recebeu atendimento médico e passou por cirurgia.
Uma operação foi montada pela Polícia Militar, que conseguiu localizar e prender o DJ, no Bairro União, Região Nordeste de Belo Horizonte. Ele foi levado ao hospital, e reconhecido pela vítima.
Segundo relato da vítima, ela manteve um relacionamento, de namoro, com o DJ, por dois anos. Contou que terminaram o relacionamento há 15 dias, mas que o ex-namorado não aceitava o rompimento.
E nesse período de duas semanas, o DJ já havia invadido a sua casa, três vezes, para forçar que ela mantivesse relações sexuais com ele.
Nessa quarta vez, segundo a vítima, ao negar fazer sexo com o ex-namorado, foi agredida com socos e mordidas, além de ter sido jogada contra a parede e também ao solo.
Os abusos e a agressão maior, quando tentou arrancar seu útero, tiveram início quando a vítima disse que iria chamar a polícia e pedir medida protetiva contra o DJ. O DJ está no sistema penitenciário, onde permanecerá.
FONTE ESTADO DE MINAS