Ferramenta criada pelo jornal Folha de São Paulo permite consultar quais cidades do Brasil entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros. O REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha ) leva em contato o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde , educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade.
O levantamento cobre 5.276 municípios, ou 95% do total, e se utiliza dos dados públicos mais recentes para uma base dessa dimensão. Para 292 cidades, não havia informações consistentes, e elas ficaram de fora.
A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. O trabalho revela que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados “eficientes”. Outros 3.591 (68%) apresentam “alguma eficiência”, enquanto 1.450 (27,5%) apresentam “pouca eficiência”; e outros 72 (1,3%) são “ineficientes”.
Pode-se averiguar ainda quanto cada município gasta em cada área ( saúde , educação e saneamento), a receita total e per capita e o gasto com o Poder Legislativo —além de quanto recebe em repasses da União e dos estados.
A região
Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto, São João Del Rei, Carandaí, Senhora de Olivera, Mariana, Itabirito e Ouro Branco lideram o ranking regional respectivamente.
Por outro lado, Queluzito, Caranaíba, Belo Vale, Casa Grande, Piranga e Congonhas estão entre as piores colocadas. Veja o ranking.