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Tudo é Jazz volta a Ouro Branco com atrações gratuitas de shows, oficinas e teatro

Evento apresentado pela Gerdau acontecerá nos dias 28 e 29 de setembro, na Praça das Rotas

Pelo terceiro ano, a Gerdau leva a Ouro Branco o Festival Tudo é Jazz. Nos dias 28 e 29 de setembro (sábado e domingo), a cidade será palco de uma intensa programação gratuita com shows e oficinas, que acontecerão na Praça da Rotas (atrás da Igreja Matriz). Desta vez, o evento cultural artístico, que está na 22ª edição, vai homenagear os geniais Ray Charles e Pixinguinha com tributos musicais e exposição.

O Tudo é Jazz, que nasceu em Ouro Preto, extrapolou fronteiras após a pandemia e chegou em Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Belo Horizonte, com o objetivo de democratizar o gênero musical. E, para alcançá-lo, mescla o jazz a outros estilos de músicas mais elaboradas que atraem novos públicos. “O festival promove o intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e, com o passar dos anos, veio agregando uma pluralidade sonora, sempre com o jazz como fio condutor”, comenta Rud Carvalho, diretor do evento.

PRIMEIRO DIA – No sábado, o festival vai começar com um show do projeto Nil Jaizz Convida Daniel Vieira, às 19 horas. No projeto, o duo formado pelos músicos Nil (Ronilson Dutra) e Jaizz (Giselle Mapa) conta com participações mais que especiais a cada show, ampliando as possibilidades e fortalecendo as parcerias com grandes nomes da cena musical regional. O convidado da vez é o pianista Daniel Vieira, músico de formação, com mais de 20 anos de atuação nas regiões do Alto Paraopeba e dos Inconfidentes. O show especialmente preparado para o Tudo É Jazz trará grandes clássicos do Jazz, Blues e da Bossa Nova, além de canções consagradas dos homenageados desta edição.

Em seguida, às 20h15, assume o palco o Groove de Vinil, grupo que mergulha nas raízes do funk e soul estadunidense, incorporando nuances do jazz e bossa-nova às suas interpretações. Ao longo dos 12 anos de existência, a banda pôde explorar diversos repertórios e hoje, o foco são releituras de clássicos da música brasileira fundidos aos ritmos americanos. Explorando canções de gigantes como Tim Maia, Jorge Ben, Azymuth e Lincoln Olivetti, a banda leva ao público um groove pulsante, cujo objetivo é fazer dançar, sem perder a qualidade rítmica e harmônica do repertório. O grupo é formado por Marcelo Heidenreich na guitarra e sintetizador, César Dia na bateria, Pablo Satlher no baixo e Thiago Caldeira “Chumbinho” no saxofone alto e gaita.

Foto: Tulio Araujo (by Paulo Colen)

E, começando às 21h30 para encerrar a noite, o tributo “Ray Charles Forever” por Daniel Lima Quarteto. Conhecido pela sua voz marcante e habilidade com violão e guitarra, Daniel Lima lidera a apresentação. Ao seu lado, Rodrigo Rios na bateria e direção musical, Gustavo Figueiredo, no piano, e Aloizio Horta, nos baixos acústico e elétrico, completam a formação, garantindo uma interpretação autêntica e apaixonada das obras atemporais de Ray Charles.

A seleção de músicas deste tributo destaca os hits mais vibrantes e os clássicos que definiram a carreira de Ray Charles nos primórdios da soul music. Desde os ritmos cativantes do rhythm and blues até as baladas emotivas que ecoam pela eternidade, o público será transportado para a época em que a música de Charles revolucionou o cenário musical mundial.

SEGUNDO DIA – No domingo, dia 29, o festival começa cedo – às 11 horas – com o Grupo Corpo Cidadão, com apresentações de dança pelas crianças e adolescentes do Núcleo de Arte Educação (NAE) de Ouro Branco e uma versão pocket de Here y Acolá, protagonizado por jovens dançarinos do Grupo Experimental de Dança (GED).

Com direção e coreografia de Maxmiler Junio e trilha sonora de Sergio Pererê, Here Y Acolá é resultado de um processo criativo e colaborativo com os integrantes do grupo experimental. Inspirado na diversidade da cultura brasileira, o espetáculo investiga as experiências e conexões humanas a partir de suas diferenças e semelhanças, em busca de novas possibilidades de comunicação e partilha, deslocamentos e pertencimento.

O Corpo Cidadão é uma OSC, sem fins lucrativos, fundada pelo Grupo Corpo. Com 24 anos de experiência dedicados à arte educação e formação, a organização tem como missão democratizar o acesso à dança e a outras linguagens artísticas, com o objetivo de promover a fruição, produção e difusão desses bens, assim como dos conhecimentos e valores a eles relacionados. Esse projeto é realizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com patrocínios da GERDAU e da CEMIG.

Já às 11h30, acontecerá a Oficina Culinária “Comida com História”, com a cozinheira e pesquisadora da história dos ingredientes, Milsane Sebastião. Segundo ela, “Comida com História” é um projeto que promove uma conexão entre histórias que podem ser contadas através da comida. “Fazer uma abordagem do cenário artístico, social, político e econômico que existia quando do contexto do surgimento do Jazz, bem como trazer referências culinárias de Nova Orleans e do Brasil que, harmonizadas, componham um cardápio contemporâneo com influência mineira que contribua com a valorização do produtor local”, explica Milsane.

Em Ouro Branco, o “Comida com História” pretende contar a história do Jazz através de um Menu Três Tempos, que terá de entrada o “Poboy” – lanche dos poors boys (garotos pobres) – composto por pão francês com salame, copa, lombo e provolone, regado ao molho de maracujá e mostarda de jabuticaba preparado com a geleia Maria Gondó. O prato principal será o Gumbo, tradicional de Nova Orleans que, na sua versão mineira, se apresenta como um ensopado de batata Ouro Branco, baroa, linguiça Pitico e quiabo servido com arroz finalizado com alho poró, queijo Minas Padrão meia cura, além do trio chamado por santíssima trindade cebola, pimentão e aipo. Para finalizar, a sobremesa que combina plarinê de amendoim com rosquinhas da Matilde, creme de iogurte Ypezinho, sorvete e chip de batata doce.

Às 13h30, a música será a atração principal quando o percussionista Tulio Araujo vai apresentar um show especial, homenageando o pai da música brasileira, Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha. Tulio Araujo é conhecido mundialmente por sua forma única de tocar o pandeiro e, nesse tributo, Tulio traz uma formação diferenciada para executar um paralelo entre os estilos do Choro e do Jazz. Com ele, estarão Rafa Zavagli no cavaco, Thamiris Cunha no clarinete, Wagner Andrade no violão 7 cordas e Rodrigo Zolet no acordeon.

E encerrando o Tudo é Jazz em Ouro Branco, o espetáculo autoral e único com “Rafa Marinho e A Nave do Cerrado No Terreiro da Alegria” traz o repertório centrado na obra de Rafa Marinho, que contém músicas do seu disco “Pedras e Caravelas” e também do compacto “Antes do Sol se Apagar” (lançados pela gravadora Kuarup nas plataformas de streaming), além de canções inéditas e algumas releituras.

As canções trazem uma fusão de uma poesia influenciada pelo repente e pela poesia oral nordestina com guitarras psicodélicas e muita percussão, atmosfera dançante, trazendo elementos do rock, da música nordestina tradicional, do forró e do movimento manguebeat. Há também declamação de poesia pela poeta Heleniara Moura e performance cênica do personagem “João Mago, o Espírito do Calango Encantado”, criado por Rafa Marinho e representado pelo bailarino Leonardo Sampaio.

“No terreiro da alegria” conta também com as participações de alguns grupos tradicionais vinculados à cultura popular de Ouro Branco: A Associação de Cultura Afro (ACAFRO), a centenária banda de Santo Antônio (Banda SAMSA) e o projeto Bate Tambô.

EXPOSIÇÃO – A cada edição, o Tudo é Jazz é ilustrado com uma exposição artística e, este ano, traz desenhos e rabiscos de autoria do artista e estilista Ronaldo Fraga, retratando os homenageados, que poderá ser visitada de 26 a 30 de setembro na Praça das Rotas, em Ouro Branco. “Todas as minhas criações partem do caderno de desenho. Sou um ser analógico. Amo essa coisa do rabisco e do desenho. Desde o primeiro momento que foi proposto e aceito pela direção do Tudo é Jazz que o encontro deste ano fosse entre esses dois gênios da música internacional e brasileira, eu comecei a rabiscar e a desenhar os dois sem compromisso algum. O resultado dessa catarse estará na exposição”, comenta o artista, responsável também pela direção artística do festival, assinando a identidade visual das peças gráficas e a cenografia da exposição itinerante e dos palcos todas as cidades por onde o evento acontece.

Neste ano, a curadoria do Tudo é Jazz é do pianista, compositor e arranjador Gustavo Figueiredo e a direção geral do produtor cultural, Rud Carvalho e realização da Alce – Associação Livre de Cultura e Esporte.

Em Ouro Branco, o Tudo é Jazz é realizado com patrocínio da Gerdau e da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Possui também patrocínio da Brasilcap e do Farid Supermercados, pela Lei Rouanet.

SERVIÇO: FESTIVAL TUDO É JAZZ – OURO BRANCO

Exposição “Ray Pixinguinha” – de 26 a 30 de setembro.
Local: Praça das Rotas – Atrás da Igreja Matriz
Gratuita

Programação musical
Local: Praça das Rotas – Atrás da Igreja Matriz
Gratuito

28/09 – Sábado

• 19h – Nil Jaizz convida Daniel Vieira
• 20h15 – Groove de Vinil
• 21h30 – Ray Charles Forever por Daniel Lima Quarteto

29/09 – Domingo

• 11h – Grupo Corpo Cidadão
• 11h30 – Oficina Culinária “Comida com História”
• 13h30 – Tributo a Pixinguinha com Tulio Araújo
• 15h – Rafa Marinho e a Nave do Cerrado no Terreiro da Alegria

QUEM FOI PIXINGUINHA

Alfredo da Rocha Viana Filho, mais conhecido como Pixinguinha, foi compositor, arranjador, flautista e saxofonista brasileiro. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 23 de abril de 1897 e, em 1964, no dia do seu aniversário, o governo brasileiro instituiu o “Dia Nacional do Choro” como forma de homenageá-lo. Pixinguinha é considerando uma das maiores figuras do choro e da música brasileira.

QUEM FOI RAY CHARLES

Ray Charles Robinson (1930-2004) foi um pianista, cantor e compositor norte-americano, uma das personalidades mais relevantes do soul, blues e jazz no século XX e considerado um dos cantores mais icônicos e influentes da história. Nasceu em Albany, uma pequena cidade do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, no dia 23 de setembro de 1930, e ainda pequeno mudou-se com a família para Greennville, na Flórida. Aos sete anos, perdeu a visão.

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde 2022, quando completou 20 anos, expandiu sua programação para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2024, serão contempladas as cidades de Congonhas, Ouro Branco, Itabirito, além de Ouro Preto e a capital do Estado.

O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.600 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows.

O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de mais relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor.

Mais informações no site: www.tudoejazz.com
Instagram: @tudoejazz

SOBRE A GERDAU

Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço.

Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço.

A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Iorque (NYSE).

SOBRE A CEMIG

A Cemig é a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em patrocinar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar e acolher a cultura mineira em toda a sua diversidade. Os projetos e atrações patrocinados pela Cemig têm o objetivo de beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Ao investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais, a Cemig contribui para dar vida à arte, refletindo o posicionamento da Companhia em ser uma indutora do desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais.

SOBRE A BRASILCAP

Desde 1995, a Brasilcap já distribuiu mais de R$ 2,5 bilhões em prêmios, que abrangem aproximadamente 700 mil títulos de capitalização contemplados. Atualmente, a Companhia conta com mais de 2,5 milhões de clientes e um portfólio diferenciado de soluções de capitalização.

Como referência de mercado, a Brasilcap entende que é seu papel transformar a realidade da sociedade. Por isso, a Companhia incentiva projetos socioambientais, educacionais e esportivos, e de desenvolvimento, divulgação e preservação da cultura brasileira, tanto por meio das leis de incentivo como de forma direta.

SOBRE O FARID SUPERMERCADOS

A história do Farid começou há 92 anos com uma pequena alfaiataria em Itabirito. Hoje, a empresa cresceu e conta com 7 lojas de Supermercados, nas cidades de Itabirito, Ouro Preto, Mariana e Congonhas, 1 Home Center e 1 Magazine, em Itabirito. O Farid Varejo se dedica a levar cada vez mais qualidade e variedade para outras cidades do estado de Minas Gerais, mantendo o compromisso de sempre oferecer o melhor aos seus clientes.

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