Três pessoas morreram no acidente
O acidente aéreo que matou três pessoas nessa segunda-feira (27 de janeiro) em Cruzília foi presenciado pelo filho do piloto, uma das vítimas. O jovem de 25 anos é sócio da empresa dona da aeronave que prestava serviço agrícola na fazenda. O outro sócio era o pai do jovem, de 46 anos, que pilotava o helicóptero no momento da queda.
À Polícia Militar, o jovem contou que o pai já havia encerrado as atividades na fazenda, momento em que o gerente do local pediu para fazer um passeio na aeronave. Um tempo depois, o homem “escutou o barulho da aeronave atingindo o solo”. Ao perceber que o helicóptero começou a pegar fogo, foi até o pasto e retirou o corpo do pai “para evitar que ele também fosse carbonizado igual aos ocupantes da parte traseira da aeronave”.
Ele relatou que também retirou o corpo do gerente da fazenda, que fazia o passeio no helicóptero, por acreditar que ele ainda estava vivo. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, funcionários viram a aeronave tentando pousar quando, de repente, o helicóptero R44 girou e bateu com a parte da frente no chão.
Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizados no Rio de Janeiro, foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-TIB, em Cruzília. Durante a ação inicial, são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
FONTEO: O TEMPO