Pesadelo, risco, atentado a vida, tragédia mais que anunciada. Assim são classificadas a situação das rodovias nas regiões desde o Alto Paraopeba, Vale do Piranga, Inconfidentes, Zona Mata, em um arco de mais de 60 cidades. A situação de calamidade pública atinge as rodovias todos os anos entre dezembro e janeiro e falta planejamento para enfrentar o período das chuvas. Sem manutenção e abandonadas, elas geram risco à vida de motoristas.
Recursos não faltam. Somente em 2024, as mais de 30 cidades da região arrecadaram mais de R$ 180 milhões em receita de IPVA. Onde foram os recursos?
Morte
A precarização levou a morte de criança, Hannah Gabriele dos Anjos Miranda, de apenas 7 meses no último domingo (25), na MG 270, em Desterro de Entre Rios. O motorista tentou desviar de uma cratera e capotou o carro. 4 pessoas ficaram feridas e 3 seguem internadas. Um dia depois da tragédia, o DER tapou o buraco, mas revolta tomou a região
Atentado a vida
Percorrer as rodovias na região é um atentado a vida. Os 3 principais corredores viários, a MG 129, que liga a região dos Inconfidentes, BR 265, interliga ao Sul de Minas, MG 482, ao Vale do Piranga e Zona da Mata, e MG383, que liga a região das Vertentes, estão tomadas por buracos. Os motoristas fazem rally para chegar ao destino, com risco de acidentes e mortes. Até quando? Quantas vidas sucumbirão ao descaso, irresponsabilidade e sucateamento das estradas em MG?