Prossegue a polêmica em torno da suspensão judicial do relógio da matriz histórica de Nossa Senhora da Piedade. Leia argigo
Caro amigo Claudio, obrigado pela sua participação, debater é construir conhecimento. Respondendo à sua pergunta, o autor da ação judicial processou o Padre e a Paróquia de Rio Espera por causa do som do relógio da nossa Matriz de Nossa Senhora da Piedade. O nosso Padre, não é um simples pregador, ele é Padre de corpo e alma, uma ação judicial contra ele, é desafiar toda nossa comunidade.
E esse relógio faz parte de um conjunto arquitetônico da cidade, Matriz, sino, relógio e a imagem da Pietá esculpida pelo Mestre Aleijadinho quando morou em Rio Espera.
Esse conjunto pertence aos moradores de Rio Espera, foram obtidos pelo suor das famílias rioesperenses e não permitiremos que pessoa alguma venha desfigurar nosso patrimônio.
Você faz referência como se fosse um “simples relógio”, mas não é! Suas badaladas dão vida a nossa cidade, orientam nossas atividades, ecoam no espaço e no tempo, adentrando docemente em nossos lares, lembrando também nossos antepassados, UM VERDADEIRO ELO ENTRE GERAÇÕES.
Segue então nossa resposta a quem quer calar o som dos sinos de “nosso relógio” : AQUI NÄO VIOLÃO!!!
Amigo, ainda em resposta à sua indagação, gostaria de fazer um parâmetro com o caso concreto.
Sei que você é amante do “trem de ferro, das locomotivas”, eu também simpatizo. Então imagine se uma pessoa compra um casa perto da linha, e processa a Rede Ferroviária exigindo que paralise o trem porque seu barulho está perturbando o silêncio de sua moradia. É razoável? (PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
Forte abraço
Paulo Eugênio Nogueira de São José
Tic Tac da Matriz de Rio Espera, 2025.