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audiência pública

Emoção e lágrimas tomam sessão da Câmara de Congonhas (MG) e vereadores citam legado deixado por Gerson Gordo

Cinco dias após o sepultamento do ex-vereador Gerson Daniel de Deus, o Gerson Gordo (PSB), sua memória foi referenciada pelos seus colegas no Parlamento de Congonhas (MG) nesta manhã (14). A emoção e lágrimas tomaram o plenário. “Ele foi maravilhoso. Foi uma honra ser vereador com ele nesta Casa. A gente não tem a noção do tanto de caridade ele fazia nesta cidade. Eram remédios, cestas básicas e ajuda a quem o procurava. Desde que era assessor parlamentar ele já ajudava as pessoas. Na época das eleições ele me confiava a escolha do partido e de seu número e por duas vezes ele foi eleito. Na última campanha eu fiz a jingle e foi a música que mais me marcou. Ele é o gordo mais querido da cidade, no social e na caridade”, recordou Eduardo Matozinhos (PMN). “Foi o maior velório dos últimos 20 anos em Congonhas. Seja luz onde estiver”, completou. Eduardo citou que em uma viagem a Brasília foi colega de quarto com Gerson. “Seu telefone não parava de tocar. Era coisa absurda”.

“Igual a ele nunca teremos. Assumo que circunstâncias em que não gostaria. Ele deixa um legado insubstituível”, salientou Lucas Bob (PSB), que assumiu a vaga de Gerson. “Eu não vou dar conta. Estou com o partido. Vou te amar para sempre”, desabafou Mércio Inácio, em meio às lágrimas.

Roberto Kleiton, Robertinho (PSD) contou os relatos que presenciou durante o velório. “A gente não tem ideia da proporção do tamanho que era o Gerson e sua importância. Uma senhora passava a mão no rosto dele e afirmou que como ela iria fazer sem os remédios que ela a ajudava. O povo vai sentir muita falta dele, nas festas, nos aniversários”, comentou.

Simônia Magalhães (PL) contou que chegou a ver o carro de Gerson tomado de presentes para distribuir no Natal. “O seu prazer era servir as pessoas e no seu aniversário lotava a rua. Cheguei a ver seu carro com uns 500 presentes para distribuir no Natal. Sua essência era do bem. Era um menino em corpo de gente adulta. Cada um tem uma história que conviveu com ele”, citou.

“Era uma pessoa pura e foi um instrumento de Deus na vida das pessoas. Dedicou toda a sua vida pelo bem e fez com excelência. Conviver com ele foi um aprendizado. Que ele sirva de exemplo. Ele será eternizada em Congonhas e nesta Casa”, reverberou Averaldo Pica Pau (PL). Vagner Koelhinho (PROS) sugeriu que o 4º seja denominada com o nome de Gerson Daniel de Deus. “Era uma luz”, disse.

Ao final da homenagem, os vereadores rezaram um Pai Nosso de mãos dadas.

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