Um retrato econômico das mais de 30 cidades da região exemplifica a disparidades regionais: enquanto, Barbacena, Lafaiete, Piranga e Entre Rios de Minas são as prefeituras mais pobres, Congonhas, Queluzito e Belo Vale estão no topo da arrecadação. Para chegar a este cálculo, nossa reportagem, consultou a receita dos municípios junto ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) e dividiu pela população estimada com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, chegando a renda per capita, isto é, o quanto cada prefeito teve em mãos para investir em cada cidadão em 2024.
Os dados são assombrosos: enquanto a arrecadação de Congonhas, disparada a maior da região e uma das mais expressivas de Minas, chegando a mais de R$ 20 mil por habitante, Lafaiete chegou a menos de R$3,6mil, uma diferença de 500%. Em relação a Barbacena, Congonhas arrecadou mais de 900%.
A cidade de Queluzito é a segunda com melhor arrecadação. O prefeito aplicou mais de R$18,8 mil em cada um dos 1.800 habitantes. Na 3ª colocação vem Belo Vale com uma renda per capita de R$17,124 mil. Em seguida, vem Itabirito, São Brás do Suaçuí e Casa Grande, Mariana, Jeceaba e Ouro Preto.
Observação: os dados acima foram extraídos do TCEMG na semana passada e sujeitos a alterações. Na sexta-feira divulgaremos os dados fechados.
Confira tabela abaixo.
