No dia 15 de abril, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), em operação conjunta com a Polícia Militar Ambiental e a Vigilância Sanitária, realizou ações nos municípios de Entre Rios de Minas e São Brás do Suaçuí com o objetivo de combater o abate clandestino nessas localidades. A operação foi motivada por uma denúncia recebida pela Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Após averiguação, as autoridades constataram ao menos sete locais com indícios de abate ilegal de bovinos e suínos na região.
O abate clandestino representa sérios riscos à saúde pública, pois ocorre sem qualquer tipo de controle sanitário, colocando a população em situação de vulnerabilidade diante de doenças transmissíveis, contaminações e intoxicações alimentares. Animais podem ser abatidos em condições inadequadas de higiene e sem a devida inspeção, o que compromete diretamente a segurança dos alimentos consumidos.
A atuação do IMA nessas situações é fundamental. Em Minas Gerais, compete ao IMA o registro e a inspeção higiênico-sanitária de estabelecimentos que processam produtos de origem animal com comercialização em nível estadual, como carnes, leite, ovos, mel e seus derivados. Esse trabalho é realizado por fiscais agropecuários/médicos veterinários e segue rigorosos padrões legais.
A inspeção sanitária é uma das principais ferramentas na proteção da saúde pública e da segurança alimentar. Ações como essa visam coibir práticas ilegais e assegurar que a população tenha acesso a produtos de origem animal inspecionados, seguros e livres de riscos sanitários.
Ainda, reforçamos também a importância da população e do setor produtivo utilizarem os canais oficiais de denúncia, como a Ouvidoria-Geral do Estado, como nesse caso em questão. As notificações recebidas por esse canal são fundamentais para que o IMA e os demais órgãos atuem de forma mais ágil e eficaz. Esse engajamento fortalece o controle sanitário, contribui para a segurança dos alimentos consumidos em Minas Gerais e protege a economia estadual, evitando prejuízos à produção regular e legalizada.
Um dos abatedouros foi fechado como também apreensão de carnes irregulares além de uma série de autuações em comércios da cidades. Os donos vão responder por crimes ambientais e de saúde pública.
Imagens: acervo IMA