Um grupo de pesquisadores da famosa e conceituada Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou as áreas vulneráveis de Niterói, cidade localizada no litoral do estado do Rio de Janeiro. As previsões não são animadoras e indicam que a orla pode desaparecer do mapa. Vale ressaltar que todo o trabalho realizado pela equipe foi devidamente publicado na revista científica suíça Coasts. Em suma, o estudo utilizou uma matriz de vulnerabilidade ambiental que mapeou todas as nove regiões do município. Para isso, tanto aspectos ligados à economia quanto à parte ambiental foram considerados
Enquanto a região da icônica Baía de Guanabara sofre com uma maior desigualdade social, a parte oceânica possui ecossistemas mais sensíveis, que sofrem com a força do mar. Ainda de acordo com a pesquisa, mesmo em um cenário considerado otimista — com um avanço de 0,50 metro no nível do mar até 2100 —, fenômenos naturais, como ressacas, podem elevar os oceanos em até 1,80 metro.
Caso essa previsão realmente se confirme, cerca de nove mil moradores e aproximadamente dois milhões de metros quadrados de vegetação poderão desaparecer do mapa. Para tentar conter essa disputa contra a natureza, a Empresa de Infraestrutura e Obras de Niterói (Emusa) desenvolveu um projeto para a criação de um reservatório subterrâneo no Estádio Caio Martins, localizado em Icaraí.
Nasa
O avanço do mar é uma preocupação real. A cada dia, novos estudos colocam em xeque as praias e a qualidade de vida nas cidades do litoral. Agora, a Nasa indicou praias e municípios que podem sofrer com esse fenômeno natural. Em suma, essa grande teia de preocupações atinge áreas costeiras brasileiras, incluindo grandes capitais, como Porto Alegre
Estudo Paulista
Já imaginou nunca mais ter a chance de visitar a sua praia do coração? Infelizmente, isso pode acontecer e muito em breve. A informação foi divulgada no Mapa de Risco à Erosão Costeira do Estado de São Paulo, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) em 2017. O estudo catalogou as faixas de areia e os locais que podem ser invadidos pelo fenômeno natural.
- Diário do Litoral