A Thrifty Ice Cream, conhecida por seus sorvetes inovadores, enfrenta o fechamento de 500 pontos de venda nos Estados Unidos em maio de 2025. A decisão decorre da falência da Rite Aid, sua controladora desde 1996.
A rede de farmácias, sobrecarregada por dívidas entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, entrou em processo de reestruturação, impactando diretamente a operação da Thrifty.
A falência da Rite Aid afetou cerca de 500 balcões da Thrifty Ice Cream, uma vez que esses pontos estão integrados às farmácias da rede. Esses balcões, verdadeiros ícones, não podem ser vendidos separadamente, obrigando o seu fechamento.
Muitos brasileiros residentes nos Estados Unidos são consumidores assíduos da marca.
Impacto no mercado de sorvetes
O fechamento das lojas representa uma mudança significativa no mercado americano de sorvetes. A Thrifty Ice Cream, conhecida por seus sorvetes de formato cúbico, perde parte de sua visibilidade física, o que abre espaço para novos concorrentes e fortalece marcas já consolidadas.
Os consumidores acostumados com os tradicionais pontos de venda das farmácias agora observam uma mudança na disponibilidade dos produtos.
Além disso, a Thrifty Ice Cream continua nas prateleiras de supermercados como Albertsons e Vons, e mercados selecionados no México. Este movimento permite uma sobrevida à marca.
Perspectiva de continuidade
A continuidade da Thrifty está atrelada ao resultado das negociações durante o processo de falência da Rite Aid. O interesse de compradores em manter a produção dos sorvetes é crucial. A venda da marca e da sua fábrica em El Monte, Califórnia, são alternativas em discussão para assegurar a continuidade da produção sob nova administração.
Os consumidores enfrentam incertezas quanto ao futuro acesso aos produtos.
O processo de falência da Rite Aid criou novas dinâmicas para a Thrifty Ice Cream. Entre maio e junho de 2025, as lojas tradicionais encerram suas atividades nas farmácias, marcando o fim de uma era para a marca. A expectativa está centrada nas negociações em andamento, com a possibilidade de venda a novos investidores interessados.
FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO