Uma mulher (de 33 anos), moradora de Mariana (MG), denunciou que foi estuprada por um homem (de 29), em Ouro Preto (cidade vizinha). Os dois se conheceram por meio do aplicativo de namoro Tinder. Segundo os registros policiais, o crime aconteceu na quinta (16/10). Já no 1º encontro, o acusado, muito insistente, falava em levar a vítima para a casa dele, contudo ela recusou. No 2º encontro, ele a buscou em casa. Depois que o acusado pagou uma conta num bar, os dois seguiram para a residência dele, em Saramenha.
Na casa, iniciaram relação até então consensual. Quando ele tentou penetrá-la, ela o interrompeu e pediu que fosse usado preservativo, mas foi ignorada. A mulher falou para ele parar. Sem sucesso: o acusado continuou. A vítima ainda contou que, durante o ato, ele estava muito violento – chegando a quebrar a cama.
Por não conhecer Ouro Preto e por estar constrangida em solicitar ajuda, decidiu permanecer no local. Ficou combinado que ele a levaria em casa pela manhã. O acusado dormiu, e ela ficou mais tranquila. Entretanto, por volta das 3h da manhã, a vítima foi acordada. Com o acusado em cima dela, a mulher insistiu para que ele parasse, dizendo que aquilo era estupro. Mas foi ignorada.
Após o 2º ato sexual, pediu para ele levá-la em casa. Durante o caminho, o homem disse à vítima para não contar nada à polícia, pois ele era amigo de policiais e nada aconteceria. Ele a deixou em casa e chegou a pedir desculpas a ela. A vítima foi trabalhar sem saber se deveria procurar a polícia. Com muito custo, comentou o fato à sua supervisora, que deu a ela coragem para se deslocar à UPA de Mariana e acionar a PM.
Após o relato da vítima, a polícia a acompanhou até a Santa Casa de Ouro Preto, onde foi feito exame de corpo de delito. Com o endereço do acusado, os policiais o encontraram na residência dele. A princípio, o sujeito negou tudo. Disse que não saiu de casa e que não conhecia a vítima. No entanto, no quarto do suspeito, os militares constataram que, de fato, a cama estava quebrada. Questionado novamente, ele admitiu que conhecia a vítima e confirmou que ela esteve em sua casa. Todavia, afirmou que não falaria mais nada sem a presença de um advogado. Foi então dada voz de prisão. (Radar Geral)