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Cidade brasileira abriga o maior pomar de jabuticaba do mundo com dezenas de milhares de árvores, turismo crescente e produção artesanal de vinhos premiados

A cidade goiana se destaca pela vasta produção de jabuticaba, combinando agroindústria, turismo rural e tradição familiar para gerar renda, atrair visitantes e impulsionar desenvolvimento regional durante a safra anual da fruta que movimenta Hidrolândia

Hidrolândia, na região metropolitana de Goiânia, alcançou reconhecimento nacional porque concentra um enorme conjunto de pomares de jabuticaba. A cidade se destaca pelo volume impressionante de árvores produtivas espalhadas por propriedades como a Fazenda Jabuticabal, onde há dezenas de milhares de pés em plena atividade.

A cultura local não depende apenas do fruto fresco. Pelo contrário, a comunidade encontrou novas formas de transformar a safra.

Diversificação que impulsiona renda

Produtos como geleias, licores, doces e até vinhos artesanais se tornaram parte essencial da economia local.

Isso ocorre porque a região aproveitou o potencial da fruta e criou uma cadeia produtiva variada, abrindo espaço para turismo e fortalecendo o agronegócio.

Essas iniciativas movimentam a cidade. E ajudam pequenos produtores.

Hidrolândia, Jabuticabas
Fazenda de jabuticaba abre período de visitação — Foto: Reprodução/Instagram Fazenda Jabuticabal

Dados que reforçam a importância

Informações oficiais mostram que a Emater de Goiás registrou mais de 120 pomares e quintais produtores no município.

O levantamento indica uma área extensa de plantio, com números que chegam a dezenas de milhares de pés e produção anual de milhares de toneladas.

Além disso, há volume considerável de itens industrializados, incluindo garrafas de vinho e licor fabricadas todos os anos.

A união entre agricultura familiar e agroindústria trouxe empregos, renda e forte movimento turístico durante a temporada da jabuticaba, geralmente entre setembro e outubro.

Esse fluxo criou um ciclo econômico sólido e contínuo. A procura cresce a cada safra.

A força da Fazenda Jabuticabal

O exemplo mais conhecido é a Fazenda Jabuticabal. Lá, os proprietários transformaram o pomar em atração turística organizada, com visitação, loja e experiência de colheita. Portanto, o impacto econômico é direto no município.

O número de visitantes chega a dezenas de milhares durante o período.

Reconhecimento e novos desafios

Especialistas em turismo rural afirmam que Hidrolândia se tornou referência porque reúne tradição, inovação e promoção turística.

A cidade mostra que um produto regional pode gerar valor agregado e fortalecer toda a cadeia produtiva.Play Video

Para quem visita, há degustação, roteiros temáticos e eventos culturais. Para os produtores, o desafio é ampliar certificações e logística sem perder a autenticidade que levou o nome de Hidrolândia além de Goiás.

História da Fazenda Jabuticabal

Em 1947 o pedreiro e feirante Antônio Batista da Silva plantou cerca de 7 000 pés de jabuticaba no distrito de Nova Fátima, em Hidrolândia (GO).

Hoje a Fazenda Jabuticabal reúne 42 000 árvores em 172 hectares, sendo considerada o maior pomar de jabuticaba do mundo.

Impacto econômico da jabuticaba da região no Brasil

A produção de jabuticaba em Hidrolândia gera mais de 6 000 toneladas por ano em cerca de 250 hectares, segundo estimativas recentes.

A fruta alimenta renda familiar, agroindústria e turismo rural porque os visitantes participam da colheita e compram vinhos, licores, doces e geleias artesanais.

A atividade fortalece a economia local e contribui para a diversificação agrícola no país. O efeito não se limita ao município, porque a cadeia produtiva mobiliza logística, comercialização e valorização de produto regional.

O levantamento da Emater Goiás indica mais de 120 pomares e quintais registrados em Hidrolândia, o que evidencia que o município concentra 98,5 % da produção estadual da fruta.

Além disso, safras recentes mostraram produção de cerca de 20 000 garrafas de vinhos e licores de jabuticaba por ano, aumentando o valor agregado do cultivo.

A combinação de agricultura familiar, agroindústria e turismo cria um ciclo virtuoso que serve de modelo nacional.

Entretanto, o Brasil ainda enfrenta desafios de logística e certificação para ampliar os prazos de venda e potencial de exportação dessa fruta altamente perecível.

Com informações de Portal6.

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