Além das péssimas condições do transporte público, a Viação Presidente agora se vê envolvida em outra denúncia de falta de documentação regular para renovar contrato na cessão de vale transporte.
A nossa redação recebeu diversas denúncias do atraso da recarga do vale transporte. Este mês ele ainda não chegou aos funcionários públicos de Lafaiete o que vem gerando uma grande insatisfação. Sem dinheiro, os servidores são obrigados a deslocarem a pé até ao trabalho.
Preocupado com a situação dos funcionários que ganham salários mais baixos, o vereador Pedro Américo (PT) pediu uma solução e denunciou a situação constrangedora de servidores. “Estamos caminhando para o final do mês e os funcionários não receberam o vale transporte. È um absurdo esta situação”, atacou.
Em resposta, o líder do governo na Câmara, o vereador Pé Quente (DEM) esclareceu que a situação do atraso é responsabilidade da empresa Viação Presidente que não possuiu as certidões obrigatórias, o que impede a prefeitura de firmar convênio para a regularização do repasse do vale transporte.
Pé Quente adiantou que até na sexta feira a situação estaria regularizada com o pagamento retroativo do direito, mas se confirmou a sua informação. Acredita-se que até no máximo até terça feira, dia 22, a situação esteja regularizada.
Lafaiete e o Estado
O vereador Pedro Américo trouxe uma preocupação ao plenário ao comentar a situação financeira da prefeitura de Lafaiete, segundo ele, bem próxima a do Estado que passa por total falta de recursos para quitar os salários dos servidores. “Do jeito que as coisas estão indo não vai demorar muito o atraso de salários aqui em Lafaiete. A situação aqui não muito diferente do Estado de Minas onde os servidores fazem grave para receber seus vencimentos”, alertou. Segundo ele, o município já ultrapassou o limite prudencial de gasto com funcionalismo, o que poder gerar sanções e multas ao prefeito.