Terra de Marília de Dirceu, musa inspiradora do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, foi no início do século XVII que Itaverava iniciou sua colonização, sendo um dos primeiros arraiais auríferos de Minas. Nome originário indígena (pedra brilhante), o Município se prepara para mais uma disputa política em 2020, quando surgem no cenário 12 pretendentes cujos nomes são especulados nos bastidores e nas conversas.
Com uma disputa tradicionalmente polarizada, com alternância de poder, dividido em dois grupos, os indícios apontam pela inicial pulverização de pré candidatos culminando com 12 nomes. Em 2016, surgiu uma terceira via, com a candidatura da empresária Neuza Mapa, então no PT, que chegou a 204 votos. Nesta eleição, o ex vereador José Flaviano (PR) bateu o ex prefeito Nicolau de Carvalho (PTC) por apenas 199 votos.
O atual mandatário é um candidato natural a reeleição, mas enfrenta resistência interna no seu grupo no qual despontam na disputa outros 4 pretendentes, entre eles o vereador Delei Neiva (PR). Outra pré candidata seria a atual secretária municipal de educação, Ângela Carvalho. Na base do governo também surge o nome do ex vereador e atual secretário, Zezé Reis, filho do ex prefeito Itamar Reis. Ainda no grupo do atual prefeito, desponta o nome do vereador, com 2 mandatos consecutivos, Vinicius Mangueira (PSL).
Oposição
No grupo de oposição, com a saída do ex prefeito Nicolau de Carvalho, surgem os nomes do ex vereador Dilsinho, do vereador mais votado nas eleições de 2016, Onil (PTC), e também do vereador Tati (PSB). Figuram na lista de nomes cogitados, o ativista político, Ricardo Assunção, vulgo Roberto de Carvalho, do ex vereador Edivaldo Furtuoso, vulgo “Tatu”, do economista Itamar Reis, conhecido como Itamarzinho, filho do ex prefeito Itamar Reis, e do ex secretário municipal, Rogério Vieira.
A disputa em Itaverava promete agitar a cidade.