O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou à Justiça uma liminar que obriga a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) a retirar cerca de 3.000 moradores de dois bairros próximos à barragem Casa de Pedra, em Congonhas, na região Central.
A informação foi passada pelo promotor Vinícius Alcântara que atua na cidade. A estrutura, que deve ser desativada até o fim do ano, é vulnerável, segundo o órgão.
Segundo ele, o pedido foi feito há mais tempo, mas só poderia ser julgado a partir de 13 de junho, após uma audiência entre as partes. “Aluguel provisório é fundamental nessa ação. A primeira casa fica a 250 m da barragem”, contou Alcântara. O pedido inclui os bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro, e o valor requisitado é de R$ 3.000 por mês.
Escola
A prefeitura informou ontem que 130 alunos estão sem ir para a creche devido à sensação de insegurança das famílias com relação a barragem. A administração deve apresentar à CSN um projeto para adequações em um imóvel que vai receber a creche.
O prazo acordado para apresentação da proposta termina no fim deste mês. Depois, a CSN vai se manifestar sobre o projeto.
A CSN informou, em nota, que vai se manifestar nos autos. Sobre a retirada das famílias, a empresa não tinha se manifestado até o fechamento desta edição. (O Tempo)
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