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Lafaiete: bebê morre em hospital e pais acionam a Justiça sobre suposta negligência médica

Estava todo o enxoval preparado para receber João Miguel ao mundo, mas, o Natal para Amauri Souza, de 27 anos, e sua esposa, Kemily Stéfani, de 25 anos, foi trágico e eles ainda se recuperam após o drama da morte do filho.

João Miguel com apenas um dia de vida / DIVULGAÇÃO

Nossa reportagem esteve na residência do casal, em Lafaiete, que relatou em detalhes a morte precoce do filho, de apenas um dia vida. Kelimy fez o pré natal no Posto do São João que fica a menos de 300 metros de sua casa.

No dia 23, ela procurou a unidade de saúde e o médico a encaminhou para o parto no Hospital Queluz. O bebê já estava com mais de 9 meses de gestação.

A futura mãe internou por volta das 8:30 horas e deu a luz por volta das 10:00 horas por cesárea. Segundo ela, João Miguel nasceu em perfeitas condições de saúde conforme até mesmo o médico lhe garantiu. “Recebemos até o parabéns pela saúde do nosso filho”, relatou.

Aqui começa o drama do casal. Após o nascimento, o bebê foi levado incubadora. Conta Amauri e Kemily que viam o filho pela vidraça e os enfermeiros sempre afirmavam que o bebê estava bem. Em certo momento, ele começou a ficar ofegante quando foi colocado um oxigênio para melhorar a respiração. “A gente estava apreensivo com a situação, não era para menos. Mas os enfermeiros afirmavam que em breve o nosso filho sairia da incubadora, mas no dia seguinte recebemos a notícia trágica da morte de João Miguel”, comentou Amauri. “O que não entendemos é porque da demora em transferir nosso filho para outro hospital com melhores condições em equipamentos. Ele nasceu bem e sem mais nem menos ele morreu. Ainda não encontramos uma resposta convincente que nos confortasse”, assinalou Kemily.

João Miguel faleceu no dia 24 por volta das 6:00 horas e foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora da

Pais de João Miguel Amauri Souza e Kemily Stéfani / DIVULGAÇÃO

Conceição. O que incomoda aos pais foi a falta de informação sobre a situação real da saúde de João Miguel. “Não tínhamos informação direito e menos de 24 horas nosso filho perdeu a vida dentro de hospital”, afirmou Amauri.

Passados uns dias do falecimento, o casal registrou um boletim de ocorrência e contratou um advogado para atuar no caso. “Nós queremos esclarecimento sobre a verdadeira causa da morte. Estamos indignados com tudo o que ocorreu  com nosso filho. Queremos a justiça neste caso”, disseram o casal.

Na certidão de óbito consta parada cardio-respiratória como a causa da morte de João Miguel, mas os pais acreditam suposta negligência médica. Segundo o advogado do casal, o juiz deve nomear um perito médico para o caso e em outra hipótese até mesmo exumação do corpo para identificar a causa da morte.

O outro lado

Nossa redação enviou a quinta feira (16) questioamentos a direção do hospital Queluz, mas até o fechamento desta reportagem não havia recebido as respostas. Ainda aguardamos a posição da instituição.

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