Durante a semana, o Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco recebeu várias reclamações de trabalhadores que estão em casa sem salário e sem emprego devido ao “famigerado contrato de trabalho intermitente”.
“Ou seja, quando tem trabalho, a empresa chama o trabalhador e, quando não tem, o mesmo fica em casa, sem direito a nada. Este é o contrato de trabalho criado pelo governo para ajudar as empresas e prejudicar os trabalhadores”, afirmou o órgão.
Prejudicar da seguinte forma: hoje quem está desempregado tem a ajuda do governo de receber o valor de R$600,00 por três meses, porém, quem está com contrato intermitente e está em casa sem receber salário, ou seja, sem emprego e, dentro da lei do governo, o trabalhador não tem direito a ajuda dada pelo mesmo.
Segundo reclamações dos trabalhadores que prestaram serviços através de empresas terceiridas para as grandes empresas de nossa região, como a Gerdau Ouro Branco, Vallourec, CSN, Vale e outras mais. Os trabalhadores estão com contrato intermitente em prestadoras de serviços dessas empresas, porém, a única forma de receber o salário de R$600,00 do governo seria através da liberação de suas carteiras de trabalho.
Mesmo assim, muitas dessas empresas, como é o caso da Reframax, que está longe daqui e segundo os trabalhadores ela diz não poder liberá-los sem o aval das tomadoras de serviços, este tipo de contrato pode até ser legal, mas, é imoral deixar o trabalhador um ano sem salário, desempregado e, quando se tem uma ajuda do governo, não poder receber nada.
É necessário que as tomadoras de serviço deem uma olhada nisso e ajudem a resolver este problema, pois, são centenas de trabalhadores sem salário e sem poder receber a ajuda do governo por causa desse famigerado contrato intermitente de trabalho que, como muito e muito já falado, somente serve para prejudicar os trabalhadores e criar uma nova modalidade de trabalho escravo, sem salário.
Família cobra urgência de atendimento de paciente diabético com pé tomado por feridas
Nossa redação recebeu um desabafo da irmã de um paciente que se encontra com ferimentos no pé. Para complicar a situação ele é diabético. Ele procura o sistema municipal de saúde, mas ainda não fizeram um diagnóstico preciso de sua situação, deixando aflita a família.
“Meu irmão está passando por um grande problema. Ele está há um mês indo e voltando no Pronto Socorro com uma ferida no pé que começou com uma frieira e está tomando conta do pé dele. Foi marcada uma pequena cirurgia na quinta-feira passada, mas foi cancelada, pois segundo informações, o médico não poderia ir no hospital, pois iria atender em outro lugar. Na noite passada, meu irmão reclamou de muita dor. Agendaram para essa semana, mas acredito que quanto mais dias se passarem mais corre o risco de perder o pé. Meu irmão e diabético,com certeza vai perder o pé por negligência médica isso e lamentável”, desabafou.