Um golpe envolvendo o Pix, novo modelo para pagamentos eletrônicos do Banco Central, tomou as redes nesta semana em que foi liberado o cadastro para a chave do novo serviço.
Criminosos se aproveitaram da adesão por bancos em todo o Brasil, para aplicar golpes de phishing e roubar dados pessoais de vítimas.
Engenheiros da ISH Tecnologia, que está há 24 anos no mercado de segurança de dados brasileiro, detectaram domínios falsos com o termo “pix”, o que mostra a intenção de cibercriminosos de usar a novidade como isca para aplicar golpes.
Site assim, criados para ataques cibernéticos, muitas vezes são compartilhados pelas pessoas como se fossem confiáveis, o que é o mais preocupante, comenta o diretor de Inovação da ISH Tecnologia e especialista em segurança de dados, Allan Costa.
“Na maioria das vezes, os golpes acontecem no compartilhamento de algum link, com nosso próprio consentimento, por e-mail ou por WhatsApp“, diz Allan.
O WhatsApp está presente em 99% dos smartphones do país. “O brasileiro confia no WhatsApp.
O que chega por mensagem, as pessoas tendem a acreditar que é legítimo”, explica o diretor de inovação da ISH.PUBLICIDADE
Aumento de ataques
Durante a pandemia, os golpes cibernéticos cresceram significativamente. Com o Pix, haverá mais uma onda de ataques.
“A gente tem observado, nos nossos centros de operação de segurança, um aumento de 300% nos incidentes de segurança nos meses de pandemia.
Sempre usando palavras de assuntos do momento. Antes, COVID e coronavírus, e agora o pix”.
Por ISH Tecnologia, fundada em 1996, é uma empresa líder nos segmentos de cibersegurança, infraestrutura crítica e nuvens blindadas(JORNAL CONTÁBIL)