Eleições 2022: veja as principais mudanças e datas da corrida eleitoral deste ano

Pleito deste ano traz novidades como uniformização do horário de votação e as federações partidárias; primeiro turno das eleições acontecerá em 2 de outubro.

Os brasileiros irão às urnas em outubro para escolher seus próximos deputados, senadores, governadores e presidente, mas o calendário eleitoral já está valendo.

Aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro de 2021, o calendário eleitoral de 2022 determina que o primeiro turno das eleições acontecerá em 2 de outubro, e um eventual segundo turno, em 30 de outubro. A previsão é que os resultados sejam divulgados nos mesmos dias. Neste ano, outra novidade é que o horário de votação será uniformizado em todo o país, deixando de haver diferenças por conta de fuso horário.

O ano já começou com algumas regras do calendário em vigor: desde 1º de janeiro, pesquisas de opinião devem ser registradas em um sistema do TSE. Além disso, já há limites impostos à distribuição de bens e benefícios pela administração pública; à realização de ações sociais por entidades nominalmente vinculadas a candidatas e candidatos; e ao gasto público com publicidade.

Na corrida eleitoral deste ano, valerão algumas das novas regras eleitorais definidas por leis aprovadas pelo Congresso em 2021.

Uma delas prevê que, entre 2022 e 2030, para distribuição de verbas do fundo partidário e do fundo eleitoral, os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados serão contados em dobro.

Para 2022, o valor total previsto para o fundo eleitoral na proposta orçamentária de 2022 aprovada pelo Congresso é de R$ 4,9 bilhões e para o fundo partidário, R$ 1,1 bilhão. O texto aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Uma outra mudança para este ano é a inauguração das federações partidárias. Elas foram criadas após a extinção das coligações partidárias em eleições proporcionais (deputados e vereadores), mas valem também para eleições majoritárias (presidente, governadores, senadores e prefeitos).

As federações buscam solidificar mais a união de dois ou mais partidos: elas devem permanecer juntas por pelo menos 4 anos e têm abrangência nacional. As regras que recaem sobre elas são bem parecidas com obrigações que têm os partidos, como um estatuto e uma direção nacional em comum. Também recaem sobre os políticos vinculados a federações as regras de fidelidade partidária.

As coligações partidárias seguem permitidas nas eleições majoritárias.

Confira abaixo algumas das principais datas selecionadas pela BBC News Brasil do calendário eleitoral de 2022 (a íntegra do calendário publicada pelo TSE pode ser acessada aqui).

– 3 de março a 1º de abril: janela partidária

Durante o período, é permitido que deputados estaduais, distritais e federais mudem de partido para concorrer em eleições proporcionais ou majoritárias sem perder o período final de seus mandatos.

– 2 de abril: limite para filiações, estatutos e renúncias

A seis meses da votação, esta é a data limite para que candidatos tenham sua filiação confirmada pela legenda com a qual pretendem concorrer; também é o prazo para que partidos e federações tenham seus estatutos registrados pelo TSE; e para que aqueles no cargo de presidente, governador e prefeito renunciem aos seus mandatos caso pretendam concorrer a outros cargos.

– 4 de maio: limite para transferência de título

Este é o prazo para que os eleitores solicitem o alistamento (primeira via do título), transferência (do domicílio eleitoral, em caso de mudança de cidade, por exemplo) ou revisão (de informações do cadastro eleitoral). Por conta da pandemia de coronavírus, estes serviços estão concentrados no atendimento online, através da plataforma Título Net.

– 12 de julho a 18 de agosto: voto em trânsito

Eleitores que estiverem fora de seu domicílio eleitoral podem votar caso estejam no dia do pleito em uma capital ou cidade com mais de 100 mil eleitores e façam a habilitação para o voto em trânsito entre 12 de julho e 18 de agosto — indicando onde pretendem votar. Isto também pode ser feito no Título Net.

Foto aproximada mostra mão na cadeira de roda
Pessoas com mobilidade reduzida podem solicitar mudança de seção ou local de votação entre 18 de julho e 18 de agosto(foto: Getty Images)

– 18 de julho a 18 de agosto: adaptações para eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida podem pedir neste prazo, através do Título Net, para votar em outra seção ou local de votação mais convenientes para sua acessibilidade.

– 20 de julho a 5 de agosto: convenções partidárias

Período fundamental nas eleições, as convenções são encontros decisórios em que parte dos filiados de um partido, normalmente uma cúpula, decide os cargos para os quais a sigla concorrerá, assim como quem serão os candidatos. A data da convenção varia de partido para partido.

– 15 de agosto: limite para registro de candidaturas

Após as convenções, os partidos já podem registrar seus candidatos, com prazo final para isso em 15 de agosto.

– 16 de agosto: campanha na rua (e online)

A partir desta data, é permitida a propaganda eleitoral na internet e na imprensa escrita; o uso de alto-falantes (em determinados horários); e a realização de comícios, caminhadas, carreatas, entre outras modalidades de campanha. Há um prazo para que estas formas de publicidade terminem antes da realização do primeiro turno, variando entre 29 de setembro e 1º de outubro a depender do tipo de divulgação. Para o segundo turno, a realização de campanha é retomada em 3 de outubro.

– 26 de agosto a 29 de setembro: propaganda eleitoral gratuita na TV e rádio de 1º turno

Câmera no tripé, com três mulheres sentadas no plano de fundo, sendo gravadas
Debates têm período delimitado para acontecer, de acordo com o calendário eleitoral(foto: Getty Images)

– 29 de setembro: último dia para debate

Esta quinta-feira será o último dia em que será possível realizar debates na TV e rádio antes da realização do primeiro turno, mas há uma tolerância para que o debate se estenda até às 7h do dia 30 de setembro, segundo resolução do TSE.

– 2 de outubro: primeiro turno

– 7 de outubro (a 28 de outubro): propaganda eleitoral gratuita na TV e rádio de 2º turno

– 30 de outubro: segundo turno

– Janeiro e fevereiro de 2023: posse

Depois de serem diplomados pela Justiça Eleitoral até o mês de dezembro, os eleitos aos cargos de presidente e governador tomam posse em 1º de janeiro de 2023; em 1º de fevereiro, é a vez dos senadores e deputados escolhidos assumirem seus cargos.

FONTE ESTADO DE MINAS

Congonhas tem 5 nomes como pré-candidatos a deputado, mas de olho na corrida municipal

O fracasso da administração do prefeito Cláudio Dinho (MDB) já embala ao menos 5 pré-candidaturas a deputado estadual, mas a meta é pavimentar terreno para corrida municipal de 2024.

Os ex-prefeitos Anderson Cabido (PSB) e José de Freitas Cordeiros (PSDB), o Zelinho, são nomes cotados para a rinha política.

Outro provável candidato é do ex-secretário municipal, Chrstian Souza (Pode) que disputou as eleições municipais de 2020.

Surgem especulações também de que o atual Presidente do Legislativo, Mércio Inácio (PSD|B) e o empresário e candidato a prefeito no ano passado, Emir Marzano (PSD), são também postulantes.

Os cinco pretendentes estão de olho em 2024 para administrar um dos maiores orçamentos de Minas Gerais.

Lafaiete já tem 15 candidatos nas eleições para deputado em 2022

A divulgação da dobradinha Dr. Júlio e Giovanny Laporte, ambos pela Rede de Sustentabilidade, ferveu o quadro político em Lafaiete com desdobramentos visíveis na corrida municipal de 2024.

Nos bastidores, os pré-candidatos se movimentam e articulam deixando de lado o clima de apatia.

Especulações

Lafaiete caminha para ter um recorde de candidatos nas eleições de 2022 com especulações em torno de possíveis e eventuais nomes.

O empresário e Presidente do CDL-CL, Aloísio de Resende postula uma vaga para deputado estadual e recentemente se desfilou-se do Patriotas.

Outro nome ventilado nos bastidores é de Haraken Franco (PV) que faria uma dobradinha com seu irmão, Glaycon Franco, agora candidato a deputado federal. A candidata a prefeita Neuza Mapa vem para a disputa pelo PDT. Um nome também especulado é do petista Álvaro Fernando.

A dobradinha de Divino Pereira e Marcos de Paula na corrida municipal do ano passado, ambos pelo PSD, deve se repetir. Divino dever vir no plano federal e Marcos concorreria a uma das cadeiras da Assembleia de Minas ou vice e versa.

Um nome dado como certo na disputa é de jovem Tallysson Zebral (PCdoB) que em 2020 concorreu prefeito de Lafaiete.

Candidato a deputado federal em 2018, o vice-prefeito, Marco Antônio Reis (DEM) pode ser uma surpresa na disputa, agora no plano estadual. Com a fusão do DEM e PSL, ele deve entrar na concorrência eleitoral pelo União Brasil.

Outra liderança que almeja novos voos é do Vereador Fernando Bandeira (DEM) que dobraria com o deputado federal, Eros Biondini. Os dois políticos têm uma longa amizade.

Plano federal

A disputa para a Câmara Federal vem com Glaycon Franco, o ex-prefeito, Dr. Júlio Barros, a ex-candidata a deputada estadual, a professora Elisa Lopes, recém filiada ao PSDB, os ex-vereadores Manoel Vespúcio (PT) e Zezé do Salão (AGIR). Mas ao certo, a cidade não pode ficar sem representação já que será um retrocesso político.

A sorte está sendo lançada!

Eleitores escolhem os novos prefeitos de duas cidades da região

Neste domingo (1º) duas cidades mineiras da região realizaram eleições para prefeito. Em Ibertioga, duas chapas estavam concorrendo: Juquinha (José Francisco Almeida – PTB), vice Jaeder (PV), pela coligação “A força do povo”; e Ricardo (Patriota), vice Pedrinho (PT), pela coligação “Unidos por Ibertioga”.

Com todas as urnas apuradas, Ricardo e Pedrinho venceram as eleições com 2.129 votos (54,46%). Juquinha e Jaeder obtiveram 1.780 votos (45,54). Compareceram às urnas 4.058 eleitores. Foram 109 votos nulos e 40 votos em branco.

Ricardo (Patriota), vice Pedrinho (PT), pela coligação “Unidos por Ibertioga”/REPRODUÇÃO

Ibertioga tem 13 seções eleitorais e 4.887 eleitores.

Outra cidade

A eleição para prefeito na cidade de Antônio Carlos envolveu uma disputa de três candidatos: Herbert (PTC), vice Dimas Sales (MDB), pela coligação “Avança Antônio Carlos”; Marcelo Ribeiro (MDB), vice Cinho (Márcio Lemuchi – PP), pela coligação “Atitude e Trabalho”; e Precata (Luiz Carlos da Silva – DEM), vice Irene (DEM).

”; Marcelo Ribeiro (MDB), vice Cinho (Márcio Lemuchi – PP)/REPRODUÇÃO

Com 100% das urnas apuradas, Marcelo Ribeiro está eleito Prefeito de Antônio Carlos com 4.246 votos (60,06%). Herbert (PTC) recebeu 2.738 votos (38,73%) e Luiz Carlos Precata, 86 votos (1,22%). Foram  ainda 120 votos brancos e 291 nulos. Compareceram às urnas de Antônio Carlos 7.481 eleitores.

Antônio Carlos tem 28 seções eleitorais e 9.485 eleitores.

Nas duas cidades, as chapas dos vencedores do pleito de 2020 foram impugnados por irregularidades. (Barbacena On Line)

Eleições: eleitores de Antônio Carlos e Ibertioga vão as urnas no próximo domingo. E Lamim?

As cidades de Ibertioga e Antônio Carlos, são duas das seis cidades mineiras onde acontecem as eleições suplementares. A eleição suplementar, dá-se por motivos distintos em cada um dos municípios mineiros e ocorre nas vizinhas cidades no próximo domingo, dia 01 de agosto.

Antônio Carlos

Concorrem ao pleito três chapas com os nomes de: Herbert e Dimas Sales(36), Marcelo Ribeiro e Cinho (45) e Precata e Irene (25). No município são 7.847 eleitores aptos a votar.

Em Antônio Carlos, a candidata à Prefeitura que obteve mais votos na eleição regulamentar em 2020, Araci Cristina Araújo Carvalho (PDT), teve o seu registro indeferido em razão de inelegibilidade.

Ibertioga

No caso de Ibertioga, o indeferimento do registro do candidato a prefeito mais votado também ocorreu por inelegibilidade decorrente de desaprovação de contas pela Câmara Municipal. Sebastião Rodrigues Monteiro (PSDB) teve as suas contas, quando foi prefeito no ano de 2003, rejeitadas pela Câmara Municipal.

Na cidade que tem 4.253 eleitores, se enfrentam nas urnas as chapas compostas por: Juquinha (PTB) e Jaeder de Sousa Fonseca (PV) e Ricardo Marcelo Pires de Oliveira (Patriota) e Pedrinho (PT).

A votação acontece nas sessões eleitorais de cada município no horário de 07h às 17h.

E Lamim?

Enquanto Ibertioga e Antônio Carlos terão eleições, em Lamim a situação ainda é incerta.

Em março, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) comunicou ao Cartório Eleitoral de Lafaiete, o indeferimento definitivo do candidato Roberto Sávio Nogueira Reis (foto), o Roberto do Juca (PP) a prefeito de Lamim enquadrando-o na Lei de Ficha Limpa. O processo foi considerado transitado em julgado e julgado, mas a defesa recorreu a Corte com uma petição tentando reverter a decisão. Até agora não há uma definicaçãoda Corte Eleitoral.

Roberto do Juca foi o candidato que recebeu 1.712 votos (57,66%) contra o seu opositor o médico Marco Antônio (Cidadania), o Dr. Marcão com 1.257 (42,34%), mas teve sua candidatura indeferida em 1ª instância e recorreu aio TRE. Neste imbróglio jurídico, Roberto ficou impedido de assumir a prefeitura foi o Presidente da Câmara, o vereador João Odeon Arruda (PP), Joãozinho da Luzia.

FONTE BARBACENA TEM

Eleições: eleitores de Antônio Carlos e Ibertioga vão as urnas no próximo domingo. E Lamim?

As cidades de Ibertioga e Antônio Carlos, são duas das seis cidades mineiras onde acontecem as eleições suplementares. A eleição suplementar, dá-se por motivos distintos em cada um dos municípios mineiros e ocorre nas vizinhas cidades no próximo domingo, dia 01 de agosto.

Antônio Carlos

Concorrem ao pleito três chapas com os nomes de: Herbert e Dimas Sales(36), Marcelo Ribeiro e Cinho (45) e Precata e Irene (25). No município são 7.847 eleitores aptos a votar.

Em Antônio Carlos, a candidata à Prefeitura que obteve mais votos na eleição regulamentar em 2020, Araci Cristina Araújo Carvalho (PDT), teve o seu registro indeferido em razão de inelegibilidade.

Ibertioga

No caso de Ibertioga, o indeferimento do registro do candidato a prefeito mais votado também ocorreu por inelegibilidade decorrente de desaprovação de contas pela Câmara Municipal. Sebastião Rodrigues Monteiro (PSDB) teve as suas contas, quando foi prefeito no ano de 2003, rejeitadas pela Câmara Municipal.

Na cidade que tem 4.253 eleitores, se enfrentam nas urnas as chapas compostas por: Juquinha (PTB) e Jaeder de Sousa Fonseca (PV) e Ricardo Marcelo Pires de Oliveira (Patriota) e Pedrinho (PT).

A votação acontece nas sessões eleitorais de cada município no horário de 07h às 17h.

E Lamim?

Enquanto Ibertioga e Antônio Carlos terão eleições, em Lamim a situação ainda é incerta.

Em março, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) comunicou ao Cartório Eleitoral de Lafaiete, o indeferimento definitivo do candidato Roberto Sávio Nogueira Reis (foto), o Roberto do Juca (PP) a prefeito de Lamim enquadrando-o na Lei de Ficha Limpa. O processo foi considerado transitado em julgado e julgado, mas a defesa recorreu a Corte com uma petição tentando reverter a decisão. Até agora não há uma definicaçãoda Corte Eleitoral.

Roberto do Juca foi o candidato que recebeu 1.712 votos (57,66%) contra o seu opositor o médico Marco Antônio (Cidadania), o Dr. Marcão com 1.257 (42,34%), mas teve sua candidatura indeferida em 1ª instância e recorreu aio TRE. Neste imbróglio jurídico, Roberto ficou impedido de assumir a prefeitura foi o Presidente da Câmara, o vereador João Odeon Arruda (PP), Joãozinho da Luzia.

FONTE BARBACENA TEM

Lula tem 49% dos votos totais e venceria em 1º turno, diz pesquisa do Ipec

O Ipec ouviu presencialmente 2.002 eleitores brasileiros em 141 cidades do País entre 17 e 21 de junho

Caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 49% dos votos totais, segundo pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), ex-Ibope. Se considerados os votos válidos, o petista teria 56% das intenções e venceria já no primeiro turno. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), ficaria em segundo lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos.

A pesquisa avaliou também a viabilidade dos ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), bem como do governador de São Paulo João Doria (PSDB). O pedetista tem 7% dos votos totais, o tucano Doria, 5% e o demista, 3%. Votos brancos e nulos somam 10% e não souberam ou não responderam, 3%.

O Ipec ouviu presencialmente 2.002 eleitores brasileiros em 141 cidades do País entre 17 e 21 de junho. A margem de erro de dois pontos percentuais.

Potencial de voto

A pesquisa também perguntou se os eleitores votariam com certeza ou poderiam votar ou se não votariam de forma alguma em determinado candidato.

Em Lula, 61% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar nele (11 pontos percentuais a mais que em fevereiro), 36% que não votariam de jeito nenhum (8 p.p. a menos), e 3% que não conhecem o suficiente ou não responderam.

Para Bolsonaro, 62% disseram que não votariam de forma nenhuma (6 p.p. a mais), 33% que votariam com certeza ou poderiam votar (queda de 5 p.p.) e 4% que não conhecem o suficiente ou não sabem (variação negativa de 1 p.p.).

FONTE ESTADO DE MINAS

Cidades voltam às urnas neste fim de semana; situação de Lamim segue indefinida

Cidades mineiras de Espera Feliz e Campestre escolhem prefeito e vice em eleições suplementares

Depois de 210 dias da eleição municipal de 202033.757 eleitores mineiros de duas cidades voltam às urnas eletrônicas neste fim de semana para escolher prefeito e vice. As eleições suplementares acontecem no domingo (13/6) por motivos distintos nos municípios e, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), seguirão as mesmas medidas restritivas adotadas no pleito municipal de 2020 por conta da pandemia de COVID-19.

Em Espera Feliz, cidade da Zona da Mata Mineira, os 17.033 eleitores vão escolher entre três candidatos a prefeito: Adrian Carlos (PDT); Bartholomeu da Motosserra (PSB); e Oziel Gomes (PSD). 

O pleito em Espera Feliz acontece após a morte do prefeito eleito em 2020 com 47,58%, Dr. Maurelio (PDT), em 31 de dezembro. Ele faleceu por conta de complicações causadas pelo coronavírus. O vice-prefeito e também eleito no ano passado, Dr. Rafael Peixoto (Cidadania), que tomou posse no lugar de Maurelio, renunciou em 8 de janeiro de 2021.

O TRE-MG informa que a cidade da Zona da Mata conta com 51 seções eleitorais, distribuídas por 17 locais de votação. 62 urnas eletrônicas foram mobilizadas, sendo 11 de contingência e 51 efetivas. Ao todo, 204 mesários vão trabalhar na organização do pleito.

Já em Campestre, cidade da Região Sul de Minas, 16.724 eleitores são esperados para escolher entre Marquinho Turquinho (DEM) e Rafael (PV) à prefeitura. Diferentemente de Espera Feliz, o pleito suplementar acontece por motivos eleitorais.

Zetinho (PSDB), prefeito eleito em 2020, teve o registro eleitoral impugnado e indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por conta de improbidade administrativa por fraude na desapropriação de imóveis para construção de uma avenida em Campestre. Com isso, uma nova eleição foi convocada.

Também segundo o TRE-MG, Campestre contará com a mesma logística eleitoral de Espera Feliz. A única diferença diz respeito aos locais de votação, já que a cidade do Sul de Minas conta com 11 pontos. Em Espera Feliz, segundo dados desta quinta-feira (10/6) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), foram 2.252 infecções pela COVID-19 e 35 mortes causadas. O boletim também informa que 5.362 pessoas foram vacinadas contra o coronavírus na cidade, sendo que 2.040 receberam a segunda dose. Já em Campestre, o números de infectados pelo vírus é de 1.458, com 30 óbitos pela doença. Os vacinados com a primeira dose somam 5.211, enquanto 2.438 desses receberam a segunda.  

FONTE ESTADO DE MINAS

Zema e Kalil têm empate técnico na disputa pelo governo de Minas

Levantamento do AtlasIntel aponta liderança de Zema no 1º turno, mas virada de Kalil no 2º; considerada margem de erro, cenário é de empate técnico

Pesquisa realizada pelo AtlasIntel aponta uma polarização entre Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, e Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, na disputa ao governo de Minas nas eleições gerais de 2022. Os números mostram uma mínima liderança final de Kalil, cotado para disputar o Executivo estadual no pleito do ano que vem em uma eventual disputa contra o atual governante.

Segundo o levantamento, divulgado nesta terça-feira (8) pelo Valor Econômico, Zema lidera o primeiro turno da disputa com 35,5%, enquanto Kalil ocupa o segundo posto, com 32,9%. Outros nomes são citados na disputa, mas não se aproximam dos dois líderes.
Completam o top 5 do cenário de primeiro turno o deputado federal André Janones (Avante), com 3,2%; a deputada federal Áurea Carolina (Psol), com 2,8%; e o senador Carlos Viana (PSD), com 2,6%. Dos ouvidos, 7,6% disseram que votariam em branco ou anulariam, enquanto 11,6% se mostraram indecisos.

Disputa para o governo de Minas: cenário de momento do 1º turno, segundo o AtlasIntel(foto: Divulgação/AtlasIntel)

No cenário com Zema e Kalil no segundo turno, o prefeito belo-horizontino ficaria à frente por 0,8%, com 41,4% contra 40,6% para o atual governador de Minas Gerais. Neste cenário, o número de pessoas que votariam em branco ou nulo chega a 18%.

O AtlasIntel simulou outros três cenários de segundo turno, todos com vitória para Zema. Ele venceria André Janones por 50% a 15,1%; o senador Rodrigo Pacheco (DEM) por 51,8% a 12%; e Carlos Viana por 52,4% a 11,4%.

Disputa para o governo de Minas: cenários de momento do 2º turno, segundo o AtlasIntel(foto: Divulgação/AtlasIntel)

Por conta da margem de erro da pesquisa, de 3%, também se pode dizer que a disputa entre Zema e Kalil está tecnicamente empatada. Ao Estado de MinasMarcelo Rotenberg, diretor de políticas públicas do AtlasIntel disse que o cenário estadual impacta nacionalmente.

Jair Bolsonaro, atual presidente da República (sem partido), e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente de 2003 a 2010, são os principais cotados para o pleito de 2022.
“Minas sempre tem um papel estratégico na eleição nacional. Ano que vem não será diferente. Temos duas candidaturas muito fortes em empate técnico, tanto Kalil, quanto Zema deverão ser cortejados por Lula e Bolsonaro”, afirmou.
Rotenberg também cita que o atual governador deve se desprender de Bolsonaro para aumentar seus números, enquanto Kalil necessita de penetração em Minas. “Zema tem um desafio na associação na imagem negativa de Bolsonaro no estado. Já para Kalil o principal desafio é de se tornar mais conhecido no interior de Minas, não só na Grande BH”.
A pesquisa foi realizada entre a última terça-feira (1) e essa segunda-feira (7) e teve 1346 respondentes situados em Minas Gerais. O levantamento foi conduzido pela internet e tem 95% de confiança segundo o AtlasIntel.

Aprovação de Zema

A pesquisa também mediu a aprovação de Zema, eleito governador de Minas em 2018. O político do Novo tem aprovação de 49,3% dos entrevistados, enquanto 40,1% desaprovam e um restante de 10,7% não sabem opinar a respeito.

Imagem dos políticos

Imagem de 19 figuras políticas para a população mineira, segundo o AtlasIntel(foto: Divulgação/AtlasIntel)

O AtlasIntel aproveitou o contato para medir a imagem de 19 figuras políticas brasileiras. Ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal, Aécio Neves tem a maior visão negativa, com 80%. Completam o top 5 o também ex-governador mineiro Fernando Pimentel (PT), com 66%; o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro (sem partido), com 62%; a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), com 61%; e Bolsonaro, com 60%.

Já os cinco políticos dos 19 citados com melhor imagem são: Zema, com 54%; Kalil, com 49%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 40%; e Lula e Bolsonaro, empatados com 38%.

FONTE ESTADO DE MINAS

Pesquisa: em Minas, Lula lidera disputa contra Bolsonaro pela presidência

Dados do AtlasIntel apontam para liderança do petista em um 2º turno contra atual presidente entre os eleitores mineiros

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (8) pelo Valor Econômico e produzido pelo AtlasIntel aponta para a preferência dos eleitores de Minas Gerais por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno na disputa da Presidência da República nas eleições gerais de 2022. Os dois nomes são considerados os principais cotados na corrida presidencial no pleito do ano que vem.

O AtlasIntel elaborou três cenários de primeiro turno da disputa presidencial aos eleitores mineiros. O primeiro, mais amplo e com sete nomes, tem Lula à frente com 35,5% contra 34,2% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 6,7%. Leia também: Minas 2022: pesquisa mostra empate técnico entre Zema e Kalil  Já no segundo cenário, sem Lula e também com sete nomes, Bolsonaro lidera com 35,4%. Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) tem 14% e ocupa a segunda posição, enquanto Fernando Haddad (PT), com 13,2%, completa o top 3.
Em um terceiro recorte, mais reduzido, com quatro candidatos, Lula lidera com 37,6%, enquanto Bolsonaro é o segundo com 35,6%. O terceiro é Kalil, com 7%, sendo que indecisos são maior parte, com 7,1%.

Cenários de segundo turno para Presidência da República aos eleitores mineiros(foto: Divulgação/AtlasIntel)

Quanto ao segundo turno, foram nove cenários estipulados, todos com Bolsonaro na disputa. O atual presidente lidera somente dois e fica atrás nos demais. A maior diferença entre Bolsonaro e seu concorrente é justamente contra Lula, presidente da República de 2003 a 2010: são 53,1% do petista contra 39,6% do ocupante do cargo.

A pesquisa foi realizada entre a última terça-feira (1º/6) e essa segunda-feira (7/6) e teve 1.346 respondentes situados em Minas Gerais. O levantamento foi conduzido pela internet, tem 3% de margem de erro e tem 95% de confiança segundo o AtlasIntel.

Desaprovação

A pesquisa também mediu a aprovação de Bolsonaro, eleito presidente do Brasil em 2018. O ex-vereador do Rio de Janeiro e ex-deputado federal é desaprovado dos 61,4% dos mineiros ouvidos e aprovado por 36,9%. Um restante de 1,7% não soube opinar a respeito. 

Imagem dos políticos

Imagem de 19 figuras políticas para a população mineira, segundo o AtlasIntel(foto: Divulgação/AtlasIntel)

O AtlasIntel aproveitou o contato para medir a imagem de 19 figuras políticas brasileiras. Ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal, Aécio Neves tem a maior visão negativa, com 80%. Completam o top 5 o também ex-governador mineiro Fernando Pimentel (PT), com 66%; o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro (sem partido), com 62%; a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), com 61%; e Bolsonaro, com 60%.

Já os cinco políticos dos 19 citados com melhor imagem são: o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 54%; Kalil, com 49%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 40%; e Lula e Bolsonaro, empatados com 38%.

FONTE ESTADO DE MINAS

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