Empresas são obrigadas a reservar passagens GRÁTIS para idosos; público pode viajar entre estados de forma 100% gratuita

No Brasil, os direitos dos idosos são garantidos por diversas leis e políticas públicas, visando oferecer uma vida mais digna e justa para quem já contribuiu tanto para a sociedade.

Uma dessas políticas públicas beneficia diretamente os cidadãos com mais de 60 anos, proporcionando-lhes o acesso gratuito ou com desconto significativo em passagens para viagens interestaduais.

Este artigo explora como os idosos podem usufruir desses direitos, com ênfase na importância do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) na obtenção de tais benefícios.

Como acessar os benefícios para idosos

Carteira do Idoso é o documento que garante a cidadãos brasileiros, com mais de 60 anos, uma série de benefícios, incluindo a isenção de pagamentos em diversos serviços.

Para solicitar a carteira, é necessário entrar em contato com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República ou, em alguns casos, com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.

Além disso, é essencial a inscrição no Cadastro Único. Esse registro é crucial, pois além de viabilizar a gratuidade ou descontos em passagens, também é uma porta de entrada para outros programas sociais.

O processo pode ser realizado online e requer a apresentação de documentos básicos como RG, comprovante de residência e certidão de nascimento ou casamento.

Benefícios garantidos

Os idosos possuem direito a uma variedade de benefícios que visam assegurar sua mobilidade, saúde e bem-estar.

Dentre eles, destaca-se a gratuidade em viagens interestaduais de ônibus, garantida pela legislação brasileira.

Empresas de transporte rodoviário são obrigadas a reservar duas vagas gratuitas por veículo para idosos que comprovem renda igual ou inferior a dois salários mínimos.

Além disso, caso essas vagas já estejam ocupadas, os idosos têm direito a um desconto de no mínimo 50% nas passagens.

Usufruindo dos Direitos Garantidos

Para fazer uso desses direitos, é essencial que o idoso apresente sua Carteira do Idoso no momento da reserva ou compra da passagem.

Este procedimento assegura a prioridade e o acesso aos benefícios de forma digna e justa.

Vale ressaltar que a gratuidade e os descontos são aplicáveis em todas as linhas interestaduais, promovendo assim maior mobilidade e qualidade de vida para os idosos brasileiros.

Por fim, a garantia de viagens gratuitas ou com desconto para idosos não apenas reconhece a contribuição desses cidadãos à sociedade, mas também promove a inclusão social e a mobilidade.

Com o envelhecimento da população, tais medidas se tornam cada vez mais importantes, assegurando que os direitos dos idosos sejam respeitados e que eles possam desfrutar de uma vida com mais qualidade e dignidade.

Outras maneira de conseguir descontos nas viagens

A gratuidade em viagens interestaduais para pessoas idosas no Brasil é um direito garantido por lei, visando promover maior acessibilidade e qualidade de vida. Diferente do que muitos podem pensar, não é obrigatório possuir uma carteira específica para idosos para fazer uso desse benefício.

O que é essencial, contudo, é a comprovação de renda. Para se qualificar para a gratuidade, a pessoa idosa deve demonstrar que sua renda não excede dois salários mínimos.

Essa comprovação pode ser feita através de documentos oficiais que atestem a renda, como contracheques, extratos bancários ou declarações emitidas por órgãos competentes. Portanto, ao planejar suas viagens, é importante que o idoso esteja munido desses documentos para garantir seu direito à gratuidade, assegurando-se de que a falta de uma carteira específica não será um impedimento.

Dicas para uma boa viagem de ônibus

Preparar-se para uma viagem de ônibus envolve planejamento e organização para garantir conforto e tranquilidade durante o percurso. Inicialmente, é importante escolher assentos adequados, considerando a duração da viagem; assentos próximos às saídas podem oferecer mais espaço para as pernas e facilitar o acesso ao banheiro.

Verificar antecipadamente as políticas de bagagem da empresa de ônibus é crucial para evitar surpresas no dia da viagem, assim como etiquetar todas as malas com informações de contato.

Uma mochila ou bolsa de mão com itens essenciais pode tornar a viagem mais agradável: snacks, água, carregador de celular, fones de ouvido, um livro ou e-reader e uma almofada de pescoço são recomendados.

Para viagens noturnas, itens como uma máscara de dormir e tampões de ouvido podem ajudar a melhorar a qualidade do sono. Vestir-se com roupas confortáveis e em camadas permite adaptar-se a variações de temperatura dentro do ônibus.

Além disso, chegar ao terminal com antecedência para localizar a plataforma de embarque evita correrias de última hora. Finalmente, ter documentos pessoais e passagens à mão, em uma pasta ou local de fácil acesso, assegura um embarque sem contratempos. Com esses cuidados, a viagem de ônibus pode ser uma experiência agradável e sem estresse.

 

FONTE CADUNICO BRAISL

12 profissões que farão mais milionários nos próximos anos

Ao longo dos próximos anos e décadas, algumas profissões serão extremamente valorizadas, gerando alto potencial de lucro

Se você está pensando no seu futuro, seja ele profissional ou pessoal, a escolha da sua carreira é fundamental. Afinal, com a escolha certa da sua carreira, você poderá não apenas prosperar financeiramente, mas também ter mais chances de uma vida pessoal estável com menos preocupações.

Um fato que precisa ser dito é que, não só você, mas várias pessoas estão em busca de encontrar um caminho que proporcione oportunidades lucrativas, mas a verdade é que, a maioria das pessoas apenas olham, pesquisam sobre, mas não correm atrás, ou seja, se você procurar sobre isso, e realmente for atrás, sua chance de prosperar será muito maior.

Para os próximos anos e décadas, existem muitas especulações relacionadas ao mercado de trabalho, afinal de contas, estamos vivendo em um momento ao qual a tecnologia, como a automação e a inteligência artificial, assumirão papel de protagonistas, impactando profundamente diversas profissões.

Dessa forma, aí que algumas profissões podem se destacar, se de um lado, trabalhos que dependem de precisão e não necessitam de subjetividade humana para tomada de decisões serão as mais afetadas pelas novas tecnologias.

Por outro lado, áreas que dependem da subjetividade humana para tomada de decisões, bem como aquelas voltadas para o desenvolvimento e gerenciamento dessas novas tecnologias, serão mais valorizadas.

Se você deseja escolher uma carreira próspera, que inclusive está cotada para formar mais milionários nos próximos anos, segundo projeções do Bureau of Labor Statistics (BLS) que aponta quais carreiras terão crescimento global, você está no lugar certo.

A seguir, vamos conferir quais são as profissões cotadas para terem os maiores crescimentos e valorizações nos próximos anos. Segundo o BLS, essas serão as profissões mais bem remuneradas e com os maiores crescimentos na próxima década.

1. Cientista de dados

Estes profissionais organizam e analisam grandes volumes de dados, ajudando empresas a tomar decisões estratégicas. Isso envolve a criação de modelos estatísticos, desenvolvimento de produtos baseados em dados e otimização de processos para resultados eficazes. Geralmente, é necessário ter formação em campos como ciência da computação, estatística ou matemática, muitas vezes com graus avançados.

2. Especialista em segurança cibernética

Com a explosão do número de dispositivos conectados, graças ao desenvolvimento do 5G e ao aumento do trabalho remoto, a segurança cibernética nunca foi tão importante. O número de ataques cibernéticos disparou, atingindo alvos de alto perfil em todo o mundo. A demanda por profissionais capazes de proteger redes, sistemas e dados está em alta, tornando esta área uma mina de ouro para quem tem as habilidades certas. Espera-se um crescimento contínuo de oportunidades, especialmente com a expansão de tecnologias como carros autônomos e casas inteligentes.

3. Médico

A medicina sempre foi uma profissão lucrativa, especialmente em especializações que lidam com procedimentos complexos ou cuidados de saúde de alta demanda. A formação médica é longa e rigorosa, exigindo anos de estudo e residência, mas o potencial de ganho e a estabilidade da carreira são significativos, inclusive para os próximos anos.

4. Desenvolvedor de software

Desenvolvedores projetam e criam software para empresas e consumidores. Isso pode variar de aplicativos móveis a sistemas empresariais. A habilidade principal é a programação, adquirida através de um diploma em ciências da computação, bootcamps de codificação ou autoaprendizagem. O importante é demonstrar competência técnica.

5. Administrador de banco de dados

Num mundo movido a dados, quem os gerencia tem um papel de destaque. Esses profissionais garantem que os dados estejam sempre disponíveis, seguros e organizados. Eles trabalham nos bastidores para que tudo, desde transações bancárias online até registros médicos, funcione sem problemas. Ter uma base sólida em TI e uma boa compreensão dos sistemas de gerenciamento de banco de dados é essencial para quem quer seguir esse caminho.

6. Engenheiro de Inteligência Artificial (IA)

A IA está revolucionando todos os setores, desde a manufatura até o entretenimento, passando pela saúde e além. Esta tecnologia está sendo usada para melhorar a qualidade da produção industrial, personalizar conteúdo para usuários e até automatizar a manutenção de equipamentos. Os engenheiros de IA projetam sistemas que podem imitar processos de pensamento humano, analisar dados e aprender com eles. Com um mercado faminto por esses profissionais e um crescimento exponencial de vagas, a carreira em IA promete ser não apenas lucrativa, mas também essencial para o futuro da tecnologia.

7. Profissões criativas

Com a digitalização dos negócios e a crescente necessidade de conteúdo original e envolvente, profissionais ligados a áreas criativas serão cada vez mais procurados. Eles combinam habilidades artísticas com tecnologia para criar experiências únicas, seja em campanhas publicitárias, na criação de apps ou no design de websites.

8. Especialistas em sustentabilidade

À medida que o mundo se torna mais consciente dos desafios ambientais, a demanda por soluções sustentáveis dispara. Especialistas em sustentabilidade trabalham para criar e implementar práticas e produtos que reduzam o impacto ambiental das empresas e promovam um futuro mais verde. Eles estão envolvidos em áreas como gestão de resíduos, energia renovável e eficiência de recursos, tornando-se peças-chave na transição para economias mais sustentáveis.

9. Engenheiros de sistemas e instalação de energia solar

A transição global para a energia limpa e renovável está acelerando, e a energia solar está na vanguarda dessa mudança. Engenheiros especializados no design, instalação e manutenção de sistemas solares estão em alta demanda. Com o crescimento do setor de energia solar, esses profissionais não só contribuem para a solução da crise climática, mas também se posicionam para colher benefícios financeiros significativos à medida que a necessidade de energia renovável continua a crescer.

10. Profissional blockchain

A tecnologia blockchain está redefinindo setores inteiros, oferecendo novas maneiras de realizar transações financeiras, armazenar dados de forma segura e criar sistemas descentralizados. Profissionais especializados em blockchain serão cada vez mais importantes, desenvolvendo e implementando soluções que vão desde criptomoedas até contratos inteligentes e além. A demanda por esses especialistas está crescendo exponencialmente à medida que mais empresas buscam incorporar a tecnologia blockchain em suas operações.

11. Designer de UX/UI

A experiência do usuário (UX) e a interface do usuário (UI) são muito importantes para o sucesso de qualquer produto digital. Os designers de UX/UI são responsáveis por criar interfaces que não são apenas atraentes visualmente, mas também fáceis de usar e navegar. Eles trabalham de perto com equipes de desenvolvimento para garantir que os aplicativos, sites e sistemas sejam intuitivos e atendam às necessidades do usuário. À medida que o mundo digital continua a se expandir, a necessidade de designers de UX/UI qualificados só vai aumentar, tornando esta uma carreira promissora para os próximos anos.

12. Especialista em marketing digital

Com o crescimento contínuo do comércio eletrônico e a presença online cada vez mais essencial para negócios de todos os tamanhos, especialistas em marketing digital estão se tornando indispensáveis. Eles utilizam uma variedade de ferramentas e plataformas online para promover marcas, produtos e serviços, alcançando públicos-alvo através de meios digitais. Isso inclui SEO (otimização de mecanismos de busca), marketing de conteúdo, publicidade paga, gestão de mídias sociais, e análise de dados para entender o comportamento do consumidor.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Governo lança Bolsa Trabalho 2024: Novo Auxílio no valor de R$ 540; Saiba como se inscrever

O governo do estado de São Paulo, em parceria com a Caixa Econômica Federal, anunciou o lançamento do programa Bolsa Trabalho. Por meio desta iniciativa, os trabalhadores desempregados e em situação de vulnerabilidade social poderão receber um auxílio emergencial no valor de R$ 540, administrado através da conta Caixa Tem.

Quem pode se beneficiar do Bolsa Trabalho?

O Bolsa Trabalho é direcionado a um grupo específico de pessoas que atendam a determinados critérios estabelecidos pelo governo. Para ser elegível ao programa, o cidadão precisa estar desempregado há mais de um ano, não pode estar recebendo seguro-desemprego ou quaisquer outros benefícios semelhantes. Além disso, é imprescindível estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuir uma renda familiar per capita de, no máximo, meio salário mínimo.

Como o Bolsa Trabalho funcionará?

O funcionamento do Bolsa Trabalho é simples. Os beneficiados pelo programa deverão trabalhar em uma jornada diária de 4 horas, desempenhando funções em diversas áreas, como escolas, creches, secretarias, postos de saúde e centros esportivos. A gama de atividades inclui posições como copeiro, auxiliar de serviços gerais, faxineiro e zelador. Em troca, receberão R$ 540 por mês, depositados diretamente na conta Caixa Tem.

Benefícios e facilidades através da conta Caixa Tem

A escolha pela conta Caixa Tem para administrar o pagamento do auxílio vem para facilitar o acesso do beneficiário ao seu dinheiro. Através do aplicativo, será possível realizar saques nos caixas eletrônicos sem a necessidade de um cartão físico, além de permitir transferências, pagamento de boletos, realização de PIX e o uso do cartão de débito virtual. Esse esquema de pagamento visa oferecer maior praticidade e segurança aos participantes do programa.

Como se inscrever no Bolsa Trabalho 2024?

Para aqueles interessados em aproveitar essa oportunidade, o processo de inscrição é acessível e totalmente gratuito, realizado através do portal Bolsa do Povo. A convocação dos participantes se dá por meio do Diário Oficial do Estado, além de notificações via e-mail, SMS e telefonemas, garantindo que os selecionados recebam a informação necessária para dar início à participação no programa.

O pagamento do auxílio é feito de forma prática, através do Cartão Bolsa do Povo. Importante destacar que para o recebimento, os participantes devem manter seu CPF regularizado junto à Receita Federal, evitando assim qualquer impedimento no recebimento do benefício.

Dúvidas sobre o Bolsa Trabalho e adesão municipal: Saiba mais

Para esclarecimentos de dúvidas ou mais informações sobre como aderir ao programa, tanto beneficiários quanto municípios interessados em participar podem contatar a Central de Atendimento do Bolsa do Povo. Municípios têm a opção de se cadastrar no portal, indicando locais de apoio e coordenadores, uma medida que amplia o alcance e efetividade do programa.

A iniciativa do Bolsa Trabalho vem em um momento crucial, contribuindo para a redução dos índices de desemprego e oferecendo uma alternativa concreta para aqueles que se veem desafiados pela falta de oportunidades. Com o compromisso de fortalecer a comunidade local e melhorar as condições de vida dos paulistas, o programa se destaca como um exemplo de solidariedade e apoio mútuo.

FONTE MONITOR DO MERCADO

‘Sexta-feira Santa é feriado nacional, mas eu vou trabalhar normalmente’; entenda o que diz a lei sobre esses casos

Especialista em Direito do Trabalho explica quais protocolos e acordos a empresa deve tomar com o funcionário

O próximo feriado nacional da Paixão de Cristo, nesta sexta-feira, 29, está gerando expectativa para um “feriadão” prolongado para muitos trabalhadores. Porém, para alguns empregados, o descanso não será uma realidade.

Segundo a CLT, no artigo 70, fica determinado que o trabalho no feriado é proibido para os empregados. Porém, é um artigo que tem exceções, então se você tem uma empresa que trabalha com serviços essenciais, ela pode, nesse caso, exigir o trabalho desses empregados.

Por isso, nem todos os trabalhadores irão conseguir a tão sonhada folga prolongada e, em alguns casos, terão que trabalhar em regime de plantão durante quatro dias. Para quem trabalha, nesta data, a lei prevê algumas regras específicas.

Em entrevista ao Terra, Alexandre Lunardi, professor especialista em Direito do Trabalho na Universidade Anhembi Morumbi, explicou em quais casos o funcionário não pode se recusar a trabalhar caso seja escalado e quais os acordos a empresa deve cumprir caso escale o funcionário.

  • Se o empregado foi escalado para trabalhar no dia do feriado, ele não pode faltar sem justificar a sua ausência. Se ele faltar, vai ser descontado o dia de trabalho;
  • Se a falta não for justificada, o empregado pode ser penalizado com advertência, suspensão e até ser demitido por justa causa;
  • Caso o funcionário seja escalado para trabalhar no feriado, ele tem direito a uma folga em outro dia;
  • Se a empresa não conceder essa folga para o empregado, ele terá direito a receber esse dia em dobro.

 

FONTE TERRA

Dicas práticas para usar o Google Maps e evitar pedágios em suas viagens

Configurar o Google Maps para criar rotas que evitem pedágios, rodovias ou balsas é um processo simples e rápido. Confira!

Google Maps tornou-se uma ferramenta indispensável para quem quer se aventurar pelo mundo, oferecendo várias funcionalidades que facilitam a viagem. Se o objetivo é poupar uns trocados evitando pedágios, desejar um caminho mais calmo longe das rodovias ou mesmo fugir das balsas, o aplicativo está pronto para atender a essas necessidades.

Navegue do seu jeito: evitando pedágios, rodovias e balsas

Google Maps não só te leva de um ponto A ao ponto B, mas também permite que você personalize como quer chegar lá. Seja você motorista, ciclista, pedestre ou usuário do transporte público, pode ajustar seu percurso para evitar pedágios, rodovias e até balsas. Segue um passo a passo para personalizar sua viagem:

  1. Inicie sua rota: Abra o aplicativo Google Maps e clique em “Rotas”.
  2. Defina sua jornada: Digite seu ponto de partida e destino.
  3. Acesso às opções: Toque nos três pontos, verticais no Android ou horizontais no iOS, que ficam no canto superior direito.
  4. Ajuste suas preferências: Selecione “Opções de Rota” no Android ou “Opções” no iOS.
  5. Faça sua escolha: Ative as opções para “Evitar pedágios”, “Evitar rodovias” e “Evitar balsas”. No iOS, use o botão de alternância; no Android, marque as caixas de seleção correspondentes.
  6. Confirme a mudança: Clique em “Concluído” no Android ou volte à tela anterior no iOS para finalizar.

Após esse procedimento, o Google Maps lembrará das suas preferências e mostrará as rotas futuras considerando essas configurações. Caso mude de ideia, basta refazer os passos e desativar as opções selecionadas.

E as estradas de terra?

Atualmente, o Google Maps não oferece uma função específica para evitar estradas de terra. Contudo, você ainda pode usar o Street View para identificar essas vias e planejar sua rota a fim de evitá-las.

Para aqueles que desejam um recurso mais direto, o Waze, outro aplicativo de navegação, permite ajustar as configurações para não pegar estradas não pavimentadas, além de também evitar pedágios, rodovias e balsas.

 

FONTE CAPITALIST

‘Toscana brasileira’: conheça o lugar que conta com uma rota incrível de vinhos, azeites e queijos

A região se destaca não só pela beleza mas pelos produtos que o clima frio proporciona

Situado na região da Serra da Mantiqueira, a 185 quilômetros de distância de São Paulo capital, São Bento de Sapucaí é um lugar muito conhecido pela Pedra do Baú, que recebe diariamente visitantes para apreciar a vista que uma altitude de 1.950 metros proporciona da área.

Entretanto, o local não se resume apenas a isso e o título popularmente atribuído de ‘Toscana brasileira’ sintetiza as delícias que a região tem a oferecer, como vinhos, queijos, cervejas e azeites. A região alta e fria é propícia para o cultivo de uvas que, por sua vez, integram a produção local de vinhos, fomentando o enoturismo.

É por lá que se encontra a Vinícola Villa Santa Maria, cujos 90 hectares recebem por volta de 55 mil turistas por ano e contém, atualmente, 70 mil parreiras que produzem vinhos de inverno dos tipos Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc, Merlot, Syrah, e Viognier.

A cidade também conta com a Oliq, produtora de azeites. Com mais de 10 mil pés de oliveiras de tipos diferentes, a área pode ser visitada pelo valor de R$ 59 por pessoa, com direito a vista das plantações e dos maquinários, além da degustação de nove tipos diferentes de azeite, tanto de forma pura quanto misturados a bolos, frutas e pães.

Conheça mais sobre as rotas gastronômicas da região através da matéria ‘São Bento do Sapucaí além da Pedra do Baú: conheça rota do azeite e do vinho’, por Ana Lourenço, disponível aqui.

 

FONTE ESTADÃO

Ponte Rio-Niterói: mortes, atrasos, tentativa de CPI e explosão de custos da ‘obra do século’ da ditadura

“Graças à visão ampla de estadistas que a Revolução de Março de 1964 ofereceu ao Brasil, podemos hoje, no mês em que comemoramos seu décimo aniversário, festejá-la com legítimo orgulho, mediante essa magnífica estrada sobre as águas que liga, por sobre a Baía de Guanabara, as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.”

A declaração é do ministro dos Transportes à época, coronel Mário Andreazza, no discurso de inauguração da ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói, há 50 anos, em 4 de março de 1974.

O discurso evidencia a dupla finalidade do ousado empreendimento, então a terceira ponte mais longa do mundo, com seus 13,2 km de extensão: conectar as duas cidades e funcionar como peça de propaganda da ditadura militar, algo que, de certa forma, se mantém até hoje, com a controversa manutenção do nome em homenagem ao seu segundo presidente.

A ditadura foi instalada no país há 60 anos, com um golpe militar iniciado em 31 de março de 1964 que derrubou o presidente João Goulart.

Obras grandiosas de infraestrutura foram um marco do regime autoritário, como a estrada Transamazônica, as hidrelétricas de Itaipu e Balbina, as usinas nucleares de Angra dos Reis e a própria Ponte Rio-Niterói.

Celebradas como símbolos de um “Brasil grande”, com acelerado crescimento econômico, foram também polêmicas pelos atrasos e orçamentos estourados, impactos ambientais e condições precárias de trabalho.

A Rio-Niterói é simbólica em todos esses aspectos, vista como um marco da engenharia e exaltada como “obra do século” pelo governo, como mostram jornais da época.

Seu vão principal, com uma estrutura em aço inglês de 300 metros de extensão, é até hoje o maior do mundo em viga reta contínua.

Esse tipo de construção é pouco usado em grandes vãos, mas foi escolhido devido à proximidade de dois aeroportos, Santos Dumont e Galeão. Outras técnicas de engenharia, como ponte pênsil ou estaiada, teriam comprometido a passagem dos aviões.

“Se você um dia passar na ponte Rio-Niterói, no ponto mais alto, lembre-se que você está a 130 metros de onde estão cravadas as fundações da ponte na rocha”, explica o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, que há 52 anos trabalha na ponte.

Siqueira começou em 1972, aos 24 anos, como engenheiro mais jovem na supervisão da obra e permanece até hoje, como consultor da Ecoponte, concessionária responsável pela operação da via.

“Se você pegar a largura desse vão de 300 metros e essa altura de 130 metros, você coloca três estádios do Maracanã ali embaixo.”

A grandiosidade do projeto impressiona, mas por outro lado sua construção ficou marcada por acidentes fatais, atraso na obra e críticas à má-qualidade dos materiais usados. A ponte virou alvo de uma tentativa de CPI.

O regime foi obrigado a trocar o consórcio responsável e passou a tocar a obra em ritmo frenético a fim de atender “prazos políticos”.

Os custos explodiram, e, embora não existam dados oficiais a respeito, estima-se que o preço final tenha ficado até quatro vezes o valor original.

Ponte Rio-Niterói vista de baixo
Com 13,2 km, a Ponte Rio-Niterói era a terceira maior do mundo quando foi inaugurada

O fracasso inicial

Antes da ponte, a viagem entre Rio de Janeiro e Niterói levava mais de duas horas, seja por balsa, incluíndo o tempo de espera, seja contornando a Baía de Guanabara, em um trajeto de cerca de 100 km que cruzava o que hoje são outros cinco municípios da Baixada Fluminense.

A ideia de ligar as duas cidades por uma ponte ou por túnel submerso era debatida há mais de um século e ganhou força na ditadura sob o argumento de que a obra era de interesse nacional, porque integraria também a BR-101, estrada que desce o litoral do país de norte a sul.

Em fevereiro de 1965, o presidente Castello Branco criou um grupo de trabalho sobre o tema que, dois meses depois, optou pela ponte, alternativa mais barata e com tecnologia que o Brasil dominava melhor.

Foram mais quatro anos de estudos, elaboração de projetos e processos de licitação. A ponte começou a ser construída, de fato, no início de 1969.

O Brasil atravessava naquele momento o endurecimento da ditadura com a edição do Ato Institucional número 5 (AI-5), medida mais extrema do regime, que autorizava o presidente a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em Estados e municípios, suspender os direitos políticos e civis.

A ousada previsão inicial de entrega era março de 1971, e a execução do orçamento inicial foi acelerada para dar conta do prazo. Mas só 20% da obra havia sido construída até janeiro do ano previsto, como reconheceu o governo.

Também foram feitas muitas críticas de engenheiros à qualidade dos métodos de construção, equipamentos e materiais.

Alguns desses problemas ficaram evidentes em acidentes fatais, o mais grave deles em 24 de março de 1970, quando parte do empreendimento literalmente afundou.

Naquele dia, foi feito um teste das fundações, aplicando uma técnica para fundações profundas de concreto com uma plataforma que sustentava 34 tubulões, cada um com 22 metros de comprimento, que seriam preenchidos com água.

“Trinta e três tubulões já estavam cheios, e faltava apenas um, quando se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou”, descreveu a reportagem do jornal O Globo no dia seguinte ao acidente.

“Os que trabalhavam na proximidade foram arrastados pela sucção das duas mil toneladas dos tubulões cheios de água”. Três engenheiros e cinco operários morreram no acidente.

A situação da construção da ponte a essa altura era tão delicada que, naquele mês, o regime decidiu trocar o consórcio responsável pela maior parte da obra — a exceção foram os vãos centrais, que seriam executados por um consórcio inglês.

O grupo formado pelas empreiteiras Construtora Brasileira de Estradas (CCBE ), Ferraz Cavalcanti, Servix e Empresa de Melhoramentos e Construção (Emec) tinha oferecido o menor lance da licitação, quase metade do segundo colocado.

O consórcio perdedor acabou chamado para concluir a ponte — entre as novas empresas, estavam Camargo Corrêa e Mendes Júnior, que décadas depois foram alvo da Operação Lava Jato, acusadas de pagamento de propinas em troca de favorecimentos em contratos da Petrobras.

Reprodução de reportagem do jornal O Globo de 1970 sobre acidente na construção da ponte Rio-Niterói
‘Se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou’, relatou a reportagem do jornal O Globo de 25 de março de 1970

A tentativa de CPI da Ponte

Foi nesse contexto que o MDB, único partido de oposição autorizado a atuar no país entre 1966 e 1979, tentou criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Ponte.

O objetivo seria “apurar as causas que levaram o governo à desapropriação (do primeiro consórcio) e possíveis prejuízos ao erário”, noticiou o Jornal do Brasil, em 2 de fevereiro de 1971.

A tentativa foi barrada pelo Arena, partido governista com maioria no Congresso. O então líder do governo, deputado Geraldo Freire, acusou o MDB de agir por interesses políticos, “pretendendo criar em torno dela (a construção da ponte) não a imagem de obra do século, mas de escândalo do século”, registrou o Jornal O Globo, em 27 de maio do mesmo ano.

Entre os documentos citados no pedido de CPI, estava um relatório de novembro de 1970 produzido pelos engenheiros que haviam projetado a ponte e supervisionavam a obra.

Eles diziam que “o andamento lento decorre de muitas modificações desnecessárias do projeto, resultando no abandono de obras previamente executadas; de um planejamento e sequência das operações de construção inapropriadas; e de atrasos causados pela baixa qualidade da execução”.

Um trecho alertava que “diversos tubulões e alguns blocos de coroamento (estrutura que transfere a carga dos pilares para as fundações profundas) estão consideravelmente defeituosos”.

O documento ainda apontou sobre as fundações que “a qualidade do concreto estava tão ruim que este material não poderia ser propriamente considerado como sendo concreto”.

O MDB citava também, na justificativa para a CPI, uma carta ao Ministro dos Transportes enviada pelo engenheiro Fernando Lobo Carneiro em julho de 1970.

Carneiro era chefe do programa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tinha desenvolvido um método para calcular a resistência dos concretos à tração, aplicado mundialmente e conhecido como “Brazilian Test”.

Na carta, ele criticava técnicas usadas na construção, em especial a decisão de concretar a laje superior em duas camadas, em vez de uma só. Esse método vinha provocando rupturas em construções nos Estados Unidos, no Canadá, na África, e mesmo no Brasil, na adutora de Ribeirão das Lajes.

O problema de realizar em duas etapas, explicou Carneiro na carta, é que isso comprometeria a eficiência e segurança da construção da ponte.

O engenheiro argumentou que o método usado envolvia o uso de cabos dentro da estrutura de concreto para aumentar sua resistência e que a forma mais adequada para que isso fosse feito era a concretagem em uma única etapa.

“Certas técnicas construtivas que se pretendem adotar na execução da ponte Rio-Niterói, e que têm em vista, fundamentalmente, a redução de custo e do prazo de execução, estão muito longe de terem sido comprovadas pela prática”, criticou.

Estrutura da ponte Rio-Niteróis sendo transportada para construção do empreendimento
Vão central foi construído por firmas inglesas, exigência do acordo para empréstimo de 31 milhões de libras

O engenheiro Benjamin Ernani Diaz foi responsável por projetar a maior parte da ponte com Antônio Alves de Noronha Filho. Ele aponta à BBC News Brasil dois fatores principais para o difícil andamento inicial da obra.

O primeiro, afirma Diaz, foi a compra de equipamentos fracos para a perfuração do solo, e o outro, a opção por concretar a laje em duas etapas — ambas atribuídas ao consórcio responsável.

Profissional renomado em sua área, Diaz foi pioneiro no uso de computadores na engenharia civil brasileira e pela introdução no país de uma tecnologia mais moderna de colagem de aduelas (estruturas pré-fabricadas de concreto armado), no projeto da ponte.

“O que aconteceu é que compraram equipamento muito fraco, barato, para fazer a fundação, e a máquina que perfurava o solo não atingia profundidades adequadas”, lembra Diaz, que foi também chefe de projeto da Usina Nuclear de Angra 2, professor da UFRJ e, hoje, atua como consultor.

Já o consórcio construtor dizia que o estudo de viabilidade da obra, que constava do edital de licitação, trazia informações erradas sobre a profundidade da baía para a fixação das fundações da ponte.

Isso exigiria a importação de equipamentos de perfuração mais caros do que os previstos inicialmente.

O governo acabou sendo alvo de críticas também. O Clube de Engenharia divulgou um relatório em maio de 1971 condenando os “prazos políticos para conclusão de obras públicas”.

Segundo uma reportagem do Jornal do Brasil, a carta citava a Ponte Rio-Niterói como exemplo de empreendimento em que a definição inicial de prazos curtos e orçamentos baixos pelo governo comprometiam a segurança da obra.

Em um editorial de 13 de janeiro de 1971, o próprio Jornal do Brasil também condenava a “pressa” no lançamento do projeto.

“A ponte, que esperou cem anos ou mais, poderia esperar mais algum tempo para sair um projeto perfeito, baseado em cálculos exatos, em pesquisas detalhadas, previstas todas as consequências”, dizia o editorial.

Por decisão política, o regime militar não demoliu dois vãos construídos com os métodos criticados, conta Carlos Henrique Siqueira.

Em vez disso, foram projetados reforços para essa estrutura, que correspondiam aos dois primeiros vãos sobre o mar, na margem do Rio de Janeiro.

“Aquilo que havia sido feito, pensou-se derrubar. Destrói tudo e faz de novo. Porém, o governo brasileiro disse que ia ser uma coisa muito dramática. A sociedade aí é que não ia acreditar mesmo (na construção da ponte)”, recorda.

‘Pau na máquina’

Com a troca de consórcio, o governo passou a gerenciar diretamente o empreendimento por meio de uma estatal, pagando 9% dos custos como remuneração às empreiteiras, e imprimiu um ritmo acelerado.

Andreazza dizia que a ponte precisava ser entregue logo porque seria a cobrança de pedágio que pagaria os empréstimos que bancaram a obra.

Mas havia também o desejo do ministro e do presidente Emílio Médici de concluir a obra antes do fim do seu mandato, que de fato acabou apenas onze dias após a inauguração da ponte.

Para Claudio Frischtak, ex-economista do Banco Mundial e presidente da consultoria Inter.B, o coronel Andreazza, ministro dos Transportes, tinha pretensões presidenciais, mesmo não sendo general (a mais alta patente militar). Ele de fato tentou disputar pelo PDS a eleição indireta de 1985, que marcou o fim do regime militar, mas acabou preterido.

“Era um cara relativamente jovem na época, boa pinta, (perfil de) executivo, e extremamente ambicioso. Queria colocar sua a marca, não só em termos de rodovias, como talvez na ópera máxima dele, que seria essa ponte”, dizia a reportagem.

“Aí ele fez uma coisa comum em países autoritários, que era: ‘pau na máquina!’ Então, é um ‘pau na máquina’ que você não sabe exatamente qual foi o custo humano e nem tampouco o custo financeiro, quanto custou essa ponte, ao fim e ao cabo”, ressalta.

O engenheiro Ernani Diaz lembra-se da pressa nessa segunda etapa: “(O orçamento subiu) porque o segundo consórcio começou a cobrar equipamento para manter o prazo do governo. Se for fazer uma ponte em quatro anos em vez de dois, precisa de menos equipamento. Aí, para fazer mais rápido, começou a exigir outras duas treliças (para içar os pedaços da ponte)”.

Carlos Siqueira também se recorda do ritmo frenético. “O governo tinha ciência da magnitude do projeto. Eu trabalhava na supervisão da ponte e, se eu quisesse trabalhar 24 horas por dia, era permitido, porque a minha empresa ganhava um percentual em cima do meu salário. A obra deslanchou”, conta.

A construção acelerada favorecia os acidentes de trabalho em meio à falta de equipamentos adequados se segurança. No seu auge, 10 mil pessoas trabalhavam na ponte.

Em maio de 1971, durante uma visita da imprensa à obra, o coronel João Carlos Guedes, administrador da empreitada, disse que o governo já tinha distribuído “1,2 mil pares de sapatos, pois só no mês passado 170 trabalhadores furaram os pés com pregos”.

“Como têm um prazo de seis dias para tratamento, isso vinha produzindo prejuízos consideráveis ao andamento da obra”, disse ainda.

Acidentes mais graves causaram dezenas de mortes. Não há números oficiais, mas as pesquisas de Siqueira apontam para cerca de 40.

Operários trabalhando na construção da Ponte Rio-Niterói
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando

Custos altos e incertos

As informações sobre a evolução dos custos da obra não são precisas. Registros oficiais e da imprensa indicam que o projeto teria saído de um orçamento inicial de 344 milhões de cruzeiros — considerando os contratos de 1968 com os consórcios brasileiro e inglês — para ao menos 1 bilhão de cruzeiros, impactado por fatores como alterações no projetos, novas vias a serem construídas nos acessos e reajustes inflacionários.

Uma estimativa do MDB divulgada durante a tentativa de CPI, em maio de 1971, previa gastos de mais de 1,8 bilhão de cruzeiros, englobando custos com projetos, desapropriação, obras e a troca dos consórcios.

Também há informações sobre a evolução dos valores em dólares. Segundo uma reportagem de 12 fevereiro de 1971 do Jornal do Brasil, o estudo de viabilidade da obra feito em 1967 estimava um custo de US$ 100 milhões.

No início de 1971, o primeiro consórcio já previa o custo final em US$ 250 milhões.

“Antes mesmo da concorrência, os dirigentes do (primeiro) Consórcio sabiam que o custo previsto no estudo de viabilidade econômica era insuficiente para a construção da ponte. Confiavam em reajustamentos, usuais em obras públicas e que por certo não faltariam na Ponte Rio-Niterói, obra considerada como de importância econômica e promocional pelo Governo Costa e Silva”, dizia outra reportagem do Jornal do Brasil de fevereiro de 1971.

“As dificuldades surgidas com as fundações (da ponte na Baía) ampliaram a margem de erro original. As últimas análises mostraram que o custo final seria 2,5 vezes maior que o calculado”, continuava a reportagem.

O saldo final da obra teria ficado na casa de US$ 400 milhões, segundo o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, pesquisador da ponte.

“Foi o valor que encontramos ao final da obra, no fechamento do orçamento. Hoje, não se constrói (ponte similar) por menos de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões)”, estima, atribuindo o custo maior à disparada de preços de insumos como gasolina e aço e regras mais rígidas com meio ambiente e segurança.

“De fato, os jornais da ocasião criticavam muito. Havia um determinado jornal que todo dia dizia ‘elefante branco, não vai servir para nada, jogar dinheiro fora’, quando não queriam dizer que algum dinheiro ia ser desviado”, lembra Siqueira.

“Vejam como essas vozes da discórdia estavam erradas. Quem pode imaginar hoje Rio e Niterói sem essa ponte? Quando ela fica engarrafada, ela para literalmente o trânsito nas duas cidades”, defende.

Não há denúncias concretas de corrupção envolvendo a ponte, e os engenheiros que atuaram na obra ouvidos pela reportagem dizem não acreditar nisso.

Para o historiador Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a falta de denúncias não é garantia de que não houve corrupção.

Autor do premiado Estranhas Catedrais, livro em que analisa a relação do regime autoritário com empreiteiras, Campos diz que pagamentos de propinas e contratos direcionados eram comuns, mas dificilmente eram revelados devido à repressão.

“Os mecanismos de fiscalização e controle não estavam devidamente operacionais, porque a ditadura censurava os veículos de comunicação, a oposição política, dentre outros segmentos e agentes sociais que poderiam fazer acusações”, diz.

As denúncias ficaram mais fortes ao final do regime e atingiram ministros do regime, como Delfim Neto (Fazenda, Agricultura e Planejamento) e Andreazza (Transportes e Interior), como registrou, inclusive, um telegrama secreto da embaixada dos Estados Unidos no Brasil para Washington, revelado pelo jornal O Globo em 2018.

Metrô e troca de nome: debates que não avançam

Engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói
Em média, 150 mil veículos passam pela Ponte Rio-Niterói diariamente

Em média, 150 mil veículos trafegam diariamente pela cinquentenária ponte Rio-Niterói, transportando cerca de 400 mil pessoas por dia, segundo dados da concessionária Ecoponte.

Engarrafamentos são comuns pela manhã, no sentido Rio-Niterói, e no fim da tarde, no sentido contrário.

Para Claudio Frischtak, o principal problema da obra foi priorizar apenas o transporte rodoviário, ou seja, sem estrutura para metrô ou trem, seguindo o modelo que predominava no país desde os anos 1950.

“Foi uma obra importante, mas com problema de desenho, porque não deu opção ferroviária. Hoje nós temos um problema gravíssimo de conexão do Rio para Niterói e São Gonçalo, um município dormitório (que a população deixa durante o dia para trabalhar), pobre e muito populoso”, analisa.

“E o mais pobres se deslocam como? Com sorte, com van. Se não, com ônibus apertados”, continua.

Também crítico da ponte exclusivamente rodoviária, o historiador Pedro Campos atribui esse tipo de problema ao fato de a população não ter voz na ditadura.

“Essas grandes obras não eram submetidas ao escrutínio popular para que as pessoas pudessem escolher se queriam um hospital ou uma estrada no meio da região Amazônica. Se queriam melhores escolas, ou maior hidrelétrica do mundo”, destaca.

“São projetos feitos à revelia da população, (decididos) por pouquíssimos agentes, um círculo restrito a oficiais militares e grandes empresários, e marcados pela exploração intensa da força de trabalho”, acrescenta.

Embora se discuta a construção de um túnel de metrô submerso para ligar Rio e Niterói, não há qualquer previsão concreta para a obra. Outra questão controversa da ponte sem previsão de mudanças é seu nome.

Já foram apresentados projetos de lei para alteração na Câmara dos Deputados, e o Ministério Público Federal pediu o mesmo à Justiça Federal do Rio de Janeiro em 2015, mas nenhuma iniciativa prosperou.

“Ninguém a conhece pelo nome do general sei lá o quê. Eu fui chefe de projeto da Ponte Rio-Niterói. É perda de tempo (mudar o nome oficial)” avalia o engenheiro Ernani Diaz.

O historiador Pedro Campos discorda. “Isso expressa bem a dificuldade que a gente tem de desenvolver uma política de memória que de fato avance no processo pedagógico de mostrar à população o que foi ditadura, os crimes bárbaros que foram cometidos naquela época”, crítica.

“Infelizmente, a ausência dessa política de memória é um terreno também fértil para o desenvolvimento de uma certa extrema-direita que vai ser saudosa da ditadura”, acredita.

FONTE BBC NEWS BRASIL

8 profissões que têm vagas sobrando por falta de mão de obra no país

Está em dúvidas sobre qual carreira seguir? Conheça as oito profissões que têm vagas sobrando no Brasil e decole rumo ao sucesso.

De um lado, o desemprego e a saturação do mercado de trabalho em algumas áreas. Do outro, a grande oferta de vagas e a escassez de profissionais capacitados para preenchê-las. Por isso, essa matéria selecionou as oito profissões que têm vagas sobrando em nosso país.

Gostaríamos de lhe convidar para ler até o final para que você possa analisar qual das profissões citadas abaixo é a mais compatível com o seu perfil. Afinal, uma carreira de sucesso tem tudo a ver com escolha de uma função que tem uma alta demanda, não é? Confira.

1) Analista de TI

Essa é uma das principais profissões que têm vagas sobrando. O Analista de TI é o responsável por planejar, projetar, configurar e administrar as complexas redes de computadores de uma empresa. Ele também oferece suporte técnico para todos os usuários.

Se você gosta dessa área e tem muita familiaridade com ela, o seu salário poderá ser de até R$ 4,7 mil por mês, dependendo das suas habilidades técnicas e nível de experiência na função.

2) Técnico em Enfermagem

Mais uma das profissões que têm vagas sobrando. A área da Saúde sempre teve uma alta demanda de profissionais. O Técnico em Enfermagem é aquele que presta auxílio para o Enfermeiro em todos os procedimentos que envolvem os cuidados com os pacientes, seja em clínicas ou hospitais.

Quem tem experiência nessa área ou sonha em investir nela, trabalho não vai faltar no futuro. O salário pode chegar a R$ 3,5 mil mensais, em um hospital de grande porte.

3) Técnico em Agricultura Digital

Esse profissional tem a complexa missão de aumentar a produção das fazendas em geral por meio da digitalização. Ele precisa ter um bom entendimento da área da Tecnologia da Informação (TI) e do funcionamento das práticas no campo.

Empresas do setor sempre estão à procura de Técnicos de Agricultura Digital capacitados e experientes. O salário pode chegar a R$ 5,9 mil por mês, dependendo das suas competências na área.

4) Engenheiro Agrônomo Digital

Responsável pela correta aplicação das tecnologias digitais no Agronegócio, esse profissional também precisa ter conhecimento sobre agricultura em geral, topografia e toda a dinâmica da produção agrícola em grande escala.

Se você gosta desse ramo e pretende atuar nele, poderá receber um salário de até R$ 7,5 mil por mês, dependendo da sua experiência, habilidades e, claro, do porte da empresa contratante.

5) Analista de Preços

Essa também é mais uma das profissões que têm vagas sobrando. O Analista de Preços faz uma minuciosa análise e definição dos preços dos produtos e/ou serviços de um negócio, com o objetivo de aumentar o faturamento mensal, garantindo uma maior margem de lucro.

Quem gosta dessa área e entende o funcionamento da dinâmica do mercado, pode ser dar bem nela. O salário pode chegar a R$ 5,3 mil mensais. E tem muita vaga por aí, tá?

6) Especialista em Segurança da Informação

Quando o assunto é profissões que têm vagas sobrando, essa não poderia ficar ausente da nossa lista. Esse profissional é o responsável por analisar todos os riscos relacionados à informação, cujo gerenciamento é feito por modernos sistemas e infraestrutura de TI de um negócio.

Se você tem afinidade com esse ramo e quer investir pesado nele, poderá ter um salário de até R$ 9,5 mil mensais, em uma startup de referência, por exemplo.

7) Vendedor de Sistemas de Energia Solar

Você é um entendedor nato sobre o funcionamento do complexo sistema de energia solar e dos produtos que fazem parte dele? Muitas empresas da área estão à procura de vendedores competentes e oferecem comissões atrativas para os mais capacitados.

O problema é que existem pouquíssimos profissionais que possuem conhecimentos técnicos específicos sobre esse ramo. A média de ganhos mensais pode chegar a R$ 10 mil, dependendo do volume de vendas e do porte da empresa contratante.

8) Motoristas

O mercado de trabalho também está à procura de Motoristas que têm habilidades para transportar cargas em geral. Com caminhões e carretas cada vez mais tecnológicos, muitos desses profissionais acabam tendo uma grande dificuldade de lidar com as novidades e abandonam a profissão.

Se você gosta de tecnologia, tem carteira de habilitação na categoria E e sempre sonhou em se aventurar pelas estradas Brasil afora fazendo entregas dos mais variados tipos de cargas, trabalho não vai faltar tão cedo. A faixa de ganhos gira em torno de R$ 3,5 mil por mês.

E aí, o que você achou das profissões que têm vagas sobrando no país? Agora é escolher aquela que mais se identificar e dar adeus para o desemprego. Boa sorte.

 

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Sicredi Integração RS/MG cria linhas de crédito específicas para mulheres

A Sicredi Integração RS/MG escolheu o Mês de Março para lançar duas linhas de crédito especiais para o público feminino.  O Crédito Pessoal Mulher e o Crédito Mulher Empreendedora são alternativas diferenciadas que já estão em operação e tem tudo para ter grande interesse e aproveitamento pelas associadas, tendo em vista também a sua representatividade dentro da cooperativa de crédito.

Conforme o Coordenador de Desenvolvimentos de Negócios, Ismael Carlos Joanella, as novas soluções são resultado de um estudo sobre o perfil das mulheres associadas da Sicredi Integração RS/MG. O levantamento demonstrou que elas já somam 29,5 mil, representando quase 40% da base. “Em virtude disso, desenvolvemos as linhas de crédito específicas para atender este público, o qual é muito importante para a cooperativa”, reforçou Joanella.

Ele explica que um dos diferenciais da concessão do crédito é a taxa de juros competitiva em relação ao mercado, além da condição especial de prazo, de 60 vezes. As duas linhas possuem taxa de juros de 1,79% ao mês para contratos pré-fixados e 0,89% ao mês para os contratos pós-fixados (DI) – CDI.

O Crédito Pessoal Mulher pode ser contratado para diversas finalidades, desde estética, saúde, lazer ou outras que forem demandadas. O Crédito Mulher Empreendedora está disponível para atender todas as mulheres que são empreendedoras, desde as que são profissionais liberais, até as que têm o próprio negócio.

Uma das maiores lojas do Brasil tem prejuízo de R$ 1 Bilhão e promove demissão em massa

No quarto trimestre de 2023, a Casas Bahia reportou um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, conforme anunciado em seu balanço financeiro nesta segunda-feira (25). Esse resultado negativo é consideravelmente maior do que o prejuízo de R$ 163 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da companhia no período mencionado foi de R$ 7,4 bilhões, indicando uma queda de 11,8% em comparação ao mesmo trimestre de 2022.

Ao longo de todo o ano passado, o prejuízo líquido acumulado pela empresa alcançou R$ 2,6 bilhões. A receita líquida anual foi de R$ 28,8 bilhões, representando uma diminuição de 4% em relação a 2022, ano em que o prejuízo líquido foi de R$ 324 milhões.

Durante a divulgação dos resultados, foi destacado que a empresa reduziu seu quadro de funcionários em 8.600 pessoas de dezembro de 2022 a dezembro de 2023 e cortou 42% dos cargos de alta liderança. Ou seja, uma verdadeira demissão em massa.

Além disso, a Casas Bahia fechou 55 lojas durante o ano, sendo 17 delas no último trimestre de 2023, e conseguiu reduzir seus estoques em R$ 1,2 bilhão.

Em termos de vendas, a empresa registrou uma diminuição de 12,4% na receita bruta das lojas físicas e uma queda de 20,8% nas vendas online.

A situação é grave!

 

FONTE JORNAL DA CIDADE ONLINE 

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