“MG 30 ATÉ QUANDO”: ‘quadrilha do desvio’ reivindica em tom de ironia e deboche asfaltamento de trecho na MG 443

Em busca de chamar a atenção das autoridades, grupo de WhatsApp “MG 30 Até Quando” realizou no dia 24 de Junho uma festa junina, chamada “Quadrilha do desvio”.  Um ato popular pacífico que busca a atenção das autoridades municipais e estaduais para um problema que vem se arrastando por um período de quase dois anos.

O “Desvio” é um pedaço de estrada, de quase 200 metros. Localizado na MG 443-Km 06 – Ouro Branco. A quase 2 anos atrás este pedaço foi danificado pelas chuvas e como forma paliativa, foi aberto um caminho na lateral para que os veículos pudessem continuar passando. Porém, o que era para ser “provisório”, acabou se tornando “definitivo”. Já que a morosidade e vagareza, vem se arrastando e NADA de arrumarem este trecho que é tão necessário para todos nós.

GRUPO “MG 30 ATÉ QUANDO”

O grupo de “MG30 Até quando” surgiu a partir da trágica fatalidade ocorrida com a funcionária pública da câmara de Ouro Branco a Sr. Poliana Lilian Guedes, que no dia 27 de Dezembro perdeu a vida em um acidente na estrada MG 30. Na curva próximo a Lobo Leite. Sua fiel amiga “professora Cláudia Guerra” que sempre estava junto de Poliana, pois ambas são moradoras de Congonhas e trabalhavam em Ouro Branco, sendo assim as duas eram companheiras diárias de trajeto. No dia do ocorrido a professora Cláudia Guerra não estava no carro, por obra de Deus pode salvar sua vida.

A partir dessa situação tão dolorosa, reunindo suas forças, a professora Cláudia Guerra, que antes mesmo do ocorrido já buscava reivindicar melhorias para as péssimas condições da estrada, visto que eram muitos buracos, nenhuma iluminação e péssimas condições de rodagem. Com tal episódio lamentável, ganhou ainda mais embalo para poder requerer melhores condições e segurança nas estradas. Sendo assim, juntou-se com amigos e formou o grupo “MG30 Até quando”. Este grupo contém professores, amigos, trabalhadores e diversas pessoas que utilizam diariamente este percurso e que possuem como interesse comum a melhoria da estrada “que é um direito nosso”.

Já foram feitas reuniões na Câmara de Congonhas, ofícios encaminhados para autoridades, reclamações no DER, fizemos também um abaixo assinado. São pequenas ações que buscam constantemente chamar a atenção do governo para solucionar um problema que pode gerar consequências para todos nós.

Não se trata apenas de prejuízos financeiros, mas também de vidas que são perdidas devido as péssimas condições das estradas de MG.

“O “Desvio” já fez aniversário de um ano, festa junina e espero que não precise fazer o Natal também”, contamos com o apoio dos nossos representantes políticos, pois acreditamos que essas obras, beneficiarão a sociedade como um todo.

Em cada 10 acidentes que acontecem Minas, uma morte é registrada na BR 040

Umas das principais rodovias que cortam Minas Gerais, a BR-040 apresentou aumento de quase 10% no número de acidentes registrados nos quatro primeiros meses de 2023 em relação a igual período do ano passado.

O trecho que passa pelo estado, de 830 quilômetros, contabilizou 576 acidentes e 56 óbitos até 30 de abril, enquanto no mesmo período em 2022 foram 525 ocorrências e 50 mortes, de acordo com o Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ambos os períodos indicam que a rodovia tem registrado uma morte a cada 10 acidentes.

O número de óbitos ultrapassa, inclusive, o que foi contabilizado na BR-381, que tem cerca de 950 quilômetros em Minas e é conhecida como “rodovia da morte”. De janeiro a abril de 2023, a BR-381 teve 846 acidentes e 38 óbitos, ou seja, uma vítima fatal para cada 22 acidentes.

Considerando todo o ano de 2022, enquanto a BR-040 registrou 1.715 acidentes e 128 óbitos, a BR-381 teve 2.453 acidentes e 154 óbitos. Apesar de o número de ocorrências na 381 ter sido maior, a lógica de que a BR-040 é mais fatal se mantém, já que, neste caso, houve um óbito a cada 13 acidentes, enquanto na BR-381 houve uma morte a cada 15 acidentes.

Informações Tribuna de Minas

BRs 381 e 040 somam 51% dos acidentes em 2023 após anos de promessas sem solução

As duas estradas também foram responsáveis por 47% das mortes contabilizadas até agora em dez estradas federais sob a jurisdição da PRF

As BRs 381 e 040, para além de serem as maiores e mais importantes estradas federais que cortam Minas Gerais, também têm outro ponto em comum: elas são as mais perigosas e mortais, contabilizando praticamente metade de todos os acidentes e óbitos ocorridos entre janeiro e abril de 2023. Juntas, as rodovias registraram 51,2% das batidas e 47% de todas as mortes nos quatro primeiros meses do ano. 

Os números foram obtidos por O TEMPO por meio do Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, para se ter uma ideia, a “outra metade” dos registros ocorreram nas outras oito rodovias federais do Estado sob a jurisdição da corporação. Nesta terça-feira (2 de maio), o balanço da operação da PRF para o Dia do Trabalhador apontou que Minas registrou uma batida por hora ao longo dos quatro dias do feriado, deixando o Estado no topo da lista das fatalidades do país. 

As informações da PRF indicam que, entre janeiro e abril deste ano, houve aumentos de 2,1% no número de acidentes e 10% no número de feridos. Por outro lado, o número de mortes caiu 12% no mesmo período em comparação com os quatro primeiros meses de 2022. 

BR-040 ultrapassa “Rodovia da Morte”

Até o último domingo, dia 30 de abril, as rodovias federais tiveram 2.684 registros de acidentes, com 2.627 feridos e 191 mortos. Deste total, 820 acidentes (30,5%) foram na BR-381 e 555 (20,6%) na BR-040. Entretanto, apesar de ter o maior número de acidentes, a 381, que é conhecida como “Rodovia da Morte”, foi “menos fatal” que a 040 pelo menos de janeiro a abril deste ano. As estradas registraram 37 e 53 óbitos, respectivamente. 

Segundo Luciano Medrado, que é consultor-técnico sênior da Federação e do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Minas Gerais (Fetcemg e Setcemg), por serem as duas rodovias de maior fluxo do Estado, já era de se esperar que elas registrassem essa maior incidência de acidentes, porém, as duas têm, ainda, problemas históricos que seguem sem solução. 

“A 381, de BH a Vitória, tem problemas de traçado, de obra e de outras naturezas. É uma estrada que, do ponto de vista de segurança, não consegue se habilitar em nenhuma certificação internacional. Já na 040, o problema é principalmente pelo aumento do trânsito de caminhões de minério. A estrada fica suja, perde a segurança, tem problemas de sinalização e de sobrepeso, que degrada a pista. E a Via 040 entregou a concessão há 2 anos, então, neste período os impactos já implicam nesse maior número de mortes por lá”, ponderou. 

“Duplicação é única solução”, diz movimento social

Ouvido pela reportagem de O TEMPO nesta terça-feira (2 de maio), o integrante do movimento SOS Rodovias Federais de MG, José Aparecido Ribeiro, destaca que a única forma de se resolver o problema dos acidentes nas estradas de Minas Gerais é, justamente, a duplicação. 

“A maioria dos acidentes acontecem em trechos de pista simples, pois somente neles ocorrem as colisões frontais, em que há chances de menos de 8% de sobrevivência. Portanto, precisamos duplicar ou até triplicar as pistas. A BR-381 foi construída em 1958 com 50 quilômetros duplicados. Temos o trecho da Autopista Fernão Dias (de BH a São Paulo) que é duplicado e não temos tantos acidentes por lá”, argumentou. 

Ribeiro cobrou ainda que sejam realizadas novas concessões e a redução na “burocracia”, para evitar casos como o da Via 040, que venceu a licitação mas resolveu “devolver a concessão” à União depois de 7 anos, tendo deixado de duplicar 545 quilômetros que estavam previstos para a rodovia.  

“Quando vamos questionar, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empurra para a Agência Nacional de Trânsito e Transporte (ANTT), que passa para os políticos e, assim, ficamos há anos sem a duplicação dessas rodovias. Nos últimos anos, recebemos vários governos que prometeram a duplicação da 381. Foram duas vezes o Lula (PT), três da Dilma (PT) e uma do Bolsonaro (PL), mas, até hoje, ninguém resolveu”, lamenta o integrante do movimento social. 

Editais das duas rodovias devem ser publicados até o fim do ano

Procurada por O TEMPO, a ANTT informou que o processo de concessão do trecho mineiro da BR-381, iniciado em julho de 2022, já está com o Tribunal de Contas da União (TCU) e tem previsão de publicação do edital no terceiro trimestre deste ano. “Entre diversas melhorias, estão a duplicação de 44,3 km, a implantação de 127 km de faixas adicionais em pista simples e 11 passarelas”, detalhou a agência. O prazo da concessão será de 30 anos e a publicação do contrato está prevista para acontecer no primeiro trimestre de 2024. 

Já sobre a BR-040, o órgão afirmou que, durante os estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental, teria sido identificada a necessidade de subdividir o projeto de concessão em três novos trechos, que serão concedidos separadamente. O edital do trecho entre Rio e BH também está com previsão de publicação até o fim de 2023.

“Foi publicado recentemente Acórdão do TCU sobre o projeto que viabilizará a ligação rodoviária entre o Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). A ANTT agora seguirá com análise das sugestões da Corte e, após essa fase, encaminhará a documentação para o Ministério dos Transportes, que definirá os prazos para publicação do edital – a previsão inicial é até o fim deste ano. Neste momento, ainda não é possível prever quando os documentos seguirão para o Ministério, pois depende de uma análise ampla da equipe técnica da Agência”, completou a ANTT.

O Dnit e o Ministério da Infraestrutura também foram procurados, mas apenas a ANTT respondeu. 

Economia, turismo e população sofrem com impactos

Apesar dos motoristas serem os principais afetados pelas condições das estradas, não são apenas eles que são impactados. Para além da economia é afetada com o aumento no preço dos fretes de praticamente tudo que é consumido pela sociedade, existem ainda impactos no turismo e na própria população das cidades cortadas pelas BR’s. 

Segundo Luciano Medrado, da Fetcemg, o prejuízo causado pelas más condições e dos acidentes nas estradas é de aproximadamente 18%, incluindo o aumento de gastos com manutenção dos veículos, pneus e veículos acidentados.

“Em algumas, como a 381, isso chega a 22% segundo cálculo da própria ANTT. Temos que realçar, aproveitando o Maio Amarelo, para aumentar a maior prevenção contra os acidentes viários. São anos já de trabalhos e os números têm diminuído, mas ainda estão longe do ideal”, argumentou. 

O integrante do movimento SOS Rodovias Federais de MG, José Aparecido Ribeiro, destaca que, para além dos impactos diretos à população, com o fechamento das rodovias e pela perda de vidas, o impacto econômico das más condições destas rodovias também merecem atenção. 

“Uma fábrica, como a Fiat por exemplo, pode ter a produção da montadora afetada se uma peça não chegar no horário. A mesma coisa para uma refinaria de petróleo, ou na CeasaMinas. Está tudo dependendo da 381 e da 040. Mas você chega ali no Anel, no Califórnia, e vê um trecho que foi construído em 1972, quando a frota de BH era de 150 mil carros, e continua do mesmo jeito hoje, que temos 2,2 milhões de veículos. Aí se vê a importância da construção do Rodoanel para minimizar esse impacto”, pontua. 

Ribeiro cita ainda o impacto no turismo do Estado. “As pessoas deixam de viajar para alguns locais por causa da rodovia, então isso impacta a economia, o turismo poderia estar muito melhor se as rodovias fossem duplicadas, como em São Paulo. Lá, a frota de carros é de 24 milhões. Minas tem 9 milhões e, ainda assim, temos mais acidentes pelo fato de nossas estradas serem piores que as deles”, completou. 

Em 2022, acidentes custaram R$ 12 bilhões ao Brasil

Em fevereiro deste ano, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou números de seu Painel de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários que apontaram que os acidentes em rodovias federais em 2022 custaram R$ 12,92 bilhões, valor quase 100% maior que os R$ 6,5 bilhões investidos pela união na malha rodoviária do país.

Estado que é dono da maior malha rodoviária do Brasil, Minas Gerais lidera o ranking de custos com as tragédias nas estradas no passado, com R$ 1,69 bilhão de prejuízo. 

Ainda no ano passado, também foi divulgada a Pesquisa CNT de Rodovias 2022, que indicou que mais de 75% das estradas mineiras têm problemas. Com isso, o Estado ficou pior do que a média nacional, uma vez que, no país, esse percentual é de 66%. 

FONTE O TEMPO

Dez pessoas morreram nas rodovias federais de Minas durante a Semana Santa

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no mesmo período do ano passado, 11 pessoas morreram em acidentes nas BRs que cortam Minas

Dez pessoas morreram e 107 acidentes foram registrados durante a Operação Semana Santa 2023 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias federais que cortam Minas Gerais. Ao todo, 134 pessoas ficaram feridas.

Mais de 8 mil veículos foram fiscalizados e cerca de 9 mil pessoas participaram de algum procedimento de fiscalização em ações da PRF no estado. 3.281 veículos foram flagrados transitando com excesso de velocidade e 390 motoristas foram autuados por algum tipo de ultrapassagem proibida.

A PRF ainda testou 1.237 motoristas com o bafômetro e autuou 55 por embriaguez, sendo que dois acabaram presos. 

Durante a fiscalização, 95 motoristas foram flagrados dirigindo sem cinto de segurança e 112 passageiros autuados sem o equipamento obrigatório. 

Nos quatro dias do feriadão, as atividades de educação para o trânsito foram intensificadas, sendo alcançadas mais de 2.619 pessoas com palestras, orientações e o uso de vídeos informativos. 

Semana Santa do ano passado

Na Operação da Semana Santa de 2022, a PRF registrou 103 acidentes, que resultaram em 122 feridos e 11 mortes nas rodovias federais de Minas Gerais. 

FONTE ESTADO DE MINHAS N

AMIG institui Grupo de Trabalho para reduzir acidentes e óbitos na BR 040

Termo de criação do GT será assinado em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (31), às 10h, na sede da AMIG

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) vai realizar, nesta sexta-feira (31/03), às 10h, uma coletiva de imprensa para lançamento do Grupo de Trabalho (GT) sobre a BR 040, que tem como meta debater ações de infraestrutura no modal rodoviário, a fim de reduzir o índice de acidentes e óbitos na rodovia e desafogar o trânsito de caminhões, provocados pelo tráfego intenso de veículos pesados, sobretudo destinados ao transporte de minério. O evento será realizado na sede da associação, na rua Matias Cardoso, 11, no bairro Banto Agostinho, em Belo Horizonte.

O GT será composto pelo presidente da AMIG e prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira; além dos prefeitos de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza; de Itabirito, Orlando Caldeira; de Nova Lima, João Marcelo Dieguez Pereira; de Belo Vale, Waltenir Liberato Soares; e de Ouro Preto, ngelo Oswaldo de Araújo.

O evento contará com a presença da diretoria da AMIG, prefeitos e representantes de municípios associados, vereadores das cidades impactadas e do engenheiro civil Herzio Geraldo Bottrel Mansur, que desenvolveu o estudo que motivou a criação do GT. Ele realizou um trabalho detalhado sobre a BR-040, no trecho entre Alphaville e Congonhas, com o objetivo de sensibilizar as autoridades públicas sobre a falta de infraestrutura, descuidos e os pontos da via que trazem maior risco para a segurança dos usuários e, também os números de sinistros e mortes ocorridos nos últimos anos.

“A AMIG vem trabalhando pela criação de políticas públicas que solucionem esses problemas nas rodovias, que colocam a vida de milhares de pessoas em risco todos os dias. No GT 040 vamos buscar um diálogo com todos os envolvidos, desde as mineradoras, transportadoras, prefeituras, aos governos Estadual e Federal. Contamos com a força de toda a sociedade e da imprensa mineira para disseminar a importância dessa iniciativa para somar forças na cobrança por respostas”, destaca José Fernando.

SERVIÇO: Coletiva de imprensa – Criação Grupo De Trabalho BR 040
Data: 31 de março (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Sede da AMIG – Rua Matias Cardoso, 11, Santo Agostinho – BH.

Estradas precárias e acidentes em Minas levam a ações na Justiça

Ministério Público move três ações para obrigar realização de obras de conservação em uma rodovia federal privatizada e duas estradas estaduais

Buracos, falta de asfalto e de sinalização e risco de aquaplanagem. A má conservação de rodovias em Minas Gerais foi parar na Justiça. O Ministério Público estadual move três ações, duas contra o governo de Minas e uma contra uma concessionária, para obrigar a realização de obras de conservação em uma rodovia federal privatizada e duas estradas estaduais. A justificativa é risco de morte.

O governo de Minas Gerais afirma que já concluiu 18 de um total de 103 obras. Já a concessionária, a Via 040, argumenta que cumpre o contrato assinado.

No último dia 30, quatro jogadores de um time juvenil de futebol do Rio de Janeiro morreram em um acidente da BR-116, em Além Paraíba (Zona da Mata). A polícia investiga as causas do acidente.

Há pressão também a partir da Assembleia Legislativa para melhoria das rodovias sob responsabilidade do estado. Ao longo de 2022, o governo recebeu da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Casa pedidos de obras em 42 estradas que atendem mais de 70 municípios.

A concessionária Via 040 administra trecho da BR-040 dentro de Minas Gerais —entre a divisa com Goiás e Juiz de Fora (Zona da Mata). A estrada liga o Distrito Federal ao Rio de Janeiro.

No processo, o Ministério Público pede que a Justiça obrigue a concessionária a realizar obras na rodovia no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete (MG), que tem aproximadamente 100 km.

A ação é de 2019, mas com desdobramento importante em 2023. As obras necessárias no trecho, conforme a Promotoria, são para melhoria e conservação no asfalto, de modo a evitar o aparecimento de buracos e deformidades, além de implantação e limpeza constante de “olhos de gato” (refletores de farol) e aprimoramento do sistema de drenagem para evitar aquaplanagem.

No último dia 30, em recurso, o Ministério Público conseguiu reverter decisão judicial que extinguiu o processo sem resolução do mérito. O entendimento foi que a Promotoria não seria parte legítima para defender os usuários da rodovia.

Agora a Justiça irá verificar se há interesse da União na ação para que o processo possa ser assumido pelo MPF (Ministério Público Federal).

Em nota, a concessionária Via 040 afirma que está “em dia com o contrato de concessão e que realiza manutenção permanente no trecho citado, conforme previsto no 3º aditivo do contrato”.

A BR-040 foi a segunda rodovia que mais registrou mortes em Minas Gerais no ano passado, com 128 vítimas. Em primeiro lugar ficou a BR-381, com 153 mortos.

As chuvas contribuem para o quadro de estragos nas rodovias de Minas Gerais. Nesta quarta-feira (8), ao menos seis estradas federais em território mineiro registravam interdições.

RODOVIAS ESTADUAIS

Os outros dois processos movidos pela Promotoria são contra o governo do estado e se referem às rodovias MG-353, entre Guarani e Rio Novo, e MG-129, entre Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete.

A ação referente à rodovia MG-353 foi aberta no dia 31. O Ministério Público pede que a Justiça obrigue o DER-MG (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem de Minas Gerais) a recuperar a rodovia.”Conforme apurado, o trecho entre as cidades de Guarani e Rio Novo apresenta-se em péssimo estado de conservação, causando danos aos veículos e provocando acidentes, bem como acarretando riscos à integridade física dos usuários e prejuízos materiais”, diz a ação.

A promotora responsável pelo processo, Silvana Silvia Fialho Dalpra, afirma que, logo depois de impetrada a ação, o governo iniciou uma operação tapa-buraco na via, mas ressalta que há mais obras a serem feitas.

“O objeto [do processo] é mais amplo e engloba sinalização da rodovia, conservação, roçamento das margens e, o principal, que é o recapeamento do asfalto. Estamos na vigília, aguardando a conclusão da primeira etapa”, disse a promotora.

A outra ação contra o governo do estado, referente à rodovia MG-129, foi aberta no último dia 27. O pedido é que a Justiça mande o DER construir um desvio na estrada, necessário por causa de uma erosão que, conforme o Ministério Público, coloca em risco motoristas e passageiros.

Neste caso houve concessão de liminar, e uma audiência de conciliação foi marcada para segunda (13). A execução das obras já está em discussão, segundo o Ministério Público.

O DER-MG afirma, em nota, que o governo de Minas tem atuado na recuperação dos pontos mais críticos da malha rodoviária por meio do programa Provias, que completa em janeiro nove meses de existência e contabiliza 18 obras concluídas de um total de 103 empreendimentos, segundo o departamento.

Ainda de acordo com o DER, o Provias vai promover a recuperação funcional e a pavimentação das rodovias mineiras, sob responsabilidade do departamento. O investimento, afirma o DER, será de R$ 2 bilhões.

“É importante destacar que, em paralelo às obras que compõem o programa, o governo de Minas, por meio de contratos de manutenção do DER, permanece atendendo de forma ininterrupta as ocorrências emergenciais decorrentes do período chuvoso. Somente nos últimos dez dias, foram atendidos cerca de 170 chamados com restabelecimento do tráfego”, afirma a nota.

FONTE ESTADO DE MINAS

MG teve sete mortes e mais de 80 acidentes em rodovias no feriado

Minas teve 83 acidentes de trânsito e sete mortes em rodovias entre os dias 12 e 15 de novembro, período do feriado prolongado da Proclamação da República. Os dados foram divulgados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) nesta terça-feira (16). Os números da operação “Rota Segura – Feriado Prolongado” apontam que 28 dos acidentes registrados não tiveram vítimas.

Ao todo, foram abordadas mais de 22 mil pessoas e mais de 19 mil veículos foram fiscalizados. Foram recolhidas 354 carteiras de habilitação e efetuadas 132 prisões por embriaguez ao volante. A operação cobriu cerca de 33 mil km de rodovias em todo o Estado.

Veja o balanço completo:

– 28 acidentes de trânsito sem vítima;

– 55 acidentes de trânsito com vítima;

– 7 vítimas fatais;

– 17 armas de fogo apreendidas;

– 584 ocorrências de condutores que não possuíam CNH;

– 132 prisões por embriaguez ao volante;

– 16 mandados de prisão cumpridos;

– 354 CNHs recolhidas;

– 29 veículos produto de roubo/furto recuperados, com prisão do autor;

– 12 ocorrências de tráfico de drogas;

– 93 ocorrências de posse de drogas para uso/consumo;

– 180 veículos removidos por irregularidades administrativas;

– 3.463 testes de etilômetro realizados;

– 22.536 pessoas abordadas;

– 19.219 veículos fiscalizados.

Fonte: Hoje em Dia

Acidentes com pipa já deixaram mais de 31 mil consumidores sem luz

Em menos de uma semana, duas pessoas se feriram por causa da brincadeira

O meio do ano geralmente é um período propício para uma tradição muito popular em nosso país, que é a prática de soltar pipas e papagaios. Apesar de parecer inocente, essa diversão pode trazer transtornos para a rede elétrica, causar acidentes graves e até fatais com a população. Desde o último fim de semana, dois acidentes deixaram feridos em Minas Gerais, durante a tentativa de resgatar pipas da rede elétrica. Ambos os casos causaram queimaduras, mas, felizmente, não foram fatais.

No último sábado (27/6), um homem, de 58 anos colocou uma escada no poste no bairro Itatiaia, em Belo Horizonte, e tentou resgatar uma pipa. Ele sofreu queimaduras nas mãos e a tentativa deixou a rua sem energia elétrica. Já na última terça-feira (30/6), em Ipatinga, na região do Vale do Aço, um garoto de 11 anos sofreu queimaduras e caiu da laje ao tentar retirar um papagaio da rede elétrica com um bastão de metal. Ele foi socorrido pelo Samu.

Somente nos cinco primeiros deste ano, ocorrências relacionadas a pipas prejudicaram mais de 230 mil clientes em Minas Gerais com falta de energia. Apenas na Região da Mantiqueira, essa brincadeira deixou 31 mil clientes sem luz. Em 2019, incidentes com pipas causaram 1.771 ocorrências na área de concessão da Cemig, que prejudicaram 504 mil clientes.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), de janeiro a maio de 2020, aconteceram seis acidentes envolvendo pipas e a rede elétrica no
Brasil, que resultaram em cinco mortes. Em Minas Gerais, a instituição registrou, neste ano, um acidente em Contagem, que foi o único no país neste ano que não houve óbito.

O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães, alerta que não se deve tentar resgatar pipas presas na rede elétrica.

“As redes de distribuição, de transmissão e as subestações da Cemig são construídas dentro dos padrões das normas técnicas brasileiras com características e distanciamento que são seguros e a aproximação indevida tem sido o motivo dos principais acidentes com a rede elétrica da companhia”, alerta.

João José Magalhães também destaca que os pais devem orientar seus filhos a praticar esse tipo de brincadeiras em locais descampados e longe da rede elétrica. “Em ambientes urbanos é muito difícil termos locais sem rede elétrica área. Dessa forma, os pais devem procurar locais afastados e que não possuam fiações próximas. Além disso, o uso de cerol ou linha chilena pode causar acidentes tanto para
a própria pessoa que está brincando quanto para outras pessoas, principalmente motociclistas”, destaca.

O cerol e a linha chilena são proibidos em Minas Gerais pela Lei 23.515/2019, que prevê a aplicação de multas as pessoas que estão manuseando ou comercializando esses itens.

O gerente chama a atenção ainda para o fato de que o uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios. “São materiais altamente condutores e que acabam sendo energizados quando tocam os cabos de energia, causando o choque elétrico”, afirma.

As ocorrências com pipas nas redes elétricas são ainda mais graves neste momento de pandemia, quando muitas pessoas estão trabalhando em casa e também podem prejudicar o fornecimento de energia para hospitais e centros de saúde.

“Por isso, pedimos consciência aos pais e jovens para evitar a soltura de pipas em ambientes próximos da rede da Cemig e também não utilizar, em hipótese alguma, as linhas cortantes. As consequências das ocorrências podem ser catastróficas para um hospital, por exemplo”, alerta.

LINHAS CORTANTES PODEM MATAR

Muito mais do que os problemas relacionados com a rede elétrica, as linhas cortantes podem causar acidentes, mutilações e até matar.

João José Magalhães destaca que esse produto industrializado, que é produzido com materiais mais abrasivos que o cerol, nunca deve ser utilizado, porque pode cortar a mão de quem está brincando, os cabos da rede elétrica ou causar mutilação em motociclistas e transeuntes.

“A linha chilena é um produto industrializado é muito mais cortante do que o cerol comum, e infelizmente é possível adquirir este material de origem estrangeira pelo mercado paralelo e até pela internet, o que contraria a legislação”, destaca o gerente da Cemig.

Neste ano, já aconteceram acidentes graves em Minas Gerais. Em junho, tivemos dois casos que causaram mortes na região Norte do estado. Em Montes Claros, uma motociclista, de 46 anos, morreu ao ser atingida no pescoço por uma linha chilena. Em Bocaiúva, outra motociclista, de 24 anos, também foi morta por essa linha cortante.

Moradores do Topázio sofrem com acidentes no bairro

Na quarta-feira (29), nossa reportagem alertou que as péssimas condições das ruas do Bairro Topázio, em Lafaiete, provocam risco, quando relatou um acidente ocorrido no local. Um carro derrapou e atingiu o barranco. Por sorte, apenas o susto.
Hoje (31), um relato. Por volta das 11:00 horas um veículo ficou danificado ao tentar subir uma das ruas do bairro Topázio. Não houve feriados. O carro derrapou e quebrou no meio do morro.
Moradores pedem providências.

Trecho da morte: Pires volta a ser palco de acidentes e em 10 dias faz 3 vítimas fatais

No trecho entre km 600 e 602 foram 3 acidentes em 10 dias/REPRODUÇÃO

O Pires, em Congonhas, voltou a ser palco de diversos acidentes e nos últimos 10 dias com vítimas fatais que aumentam as estatísticas da rodovia entre os km 600 a 602, no trecho entre a passarela e o antigo Boi na Brasa.

Histórico

A série de tragédias iniciou na noite do dia 15, quando por volta das 8:00 horas o motorista congonhense Paulo Henrique,  conhecido como “danonim”da BR 040, faleceu quando seu caminhão capatou na rodovia, no km 601. Ele morava no Bairro Campo das Flores, em Congonhas. O jovem era caminhoneiro e retornava a sua casa após o trabalho.

Na sexta-feira (24) um motociclista, de nome João Vitor, descia a rodovia, no km 601,sentido Lafaiete, quando foi atingido por um carro que fazia a conversão indo para a Capital Mineira. No impacto, o motociclista foi encaminhado ao Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete, mas não resistiu aos ferimento e veio a óbito.  A vítima era natural de Belo Horizonte e tinha 25 anos.

Ontem (25), por volta das 8:00 horas, o 3º acidente com vítima fatal na Br 040, envolvendo 1  caminhão 3/4 e 2 carro. O sinistro ocorreu na reta do Pires, em Congonhas, no km 600, perto do Boi na Brasa. As pistas foram liberadas após mais de 5 horas de interdição.

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