Vacina recombinante Zalika contra covid-19 é registrada pela Anvisa

Imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade

A nova vacina contra covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (8), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e teve registro solicitado pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Nesse caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.

Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.

O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.

A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no país, mas apenas para modalidade emergencial. Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.

De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.

Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Anvisa proíbe venda de massas contaminadas com substância tóxica

Ingrediente adulterado foi encontrado em alimentos da marca Keishi

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta quinta-feira (22) a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da marca Keishi, fabricadas pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão. A determinação consta em resolução da Anvisa. 

De acordo com a agência, após uma inspeção feita em São Paulo, fiscais sanitários descobriram que as massas fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto deste ano podem conter propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, mesma substância encontrada em petiscos para cães que causou a intoxicação e a morte de mais de 40 animais de estimação em diversas regiões do país recentemente.

O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. 

“A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas”, informou a agência.

A Keishi é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas. 

O que fazer

Segundo determinação da Anvisa, empresas que tenham as massas da marca Keishi não devem comercializá-las nem utilizá-las. Consumidores que tenham comprado algum desses produtos também não devem utilizá-los. Em ambos os casos, deve-se entrar em contato com a empresa, para devolução dos alimentos.   

Se o consumidor não encontrar a data de fabricação no rótulo do produto, ele deve entrar em contato com a empresa, para confirmar sua fabricação. Se não houver certeza a respeito dessa informação, a recomendação é que não se consuma o produto. 

Etilenoglicol   

O etilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática quando ingerido, podendo levar à morte. Não há autorização para o uso dessa substância em nenhum tipo de alimento. 

Propilenoglicol 

Já o aditivo alimentar propilenoglicol é autorizado para alguns alimentos. Porém, segundo a Anvisa, seu uso não é permitido na categoria de massas alimentícias. Muitas indústrias utilizam o propilenoglicol nos processos de refrigeração, em que não há contato direto com o alimento. Nesses casos, quando a substância é usada apenas no processo de refrigeração, não há risco ao consumo dos produtos das empresas que tenham adquirido o insumo contaminado.  

Empresa

Até o momento, a Keishi não se manifestou sobre a decisão da Anvisa. A página de internet da companhia saiu do ar há algumas horas. A reportagem tenta contato com representantes da empresa para obter um posicionamento.  

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Anvisa proíbe venda de massas contaminadas com substância tóxica

Ingrediente adulterado foi encontrado em alimentos da marca Keishi

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta quinta-feira (22) a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da marca Keishi, fabricadas pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão. A determinação consta em resolução da Anvisa. 

De acordo com a agência, após uma inspeção feita em São Paulo, fiscais sanitários descobriram que as massas fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto deste ano podem conter propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, mesma substância encontrada em petiscos para cães que causou a intoxicação e a morte de mais de 40 animais de estimação em diversas regiões do país recentemente.

O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. 

“A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas”, informou a agência.

A Keishi é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas. 

O que fazer

Segundo determinação da Anvisa, empresas que tenham as massas da marca Keishi não devem comercializá-las nem utilizá-las. Consumidores que tenham comprado algum desses produtos também não devem utilizá-los. Em ambos os casos, deve-se entrar em contato com a empresa, para devolução dos alimentos.   

Se o consumidor não encontrar a data de fabricação no rótulo do produto, ele deve entrar em contato com a empresa, para confirmar sua fabricação. Se não houver certeza a respeito dessa informação, a recomendação é que não se consuma o produto. 

Etilenoglicol   

O etilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática quando ingerido, podendo levar à morte. Não há autorização para o uso dessa substância em nenhum tipo de alimento. 

Propilenoglicol 

Já o aditivo alimentar propilenoglicol é autorizado para alguns alimentos. Porém, segundo a Anvisa, seu uso não é permitido na categoria de massas alimentícias. Muitas indústrias utilizam o propilenoglicol nos processos de refrigeração, em que não há contato direto com o alimento. Nesses casos, quando a substância é usada apenas no processo de refrigeração, não há risco ao consumo dos produtos das empresas que tenham adquirido o insumo contaminado.  

Empresa

Até o momento, a Keishi não se manifestou sobre a decisão da Anvisa. A página de internet da companhia saiu do ar há algumas horas. A reportagem tenta contato com representantes da empresa para obter um posicionamento.  

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Anvisa determina proibição de venda de suplementos falsificados

Coenzima Q10, Krill VIT, Ômega 3 – EPA DHA e Omegafor Vision são os produtos falsificados na lista emitida pela agência reguladora

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a apreensão e a proibição da fabricação, comercialização e propaganda de suplementos alimentares falsificados.

Fazem parte da lista os seguintes suplementos: Coenzima Q10, Krill VIT, Ômega 3 – EPA DHA e Omegafor Vision. Os produtos são divulgados e comercializados em diversas plataformas eletrônicas de vendas.

A empresa distribuidora dos produtos, Vida Forte Nutrientes Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda, comunicou à Anvisa a falsificação de seus produtos e disponibilizou imagens com as diferenças entre os produtos originais e os falsificados.

Para saber diferenciá-los, é necessário ficar atento às características das embalagens e dos rótulos, pois, em algumas situações, as diferenças podem ser sutis. Há diferenças também nas características das cápsulas.

No caso doCoenzima Q10, por exemplo, o suplemento é apresentado em cápsulas gelatinosas moles na cor laranja, enquanto há versões falsificadas em cápsulas duras e cápsulas gelatinosas moles em outra cor.

Já o Krill Vit original é apresentado em cápsulas gelatinosas pretas, enquanto o falsificado é apresentado em cápsulas duras.

O Ômega 3 EPA DHA falsificado é apresentado em cápsulas gelatinosas transparentes, com pouca diferença do original. A tampa do rótulo original é azul, enquanto nas versões do produto falsificado a tampa é branca.

“Se você adquiriu um produto e está em dúvida se é falsificado, entre em contato com a fabricante do produto original, pelo e-mail sac@vitafor.com.br“, disse a Anvisa, em nota, que disponibilizou as fotos dos produtos originais e falsificados em seu site.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Anvisa determina proibição de venda de suplementos falsificados

Coenzima Q10, Krill VIT, Ômega 3 – EPA DHA e Omegafor Vision são os produtos falsificados na lista emitida pela agência reguladora

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a apreensão e a proibição da fabricação, comercialização e propaganda de suplementos alimentares falsificados.

Fazem parte da lista os seguintes suplementos: Coenzima Q10, Krill VIT, Ômega 3 – EPA DHA e Omegafor Vision. Os produtos são divulgados e comercializados em diversas plataformas eletrônicas de vendas.

A empresa distribuidora dos produtos, Vida Forte Nutrientes Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda, comunicou à Anvisa a falsificação de seus produtos e disponibilizou imagens com as diferenças entre os produtos originais e os falsificados.

Para saber diferenciá-los, é necessário ficar atento às características das embalagens e dos rótulos, pois, em algumas situações, as diferenças podem ser sutis. Há diferenças também nas características das cápsulas.

No caso doCoenzima Q10, por exemplo, o suplemento é apresentado em cápsulas gelatinosas moles na cor laranja, enquanto há versões falsificadas em cápsulas duras e cápsulas gelatinosas moles em outra cor.

Já o Krill Vit original é apresentado em cápsulas gelatinosas pretas, enquanto o falsificado é apresentado em cápsulas duras.

O Ômega 3 EPA DHA falsificado é apresentado em cápsulas gelatinosas transparentes, com pouca diferença do original. A tampa do rótulo original é azul, enquanto nas versões do produto falsificado a tampa é branca.

“Se você adquiriu um produto e está em dúvida se é falsificado, entre em contato com a fabricante do produto original, pelo e-mail sac@vitafor.com.br“, disse a Anvisa, em nota, que disponibilizou as fotos dos produtos originais e falsificados em seu site.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Pizzaria tradicional é interditada pela Anvisa por contaminação com baratas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que interditou quatro restaurantes na praça de alimentação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), após identificar a presença de baratas.

A inspeção do órgão aconteceu na quinta-feira (9). De acordo com a Anvisa, “a presença dos insetos foi observada nos estabelecimentos Triviali, Spoleto, Premium Pub e Piazza Focacceria”.

Anvisa interditou restaurantes em Viracopos — Foto: Arquivo pessoal

A Anvisa ainda informou, em nota, que os restaurantes só serão autorizados a reabrir quando provarem que conseguiram eliminar a infestação. Viracopos é um dos maiores aeroportos de passageiros e o maior de cargas do Brasil. Em 2022, o terminal recebeu fluxo de 14 milhões de pessoas.

Segundo a agência, a Aeroportos Brasil Viracopos, que administra a estrutura, também deverá prestar esclarecimentos.

O que diz a concessionária?

Em nota, a Aeroportos Brasil Viracopos disse que o fechamento ocorreu em uma área isolada da praça de alimentação e que sempre orienta os lojistas sobre obrigações previstas em contrato e agora se coloca à disposição para solucionar os problemas indicados.

“Vale contextualizar que o aeroporto possui hoje 171 operações comerciais, sendo 55 de alimentação. A expectativa é que as lojas cumpram as exigências do órgão e estejam aptas para reabrir na próxima semana. A concessionária informa que recebeu, no início da tarde desta sexta-feira (10/11), uma Notificação Sanitária da Anvisa para prestar esclarecimentos sobre a ocorrência dentro de cinco dias e que irá cumprir com a determinação do órgão no prazo estabelecido”, diz o texto da nota.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/ G1

Pizzaria tradicional é interditada pela Anvisa por contaminação com baratas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que interditou quatro restaurantes na praça de alimentação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), após identificar a presença de baratas.

A inspeção do órgão aconteceu na quinta-feira (9). De acordo com a Anvisa, “a presença dos insetos foi observada nos estabelecimentos Triviali, Spoleto, Premium Pub e Piazza Focacceria”.

Anvisa interditou restaurantes em Viracopos — Foto: Arquivo pessoal

A Anvisa ainda informou, em nota, que os restaurantes só serão autorizados a reabrir quando provarem que conseguiram eliminar a infestação. Viracopos é um dos maiores aeroportos de passageiros e o maior de cargas do Brasil. Em 2022, o terminal recebeu fluxo de 14 milhões de pessoas.

Segundo a agência, a Aeroportos Brasil Viracopos, que administra a estrutura, também deverá prestar esclarecimentos.

O que diz a concessionária?

Em nota, a Aeroportos Brasil Viracopos disse que o fechamento ocorreu em uma área isolada da praça de alimentação e que sempre orienta os lojistas sobre obrigações previstas em contrato e agora se coloca à disposição para solucionar os problemas indicados.

“Vale contextualizar que o aeroporto possui hoje 171 operações comerciais, sendo 55 de alimentação. A expectativa é que as lojas cumpram as exigências do órgão e estejam aptas para reabrir na próxima semana. A concessionária informa que recebeu, no início da tarde desta sexta-feira (10/11), uma Notificação Sanitária da Anvisa para prestar esclarecimentos sobre a ocorrência dentro de cinco dias e que irá cumprir com a determinação do órgão no prazo estabelecido”, diz o texto da nota.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/ G1

Retirados das prateleiras: Anvisa suspende atum enlatado da marca Cellier: veja outros 6 alimentos já barrados pela agência

Produto foi proibido após o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo receber relados de surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no final de julho de 2023

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, a distribuição e o uso do atum ralado enlatado da marca Cellier. A decisão aconteceu após o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo receber relados de surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no final de julho de 2023.

Trata-se de um lote fabricado em 8 de maio deste ano, com validade até 8 de maio de 2025. De acordo com a Anvisa, a contaminação do produto com valores acima dos limites tolerados pela legislação sanitária foi confirmada por um exame laboratorial realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).

A histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento do pescado são inadequadas. O consumo de alimento contaminado pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia. A doença geralmente é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Idosos e pessoas com problemas de saúde, porém, podem ter sintomas mais graves.

Veja outros alimentos suspensos pela Anvisa

Fugini

Em março deste ano, a Anvisa também a anunciou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos em estoque da marca Fugini, como molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas. A medida preventiva foi tomada após uma inspeção identificar falhas de higiene, no controle de qualidade, entre outros fatores que fazem o consumo dos produtos oferecer riscos à saúde.

Chocolates da marca Garoto

Lotes de produtos da marca Chocolates Garoto Ltda. foram suspensos e alvo de recolhimento voluntário após suspeita de contaminação detectada em outubro de 2022. Segundo a agência, dois lotes das barras de chocolate ao leite “Castanhas de Caju” e “Castanhas de Caju e Uvas Passas”, ambas de 80g, podem conter fragmentos de vidro após problemas nos equipamentos de produção nas fábricas dos alimentos. São eles os lotes 225212941G e o 225312941G. Não há restrição às demais unidades e aos outros produtos da marca.

Sorvetes da Häagen-Dazs

Em agosto do ano passado, a agência determinou o processo de recolhimento de uma série de produtos da marca Häagen-Dazs com a validade entre 16/5/2023 e 29/6/2023, além de ter proibido a importação, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos.

O procedimento foi parte de um esforço em âmbito mundial depois que foi identificada a substância 2-cloroetanol (2-CE) no ingrediente utilizado na fabricação do sorvete para conferir o sabor baunilha.

A Anvisa explicou na época que os impactos na saúde da substância ainda não são totalmente conhecidos, não sendo possível “descartar a sua genotoxicidade, ou seja, a possibilidade de causar alterações no material genético”. Veja a lista dos produtos suspensos:

  • Pote de sorvete Häagen-Dazs Belgian Chocolate – sorvete de chocolate com pedaços de chocolate (473 mL).
  • Copinho de sorvete Häagen-Dazs Macadamia Nut Brittle – sorvete sabor baunilha com macadâmia crocante (100 mL).
  • Pote de sorvete Häagen-Dazs Macadamia Nut Brittle – sorvete sabor baunilha com macadâmia crocante (473 mL).
  • Picolé Häagen-Dazs Vanilla Caramel Almond – sorvete sabor baunilha com calda de caramelo salgado e cobertura de chocolate ao leite com amêndoas 70 g (80 mL).
  • Picolé Häagen-Dazs Cookies & Cream – sorvete sabor baunilha com pedaços de biscoito 70 g (80 mL).

Fórmulas infantis

Em março de 2022, o órgão determinou o recolhimento de lotes das fórmulas infantis em pó Human Milk Fortifier, Similac PM 60/40, Similac, Alimentum e EleCare, da empresa Abbott Nutrition, que foram fabricados na cidade de Sturgis, nos Estados Unidos.

A medida foi parte de um alerta internacional feito após a abertura de uma investigação de quatro internações de bebês com menos de seis meses de idade, e um óbito, que consumiram os produtos. Em inspeção da fábrica de Sturgis, foi encontrada uma bactéria nociva em superfícies de áreas de produção das fórmulas infantil em pó.

Procurada pelo GLOBO na época, a Abbott Nutrition explicou que a medida foi tomada em mais de 40 países, entre eles o Brasil, mas que, no momento, nenhum produto nutricional da marca comercializado aqui de forma regular estava afetado pelo recolhimento.

Chocolates da marca Elite

Em maio do ano passado, a Anvisa determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição e importação dos chocolates da marca Elite. “A medida se aplica a todos os lotes do produto e foi motivada por alerta internacional de recolhimento por possível contaminação por Salmonella”, disse a agência na época.

Chocolates da marca Kinder

Um mês antes, a mesma suspeita em relação à salmonella levou a autarquia a proibir a venda e recolher diversos lotes de chocolates da marca Kinder. Inicialmente, eram apenas os chocolates brancos Kinder Choco-Bons, porém depois foi ampliado para todos os Kinder Choco-Bons fabricados na Bélgica. A medida foi tomada seguindo agências internacionais e para reforçar o cuidado, porém os produtos nunca chegaram a ser comercializados no Brasil.

FONTE O GLOBO

Retirados das prateleiras: Anvisa suspende atum enlatado da marca Cellier: veja outros 6 alimentos já barrados pela agência

Produto foi proibido após o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo receber relados de surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no final de julho de 2023

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, a distribuição e o uso do atum ralado enlatado da marca Cellier. A decisão aconteceu após o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo receber relados de surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no final de julho de 2023.

Trata-se de um lote fabricado em 8 de maio deste ano, com validade até 8 de maio de 2025. De acordo com a Anvisa, a contaminação do produto com valores acima dos limites tolerados pela legislação sanitária foi confirmada por um exame laboratorial realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).

A histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento do pescado são inadequadas. O consumo de alimento contaminado pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia. A doença geralmente é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Idosos e pessoas com problemas de saúde, porém, podem ter sintomas mais graves.

Veja outros alimentos suspensos pela Anvisa

Fugini

Em março deste ano, a Anvisa também a anunciou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos em estoque da marca Fugini, como molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas. A medida preventiva foi tomada após uma inspeção identificar falhas de higiene, no controle de qualidade, entre outros fatores que fazem o consumo dos produtos oferecer riscos à saúde.

Chocolates da marca Garoto

Lotes de produtos da marca Chocolates Garoto Ltda. foram suspensos e alvo de recolhimento voluntário após suspeita de contaminação detectada em outubro de 2022. Segundo a agência, dois lotes das barras de chocolate ao leite “Castanhas de Caju” e “Castanhas de Caju e Uvas Passas”, ambas de 80g, podem conter fragmentos de vidro após problemas nos equipamentos de produção nas fábricas dos alimentos. São eles os lotes 225212941G e o 225312941G. Não há restrição às demais unidades e aos outros produtos da marca.

Sorvetes da Häagen-Dazs

Em agosto do ano passado, a agência determinou o processo de recolhimento de uma série de produtos da marca Häagen-Dazs com a validade entre 16/5/2023 e 29/6/2023, além de ter proibido a importação, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos.

O procedimento foi parte de um esforço em âmbito mundial depois que foi identificada a substância 2-cloroetanol (2-CE) no ingrediente utilizado na fabricação do sorvete para conferir o sabor baunilha.

A Anvisa explicou na época que os impactos na saúde da substância ainda não são totalmente conhecidos, não sendo possível “descartar a sua genotoxicidade, ou seja, a possibilidade de causar alterações no material genético”. Veja a lista dos produtos suspensos:

  • Pote de sorvete Häagen-Dazs Belgian Chocolate – sorvete de chocolate com pedaços de chocolate (473 mL).
  • Copinho de sorvete Häagen-Dazs Macadamia Nut Brittle – sorvete sabor baunilha com macadâmia crocante (100 mL).
  • Pote de sorvete Häagen-Dazs Macadamia Nut Brittle – sorvete sabor baunilha com macadâmia crocante (473 mL).
  • Picolé Häagen-Dazs Vanilla Caramel Almond – sorvete sabor baunilha com calda de caramelo salgado e cobertura de chocolate ao leite com amêndoas 70 g (80 mL).
  • Picolé Häagen-Dazs Cookies & Cream – sorvete sabor baunilha com pedaços de biscoito 70 g (80 mL).

Fórmulas infantis

Em março de 2022, o órgão determinou o recolhimento de lotes das fórmulas infantis em pó Human Milk Fortifier, Similac PM 60/40, Similac, Alimentum e EleCare, da empresa Abbott Nutrition, que foram fabricados na cidade de Sturgis, nos Estados Unidos.

A medida foi parte de um alerta internacional feito após a abertura de uma investigação de quatro internações de bebês com menos de seis meses de idade, e um óbito, que consumiram os produtos. Em inspeção da fábrica de Sturgis, foi encontrada uma bactéria nociva em superfícies de áreas de produção das fórmulas infantil em pó.

Procurada pelo GLOBO na época, a Abbott Nutrition explicou que a medida foi tomada em mais de 40 países, entre eles o Brasil, mas que, no momento, nenhum produto nutricional da marca comercializado aqui de forma regular estava afetado pelo recolhimento.

Chocolates da marca Elite

Em maio do ano passado, a Anvisa determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição e importação dos chocolates da marca Elite. “A medida se aplica a todos os lotes do produto e foi motivada por alerta internacional de recolhimento por possível contaminação por Salmonella”, disse a agência na época.

Chocolates da marca Kinder

Um mês antes, a mesma suspeita em relação à salmonella levou a autarquia a proibir a venda e recolher diversos lotes de chocolates da marca Kinder. Inicialmente, eram apenas os chocolates brancos Kinder Choco-Bons, porém depois foi ampliado para todos os Kinder Choco-Bons fabricados na Bélgica. A medida foi tomada seguindo agências internacionais e para reforçar o cuidado, porém os produtos nunca chegaram a ser comercializados no Brasil.

FONTE O GLOBO

Anvisa proíbe suplementos irregulares com indicação para problemas de visão

Agência também alerta sobre propagandas enganosas de suplementos alimentares. Saiba como identificá-las.

A Anvisa proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outros.

Resolução – RE 2.892/2023, publicada nesta segunda-feira (7/8), também determina a apreensão desses produtos. 

As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A Agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos.

Além disso, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão. 

Em maio deste ano, a Agência já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão (Resolução-RE 1.929, de 30 de maio de 2023). 

 Propaganda enganosa de suplementos alimentares 

A Anvisa alerta quanto às propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, como rádio e TV, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos.  

Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à Agência de ação terapêutica ou estética. 

A Anvisa não aprovou nenhuma alegação desse tipo para suplementos alimentares e a legislação sanitária proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Dessa forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular. 

Portanto, não compre e não utilize suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir: 

– Emagrecimento.

– Aumento da musculatura.

– Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez etc.

– Melhora das funções sexuais.

– Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à “tensão pré-menstrual”, menopausa etc.

– Aumento da atenção e foco.

– Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência, doença de Parkinson etc.

– Câncer.

– Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária.

– Problemas de visão.

– Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos.

– Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina.

– Problemas gastrointestinais, como gastrite, má digestão etc.

– Gripe, resfriado, Covid-19, pneumonia etc.

– Labirintite, zumbido no ouvido (tinitus).

– Distúrbios do sono, insônia etc.

Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. Consulte a lista de medicamentos regularizados aqui. Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado. 

Se for comprar um produto pela internet, verifique se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto, conforme prevê o decreto que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor: 

“Decreto 7.962/2013: 

Art. 2º Os sítios eletrônicos ou demais meios eletrônicos utilizados para oferta ou conclusão de contrato de consumo devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, as seguintes informações 

I – nome empresarial e número de inscrição do fornecedor, quando houver, no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda; 

II – endereço físico e eletrônico, e demais informações necessárias para sua localização e contato; 

III – características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores;” 

Se não houver informações suficientes, desconfie! Pode ser um produto de origem duvidosa. 

 Como identificar um suplemento alimentar? 

Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação “Suplemento alimentar”, próximo à marca do produto. 

Fique atento! Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças. 

Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição, restrições de uso etc.).  

Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.  

Clique aqui para conhecer outras medidas preventivas de fiscalização adotadas pela Anvisa. 

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