Verme cabeça de martelo chega ao Brasil e preocupa biólogos

De acordo com biólogo, se o verme for cortado em 10 pedaços, outros 10 novos vermes irão aparecer. Animal é comum no sudeste da Ásia, mas chegou ao Brasil

Bipalium kewense é o nome científico de uma espécie de verme achatado pertencente ao grupo dos Terricola, os platelmintos terrestres de vida livre (não-parasitas). Acredita-se que seja nativo do sudeste asiático, mas foi espalhado pelo mundo quando trazido acidentalmente em navios e hoje pode ser encontrado em vários locais, incluindo: América do Norte, Austrália, ilhas do Caribe, América do Sul, África, Madagascar e agora no Brasil.

O biólogo Henrique Abrahão reforçou o alerta em relação à presença do verme de martelo em terras brasileiras. Esse animal é uma ameaça considerável, em razão do seu poder destrutivo.

Trata-se do maior platelminto de seu tipo, chegando a 60 centímetros de comprimento, tem a cabeça arredondada semelhante a um martelo. É um predador de pequenos animais como moluscos e vermes menores e até de si próprio e costuma ser encontrado em solos úmidos.

O curioso é que, para matar esse animal, não basta ações como cortá-lo ao meio, por exemplo. Isso nem mesmo é recomendável, porque ela se regenera dando origem ao mesmo parasita. Quer dizer que, ao cortar um verme cabeça chata ao meio, estaremos gerando dois deles. Esse animal é portador de uma toxina chamada tetrodotoxina, também encontrada no peixe Baiacu que pode matar. Daí a preocupação com o ecossistema.

Assim, a recomendação é recolher o verme em um recipiente, colocar sal e vinagre. O biólogo usou seu canal no Youtube para explicar a situação.

FONTE DOL

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.