Um dos pontos comerciais mais importantes e pujantes de Lafaiete convive, quando chega o período chuvoso, com as enchentes. O problema crônico é narrado há mais de uma década com inúmeras promessas, mas sem ainda a efetiva solução. Quantos comerciantes que anualmente perdem grande parte de seus produtos, quando não tudo, com as enchentes?
Porém a prefeitura está concluindo uma obra de ampliação da de rede pluvial e colocação de grandes manilhas para eliminar o acúmulo das águas das chuvas na Travessa Rio Branco, descarregando no Rio Bananeiras. O prefeito Mário Marcus (DEM) esteve no local para acompanhar os trabalhos finais.
A Travessa Rio Branco é um dos locais mais antigos e tradicionais do comércio lafaietense. Pode se dizer que a vocação comercial da cidade, já retratada em livros de memórias e da historia local, se desenvolveu a partir da parte de baixo inclusive da Travessa. A obra resgata uma dívida com os comerciantes pondo fim um problema secular.
A chuva não dará trégua. O Instituto Nacional de Meteorologia, ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, prevê um tempo chuvoso durante a semana em Lafaiete e cidades da região. Até quinta feira, dia 7, o a previsão é de tempo encoberto, hora com chuviscos, hora com pancadas. A máxima e mínima variam entre 18º a 24º.
Apesar das chuvas constantes a região não há registros com maiores incidentes em alagamentos ou inundações em cidades mais vulneráveis como Jeceaba.
Um temporal que ocorreu ontem, dia 29, trouxe diversos transtornos em Ouro Branco, como desabamento de residências, asfalto solto, queda de estruturas metálicas e quedas de árvores. A MG-129 por exemplo ficou totalmente interditada, a Defesa Civil teve que solicitar apoio aos Bombeiros Militares para ajudar na desobstrução do local. Os bairros mais prejudicados Belvedere e Amália Rodrigues. Diversas famílias que tiveram suas casas atingidas.
Segundo informações da Defesa Civil amanhã, sexta feira, dia 1º, há previsão de chuva chegando 50mm de chuva.
Apesar das inundações e alagamentos em geral, a situação em Lafaiete é tranquila em relação às fortes chuvas que caem na cidade.
Segundo o Tenente Ronaldo Nazaré, do Corpo de Bombeiros, nas últimas 24 horas foram mais de 30 ocorrências atendidas. Ele afirmou que situação inspira cuidados, mas está sobre controle.
Já o Diretor da Defesa Civil de Lafaiete, Carlos Alberto, alguns bairros como Carijós foram mais atingidos com inundações de casas. “Estamos nos desdobrando para atender toda a cidade. Há situações espalhadas em geral como queda de muros e barrancos, desmoronamentos e situações de risco”, avaliou. Segundo ela não há desalojados e nem desabrigados em Lafaiete e nenhuma casa foi interditada até o momento. “Estamos de alerta, mas tudo sob controle e fazendo trabalho preventivo”, confirmou.
Enquanto as chuvas inundam Lafaiete a cidade vive um problema até certo ponto contraditório. Desde segunda feira a Copasa vem informando da interrupção do abastecimento de água em vários pontos alegando manutenção do sistema. Porém desde então o serviço não foi normalizado.
As reclamações geram revolta na população alterando por completo a rotina das famílias. Nas redes sociais a Copasa é bombardeada pela situação.
Nossa redação recebeu inúmeras reclamações via redes sociais. “Sou do bairro Rosário. Só gostaria de saber quando que voltará a correr água. Porque uma reportagem disse que voltaria ontem (dia 13) e agora diz que só amanhã (dia 15). Os moradores estão economizando o máximo que podem, mas aqui no bairro estamos indignados pela falta de informação da Copasa e do prazo ter sido estendido sem sabermos, porque quando eles avisam antes já ficamos mais prevenidos”, disse uma moradora.
Outra lafaietense protestou: “No Paulo VI e Areal já estão sem água. Aqui só não acabou ainda porque estamos economizando o que tem nas caixas”.
Um internauta, que mora no Bairro São Sebastião, informou que desde terça feira vários bairros da cidade não possuem água. Segundo ele a previsão de normalização está sendo adiada a cada hora. “É muita gente tendo prejuízos e passando por situações de desespero”, protestou.
Ele informou as supostas causas do problema geral em Lafaiete. “Estão mudando a adutora que abastece a estação de tratamento de água perto do bairro tamareiras. A nova tubulação poderia ter sido instalada paralelamente há bem tempo, no meu entender, caso tivesse um bom planejamento. Ocorre que estão desmontando a existente para montar a nova em outro lugar. Incompetência da Copasa”.
Na Câmara
Ontem na sessão da Câmara, dia 13, os vereadores também criticaram a penúria de falta de água que impõem a Copasa aos consumidores. “Na parte baixo da cidade falta água em todas as residências’, disse Pé Quente (DEM). “È um absurdo a empresa não informar aos lafaietenses a situação. Parecem que querem sucatear a empresa para justificar a privatização”, disse Sandro José (PSDB). “Deveríamos mandar a Copasa como a Viação Presidente embora de Lafaiete pelo péssimo serviços que oferecem a cidade”, indignou-se Fernando Bandeira (PTB).
Já o vereador Pedro Loureiro (DEM) informou que a situação é mais grave atingindo mais de 71 bairros, isto é mais de 60% da população. Ele disse que o problema é troca de uma adutora.
Desde ontem enviamos questionamentos sobre a situação, mas até agora a Copasa não respondeu.
No inicio da tarde desta quarta-feira (14/12), com a constante chuva que atinge o município, marcada por fortes pancadas, causando a elevação do rio que corta o município de Carandaí, a ponte que liga o bairro Praia ao bairro Ponte Chave, em Carandaí, acabou cedendo parcialmente, deixando o fluxo de veículo completamente interditado devido ao risco de que toda a estrutura vem abaixo.
Responsáveis e representantes da Prefeitura Municipal de Carandaí já estão no local para estudar as medidas cabíveis quanto ao ocorrido.
Em decorrência das fortes chuvas que caíram em Congonhas e região nas últimas horas, o volume das águas do rio Maranhão subiu muito, causando risco de transbordamento. Nas últimas 12 horas, o volume acumulado é de aproximadamente 90 mm em Congonhas, de acordo com a Defesa Civil municipal. Já em Conselheiro Lafaiete, cerca de 100 mm, o que agrava o risco de enchente, já que o rio Bananeiras desagua no Maranhão. As águas já saíram do leito do rio Maranhão no trevo do Jardim Profeta, no Residencial próximo à escola e na Vila São Vicente e na Fonte dos Moinhos falta pouco para o transbordamento. Os conjuntos habitacionais do Jardim Vila Andreza e Jardim Profeta, além de um terreno em obras na reta da av. JK também estão na lista de áreas de risco. Segundo o Climatempo, o volume previsto de chuvas para esta quarta-feira, 14, é de 45 mm e para esta quinta, de 39 mm.
A Defesa Civil orienta aos moradores que residem nas áreas já alagadas ou que são passíveis de alagamentos que retirem seus móveis e utensílios como forma preventiva de evitar perdas materiais. A Defesa Civil orienta também as pessoas a não se arriscarem, entrando nos leitos dos rios para que não se tornem vítimas de afogamentos. Em caso de necessidade acione a Defesa Civil pelos telefones 199, 9.8485-2052, 9.8469-0282 e 3731-4133 (este no horário comercial).
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