Prêmio Municípios Mineradores agracia cinco cidades mineiras

São Gonçalo do Rio Abaixo, Itabirito, Itabira, Itatiaiuçu e Piracema foram contempladas em seis categorias

Cinco municípios de Minas Gerais foram agraciados nesta quarta-feira (20) na 2ª edição do “Prêmio Municípios Mineradores – Qualidade da governança pública em municípios com mineração”. As cidades de São Gonçalo do Rio Abaixo, Itabirito, Itabira e Itatiaiuçu, na região Central de Minas, e Piracema, no Centro-Oeste, foram contempladas em seis categorias.

Idealizado pelo Ministério de Minas e Energia e realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e pela Agenda Pública, o prêmio tem o objetivo de reconhecer os desempenhos voltados para a evolução da gestão e de atendimento à população, com transformação da realidade local.

Para o cientista político e diretor-executivo da Agenda Pública, Sergio Andrade, “o reconhecimento do prêmio reflete a avaliação do desempenho dos indicadores de 200 municípios com atividade de mineração, incluindo due diligence com os finalistas para compreender quais foram as políticas públicas responsáveis pelos resultados”.

São Gonçalo do Rio Abaixo é destaque em “Educação” e “Meio Ambiente”

O município com cerca de 12 mil habitantes se destacou nos indicadores de educação e meio ambiente. Entre as ações adotadas para a educação estão a priorização orçamentária da área, a adoção de medidas para garantir a cobertura de vagas, a permanência dos alunos e a melhoria da qualidade do ensino.

Em relação ao meio ambiente o município ganhou notoriedade nacional pela evolução no acesso a serviços de água e esgoto, além dos esforços para destinar recursos às políticas de gestão ambiental.

Itabirito é reconhecida na categoria “Crescimento Econômico”

Com cerca de 53 mil habitantes, a cidade se movimentou durante a pandemia com a criação de programas de incentivo fiscal. Além disso, os intensos trabalhos para atração de investimentos e
de empresas de médio e grande porte para o município, como supermercados, atacados e varejos, ajudaram a impulsionar a economia local
.

Outras iniciativas, como a criação da “Feira dos Empreendedores”, Ouvidoria Municipal e do aplicativo de serviços públicos “Conecta Itabirito”, além de melhorias no Portal da Transparência, foram reconhecidas como importantes ferramentas para fomento do desenvolvimento da cidade.

Itabira foi agraciada em “Gestão” pela eficiência administrativa

A cidade com 113 mil habitantes foi premiada pela administração graças ao desempenho de saúde, educação e tamanho da máquina pública. Entre as ações destacadas estão implementações como: Plano de Metas definido e com envolvimento de todas as secretarias; Comitê de Coordenação de Investimentos (CCI) para monitoramento e avaliação de resultados; além da retomada do Orçamento Participativo.

Itatiaiuçu ganha em “Finanças” por evolução de autonomia e liquidez

O município com cerca de 11 mil habitantes possui a maior parte da arrecadação pública derivada da mineração e vem direcionando esforços para diversificar as fontes. Entre as ações desenvolvidas está o “Itatiaiuçu Conecta”, com foco na atração de novos negócios a partir da cadeia de mineração.

Além disso, foi colocado em operação o licenciamento ambiental municipal de empreendimentos até a classe 4 (grande porte), além da revisão do Plano Diretor e fiscalização no nível local do Valor Adicionado Local (VAF) para aumentar a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Piracema é premiada em “Infraestrutura”

A cidade com menos de 7 mil habitantes chama atenção pela visão estratégica em infraestrutura e também está entre os locais em Minas Gerais contemplados pelo Prêmio Municípios Mineradores. Vem investindo na melhoria de estradas e outras vias de mobilidade, além da aquisição de equipamentos próprios, como retroescavadeiras para melhorar o escoamento da produção.

O município também tem investido na instalação de painéis de conversão de energia fotovoltaica e captação de água da chuva nos prédios públicos e na migração de todos os processos de gestão para meios digitais, incluindo em pregão eletrônico.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Plano ecológico prevê cidades mais resilientes e sustentáveis

Brasil terá políticas para cidades mais sustentáveis

Além dos esforços na contribuição para não ultrapassar o aumento da temperatura global em 1,5ºC, o Brasil também tem como desafio enfrentar os impactos causados pelo que já mudou e é irreversível. O Plano de Transformação Ecológica, estratégia do governo federal lançada em 2023 para a transição de baixo carbono, reúne políticas públicas preventivas, que prometem cidades mais sustentáveis e resilientes.

Entre os seis eixos em que o plano foi estruturado, a infraestrutura e adaptação prevê o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de mais de R$ 557 bilhões até 2026. “Mais de 80% da nossa população vivem em cidades. Precisamos de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, criando cidades resilientes.”, reforçou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, em fala ao G20, no fim de fevereiro.

Na estrutura, estão previstas políticas públicas como o programa Periferia Viva, para urbanização de favelas, medidas de drenagem urbana e contenção de encostas e obras de esgotamento sanitário. Nesse último caso, estão previstos investimentos de R$ 24 bilhões até 2026, no entanto, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Trata Brasil, em 2022, aponta que para atingir a universalização desse serviço público, são necessários investimentos de R$ 667 bilhões, para que a meta seja alcançada até 2040, prazo limite previsto pelo Marco Legal do Saneamento.

A estratégia do governo para ampliar essa capacidade de investimento é atrair capital estrangeiro por meio da oferta de crédito viabilizada pelo Fundo Clima. “Antes a gente queria dinheiro catalisador, agora teremos dinheiro alavancador, que pode entrar para fazer a diferença. A agenda de infraestrutura, a agenda de transição energética, o processo de reindustrialização de base sustentável são agendas pesadas. Vão precisar de muitos recursos” destacou Marina Silva, ao reforçar a importância do aporte de R$10 bilhões destinados à iniciativa.

Transformação tecnológica

A resiliência das cidades também está na capacidade de elas funcionarem menos dependentes de fontes limitadas, como o petróleo, por exemplo. Por isso, as políticas públicas que exigem novas tecnologias, como soluções energéticas para mobilidade urbana, integram mais um eixo do plano de transformação ecológica.

Nesse grupo, além das medidas como a renovação de frota de ônibus e caminhões e o estímulo à indústria de veículos elétricos no país, figuram políticas públicas como a Nova Indústria Brasil, com previsão de investimentos de R$ 300 bilhões. Esses recursos financiarão, até 2026, iniciativas como a oferta de crédito para projetos de descarbonização da indústria, a mecanização da agricultura familiar e outras ações para tornar as cadeias agroindustriais mais sustentáveis e digitais.

“Precisamos aumentar a produção por ganho de produtividade e não mais por expansão predatória da fronteira agrícola, ou de qualquer que seja o meio que impacta os recursos naturais” enfatiza Marina Silva.

Outros investimento para adensar tecnologicamente iniciativas sustentáveis são o fortalecimento da Política de Desenvolvimento de Biotecnologia, por meio do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), criado para desenvolver produtos e negócios que fortaleçam as cadeias produtivas de ativos ambientais e também do direcionamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para pesquisa e inovação em sustentabilidade.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Com 42 novas agências em 2024, Sicredi chega a duas mil cidades do país

Instituição ultrapassou o marco de 2,7 mil agências e projeta inaugurar mais 190 novas ainda em 2024

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com atuação em todo o Brasil, ultrapassou no início de março a marca de duas mil cidades brasileiras atendidas por meio de agências físicas. Com 42 novas inaugurações somente em 2024, foram 28 novas cidades atendidas pela rede física que, atualmente conta com mais de 2,7 mil agências, complementando o atendimento digital disponível em todo o país. A projeção é de mais 190 aberturas até o final deste ano, consolidando os benefícios que atuação local das cooperativas de crédito proporcionam.

“O cooperativismo de crédito se caracteriza pela proximidade com as localidades e, mesmo em uma instituição nacional como o Sicredi, mantemos essa relação próxima por meio da atuação das cooperativas que formam nosso sistema. Esse diferencial é fundamental para que possamos fazer mais do que levar soluções financeiras, integrando efetivamente as comunidades em que estamos inseridos e assim promovendo seu crescimento. Importante ressaltar que a atuação física é um grande diferencial do Sicredi, mas buscamos a excelência no relacionamento de maneira completa e geramos as melhores alternativas digitais aos associados, prova disso é que nosso aplicativo é um dos mais bem avaliados do mercado financeiro”, contextualiza César Bochi, diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi.

Em mais de 200 municípios o Sicredi é a única instituição financeira fisicamente presente e estudos comprovam os benefícios desse modelo. De acordo com trabalho de 2019 da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) para avaliação de dados de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito, nas regiões onde há uma ou mais cooperativas, o impacto agregado em um ano foi de mais R$ 48 bilhões, 70 mil novas empresas e 278 mil postos de trabalho. Também foi constatado que a cada R$ 1,00 concedido de crédito, R$ 2,45 são gerados em valor agregado na economia local, criando mais vagas de trabalho e estimulando o empreendedorismo local.

Nos últimos quatro anos, foram 779 novos municípios que passaram a contar com a presença do Sicredi. O destaque de expansão é a região Sudeste na qual a instituição chegou a 338 novas cidades, enquanto no Norte e Nordeste foram 172 novas localidades. No período, também houve expansão para 171 cidades da região Sul e 98 da Centro-Oeste. De acordo com o Banco Central, o cooperativismo de crédito está presente em mais da metade das cidades do país e representa 7,5% dos ativos totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com ampliação contínua de sua presença física no país, um crescimento a taxas maiores que o conjunto dos demais segmentos do sistema.

“Nós buscamos estar onde as pessoas mais precisam da nossa presença e temos crescido em todas as regiões em bom ritmo, sempre considerando fatores como a característica de cada local e da cooperativa que lá atua”, resume Bochi.

Sete cidades turísticas em Minas com nome de mulher; veja se conhece alguma

No Dia Internacional da Mulher, selecionamos destinos que foram batizados com nome de personagens históricas e desconhecidas

O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (dia 8 de março), é uma ótima oportunidade para celebrar as conquistas das mulheres em diversos campos, destacar a igualdade de gênero e promover os direitos femininos. Mas a maioria das mulheres reconhece que ainda há muitas batalhas e desafios pela frente. Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, apenas 91 são ocupadas por mulheres. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, dos 77 deputados, 15 apenas são do sexo feminino. A desvantagem não é só um privilégio do mundo político. Na geografia, Minas Gerais tem 853 municípios e muito poucos batizados com nome de mulher. Em parte, isso é culpa da cultura machista empregada nos últimos séculos – quase 90 municípios do Estado têm nome masculino. Selecionamos nesta matéria sete destinos turísticas de Minas Gerais que prestam essa homenagem a personagens femininas históricas e até desconhecidas. Veja se conhece alguma delas.

Albertina

A Paróquia do Senhor Bom Jesus, dem Albertina

A cidade é famosa pela natureza e pela produção cafeeira. Entre os atrativos turísticos, estão o Cristo Redentor, a igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, o lago municipal e a cachoeira da saudade. Localizada próxima a Jacutinga, no sul de Minas, Albertina faz parte do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas. A Albertina do nome da cidade era uma moça de extrema beleza, que residia na zona rural. De tal modo ficou conhecida, que quando alguém ia àquela região dizia “vou para Albertina”.

Cristina

Vista de Cristina, com a Paróquia do Divino Espírito Santo ao fundo

A cidade do Circuito Caminhos da Mantiqueira é conhecida pela tradição dos cafés especiais, pela tradição musical das bandas de música, pelos casarões históricos preservados, pela religiosidade (Rota das Capelas e Caminho da Agonia) e pelas paisagens surpreendentes. Conhecida como “cidade Imperatriz”, Cristina é uma homenagem à imperatriz Teresa Cristina, mãe da princesa Isabel. A filha de Dom Pedro II teria visitado a região em 1868 com o marido, o Conde D’Eu. Outros destaques são o Museu do Trem e o Festival Café com Música, no feriado de Corpus Christi, em junho.

Heliodora

Vista aérea de Heliodora, no Circuito Turístico das Águas

Parte do Circuito das Águas, a cidade tem cachoeiras (do Altair, do Pedrão e da Floresta), cavernas (do Pedrão e Cucurutu) e belas paisagens (a Pedra do Ovo é cartão-postal e mirante) que podem ser exploradas por trilhas. Outra dica é visitar a igreja de Santa Isabel 1900/1910) e os alambiques da região. Fundada em 1948, o antigo distrito de Santa Isabel passou a denominar-se Heliodora a partir de 1923, uma homenagem à heroína da conjuração mineira, Bárbara Heliodora.

Januária

Januária, às margens do rio São Francisco, no norte de Minas

O destino do norte de Minas atrai visitantes pelas praias fluviais, pelas cachoeiras, como a do Rio Pandeiros, pelos mirantes para contemplar o pôr do sol, pelas trilhas ecológicas e pelo belo casario colonial preservado. Às margens do rio São Francisco, a cidade é a porta de entrada para o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, um dos sítios arqueológicos mais importantes do país. No distrito de Brejo do Amparo acontece um dos mais belos festejos da Cavalhada em Minas. Umas das versões para a origem do nome do município seria uma homenagem à princesa Januária, irmã do imperador Dom Pedro II e à escrava Januária, que teria fugido do cativeiro e ali teria se instalado.

Leopoldina

A Catedral de São Sebastião, em Leopoldina

O nome do município é uma homenagem à princesa Leopoldina, segunda filha do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina. A cidade conta com atrativos culturais (Festa do Rosário), naturais (cachoeiras do Escorrega e Poeira d’Água) e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, a Fazenda Vista Alegre, a estação ferroviária e o Morro do Cruzeiro.

Mariana

A praça Minas Gerais, em Mariana, com as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo

Foi na cidade que todo esplendor colonial mineiro nasceu. Primeira vila e capital de Minas Gerais, Mariana é história pura a cada esquina. Vizinha de Ouro Preto, a cidade foi elevada à categoria de cidade em 1745. O nome é uma homenagem à rainha Maria Ana de Áustria, esposa de Dom João V. Entre os principais atrativos estão a praça Minas Gerais, com as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo, a Basílica de São Pedro dos Clérigos, a Catedral Basílica da Sé, a Casa dos Artistas Mestre Ataíde, o Museu da Música, a Mina da Passagem, o Museu Arquidiocesano e Arte Sacra e a cachoeira do Brumado. Uma dica é o passeio de Maria-Fumaça, o Trem da Vale, entre Ouro Preto e Mariana.

Maria da Fé

Maria da Fé à noite, a terra das oliveiras

Conhecida como a cidade mais fria de Minas Gerais, Maria da Fé, a 1.200 metros de altitude, na serra da Mantiqueira, é famosa pelas plantações de oliveiras e pela produção de azeite. O visitante pode visitar as fazendas, conhecer o processo de produção e degustar azeites. Entre os atrativos, ainda estão a igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, a estação de trem com a Maria-Fumaça, o artesanato da oficina Gente de Fibra, com peças produzidas com fibras de bananeira, e a trilha para o pico da Bandeira, a 1.683 m de altitude. O nome da cidade é uma homenagem à Dona Maria da Fé, uma das pessoas mais influentes e importantes da região.

FONTE: O TEMPO

BDMG abre inscrição para nova etapa de capacitação de municípios com foco em projetos sustentáveis

Treinamento gratuito será realizado em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento nos dias 5, 12 e 19/3

Estão abertas as inscrições para treinamento de gestores municipais que queiram implementar projetos sustentáveis, como nas áreas de energia e de saneamento. Gratuito, o curso se inicia na próximo terça-feira (5/3), incluindo a apresentação de tecnologias e de práticas apropriadas para cidades de pequeno porte e distritos.

A iniciativa faz parte do Programa de Mobilização dos Municípios para a Sustentabilidade e é uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio da GFA e Way Carbon. Esta será a segunda versão do treinamento, iniciado no ano passado, e que contou com a participação de gestores de mais de 200 municípios mineiros.

As inscrições podem ser realizadas até segunda-feira (4/3) pelo link forms.office.com/r/ZD1NH8DSCm. Durante os três módulos do treinamento, que acontecerá de forma remota, os gestores irão aprender sobre técnicas e práticas sustentáveis para economia de energia e tecnologias para tratamento de resíduos e esgoto, além de conhecer casos que ilustram e comprovam a viabilidade das ações.  

“Esta é mais uma iniciativa do BDMG que tem o compromisso de auxiliar o desenvolvimento sustentável dos municípios. Muitas vezes, as pessoas imaginam que os projetos são complexos e inalcançáveis, mas é possível, com capacitação, conhecer novas tecnologias e criar soluções com impactos positivos para a população e as prefeituras em termos de economia, de desenvolvimento social, e que sejam ambientalmente responsáveis”, afirma o presidente do banco, Gabriel Viégas Neto.

Em 2023, segundo Neto, 40% dos desembolsos do BDMG foram alinhados a pelo menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Crescimento

Desde 2019, o BDMG já liberou mais de R$ 175 milhões em financiamentos para projetos de saneamento básico, resíduos sólidos e eficiência energética/energia renovável nos municípios. Somente no ano passado foram R$ 86,6 milhões para esses projetos, o dobro de 2022.

Para este ano, o banco vai disponibilizar, até abril, R$ 300 milhões em crédito direcionado às prefeituras, incluindo a possibilidade de financiar projetos sustentáveis nos municípios.

Sustentabilidade em pauta

No dia 5/3, o tema central da capacitação será “Gestão Municipal: como economizar na conta de energia?”. Em 12/3, o assunto será “Água e Esgoto: Desafios Atuais e Tecnologias Apropriadas”. No terceiro e último painel, em 19/3, entram em pauta as “Metas regulatórias e soluções para o manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana”.

As palestras serão ministradas por profissionais com ampla formação nas temáticas. Roberto Velásquez, doutor em Engenharia Elétrica e 25 anos de experiência no setor energético, José Zloccowick, consultor de projetos na área de energia e mudanças climáticas; e o professor Pedro Heller, engenheiro civil, mestre e doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, chefe de destinação final de resíduos na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) em Belo Horizonte.

FONTE AGÊNCIA MINAS

MG vai distribuir 78 mil vacinas contra dengue para 22 cidades; saiba quais

Minas Gerais recebe, nesta quinta-feira (22 de fevereiro), as primeiras vacinas Qdenga. Vão ser enviadas pelo Ministério da Saúde 78.790 doses, destinadas à imunização do público de 10 e 11 anos em 22 cidades mineiras (veja a lista completa abaixo). Os municípios foram escolhidos por critérios estabelecidos pela pasta federal. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), quando recebidas, as doses vão seguir para a Central Estadual da Rede de Frio. Em seguida, a pasta estadual irá organizar a logística e distribuição para as Unidades Regionais de Saúde de Belo Horizonte e Coronel Fabriciano/Timóteo, de onde seguirão para as cidades. 

As regiões selecionadas atendem a três critérios: formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

Cidades de MG que vão receber a vacina: 

  • Coronel Fabriciano 
  • Timóteo
  • Pingo-d’Água
  • Antônio Dias
  • Marliéria
  • Santa Maria de Itabira
  • Jaguaraçu
  • Dionísio
  • Córrego Novo
  • Belo Horizonte
  • Ribeirão das Neves
  • Sabará
  • Santa Luzia
  • Nova Lima
  • Caeté
  • Rio Acima
  • Jaboticatubas
  • Raposos
  • Belo Vale
  • Moeda
  • Nova União
  • Taquaraçu de Minas

FONTE O TEMPO

Governo do Estado apresenta projeto turístico Minas Santa 2024, que terá ações em 600 cidades

Tradição e fé vão marcar a programação até o Domingo de Páscoa; iniciativa segue com objetivo de posicionar Minas como principal destino turístico do país na Semana Santa

Para celebrar as tradições e a religiosidade do período da Semana Santa no estado, o Governo de Minas apresentou a segunda edição do projeto turístico Minas Santa, nesta segunda-feira (19/2), no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). 

A apresentação do programa, que visa promover as diversas atividades religiosas nas cidades mineiras durante a Semana Santa, foi realizada pelo governador Romeu Zema e pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), Leônidas de Oliveira. Na ocasião, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou uma missa em ação de graças.

Na edição deste ano, o programa conta com a adesão de cerca de 600 municípios e continua tendo como meta principal posicionar Minas Gerais como o principal destino turístico no país durante a Semana Santa, dando protagonismo às diversas expressões culturais e religiosas (católicas, evangélicas e das afromineiridades) relacionadas à fé, e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial.
 

Marco Evangelista / Imprensa MG

Para o governador Romeu Zema, Minas Gerais já tem uma vocação religiosa muito forte e o Minas Santa vem para reforçar a importância do estado durante as celebrações no país.

“O que nós queremos é mostrar para o mundo que o turismo religioso em Minas tem atrações que muitas vezes as pessoas não conhecem e nem sabem da dimensão. Espero que nesta Semana Santa nós tenhamos um grande número de turistas aqui, reiterando essa hospitalidade, nossas belezas, a fim de reforçarmos o sucesso que é o turismo em Minas” destaca Zema.

No ano de seu lançamento, em 2023, o programa foi decisivo para que o estado registrasse crescimento recorde na movimentação turística em abril, bem acima do que foi observado no Brasil como um todo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Minas tem uma especificidade muito grande no que se refere ao turismo da fé, e a Semana Santa e a Semana da Inconfidência foram os dois fatores que fizeram com que nosso turismo superasse esse recorde histórico, crescendo 720% acima da média nacional em 2023. Por isso, repetir esse projeto é fundamental para o desenvolvimento do turismo e da economia mineira”, analisa o secretário Leônidas de Oliveira.

De acordo com a Secult-MG, 36% dos turistas que visitam Minas têm como principal motivação conhecer os bens religiosos e locais de riqueza histórico-cultural, gerando uma movimentação econômica de cerca de R$ 5 bilhões por ano.

O Minas Santa terá programação até o domingo de Páscoa (31/3), e conta ainda com participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), além do apoio de representações religiosas como a Reitoria do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade (padroeira de Minas Gerais), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Associação Mineira de Municípios (AMM) e Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Para a promoção do projeto, estão previstas ações como uma programação especial nos equipamentos do Circuito Liberdade, com encenação da Via Sacra, e o lançamento do portfólio com a agenda preparada pelos municípios.

Em conjunto com a promoção turística, serão realizadas, por meio do Iepha-MG, ações de salvaguarda e proteção das celebrações e ritos da Quaresma e da Semana Santa no estado. Um cadastro das festividades relacionadas ao período também será realizado pelo instituto. Além disso, a exemplo do que aconteceu em 2023, a Faop ministrará oficinas de confecção de tapetes devocionais em Ouro Preto, Guaxupé, Paracatu e Belo Horizonte.

 

Marco Evangelista / Imprensa MG

Tradição e fé

Em Minas, são tradicionais as procissões, encenações da Paixão de Cristo, missas solenes e feitura de tapetes. Importantes destinos da fé, como Ouro Preto, Santa Luzia, Sabará, Perdões, Diamantina e Baependi, já se preparam para a celebração da Semana Santa.

O Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade, em Caeté, local da Missa em Ação de Graças desta segunda-feira, também é emblemático para o turismo da fé e recebe 500 mil pessoas por ano. 

Para dom Walmor Oliveira de Azevedo, o patrimônio religioso do estado e a espiritualidade e a fé do povo mineiro são divulgados para os outros lugares do mundo com a realização do programa Minas Santa.

“É importante destacar que 60% do patrimônio sacro do Brasil se encontra em Minas Gerais. É uma riqueza única, não apenas na beleza arquitetônica e de engenharia, mas da expressão do significado humano que eles apresentam. Por isso Minas Gerais é singular no cenário brasileiro” enalteceu Dom Walmor.

O turismo da fé é o segmento que mais cria novas rotas turísticas em Minas. O Minas Santa terá programação em rotas do estado como o Caminho da Luz, Caminho da Fé, Caminho Nos Passos de Dom Viçoso, Caminho das Capelas, Caminhos Franciscanos e o Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), que compreende 31 municípios, como Caeté, Itabirito, Mariana, Tiradentes e São Lourenço.

O Caminho da Fé, percurso mais visitado do país, tem fluxo médio anual de 20 mil viajantes e geração econômica de R$ 24 milhões por ano. A rota, inspirada no milenar Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, abrange as cidades mineiras de Andradas, Crisólia, Tocos do Mogi, Inconfidentes, Borda da Mata, Ouro Fino, Estiva, Consolação, Paraisópolis e Luminosa.

Quando se fala em celebração da fé, outro destaque é o Monte das Oliveiras, em Alpinópolis, no Sul de Minas. Durante a Semana Santa, são realizadas apresentações teatrais que encenam a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, dentre outras passagens bíblicas. O local é um dos maiores cenários bíblicos a céu aberto do país.

Diversidade religiosa

O Minas Santa mapeia os congressos, retiros, shows e espetáculos da comunidade evangélica, assim como abre espaço para as expressões religiosas de matriz africana, como a Feitura do Cordão de São Francisco, no terreiro do Quilombo Pena Branca, no município de São Francisco, no Norte de Minas.

Há também o Recolhimento da Tenda de Umbanda Pai Xangô, em Formiga, no Centro-Oeste mineiro, e a Celebração Quaresmal e Tradicional Festa do Boi Balaio, em São Geraldo da Piedade, no Vale do Rio Doce. Todas estão registradas no catálogo “Celebrações e Ritos da Semana Santa em Minas Gerais”, do Iepha-MG. 

A presença das religiões de matriz africana no Minas Santa foi comemorada pela Macota Janete, do quilombo Pena Branca. “Pra mim é uma alegria muito grande ter a nossa fé contemplada pelo Minas Santa, um sentimento de uma realização de trazer pra todo mundo o que temos de mais sagrado, que são nossa crença e nossos ritos”, enfatiza. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país com altos índices de tuberculose, hanseníase e outras doenças

Minas Gerais tem outros sete municípios com altos índices das doenças e considerados prioritários no Programa Brasil Saudável.

Ipatinga e Governador Valadares estão entre as 175 cidades do país que têm altas cargas de 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade.

Além de Valadares e Ipatinga, Minas Gerais tem outros sete municípios nessa condição. São eles: Betim, Montes Claros, Contagem, Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia e Belo Horizonte. As cidades são consideradas prioritárias no Programa Brasil Saudável.

O levantamento foi feito pelo Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS), e é o pontapé inicial para os trabalhos do programa. Esses municípios ganham um olhar de atenção do Governo Federal no combate a essas enfermidades.

Lançado neste mês pelo Ministério da Saúde, “Brasil Saudável”, busca eliminar infecções e doenças como tuberculose, hanseníase, HIV/aids e malária, que acometem populações em vulnerabilidade social. A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública.

Veja a lista de doenças:

  1. Malária
  2. Doença de Chagas
  3. Tracoma
  4. Filariose linfática
  5. Esquistossomose
  6. Oncocercose
  7. Geo-helmintíase
  8. Sífilis
  9. Hepatite B
  10. HIV/aids
  11. HTLV
  12. Tuberculose
  13. Hanseníase
  14. Hepatites virais

O Brasil é o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social.

Com a iniciativa, o país estabelece um marco internacional, alinhado à OMS, às metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e à iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de doenças nas Américas.

Entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil.

Ação coordenada

O Brasil Saudável será coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio do CIEDDS, com ações articuladas entre as pastas da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Igualdade Racial; da Integração e do Desenvolvimento Regional; da Previdência Social; do Trabalho e Emprego; da Justiça e Segurança Pública; das Cidades; das Mulheres; do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e dos Povos Indígenas.

Também está previsto o estabelecimento de parcerias com movimentos sociais e organizações da sociedade civil para potencializar a implementação das ações nos municípios prioritários.

FONTE G1

Governo de Minas amplia atendimentos de hemodiálise para 86 serviços em 65 municípios

Habilitação de novos serviços e aumento da capacidade dos já existentes reduzem tempo de deslocamento e trazem qualidade de vida para pacientes

Quanto vale nosso tempo? Qual o valor das pequenas coisas, como passar um tempo de qualidade com a família, tomar um café da manhã com os filhos? Geraldo Afonso, 56 anos, aposentado, morador de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, sabe bem o valor do tempo que passa com os seus dois filhos, ainda mais quando as adversidades da vida nos roubam parte desses momentos.

Geraldo Afonso / Sammer Iêgo Lemos – Prefeitura de Minas Novas

Ele recebeu o diagnóstico de doença renal crônica (DRC) em 2014. Sua rotina inclui três diálises por semana.

“Depois de ter rodado por várias cidades, como Belo Horizonte, Diamantina e Itaobim, estou sendo atendido na minha cidade, numa clínica ao lado da minha casa”, conta o aposentado, conhecido em Minas Novas como Fom.

Hoje, Geraldo pode fazer o tratamento no Centro de Diagnóstico e Serviços de Hemodiálise do Vale do Jequitinhonha, no município em que reside, graças aos investimentos do Governo de Minas.

Quando fazia hemodiálise em Diamantina, por exemplo, ele gastava mais de 12 horas por dia para o tratamento, sendo quatro horas na estrada, quatro na cadeira de diálise e mais quatro na viagem de volta. “Saía às seis da manhã e chegava em casa depois das onze da noite”, conta.

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) tem direcionado recursos para a expansão dos serviços de hemodiálise em municípios estratégicos, localizados em regiões em que havia carência do serviço. Além de diminuir o tempo perdido nas estradas, os investimentos vêm proporcionando acesso ao tratamento a pacientes como Geraldo Afonso. Outras cidades como Januária, João Pinheiro, São João Nepomuceno, Três Pontas e São Gotardo também já foram contempladas.

Mais tempo com a família, menos tempo na estrada

Os investimentos visam descentralizar os serviços de saúde, levando tratamentos essenciais para pessoas com doença renal crônica (DRC) a todo o interior do estado.

A iniciativa não apenas beneficia os pacientes, como promove melhoria significativa na qualidade de vida dos cidadãos, marcando um avanço importante na área da saúde em Minas Gerais. É mais tempo para ficar com a família, mais tempo com os amigos e sobra tempo para arrumar aquele canteiro da horta, que carecia de um cuidado.

Na região do Vale do Jequitinhonha, os pacientes rodavam distâncias superiores a 120 quilômetros (em alguns casos, cerca de 330 quilômetros) por trecho – um de ida e um de volta – para que fossem atendidos em Diamantina, Teófilo Otoni e Itaobim. Com os investimentos do Estado, o deslocamento caiu para cerca de 60 quilômetros por trecho, em média.

SES-MG / Divulgação

Em Minas Novas, a população já conta com 12 máquinas de diálise funcionando em três turnos, que atendem 72 pacientes por dia, vindos de 13 municípios.

Agora, na região, não é preciso mais vencer 250 ou 300 quilômetros para o procedimento. Hoje as distâncias chegam a, no máximo, 20 quilômetros, o que resulta em mais tempo com a família, mais conforto para os pacientes e menos tempo nas estradas.

Hospital Dr. Badaró Júnior / Divulgação

Ampliação dos serviços de hemodiálise

A doença renal crônica diminui a capacidade dos rins de filtrar as toxinas do sangue e pode não apresentar sintomas nos estágios iniciais. As causas principais são diabetes e hipertensão arterial. A DRC pode evoluir, acarretando a necessidade de diálise – seja hemodiálise ou diálise peritoneal. Em, em estágio mais avançado, pode ser necessário o transplante renal.

Com os investimentos da SES-MG, os serviços de hemodiálise no estado ganharam fôlego e tiveram sua cobertura ampliada. Até 2021, 81 locais disponibilizavam o tratamento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para a doença renal crônica, com hemodiálise e diálise peritoneal, em 60 municípios. No momento, são 86 serviços prestados em 65 cidades.

Em 2024, a expectativa da secretaria é repassar recursos para implantação de novos serviços de hemodiálise nos municípios de Guanhães, Piumhi, Cássia, Águas Formosas, Nanuque, Além Paraíba, Serro, Taiobeiras, Almenara, Lagoa da Prata e Vespasiano.

Já os municípios de João Pinheiro, São Gotardo, São João Nepomuceno e Três Pontas receberam aporte do Estado no segundo semestre de 2023 – superior a R$ 4,3 milhões – e já podem solicitar a habilitação dos serviços junto ao Ministério da Saúde.

O processo de habilitação de serviços de hemodiálise e tratamentos de DRC segue um rito criterioso e a habilitação é dada pelo Governo Federal. Com o apoio da SES-MG, diversas cidades pleitearam a habilitação de serviços para o tratamento de DRC.

SES-MG / Divulgação

Em 2019, havia apenas um município e um serviço de Atenção Especializada em DRC nos estágios 4 e 5 pré-dialítico no estado. Hoje, 32 locais oferecem o serviço em 25 municípios. As cidades de Muriaé,

Campo Belo, Juiz de Fora, Alfenas, Pará de Minas e Araguari também estão em processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde para a ampliação do atendimento em Minas Gerais.

Investimentos: saúde perto de casa

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 33 milhões para ampliação das vagas de hemodiálise nos municípios com serviços habilitados, implementação e habilitação de novos serviços e a ampliação do acesso à diálise peritoneal. Somente em 2023, foram R$ 6 milhões, contemplando 56 municípios.

Conforme Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS), no período de janeiro a outubro de 2023, foram realizadas cerca de 1,8 milhão de sessões de hemodiálise em Minas Gerais.

Para 2024, está previsto o repasse de incentivo financeiro estadual de mais de R$ 5,7 milhões aos municípios que possuem estabelecimentos que realizam diálise peritoneal, com o objetivo de ampliar o acesso dos usuários a esse tratamento.

“Estamos trabalhando para levar os serviços de saúde para cada vez mais perto do cidadão, na porta de casa, se possível”, salienta o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

“Essa política de descentralização do serviço dá muito mais qualidade de vida a essas pessoas, que precisam realizar o procedimento três vezes por semana, durante quatro horas. Saúde pública se faz assim, dando mais dignidade, mais acesso a cada um dos mineiros”, conclui.

Esse é o caso do Seu Geraldo, de Minas Novas, que hoje não perde 12 horas de seu tempo, três vezes por semana. Com os investimentos da SES-MG, ele caminha cerca de 500 metros de sua casa até a clínica para realizar seu tratamento.

Hospital da Baleia

O tempo na cidade grande é corrido, mas também tem seu valor. E pacientes dialíticos sabem muito bem como é isso. Os investimentos do Governo de Minas nos serviços de tratamento da doença renal crônica (DRC) não se limitam aos vazios assistenciais do interior do estado, mas são direcionados também para grandes centros, como Belo Horizonte.

Localizado na capital mineira, o Hospital da Baleia recebeu cerca de R$12 milhões em dezembro de 2023 para a reforma e ampliação do Centro de Nefrologia da unidade. O hospital atende cerca de 210 pacientes dialíticos por dia, em três turnos, com 70 pontos de diálise instalados. Isso dá até 420 pacientes, com três atendimentos semanais cada.

Com o novo investimento, o hospital vai contar com mais 35 pontos de diálise, totalizando 105 pontos, o que vai possibilitar o atendimento de até 210 novos pacientes por semana. A previsão é que a ampliação seja concluída até o segundo semestre de 2025.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Belo Horizonte decreta emergência pela dengue; outros 47 municípios de MG estão na mesma situação

Capital mineira já ultrapassou os 3,7 mil casos confirmados de dengue, sendo que cinco resultaram em óbito. MG é o estado com maior número de registros da doença no país.

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou, neste sábado (17), situação de emergência em saúde pública em decorrência da dengue. Pelo menos outros 47 municípios do estado estão na mesma condição. (veja lista completa abaixo)

  • Na prática, o decreto autoriza a entrada forçada de agentes públicos de saúde em imóveis públicos ou particulares vagos, desabitados ou abandonados, mesmo sem autorização dos proprietários. Fica permitido, também, o ingresso em casos de recusa dos donos.

Além disso, também autoriza a dispensa de licitação para compras de bens e serviços destinados à emergência, contratação de profissionais para o sistema de saúde e ampliação da carga horária dos contratos vigentes.

  • A capital mineira já registrou 3.718 casos confirmados e cinco óbitos em decorrência da dengue neste ano, de acordo com os dados divulgados pela Prefeitura nesta sexta-feira (16).

Publicado no Diário Oficial deste sábado, o decreto é válido para todas as áreas da capital por um período de seis meses, que pode ser prorrogado.

Também foi publicado na edição deste sábado do diário a nomeação de 79 médicos e 90 profissionais de saúde para o sistema público da capital. A posse deve acontecer nos 20 dias contados a partir da próxima segunda-feira (19).

Unidade de saúde de Belo Horizonte lotada na manhã deste sábado (17). — Foto: Reprodução/TV Globo

47 municípios na mesma situação

Pelo menos outros 47 municípios mineiros estão na mesma situação de emergência para a doença, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Seis municípios decretaram o estado de emergência nos últimos dois dias: Mateus Leme, Mariana, Brumadinho, São José do Alegre, Papagaios e Varginha.

De acordo com o Ministério da Saúde, Minas Gerais já registrou 192.258 casos prováveis da doença, o estado com o maior número de registros no país. 18 pessoas morreram em decorrência da doença.

Confira a lista dos municípios e a respectiva data da decretação:

  • Monte Belo 08/fev
  • Contagem 09/fev
  • Crucilândia 08/fev
  • Juatuba 08/fev
  • Mateus Leme 15/fev
  • Mariana 15/fev
  • Lagoa Santa 08/fev
  • Vespasiano 08/fev
  • São José da Lapa 08/fev
  • Matozinhos 08/fev
  • Brumadinho 15/fev
  • Santa Luzia 07/fev
  • Ipatinga 09/fev
  • Inhapim 09/fev
  • Mesquita 09/fev
  • Dom Cavati 09/fev
  • Santana do Paraíso 09/fev
  • Timóteo 09/fev
  • Barão de Cocais 09/fev
  • Itabira 09/fev
  • João Monlevade 09/fev
  • Santa Maria de Itabira 12/fev
  • Patis 12/fev
  • Bocaiúva 08/fev
  • Glaucilândia 08/fev
  • Passos 12/fev
  • Ibiaí 08/fev
  • Lassance 08/fev
  • Ponto Chique 08/fev
  • Raul Soares 09/fev
  • São José do Alegre 15/fev
  • São João del rei 09/fev
  • Araçaí 08/fev
  • Baldim 08/fev
  • Capim Branco 08/fev
  • Curvelo 08/fev
  • Felixlândia 08/fev
  • Inimutaba 08/fev
  • Jequitibá 08/fev
  • Papagaios 15/fev
  • Paraopeba 08/fev
  • Presidente Juscelino 08/fev
  • Santana de Pirapama 08/fev
  • Sete Lagoas 08/fev
  • Pedrinópolis 09/fev
  • Chapada Gaúcha 09/fev
  • Varginha 15/fev
O termo ‘dengue hemorrágica’ foi substituído por ‘dengue grave’ ou ‘dengue com sinais de alarme’ pela OMS (Organização Mundial da Saúde), já que o sangramento não é o único sinal da forma grave da doença — Foto: Getty Images/BBC

FONTE G1

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