O mapa do clima no Brasil que espanta os cinetistas no mundo

Brasil enfrenta sequência sem precedentes de quatro meses consecutivos de temperatura recorde no país com sucessivas ondas de calor históricas

O Brasil enfrenta uma sequência de meses de temperatura muito acima da média recordes e está na iminência de uma poderosa e histórica onda de calor com potencial de derrubar recordes de temperatura máxima em vários estados, fazendo de novembro outro mês excepcionalmente quente no território brasileiro.  O que está ocorrendo no clima do Brasil não é normal e se insere em um contexto global de aquecimento acelerado do planeta, que ao mesmo tempo causa alarme entre os maiores experts do mundo em clima.

UNIVERSIDADE DO MAINE

O mapa acima, com base em reanálise, mostra as anomalias de temperatura no Brasil no mês de outubro recém terminado. As temperaturas ficaram muitíssimo acima dos padrões históricos em uma enorme área do território brasileiro, compreendo milhares de municípios do Norte, Nordeste, Centro e o Sudeste. O aquecimento foi muitíssimo acima do normal principalmente entre o Pantanal e o Cerrado. O aquecimento muitíssimo atípico chamou atenção de especialistas em clima no exterior que destaracam a excpcionalidade do que se enxerga no território brasileiro.

O que se vê no mapa deveria preocupar a todos os brasileiros. Não é normal que um mês registre temperatura tão acima do média numa área tão imensa do Brasil e muito menos normal que o mês termine com temperaturas 2ºC a 6ºC acima da média histórica em quase metade do país. Os impactos de temperaturas tão fora da curva histórica por longos períodos têm efeitos nocivos para a saúde humana, flora e fauna, e ainda para a economia, sobretudo a agricultura.

Os dados das capitais ilustram quão fora do normal foi outubro em grande parte do Brasil. No Centro-Oeste, Campo Grande terminou outubro com temperatura mínima média de 23,2ºC ou 3,2ºC acima da normal climatológica. Já a média máxima de outubro foi de 34,9ºC, portanto 3,6ºC acima da climatologia, o que é um grande desvio. O outubro muito seco, com só 18,6 mm na estação da capital do Mato Grosso do Sul, que tem média histórica de precipitação de 150,6 mm no mês, explica o outubro muito mais quente que o normal.

Cuiabá, no estado do Mato Grosso, registrou temperatura máxima média em outubro de espantosos 39,4ºC. O valor está muito acima da média máxima histórica mensal de 35,1ºC. Foram nada menos que 14 dias com temperatura acima de 40ºC em Cuiabá no último mês. Um deles, teve 44,2ºC, a maior temperatura já observada na cidade desde o começo das medições em 1911 (recorde mensal e absoluto) e a mais alta temperatura já oficialmente observada em uma capital brasileira, apenas 0,6ºC abaixo do recorde nacional oficial de calor.

No Sudeste, Belo Horizonte anotou temperatura mínima média em outubro de 21,3ºC, assim 2,5ºC da média mínima histórica mensal de 18,8ºC. A temperatura máxima média se situou em 30,9ºC, 2,2ºC acima da média histórica de 28,7ºC. Em setembro, Belo Horizonte teve o dia mais quente de sua história, desde o início das medições em 1910, com 38,6ºC.

A cidade de São Paulo também experimentou um outubro mais quente do que o padrão histórico. Com média de 27,2°C, as temperaturas máximas fecharam o mês com 0,7°C acima da normal climatológica, que é de 26,5°C. Em setembro, as máximas na capital paulista chegaram a ficar 5°C acima da média. Já a média das temperaturas mínimas no último mês na cidade de São Paulo ficou 2,0 °C acima da climatologia de 16,5°C.

O Instituto Nacional de Meteorologia concluiu que o Brasil teve o outubro mais quente registrado na média do país ao menos desde 1961. A temperatura média nacional no último mês foi de 26,4ºC, ou 1,2ºC acima da média nacional do período 1991-2020. O desvio positivo somente não foi maior porque muitas áreas do Sul tiveram temperatura perto ou abaixo da média, o que foi resultado de chuva excessiva a extrema com marcas acima de 500 mm, e que causaram enchentes e mortes.

O pior. Outubro de 2023 foi o quarto mês seguido em que o Brasil teve recorde mensal de temperatura média. Julho teve uma temperatura média no país de 23,0ºC, logo 1,1ºC acima da média nacional pela série climatológica 1991-2020. Agosto acabou com uma média nacional de 24,3ºC ou 1,4ºC superior à climatologia de 22,9ºC. Setembro foi o mês em que a temperatura mais ficou acima da média no país com o Brasil terminando o mês com 25,8ºC de média contra uma climatologia de 24,2ºC, um desvio de 1,6ºC.

O Brasil é um país de dimensões continentais, com sua área cobrindo grande parte da América do Sul, assim um mês de temperatura recorde no país já seria um fato notável, mas quatro meses seguidos de temperatura alta recorde é um dado espantoso e que deveria ser motivo de preocupação.

Quatro meses consecutivos de temperatura recorde no Brasil não podem ser explicados apenas por variabilidade natural do clima ou a influência do fenômeno El Niño. O que está se testemunhando no nosso país se insere em um contexto muito maior em que os mesmos quatro meses também foram de temperatura recorde no planeta.

O Brasil, assim, está apenas acompanhando uma tendência de aquecimento acelerado da Terra nos últimos meses que não apenas está alarmando a comunidade científica como desencadeou uma enorme discussão entre os maiores especialistas em clima do planeta que buscam respostas para a Terra ter entrado em um ritmo de aquecimento muito mais rápido que o projetado nos últimos meses, o que passa pelo efeito estufa dos gases antropogênicos, mas poderia ter outros fatores contribuindo.

SISTEMA COPERNICUS

O último mês foi o outubro mais quente já registrado globalmente, de acordo com os dados do Sistema Copernicus da União Europeia. A temperatura média do ar na superfície no planeta foi de 15,30°C, ou 0,85°C acima da média de outubro de 1991-2020 e 0,40°C acima da temperatura do outubro mais quente anterior, em 2019. Outubro de 2023 no mundo não foi apenas o mês quente já registrado, mas por uma larga margem, tal como já havia ocorrido em setembro.

A anomalia de temperatura para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses no conjunto de dados ERA5, atrás apenas de setembro de 2023. O mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial. O Acordo de Paris estabeleceu como meta limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima do período pré-industrial.

SISTEMA COPERNICUS

De janeiro a outubro de 2023, a temperatura média global é a mais alta já registrada no planeta no período, 1,43°C acima da média pré-industrial de 1850-1900 e 0,10°C acima da média de dez meses do ano de 2016, até então o ano mais quente já registrado no planeta na era observacional. Com isso, os cientistas estimam mais de 99% de probabilidade que 2023 supere 2016 e se torne o ano mais quente já registrado na Terra desde que se iniciaram as medições.

Os últimos dois meses de 2016 foram relativamente mais frios, reduzindo a anomalia média anual, enquanto o restante de 2023 deverá ser relativamente quente, à medida que o atual evento El Niño continua e persistem temperaturas altas da superfície do mar. Por isso, a estimativa que 2023 superará 2016 como o ano mais quente já observado na Terra. As temperaturas médias globais para novembro e dezembro de 2023 na faixa de 0,3ºC-0,7°C acima dos níveis de 1991-2020, por exemplo, resultariam em valores anuais para 2023 na faixa de 0,51ºC-0,58°C acima da média de 1991-2020, equivalente a 1,39ºC-1,46°C acima de 1850-1900.

FONTE: MET SUL https://metsul.com/o-mapa-do-clima-no-brasil-que-espanta-os-cientistas-no-mundo/ .

Quinze mil cientistas assinam relatório em que alertam sobre colapso ambiental: “Infelizmente, o tempo acabou”

Publicado na revista acadêmica BioScience, o relatórioo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”

Em mais um alerta sobre os efeitos das alterações climáticas no planeta, 15 mil cientistas de 161 países assinaram um relatório que destaca os efeitos devastadores do aquecimento global. Publicado na revista acadêmica BioScience, o artigo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”.

No relatório, os cientistas explicam que há décadas os alertas têm sido constantes, a fim de evitar um futuro marcado por condições climáticas extremas, devido à escalada das temperaturas globais causada pelas atividades humanas. No entanto, como destaca o Futurism, agora pode ser tarde demais.

“Infelizmente, o tempo acabou”, diz o documento. “Estamos entrando em um território inexplorado no que diz respeito à crise climática, uma situação que ninguém testemunhou antes na história da humanidade.”

Em uma declaração, Christopher Wolf, pesquisador de pós-doutorado da Oregon State University e principal co-autor do estudo, repetiu o tom sério do artigo, ao mesmo tempo em que ofereceu um pouco de esperança. “Sem ações que abordem o problema fundamental de a humanidade tirar mais da Terra do que pode dar com segurança, estamos a caminho do colapso potencial dos sistemas naturais e socioeconômicos e de um mundo com calor insuportável, além de escassez de energia, de comida e de água doce”, explica.

O artigo também traz dados que mostram que, em 2023, vários recordes climáticos foram quebrados por “margens enormes”. Os autores apontaram especificamente para a temporada de incêndios florestais no Canadá, e afirmam que o fenômeno “pode indicar um ponto de inflexão para um novo regime de incêndios”.

Os cientistas apontam a indústria de combustíveis fósseis como uma das grandes responsáveis pelo ‘caos’ do aquecimento global, além de representantes governamentais que subsidiam essas e outras indústrias. De acordo com o artigo, entre 2021 e 2022 os subsídios aos combustíveis fósseis duplicaram, passando de US$ 531 mil milhões para mais de US$ 1 bilhão, apenas nos Estados Unidos.

“Devemos mudar a nossa perspectiva sobre a emergência climática, fazendo com que ela deixe de ser apenas uma questão ambiental isolada para se tornar uma ameaça sistémica e existencial”.

Fonte: Um Só Planeta

Quinze mil cientistas assinam relatório em que alertam sobre colapso ambiental: “Infelizmente, o tempo acabou”

Publicado na revista acadêmica BioScience, o relatórioo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”

Em mais um alerta sobre os efeitos das alterações climáticas no planeta, 15 mil cientistas de 161 países assinaram um relatório que destaca os efeitos devastadores do aquecimento global. Publicado na revista acadêmica BioScience, o artigo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”.

No relatório, os cientistas explicam que há décadas os alertas têm sido constantes, a fim de evitar um futuro marcado por condições climáticas extremas, devido à escalada das temperaturas globais causada pelas atividades humanas. No entanto, como destaca o Futurism, agora pode ser tarde demais.

“Infelizmente, o tempo acabou”, diz o documento. “Estamos entrando em um território inexplorado no que diz respeito à crise climática, uma situação que ninguém testemunhou antes na história da humanidade.”

Em uma declaração, Christopher Wolf, pesquisador de pós-doutorado da Oregon State University e principal co-autor do estudo, repetiu o tom sério do artigo, ao mesmo tempo em que ofereceu um pouco de esperança. “Sem ações que abordem o problema fundamental de a humanidade tirar mais da Terra do que pode dar com segurança, estamos a caminho do colapso potencial dos sistemas naturais e socioeconômicos e de um mundo com calor insuportável, além de escassez de energia, de comida e de água doce”, explica.

O artigo também traz dados que mostram que, em 2023, vários recordes climáticos foram quebrados por “margens enormes”. Os autores apontaram especificamente para a temporada de incêndios florestais no Canadá, e afirmam que o fenômeno “pode indicar um ponto de inflexão para um novo regime de incêndios”.

Os cientistas apontam a indústria de combustíveis fósseis como uma das grandes responsáveis pelo ‘caos’ do aquecimento global, além de representantes governamentais que subsidiam essas e outras indústrias. De acordo com o artigo, entre 2021 e 2022 os subsídios aos combustíveis fósseis duplicaram, passando de US$ 531 mil milhões para mais de US$ 1 bilhão, apenas nos Estados Unidos.

“Devemos mudar a nossa perspectiva sobre a emergência climática, fazendo com que ela deixe de ser apenas uma questão ambiental isolada para se tornar uma ameaça sistémica e existencial”.

Fonte: Um Só Planeta

Cientistas descobrem quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Finalmente cientistas chegam a resposta e surpreendem o mundo.

Uma das maiores curiosidades das pessoas é, quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?, Porém, finalmente essa pergunta agora tem resposta. Segundo atuais pesquisas, que após muitos estudos, conseguiram chegar a uma conclusão: os primeiros ancestrais do mundo, do reino dos pássaros e dos répteis modernos que deram à luz filhotes vivos, ao invés de botar ovos. Sendo assim: a galinha veio primeiro que ovo! Os cientistas da Universidade de Bristol, descobriram que espécies que colocam ovos evoluíram demais comparados aquelas que deram luz mais como os humanos.

A pergunta mais curiosa de todos os tempos chegou-se a sua resposta, sobre quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?

Porém, só agora foi descoberto pelos cientistas que ancestrais da galinha podem não ter posto ovos, como muitos pensavam antes. De acordo com especialistas que acreditavam que “botar” ovos com casca dura era papel crucial do sucesso evolutivo das espécies conhecidas como amniotas, há cerca de de 300 milhões de anos, tendo nessa lista os mamíferos, lagartos, crocodilianos e pássaros. Os pesquisadores de Bristol e da Universidade de Nanjing, que fica na China, descobriram recentemente que algumas espécies que põem ovos devem ter evoluído dos ancestrais que eram os vivíparos, ou os que deram à luz filhotes vivos.

FONTE EM OFF

Cientistas descobrem quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Finalmente cientistas chegam a resposta e surpreendem o mundo.

Uma das maiores curiosidades das pessoas é, quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?, Porém, finalmente essa pergunta agora tem resposta. Segundo atuais pesquisas, que após muitos estudos, conseguiram chegar a uma conclusão: os primeiros ancestrais do mundo, do reino dos pássaros e dos répteis modernos que deram à luz filhotes vivos, ao invés de botar ovos. Sendo assim: a galinha veio primeiro que ovo! Os cientistas da Universidade de Bristol, descobriram que espécies que colocam ovos evoluíram demais comparados aquelas que deram luz mais como os humanos.

A pergunta mais curiosa de todos os tempos chegou-se a sua resposta, sobre quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?

Porém, só agora foi descoberto pelos cientistas que ancestrais da galinha podem não ter posto ovos, como muitos pensavam antes. De acordo com especialistas que acreditavam que “botar” ovos com casca dura era papel crucial do sucesso evolutivo das espécies conhecidas como amniotas, há cerca de de 300 milhões de anos, tendo nessa lista os mamíferos, lagartos, crocodilianos e pássaros. Os pesquisadores de Bristol e da Universidade de Nanjing, que fica na China, descobriram recentemente que algumas espécies que põem ovos devem ter evoluído dos ancestrais que eram os vivíparos, ou os que deram à luz filhotes vivos.

FONTE EM OFF

Fim do mundo? Cientistas estipulam quando Terra será engolida pelo Sol

Sem combustível, principal estrela da Via Láctea pode começar a ‘devorar’ outros planetas, mas para chegar à Terra ainda vai demorar (e muito)

Astrônomos identificaram uma estrela “engolindo” um planeta há (apenas) 12 mil anos-luz de distância da Via Láctea. Foi a primeira vez que cientistas realmente capturaram o ato e, com isso, puderam estipular quanto tempo demoraria para o mesmo acontecer com a Terra, caso o Sol ficasse sem combustível. 

O planeta engolido apresentou 100 vezes mais brilho do que o usual ao longo de dez dias e, depois, apagou completamente. Este flash foi seguido por um sinal mais frio e duradouro, que levou os astrônomos a uma empolgante conclusão.

Eles confirmaram que a combinação dos dois eventos só poderia ter sido produzida por uma estrela engolindo um planeta próximo, que provavelmente era um mundo quente do tamanho de Júpiter. Ele teria sido puxado para a atmosfera da estrela moribunda e depois consumido em seu núcleo.

“Estávamos vendo o estágio final da deglutição”, disse o principal autor Kishalay De, do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT. O grupo descobriu a estrela comedora de planetas em 2020, mas entenderam exatamente o que estava acontecendo há 12 meses. 

Com essas informações, os cientistas conseguiram estipular quanto tempo demoraria para que o Sol fizesse o mesmo com a Terra. Segundo eles, levará cerca de 5 bilhões de anos. “Quando o sol queimar, ele engolirá os planetas internos do sistema solar ao se tornar uma anã branca”. (Com informações de MailOnline)

Combustível de água: cientistas descobrem como usar hidrogênio e luz no carro

Uma descoberta surpreendente pode aproximar a ciência de construir o primeiro veículo movido a água com alta eficiência.

A busca por combustíveis renováveis e de alta performance continua no mundo inteiro. Diante disso, cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos (EUA), fizeram avanços interessantes. Eles conseguiram criar nanofios de silício que são capazes de converter a luz do sol em eletricidade. Isso provoca alterações na água, que utilizada como fonte de energia.

O procedimento é capaz de separar a água em oxigênio e hidrogênio. Ao utilizar o composto, a alternativa se torna bem mais ecológica e sustentável do que qualquer outro tipo dentre os combustíveis fósseis utilizados atualmente.

Primeiro combustível de água pode se tornar realidade

Em um período de quase 50 anos, esta é a primeira vez que a ciência se aproxima de utilizar água como combustível. O mais interessante é que a eletricidade será gerada a partir da luz solar, que funciona como a base de toda a energia do processo.

Qual é o grande desafio?

De acordo com os cientistas, o problema encontra-se na baixa eficiência do hidrogênio produzido a partir da luz solar interferindo na água. Vale destacar que projetos de usinas comerciais de hidrogênio movidos à energia solar foram projetados, mas os custos eram absurdamente mais altos do que as convencionais.

O trabalho dos cientistas neste momento se concentra em conseguir aumentar a eficiência por meio de nanopartículas. A pesquisa mais atual foi publicada na revista Nature recentemente, ainda no mês de fevereiro de 2023.

“Este projeto não tem precedentes em projetos de reatores anteriores e permite que o silício seja usado pela primeira vez em um PSR”, disse um dos autores do estudo.

O segredo está nas nanopartículas

De acordo com os pesquisadores, o segredo para conseguir mais eficiência no processo de usar a água como combustível a partir da luz solar está em aprimorar o processo que ocorre nas nanopartículas.

“Usamos essa abordagem para criar classe de nanopartículas multijunção de divisão de água. Elas combinam as vantagens materiais e econômicas do silício com as vantagens fotônicas dos nanofios que têm diâmetro menor que o comprimento de onda da luz absorvida”, disseram os autores.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Relógio do juízo final acelera e o mundo fica mais perto do apocalipse, dizem cientistas

Criado por cientistas nucleares, o Doomsday Clock tenta calcular a probabilidade de eventos catastróficos levarem ao fim da vida no planeta

O importante grupo de cientistas nucleares Bulletin of the Atomic Scientists anunciou nesta terça-feira (24) que o mundo está mais próximo do que nunca do seu fim. O grupo criou um mecanismo para alertar o planeta sobre os riscos de um potencial apocalipse: o “doomsday clock”, ou o relógio do juízo final – em uma tradução livre.

A lógica é simples. Quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estará também o mundo do seu fim. Este ano, o grupo de cientistas notáveis anunciou que estamos a 90 segundos do fim do mundo, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947.

Um fator essencial para isso foram as ameaças da Rússia de usar armas nucleares contra a Ucrânia.

Como funciona o relógio do juízo final

O relógio é uma boa ideia de marketing para fomentar a discussão, mas não uma medição exata de quanto tempo ainda resta no planeta. Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real de eventos catastróficos acontecerem.

Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953. Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos.

Mas o refresco durou pouco e voltou a dois minutos no início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da Covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.

FONTE CNN

Gosta de ficar sozinho? A ciência acredita que isso é sinal de inteligência

Segundo pesquisadores, preferir passar o tempo sem socializar é um traço daqueles que têm sabedoria acima do normal

É natural pensar que aquelas pessoas mais sociáveis são mais felizes, afinal, estar rodeado de amigos, fazer boas conexões profissionais e passar momentos de qualidade com aqueles que gostamos costuma elevar o nosso astral, certo? Porém, parece que o cenário é diferente para pessoas altamente inteligentes. Nesse caso, socializar com amigos não aumenta o nível de satisfação com a vida para elas.

Segundo o site Inc., pesquisadores acompanharam pessoas entre 18 e 24 anos e perceberam que a grande maioria ficava mais feliz conforme socializava com maior frequência, mas a história mudava entre o grupo considerado altamente inteligente, que se sentia menos feliz com a socialização. O estudo foi publicado no British Journal of Psychology.

Para os estudiosos, uma das explicações para essa diferença pode ser resultado da evolução: as pessoas mais inteligentes podem ter se adaptado mais facilmente a um mundo moderno em que fazer parte de um grupo em troca de alimento, abrigo e proteção não é mais necessário.

Outra teoria envolve o lado aspiracional. Quanto mais inteligente a pessoa for, mais focada ela será em seus objetivos de longo prazo e, por isso, socializar com os amigos pode ser visto como uma distração – porque quando você está fora de casa, se divertindo, não está produzindo.

Esse é apenas um estudo, feito com um número limitado de pessoas. Mas se você gosta de passar um tempo sozinho, dedicando-se a um projeto ou a aprender algo novo, distanciando-se de possíveis distrações, e acaba sendo tachado de antissocial pela galera, agora você tem uma resposta nova: talvez seja muito mais inteligente do que as outras pessoas. Mas use a desculpa com moderação para não parecer chato!

FONTE REVISTA PEGN

Nova variante do coronavírus preocupa cientistas. Veja quais são os sintomas

A última mutação foi vista em vários estados distantes da Índia e parece estar se espalhando mais rápido do que outras variantes

Uma nova variante do coronavírus, identificada na Índia, chamou a atenção dos cientistas. Segundo a Associated Press, a variante — chamada BA.2.75 — pode se espalhar rapidamente e contornar a imunidade de vacinas e infecções anteriores, fato que causa preocupação. Não está claro se pode causar doenças mais graves do que outras variantes da ômicron, incluindo a proeminente BA.5.

A última mutação foi vista em vários estados distantes da Índia e parece estar se espalhando mais rápido do que outras variantes lá, disse à AP Lipi Thukral, cientista do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial do Instituto de Genômica e Biologia Integrativa em Nova Délhi.

Também foi detectado em cerca de dez outros países, incluindo Austrália, Alemanha, Reino Unido e Canadá. Dois casos foram identificados recentemente na costa oeste dos Estados Unidos, e um terceiro caso nos EUA na semana passada foi identificado.

Até o momento, não há relato de sintomas específicos para essa variante, como ocorreu em outros casos. O que se sabe, de acordo com relato dos especialistas, é que a maior parte das pessoas infectadas fica assintomática ou tem sintomas leves, muito em decorrência da vacinação. Coriza, febre e cansaço são os principais sintomas. A perda de olfato e paladar, muito comum no começo da pandemia, não é mais tão predominante com esta variante.

A população mais vulnerável a esta variante continua sendo a idosa, em especial acima dos 60 anos, e que tenham alguma doença pré-existente. Ainda segundo as autoridades de saúde da Índia, onde a maior parte dos casos foi relatada, a forma grave da covid-19 é muito menor do que antes, e os sintomas leves duram de dois a três dias para sumirem.

Surgimento de variantes

Delta, gama e agora subvariantes da ômicron. Na pandemia, pode ser difícil acompanhar e entender o que são as cepas da covid-19 e por que elas continuam aparecendo.

Nesta última semana, a identificada da vez foi a XE, uma sublinhagem da ômicron que parece ser a combinação dela mesma com a BA.2, já registrada anteriormente como uma versão mais transmíssivel da cepa.Ainda é muito cedo para entender o verdadeiro impacto da XE, mas uma coisa é certa: o surgimento de novas variantes é algo normal e que continuará acontecendo. É natural do vírus querer se multiplicar, mas isso não quer dizer que todas as novas mutações serão mais perigosas ou transmissíveis.

Por isso, é preciso cautela e esperar as informações oficiais da OMS ou outras agências de saúde. Entenda as diferenças entre a ômicron e suas subvariantes:

XE

Identificada pela primeira vez no Reino Unido em 19 de janeiro, a XE é uma cepa recombinante que mistura o material genético da BA.1 (ômicron) e a BA.2, subvariante da ômicron.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ela pode ser cerca de 10% mais transmissível do que a BA.2. Porém, ainda é necessário descobrir se ela é mais contagiosa ou se provoca sintomas mais graves.

Ainda não há informações sobre a eficácia das vacinas contra a XE. Ao todo, mais de 700 casos foram registrados no Reino Unido entre 19 de janeiro e 22 de março. Um caso foi confirmado nesta quinta-feira, 7, no Brasil.

O laudo mostra que o paciente é um homem paulista de 39 anos, que teve a amostra coletada em 7 de março. O caso é importado, isto é, veio de outro país, com “provável origem” da África do Sul, de acordo com o laudo.

BA.1

A BA.1 é o nome dado para a linhagem original da ômicron, que causou um aumento de casos pelo mundo todo entre o final de 2021 e início de 2022 após ser identificada pela primeira vez na África do Sul.

Foram cerca de 2 milhões de casos registrados pelo mundo todo até a data de publicação desta matéria. No Brasil, quase 25 mil casos foram confirmados, de acordo com o site Outbreak Info, banco de dados epidemiológicos com foco em covid.

Apesar do número gigantesco de casos em um curto período de tempo, a ômicron passou a ser conhecida como uma cepa de sintomas leves, o que não é necessariamente sempre verdade, especialmente para aqueles que não tomaram a vacina.

Estudos indicam que, contra a ômicron, as vacinas são eficazes na prevenção de casos graves e mortes, mas casos leves são mais prováveis de acontecer. Os sintomas incluem febre, coriza, dor de garganta e dor no corpo.

Seja pelo próprio vírus ou pelas altas taxas de vacinação pelo mundo, o número de mortes e casos graves registrados foi menor do que de cepas como a delta.

BA.2

A BA.2 difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, responsável pela entrada do vírus na célula. Ela é mais difícil de identificar nos testes PCR, pois não tem a presença da mutação H69-V70 presente na ômicron.

Portanto, é necessário um sequenciamento genético para diferenciar a BA.2 de outra subvariante. Isso não impacta no diagnóstico, que ainda vai poder dizer se a pessoa está infectada ou não, e sim no mapeamento feito pela comunidade científica.

Apesar de ter sido detectada inicialmente na Austrália, África do Sul e Canadá, a BA.2 teve um grande número de casos na Dinamarca.

O país é conhecido pelo programa robusto de sequenciamento genético do vírus e, nas primeiras semanas da identificação do vírus, registrou 20 mil casos. Porém, o governo dinamarquês afirmou que não houve diferença em hospitalizações em comparação com a BA.1.

Atualmente, 631.727 casos da BA.2 foram registrados pelo mundo, de acordo com o Outbreak Info. Deste número, 168 são do Brasil.

FONTE EXAME

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