Professora da região está entre as 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS

De acordo com a Workd Scientist and University Rankings 2021, Fabianne Magalhães Girardin Pimentel Furtado, professora e diretora de pesquisa, inovação e pós-graduação do IF Sudeste – Campus Barbacena está entre os 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Para a classificação, foi considerado o número de artigos que foram utilizados como referência para outros autores, demonstrando o quão valoroso é a contribuição dos pesquisadores para a comunidade científica. O AD Scientific Indez é o primeiro e único estudo que mostra os coeficientes de produtividade total e dos últimos cinco anos de cientistas. 

No total, foram 12 áreas analisadas para realizar a classificação: Agricultura e Silvicultura, Artes, Design e Arquitetura; Negócios e Gestão; Economia; Educação; Engenharia e Tecnologia; História, Filosofia e Teologia; Direito e Estudos Jurídicos; Medicina e Ciências da Saúde; Ciências Naturais; Ciências Sociais e outros. A lista completa pode ser acessada através do link https://www.adscientificindex.com/

FONTE BARBACENA ONLINE

Cientistas de Cambridge criam ‘seda de aranha’ vegana capaz de substituir o plástico descartável

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge, uma das mais prestigiadas instituições de ensino da Inglaterra, criou um tipo de “seda de aranha vegana” biodegradável capaz de substituir o plástico de uso único (descartável) em milhares de produtos.

“Há um enorme, enorme problema de poluição do plástico no mundo, e estamos na sorte de poder fazer algo a respeito”, disse um porta-voz da universidade.

A seda biodegradável é, na verdade, derivada de uma planta e tenta imitar a estrutura molecular da seda da aranha, um dos materiais mais fortes e duráveis encontrados na natureza.

cientistas cambridge criam seda de aranha vegana substituta plástico descartável

Segundo os cientistas, o material foi descoberto enquanto eles pesquisavam as interações funcionais de proteínas na doença de Alzheimer.

“Normalmente investigamos como as interações funcionais de proteínas nos permitem permanecer saudáveis e como as interações irregulares estão implicadas na doença de Alzheimer”, disse o Dr. Tuomas Knowles, do Departamento de Química Yusuf Hamied de Cambridge, que liderou a pesquisa.

“Foi uma surpresa descobrir que nossa pesquisa também poderia abordar um grande problema de sustentabilidade: o da poluição por plásticos. ”

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O estudo

Na pesquisa, divulgada na revista Nature, o Dr. Knowles (responsável pela equipe) conta que por anos examinou a estrutura molecular de diversas proteínas para determinar por que algumas são mais fortes do que outras, e descobriu o que há na seda da aranha que lhe confere uma força imensa.

“Descobrimos que uma das principais características que dá força à seda da aranha é que as ligações de hidrogênio são arranjadas regularmente no espaço e em uma densidade muito alta”, disse.

Com esse aprendizado, a equipe criou uma proteína vegetal derivada da soja com a força de tração natural da seda da aranha.

“Como todas as proteínas são feitas de cadeias polipeptídicas, sob as condições certas, podemos fazer com que as proteínas vegetais se auto-montem como a seda da aranha”, explicou o Dr. Knowles.

Por fim, ele acrescentou que os aracnídeos também usam um processo de fiação com eficiência energética para montar a proteína da seda que permanece dissolvida em uma solução aquosa, em suas glândulas, para formar fibras extremamente fortes.

Para comprovar essa teoria, os cientistas simularam o mecanismo colocando as proteínas vegetais em uma mistura de ácido acético e água, de modo a torná-las mais solúveis, e usaram ultrassom e altas temperaturas para formar ligações moleculares mais fortes.

Sobre a seda

Para o Dr. Marc Rodriguez Garcia, coautor do estudo e chefe de pesquisa e desenvolvimento da Xampla, a equipe conseguiu a descoberta controlando o mecanismo de automontagem das ligações moleculares, o que os ajudou a criar uma alternativa de seda de aranha de alto desempenho.

E embora outros pesquisadores tenham trabalhado diretamente com a seda da aranha como um possível substituto para o plástico, sua equipe é a primeira a fazer isso sem o envolvimento de uma aranha.

De certa forma, criamos uma ‘seda de aranha vegana’ – criamos o mesmo material sem a aranha”, disse ele.

Alternativa sustentável ao plástico

Um benefício da seda é que, por ser feita com ingredientes sustentáveis, pode ser facilmente compostada em casa, sem a necessidade tratamentos industriais ou químicos.

De acordo com a Universidade de Cambridge, a Xampla – uma empresa pertencente à instituição, comercializará o novo material ainda este ano, através de sachês e cápsulas substitutivas do plástico usado em pastilhas para lava-louças e cápsulas de detergente para a roupa.

No ano que vem, a empresa vai disponibilizar a seda à base de plantas em embalagens de alimentos, como recipientes de sanduíches e caixas de salada.

“Há um enorme, enorme problema de poluição por plástico no mundo e temos a sorte de poder fazer algo a respeito”, completou Rodriguez Garcia.

FONTE RAZÕES PARA ACREDITAR

Cientistas desenvolvem teste que detecta covid-19 pelo suor

Segundo pesquisadores, o método foi 95% confiável, resultado comparável ao do PCR nasal

Detectar o vírus da covid-19 na transpiração dos humanos é um procedimento menos complexo que está sendo desenvolvido por cientistas tailandeses, que organizaram um teste em escala real nesta semana em Bangcoc.

Nos corredores de um mercado popular da capital tailandesa, um homem e uma mulher com trajes de proteção solicitam a um vendedor que se coloque um cotonete sob uma axila.

Quinze minutos depois, a haste é introduzida em um tubo de vidro, esterilizado com raios ultravioleta. A amostra retirada é analisada. Trinta segundos depois, eles determinam o resultado: negativo.

O método é “95% confiável”, um resultado comparável ao do PCR nasal, de acordo com os primeiros testes realizados com uma mostra aleatória de 2.000 pessoas, afirmou à AFP o cientista Chadin Kulsing, da Universidade Chulalongkorn de Bangcoc, que coordena as unidades móveis de detecção.

Sua equipe já havia organizado um experimento com cães farejadores da transpiração humana para detectar casos assintomáticos de covid-19. O novo projeto em desenvolvimento é complementar.

“As pessoas infectadas por covid-19 secretam substâncias químicas distintas”, destaca o cientista.

“Esta descoberta nos permitiu desenvolver um dispositivo para detectar odores específicos produzidos pelos infectados por coronavírus”, completa.

A Tailândia não é o primeiro país a utilizar o suor para detectar a covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos, em particular, iniciaram experimentos similares.

Mas o reino asiático, e em particular a capital Bangcoc, enfrenta uma onda epidêmica sem precedentes desde a primavera (Hemisfério Norte, outono no Brasil) passada.

Chadin Kulsing espera que seu método de detecção, ainda em fase experimental, possa ser utilizado em breve como alternativa ao PCR, que exige um processamento em laboratório e, em consequência, é muito mais caro.

“Também é muito mais prático”, destaca um vendedor do mercado. “Não preciso ir a um laboratório e posso continuar trabalhando enquanto espero o resultado”, explica.

A Tailândia registrou quase 1,5 milhão de casos e quase 14.000 mortes por covid, a maioria nos últimos meses.

A campanha de vacinação avança, mas começou tarde. Apenas 11 dos 70 milhões de tailandeses receberam as duas doses da vacina até o momento.

FONTE EXAME

OMS reconhece que vírus pode ser transmitido pelo ar

A entidade afirmou nesta quinta-feira que é possível o contágio pelo ar do novo coronavírus durante procedimentos médicos que gerem aerossóis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira (09) que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

O reconhecimento formal da entidade aconteceu após pressão da comunidade científica pedindo a reavaliação sobre a transmissão aérea. Em carta aberta, 239 pesquisadores cobraram mudanças nas recomendações da OMS.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Foto: Denis Balibouse / REUTERS/28-02-2020

A agência informou que alguns relatos de casos de Covid-19 relacionados a espaços internos lotados sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na terça-feira “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

Em seu site oficial, a OMS atualizou a seção de perguntas e respostas sobre como a Covid-19 é transmitida. A entidade incluiu a faixa “o que sabemos sobre a transmissão por aerossol”, com a seguinte explicação:

“Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (chamadas núcleos de aerossolizadas ou aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por períodos mais longos. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com a Covid-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus Sars-Cov-2. Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando equipamento de proteção individual apropriado. Portanto, é essencial que todos os profissionais de saúde que executam esses procedimentos médicos tomem medidas específicas de proteção aérea, incluindo o uso de equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados. Houve relatos de surtos de Covid-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates, locais de culto ou locais de trabalho onde as pessoas podem estar gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão de aerossóis, principalmente nesses locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras pessoas, não pode ser descartada. Mais estudos são necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado para a transmissão da Covid-19”, destacou a organização. (O Globo)

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