Saiba quando é preciso levar as crianças ao pronto-socorro

Gerente médico do Hospital João XXIII mostra porque não levar os pequenos a uma unidade de urgência em determinados casos

Insegurança, preocupação e desconhecimento. Esses são alguns motivos pelos quais pais e responsáveis levam crianças a um atendimento de urgência, muitas vezes sem necessidade. Febre, tosse, diarreia, machucados leves e enjoos, que na maioria são problemas comuns, acabam expondo crianças e acompanhantes a doenças mais graves por estarem em um ambiente onde pacientes com diferentes condições médicas estão presentes e, por isso, propício à infecção por micro-organismos.

O fato de o pronto-socorro ficar aberto 24 horas por dia e a sensação de uma solução rápida, com exames feitos na hora, são outros motivos pelos quais crianças são levadas para a emergência. Mas, o pequeno poderá aguardar o atendimento por um bom tempo, já que nas portas de urgência os casos graves são priorizados.

“Tratando a criança em casa, antes de correr para o pronto-socorro, os pais evitam uma contaminação cruzada, além de colaborarem para que o local de atendimento não fique lotado de casos sem urgência. Os pais devem assumir a responsabilidade pela saúde dos seus filhos”, ressalta o gerente médico do Hospital João XXIII e cirurgião geral, Rodrigo Muzzi.

Traumas emocionais também podem ser desencadeados diante dessa situação, já que a criança é submetida a um ambiente de alto estresse, principalmente quando acontece com frequência.

“Não é raro que essa experiência seja o estopim para o medo de hospitais. Muitas crianças já têm um medo natural, já que é um lugar limitado, a espera muitas vezes é longa, com gente estranha ao redor. Eventualmente tem que tomar uma medicação venosa, ou fazer um exame de sangue. Se ficar indo muito, isso pode realmente gerar um desgosto em relação ao ambiente hospitalar”, avalia.

É importante lembrar que, para casos urgentes, mas de menor gravidade, as crianças podem ser direcionadas a uma unidade de pronto atendimento.

Hospitais devem ser uma opção somente em casos graves. Caso haja necessidade, a criança será transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a uma unidade hospitalar.

Apoio do pediatra

De acordo com Muzzi, o recomendado é que se houver um profissional que acompanha a criança regularmente, os familiares sempre o questionem sobre o momento certo de levá-la ao pronto-socorro e, em caso de dúvida, acioná-lo.

“O pediatra é o médico que melhor conhece a criança e, em grande parte dos casos, saberá como agir para ajudar a reverter o quadro”, diz. O profissional lembra que o médico do pronto-socorro deve ser acionado somente para uma solução imediata.

Mas afinal, quando levá-los?

Febre: caso seja alta e não baixe em três dias – ou se a temperatura até cair, porém a criança continuar apática – é hora de levá-la ao pronto-socorro. Em geral, a febre é tratável em casa com um antitérmico, que normalmente leva até 50 minutos para agir.

“Se a febre persistir, e o remédio não estiver resolvendo, é o caso de levar – principalmente se houver um sintoma associado, como uma tosse forte expectorante, falta de ar, peito cheio e diarreia”, explica Muzzi.

Desidratação: o maior problema da diarreia é quando a criança fica desidratada. Caso isso ocorra, é necessário ir ao serviço de emergência.

Os sintomas mais tradicionais da desidratação são lábios e língua seca, diminuição e escurecimento da urina e olhos fundos. Observe também se o problema não vem acompanhado de vômitos, outro fator para a desidratação.

Quedas e ferimentos: vai depender da extensão da lesão e da quantidade de sangue perdido. É importante observar, após um tombo, se a criança apresenta sonolência, vômitos, dor de cabeça, abatimento ou qualquer anormalidade.

“Se a queda for de uma altura muito pequena, a criança não mudar o comportamento dela e se o ferimento não estiver aberto, com necessidade de sutura, não há necessidade de ir ao hospital. Caso seja observada alguma fratura, também deve-se dirigir ao atendimento de urgência”, opina Muzzi.

Problemas na respiração: nesses casos, é importante verificar se a criança fica ofegante ou parece “cansada” com tarefas do cotidiano. A fadiga excessiva levanta a suspeita para doenças respiratórias e infecções mais sérias, que justificam a ida ao pronto-socorro.

Intoxicação: sempre leve a criança diretamente à porta de urgência. Não induza vômitos e tente pegar o rótulo do produto para fornecer ao médico detalhes que poderão ajudar no tratamento.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Volta às aulas: 10 dicas para identificar bullying e cyberbullying com crianças e adolescentes

É preciso estar atento! Isolamento social, angústia ao ir à escola, depressão e ansiedade podem ser sinais de bullying

O mês de fevereiro marca o retorno às salas de aulas em todo o país. Para alguns, a volta às atividades escolares é um dos momentos mais aguardados, porém para outros, pode ser um momento de grande angústia e depressão. Tanto pais como educadores devem estar atentos a sinais como ansiedade, crises de pânico, isolamento social, depressão, automutilação e até tentativa de suicídio entre crianças e adolescentes, pois são essenciais para identificar a ocorrência de bullying e de cyberbullying.

As escolas devem promover um ambiente seguro e inclusivo, onde os alunos possam se sentir à vontade para relatar qualquer episódio de bullying ou cyberbullying, de forma a permitir a escola tomar medidas imediatamente, sempre mantendo uma comunicação aberta com os pais, o que é fundamental ao longo de todo o processo, e também oferecendo conforto emocional aos vitimados. 

Muitos dos casos de bullying e cyberbullying acontecem em tom de brincadeira, mas é importante entender que não é “apenas” uma diversão. Se causa sofrimento ou vergonha não é algo natural e deve ser evitado. “Dar apelidos, fazer brincadeiras que rebaixem o indivíduo em sua etnia, religião, deficiência e aparência física, orientação sexual ou classe social, de forma discriminatória agora é crime, não é só uma brincadeirinha não intencional”, comenta Douglas Gonzalez, coordenador de advocacy e relações institucionais do ChildFund Brasil, organização que há 57 anos atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. 

No mês de janeiro, foi sancionada a Lei 14.811/2024, que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal – e institui a Política Nacional de Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, também ampliando a punição de crimes cometidos contra o público infantojuvenil.

A lei também inclui na lista de crimes hediondos o induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação realizados por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitidos em tempo real, o sequestro e cárcere privado cometido contra menor de 18 anos e o tráfico de crianças e adolescentes. Nestes crimes, não há a possibilidade de pagamento de fiança, indulto, liberdade provisória. A progressão da pena acontece de forma mais lenta, trazendo ainda mais segurança jurídica para combater os crimes contra crianças e adolescentes. 

“Houve uma grande mudança na legislação e o ChildFund está atento a este cenário, pois temos como bandeiras da nossa atuação: a proteção à infância, e a prevenção da violência contra crianças e adolescentes em nosso país. A maior parte dos casos de bullying e cyberbullying é gerada pelo preconceito. Muitas crianças não possuem pertences novos, como materiais escolares, roupas ou calçados, sendo, portanto, rotuladas como ‘de classes sociais diferentes’, criando cada vez mais uma diferenciação depreciativa, uma discriminação vexatória e a ridicularização da vítima, o que, por sua vez, reforça os sentimentos de não pertencimento e inferioridade ao grupo da vítima e recrudesce sua situação de vulnerabilidade social”, explica Gonzalez.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre os resultados das quatro versões da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), cerca de 40% dos estudantes entrevistados admitiram ter sofrido bullying na escola. Ainda conforme a pesquisa, 24,1% dos alunos também declararam aos pesquisadores sentirem que “a vida não vale a pena”, após terem sido vítimas do ato. “E o bullying é um problema maior ainda se a estrutura familiar for precária, sem apoio emocional para esta criança, que poderá crescer com muitas sequelas gravíssimas, que levam um longo período para serem tratadas e que atingem a autoestima dessa criança, arrastando-se para idade adulta, principalmente, se não for abordada durante a infância com a ajuda de especialistas”, complementa Gonzalez.

Qual a diferença entre bullying e cyberbullying?

Uma prática intencional e recorrente de ameaçar, agredir ou intimidar uma pessoa, o bullying gera uma ação de violência repetida contra a criança ou o adolescente, o que difere é apenas o ambiente em que ocorre as agressões. O bullying ocorre, geralmente, no ambiente escolar. Já o cyberbullying é realizado por meio da internet, envolvendo o uso de jogos on-line, redes sociais, WhatsApp, e-mails ou outros meios que possam ridicularizar, difamar, excluir,  cancelar, assediar, perseguir e/ou intimidar a vítima.

Como agir para proteger as crianças e os adolescentes?

O primeiro passo é dialogar com a criança ou o adolescente, ou procurar a entidade escolar para entender uma mudança de comportamento repentina. Alguns dos sintomas mais comuns para quem sofre bullying ou cyberbullying são: falta de apetite, alterações no sono, mudanças de humor, isolamento social, queda do desempenho escolar, falta de vontade ou pânico ao ir à escola e não utilizar mais celulares ou computadores.

“É necessário que os pais e a entidade escolar estejam sempre atentos às mudanças de comportamentos de quem sofre bullying, seja no mundo real ou no virtual. O diálogo, em um espaço seguro, onde não ocorra vitimização, julgamento e menosprezo da vítima, é essencial para evitar que esta criança ou adolescente desenvolva um trauma psicoemocional e o carregue consigo para vida adulta de forma consciente ou não”, comenta Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil.

Identificar o bullying pode ser desafiador, pois muitas vezes acontece de forma sutil ou em locais onde a supervisão é limitada. No entanto, existem alguns sinais comuns que podem indicar que a criança ou adolescente está sofrendo bullying ou cyberbullying. Abaixo, seguem 10 dicas para ajudar a identificá-los:

1) Mudanças repentinas no comportamento da pessoa, como isolamento, tristeza, ansiedade ou agressividade;

2) Queda no desempenho escolar e/ou falta de interesse na escola ou em atividades extracurriculares;

3) Queixas frequentes de dores de cabeça, dores de estômago ou outros problemas de saúde sem causa aparente;

4) Dificuldades para dormir ou pesadelos frequentes e mudanças nos hábitos alimentares, como perda ou ganho de peso

5) Roupas, materiais escolares ou pertences pessoais danificados, perdidos ou roubados;

6) Comportamento de evitar lugares ou pessoas, especialmente colegas de classe;

7) Expressões de medo ao mencionar a escola, o ônibus escolar ou outros contextos sociais;

8) Dificuldade em fazer amigos ou manter relacionamentos interpessoais;

9) Ambiente digital: comportamento negativo ou hostil nas redes sociais e/ou mensagens ameaçadoras ou insultantes on-line;

10) Comentários indiretos sobre bullying, como “ninguém gosta de mim” ou “não aguento mais”. A vítima pode, em alguns casos, expressar diretamente que está sendo alvo de bullying ou cyberbullying.

Se você suspeitar que alguém está sendo vítima de bullying ou cyberbullying, é importante abordar a situação com empatia e procurar ajuda de professores, pais ou autoridades escolares e psicólogos. O diálogo aberto e seguro, e o suporte são cruciais para lidar eficazmente com o  este problema.

Sobre o ChildFund Brasil

O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu pleno potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 16,2 milhões de crianças e suas famílias. Foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022, e a melhor para crianças e adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por seis anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs. Informações www.childfundbrasil.org.br

Hoje (24) tem vacinação contra a COVID-19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 24/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 11 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Violações contra crianças e adolescentes crescem quase 80% em MG

Risco de violência é maior nas férias, quando casos ficam mais velados

“Me lembro de xingamentos e, às vezes, um tapa ou chinelada na gente”. O relato é da cartorista Virgínia (nome fictício), hoje com 37 anos, moradora de BH e que nasceu e cresceu em Rio Manso, na região Central de Minas, sobre a educação que ela e os irmãos receberam dos pais na infância. “Sinceramente, acho que me fez mal, me causou ansiedade, mas também entendo que eles não fizeram por maldade”, diz.

A violência sofrida pela profissional no seio familiar, infelizmente, é realidade em muitas casas brasileiras, mesmo três décadas depois. No ano passado, o número de violações físicas (como tapas e espancamento), psíquicas (humilhação, xingamentos etc.) e sexuais contra o público de 0 a 17 anos subiu 79,3% em Minas Gerais em relação a 2022 – de 67.310 para 120.688, mais de 330 violações por dia, em média. 

Os números estão no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.

O aumento, segundo Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), é reflexo da pandemia e requer atenção ainda maior no período de férias escolares – época em que as vítimas ficam mais tempo em casa, em contato com os agressores, e não têm o auxílio de entes externos, como a escola, para identificar sinais de violência e denunciar. “Era esperado que houvesse um aumento crescente a partir do fim do isolamento social. A criança, por si só, não vai atrás de socorro nem consegue muitas vezes perceber que está sofrendo violência”, afirmou Campos. 

Entre as 120.688 violações registradas em Minas no ano passado, 53.432 (44,2%) foram de violência física; 48.237 (39,9%), psíquica; e 4.675 (3,87%), sexual. As principais vítimas são meninas (50,16%), e os agressores costumam ser familiares mais próximos. “A violência é multicausal, com muitos fatores envolvidos, mas a violência sofrida na infância e na adolescência pode interferir na fase adulta, de modo que a pessoa reproduza a violência em parceiro íntimo”, disse a doutora em psicologia Catarina Gordiano, que tem estudo sobre as consequências da violência emocional no público infantojuvenil, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

As sequelas para a vítima de violência, porém, não aparecem somente na vida adulta. Ainda na infância, ela pode apresentar ansiedade, depressão, autoimagem negativa, medo e agressividade. “Outros sinais ainda incluem uso de drogas e álcool e até ideação suicida”, completa Catarina.

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA AOS SINAIS, DIZ GOVERNO

Para combater a violência infantojuvenil, o governo de Minas lançou, há cerca de um mês, uma campanha com orientações à população sobre os sinais que podem ser identificados nas vítimas. “Choro sem motivo, apatia, falta de apetite. São pistas que a criança vai deixando, que podem indicar que ela está sofrendo algum tipo de violência”, afirmou Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A campanha está espalhada em outdoors e anúncios de rádio e internet. “É um alerta para que a população esteja atenta e possa ajudar a socorrer essas crianças”, completou. O governo informou ainda que vai qualificar 7.000 conselheiros tutelares neste ano.

Já a Prefeitura de BH declarou que realiza campanhas educativas contra o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em grandes eventos, como o Carnaval.

NO TOPO

No Brasil, o principal grupo vulnerável a violações à integridade física, psíquica e sexual no ano passado foi o de crianças e adolescentes, com 1.173.402 ocorrências. O número é mais que o dobro de registros de violência contra a mulher (548.564 casos) no Disque 100.

CONFIRA NÚMEROS DA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL

Violência infantojuvenil
Perfil das vítimas que sofrem violência infantojuvenil

FONTE SUPER NOTÍCIA/O TEMPO

Hoje (17) tem vacinação para as crianças contra a Covid-19 em Lafaiete (MG)

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 10/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 11 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Tio é suspeito de agredir três crianças de Minas que passavam férias no DF

Caso aconteceu na noite desta segunda-feira (15/1). De acordo com a polícia, as três crianças estavam sendo agredidas dentro da casa. Tia era omissa e tio está foragido

Uma menina, de 7 anos, e dois meninos, de 9 cada, foram resgatados, na noite dessa segunda-feira (15/1), por policiais militares das Polícias Militares do Distrito Federal e de Goiás, vítimas de maus-tratos.

De acordo com a PMDF, as três crianças estão passando as férias na casa dos tios. O Conselho Tutelar de Valparaíso de Goiás soube do caso após uma denúncia anônima, que dizia que, dentro do imóvel, no Residencial Santa Maria, as crianças estavam sendo agredidas.

No local, ficou constatado que o tio batia nas crianças e a tia se omitia. Os policiais notaram, também, marcas de agressões por todo o corpo das crianças. Os três menores foram encaminhados para o Instituo Médico-Legal (IML), e os pais deles, que moram em Minas Gerais, foram comunicados do caso.

A tia das crianças foi conduzida à 20ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) para o registro da ocorrência. O tio é considerado foragido.

FONTE ESTADO DE MINAS

Polícia Civil de Minas incorpora projeto que usa redes sociais para localizar crianças e adolescentes desaparecidos

Fruto de uma parceria entre Ministério da Justiça e grupo Meta, Alerta Amber também é utilizado no Ceará e no Distrito Federal

Minas Gerais é uma das três unidades da federação que já possui o Alerta Amber, sistema que é ativado para casos graves de desaparecimento de crianças e adolescentes.

O projeto é resultado da parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o grupo Meta (detentora do Instagram e do Facebook).

“Quando registramos ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes em que há risco de lesão corporal ou morte, comunicamos ao MJSP que, em seguida, notifica a Meta. Após análise da empresa, as redes sociais Instagram e Facebook emitem alertas aos usuários com a foto e informações sobre a pessoa desaparecida em um raio de abrangência de 160 quilômetros de distância do local da ocorrência”, explica a chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD), delegada Ingrid Estevam.

A delegada ressalta ainda que os únicos requisitos utilizados para a divulgação de um caso pelo Alerta Amber são a faixa etária (crianças e adolescentes) e a gravidade do desaparecimento (risco de lesão corporal e/ou morte). 

“A divulgação pelo Amber Alert não é um serviço pago e não tem relação alguma com condição socioeconômica. É, sim, um projeto social, que vem somar esforços ao trabalho da PCMG na localização de crianças e adolescentes”, enfatiza.

Além da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), integram o projeto as polícias civis do Ceará e do Distrito Federal.

Eficiência nas investigações

Para a chefe da DRPD, o Alerta Amber, aliado às ações de investigação da Polícia Civil, irá impactar significativamente na celeridade dos trabalhos de localização de crianças e adolescentes desaparecidos.

“A agilidade na divulgação, proporcionada pelo Alerta Amber, complementa as investigações convencionais, agilizando a mobilização da comunidade e aumentando as chances de uma localização bem-sucedida. Essa ferramenta, aliada aos métodos tradicionais de investigação, cria uma abordagem abrangente e eficiente na busca por crianças desaparecidas, destacando-se como um recurso valioso para a segurança de crianças e adolescentes”, exalta Ingrid.

Desaparecidos em Minas

De acordo com o “Diagnóstico de Pessoas Desaparecidas e Localizadas nas Regiões Integradas de Segurança Pública de Minas Gerais”, que abrange o período de 2020 a 2022, 25,11% das pessoas desaparecidas são adolescentes, e 2,48% crianças. Entre as pessoas localizadas, 21,04% são adolescentes, e 1,50% crianças.

O que fazer em caso de desaparecimento de pessoa?

1- Procure uma Delegacia de Polícia ou unidade da Polícia Militar mais próxima da sua residência para registrar o desaparecimento. Tenha em mãos seu documento de identidade e foto recente e nítida da pessoa desaparecida

2- O registro do desaparecimento também pode ser feito virtualmente por meio da Delegacia Virtual

3- Apesar da carga emocional envolvida, é fundamental manter a calma para que as informações sejam repassadas, de forma clara e detalhada, para os policiais

4- O registro do desaparecimento deve ser feito imediatamente após identificar a quebra da rotina da pessoa desaparecida. Não aguarde 24 horas ou mais para procurar a polícia

Ponto focal do projeto

A Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) é a unidade especializada da Polícia Civil de Minas Gerais dedicada a investigar casos de desaparecimento ocorridos exclusivamente em Belo Horizonte, além de apoiar investigações de casos de desaparecimento no interior.

A unidade está localizada na Avenida Brasil, número 464, bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul da capital. O atendimento presencial é realizado das 8h30 às 18h30.

No entanto, dentro do projeto Alerta Amber, a DRPD é considerada o ponto focal em Minas Gerais. Assim, qualquer delegacia que registre desaparecimento de criança ou adolescente, considerado grave, deve comunicá-lo à Divisão, que irá acionar o MJSP para gerar o alerta.

Crédito das imagens: PCMG / Divulgação

Hoje (10) tem vacinação contra a Covid19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 10/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 12 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

Confira dicas de segurança com a rede elétrica para o período de férias escolares 

Com crianças e adolescentes em casa, pais e responsáveis devem redobrar a atenção e evitar situações de risco como muitos aparelhos ligados na mesma tomada  

Janeiro é o tradicional mês das férias escolares e, por isso, caracteriza-se como período que exige atenção redobrada com crianças e adolescentes, principalmente em relação aos cuidados para que sejam evitados acidentes com eletricidade. Com mais tempo em casa, os jovens podem ficar expostos a situações que podem causar choque elétrico. Por isso, a Cemig destaca medidas básicas de segurança doméstica que podem ser muito úteis nesta época do ano.   

A atitude primordial em relação às crianças é mantê-las longe de tomadas, cabos e equipamentos elétricos. Uma dica valiosa, em relação às tomadas, é a utilização de protetores para evitar que sejam colocados objetos, especialmente, os metálicos. Deve-se também evitar o uso de “T”s e benjamins, que podem causar sobrecarga de energia e acidentes.    

“As proteções para tomadas são objetos simples e que podem ser encontradas em várias lojas elétricas ou até mesmo na internet. São fáceis de serem colocadas e evitam que as crianças coloquem objetos pontiagudos nas entradas de energia. Já em relação aos ‘T’s e benjamins, muito utilizados no Brasil, é preciso evitar ao máximo essa prática, pois eles podem causar acidentes graves e até mesmo incêndios. Algumas pessoas usam vários equipamentos em uma mesma tomada, o que pode gerar aquecimento e até mesmo derretimento do material plástico que compõe o objeto. E, a cada vez que esses objetos sofrem sobrecarga elétrica, as chances de acidentes aumentam ainda mais”, explica o engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Francis Nascimento.  

Além disso, é importante que o cliente instale um dispositivo diferencial residual. Esse dispositivo já é obrigatório pelas normas da ABNT desde 1997. O equipamento protege pessoas e animais contra o choque elétrico e sua instalação é simples, mas deve sempre ser feita por um eletricista.   

“Este dispositivo detecta a fuga de corrente e desliga o circuito imediatamente, evitando o choque elétrico. Dessa forma, mesmo que a criança coloque o dedo ou introduza algum material na tomada, ela estará protegida”, explica.    

Atenção redobrada, mesmo em situações comuns

Os pais e responsáveis devem ficar atentos também a equipamentos comuns do dia a dia. É fundamental que os jovens sejam orientados a utilizar a geladeira apenas com os pés calçados e nunca com o corpo molhado.    
  
“É preciso evitar o contato com eletrodomésticos quando o corpo está molhado. Esse cuidado deve ser ainda maior nas casas com piscina, uma vez que é comum as pessoas saírem e abrirem refrigeradores ou freezers”, alerta. Já em relação aos brinquedos eletrônicos, apesar de parecerem inofensivos, esses equipamentos precisam ser monitorados com atenção para evitar acidentes envolvendo energia elétrica. Dessa forma, a Cemig lista uma série de cuidados para preservar a segurança das crianças e garantir o divertimento sem riscos de acidentes.   

“Esses equipamentos eletrônicos, como videogames e computadores, somente devem ser ligados ou desligados da tomada por um adulto, sempre utilizando o plugue e jamais puxando diretamente o fio. A fiação, inclusive, deve estar em perfeitas condições. Se o cabo apresentar algum desgaste no isolamento, o aparelho não deve ser conectado à tomada, caso contrário pode representar perigo de choque elétrico”, destaca.   

Celulares e tablets   

Os celulares e tablets precisam de atenção especial. É importante que as crianças não utilizem os dispositivos conectados na tomada. “Amplamente utilizados hoje em dia, esses equipamentos podem causar ocorrências graves, causando incêndios e até mesmo lesões por choques elétricos e pequenas explosões. Por isso, eles nunca devem ser utilizados conectados na tomada”, comenta.  

Já os videogames e computadores devem ser desligados da rede elétrica em caso de chuvas pelo risco de queima do aparelho em casos de descarga atmosférica.   

Francis Nascimento orienta que os cuidados devem começar já na hora da escolha do produto, observando a faixa etária indicada, a voltagem do equipamento e outras questões ligadas à segurança. “Também é fundamental que os pais prefiram brinquedos e equipamentos que possuam o selo do Inmetro, pois eles possuem manual de instruções em português com informações detalhadas de segurança, a garantia de checagem do órgão e inserção de forma clara da faixa etária para utilização”, afirma.  

FONTE AGÊNCIA MINAS

Hoje (02) tem vacinção contra a COVID-19 para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação para crianças:
➡ Quarta-Feira, 03/01 das 07 às 17h: Primeira dose, segunda dose e dose de reforço de PFIZER BABY e PFIZER PEDIÁTRICA para crianças de 06 MESES A 11 ANOS 12 MESES E 29 DIAS
➡ A imunização será realizada na Unidade Central de Vacinação nos horários acima. Destacamos que nestes horários o atendimento na Unidade Central de Vacinação será EXCLUSIVO para aplicação da vacina COVID-19. (Neste dia a à vacinação de rotina das demais vacinas podem ser administradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família dos bairros).
Av. Dom Pedro II, nº178, Bairro São Sebastião
⚠ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ Os menores deverão estar acompanhados de seus pais e/ou responsáveis

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