A reativação do trem ligando Ouro Preto a BH

Durante a cerimônia de recebimento do título de Cidadania Honorária de Ouro Preto, o ex-deputado e renomado ex-goleiro do Atlético Mineiro, João Leite, aproveitou a ocasião para fazer um apelo pela reativação do trem que liga Belo Horizonte a Ouro Preto. Em sua declaração ao Jornal Galilé, Leite ressaltou a importância histórica e turística dessa conexão ferroviária, destacando os benefícios que a restauração do serviço traria para a região.

João Leite, reconhecido por sua trajetória no esporte e na política, expressou sua preocupação com a atual situação da ferrovia que conecta a capital mineira a Ouro Preto. Ele salientou a perda desse serviço de trem, que por muitos anos foi um meio de transporte icônico na região, levando turistas e moradores a uma viagem única pelos encantos de Minas Gerais.

O ex-deputado ressaltou que a reativação do trem entre Belo Horizonte e Ouro Preto seria um marco importante para o turismo na região. Ouro Preto, cidade histórica e reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, atrai visitantes de todo o mundo. A disponibilidade de uma conexão ferroviária direta facilitaria o acesso dos turistas à cidade e proporcionaria uma experiência ainda mais enriquecedora, permitindo que eles apreciassem a beleza natural e a riqueza cultural das paisagens ao longo do trajeto.

“Fiquei muito sensibilizado com a perda do trem. É algo que precisa ser resolvido, não é? O país precisa resolver essa questão. Ouro Preto é um destino especial para todos que visitam o Brasil, e precisamos ter um trem ligando Belo Horizonte a Ouro Preto. Essa conexão é fundamental, não apenas para os turistas que visitam o Brasil e têm Ouro Preto como destino, mas também para nós, para as minhas netas que querem vir de trem para Ouro Preto. Essa é uma luta que todos nós precisamos abraçar. Lembro-me da audiência que fizemos, inclusive o deputado Gustavo Mitre, que também era vice-presidente da comissão, estava aqui, e alguém disse que o trem não pode mais passar por essa linha. O Dr. Ubirajara, da Universidade Federal de Minas Gerais, disse: ‘Por cem anos, o trem passou por Ouro Preto com avanço tecnológico, agora quem vai dizer que o trem não pode mais andar pela linha aqui em Ouro Preto?’ Em resumo, Ouro Preto está no meu coração, mas eu não posso ter Ouro Preto só para mim”, disse.

De acordo com ele, mesmo quando está fora do Brasil, as pessoas frequentemente perguntam a ele quais lugares devem visitar no país, e ele sempre recomenda Ouro Preto como um destino imperdível. Segundo ele, visitar Ouro Preto permite conhecer um pouco do coração de Minas Gerais e a luta pela liberdade que a cidade representa.

A bucólica e charmosa Santana dos Montes no trejado do antigo ciclo do Ouro: a sensação de que o tempo parou

 Tranquilidade nos fins de semana ou feriado prolongado é o desejo de quem vive uma vida agitada durante o dia a dia. Destinos como Santana dos Montes (MG), a pouco mais de 860km de Brasília pelas BR 040 e BR135 são uma ótima opção. A devoção à Senhora de Santana, padroeira do município e dos vários montes que circundam a região formando uma cadeia em forma de um chapéu, foram determinantes para o nome da hospitaleira cidade. Natureza, história e um charme de interior são um convite ao turista.

Com menos de 4 mil habitantes, o município faz parte da Estrada Real e do Circuito Turístico Vilas e Fazendas de Minas Gerais. Apesar de não ter um potencial na extração de ouro e outros minérios, o solo da cidade é fértil e por isso recebeu grandes plantações de legumes, frutas e verduras, responsáveis por abastecer os viajantes tropeiros e hoje incrementam a culinária local servida nos restaurantes das pousadas e hotéis.

Quem viaja para o local tem a sensação de que parou no tempo, uma verdadeira imersão na história cultural de Santana dos Montes, onde há muitas fazendas históricas e casarões datados do século 18. Muitos desses lugares foram transformados em hotéis fazenda, com opções de lazer, relaxamento e boa gastronomia.

No centro da cidade, destaque para a Igreja Matriz de Santana, construída em 1749, uma capela singela com pinturas no teto atribuídas a Francisco Xavier Carneiro, um discípulo de Mestre Athaíde, importante pintor brasileiro. Ao redor da igreja, está o Largo da Matriz, onde existem várias construções históricas tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). As construções coloniais são muito bem preservadas, um refúgio para recarregar as baterias. As ruas antigas e as calçadas em paralelepípedos dão um toque bucólico à Santana.

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A Festa da Padroeira, chamada carinhosamente pelos moradores de Senhora Santana, agita todos os fins de semana de julho, trazendo apresentações musicais que vão do estilo barroco às serestas. Os moradores de Santana dos Montes mantêm vivas as tradições como a Festa do Rosário, a Folia de Reis e o Congado. O aconchego rural proporcionado pelos santanenses é visto à mesa com culinária tipicamente mineira.

Natureza
A grandiosidade histórica de Santana dos Montes é agraciada com a natureza do seu entorno, devido às áreas de mata atlântica e aos numerosos cursos de água que cortam a região. Por meio de suas trilhas, dos passeios a cavalo, os turistas podem descansar e aproveitar cada instante. Abraçada pela Serra do Espinhaço, a cidade tem cachoeiras, córregos e uma diversidade de fauna e flora de tirar o fôlego.

A cachoeira do Santinho é a mais famosa da região. Localizada em uma região de mata densa, seu curso d;água forma pequenas quedas em sequência, que deságuam e formam um poço ideal para banho. Além da diversão, no local existem ruínas de uma antiga usina hidrelétrica que ficava por ali. Por estar em uma propriedade privada, podem ser cobradas taxas de visita.

A cachoeira-do-torno é a primeira queda d;água no sentido de Santana dos Montes para a Fazenda do Santinho. Fica a cerca de 3,5 quilômetros da cidade. As corredeiras de Piranga, em propriedade privada, deslizam por um complexo de pedras, e o leito do rio é pavimentado por extensos blocos de pedra, formando um conjunto de rara beleza.

Outra atração é o conjunto de Quedas Caatinga 1 e 2, onde é possível desfrutar de duas piscinas naturais. A mata atlântica nativa no entorno confere charme ao local. Além disso, a cachoeira é a porta de entrada para a Mata do Papagaio. Tudo isso na pequena cidade da Serra do Espinhaço, distante 130 quilômetros da capital mineira Belo Horizonte.

Comitiva de Ouro Branco participa de encontro estadual de gestores de Cultura e Turismo

Nos dias 28, 29 e 30 de março, participaram do 4º Encontro de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, Wilson Vilela (Secretário Municipal de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo) e os servidores da secretaria: Celma Marotta, Edilson Nascimento, Flávia Torquato e Luiza Almeida.

O encontro é realizado pela Secretaria Estadual de Cultura e Turismo e conta com a participação de mais de 600 municípios credenciados na Rede de Gestores. É um momento de diálogo entre os municípios e o Estado, com o objetivo de promover as políticas públicas para os municípios. Pautas importantes foram tratadas, visando melhorias e fomentos na Gestão Pública, em todas as suas esferas.

Fábrica de Itaverava (MG) exporta alambiques até para Europa e África

O mais gostoso de viajar é poder experimentar o que nunca vimos antes. Conhecer histórias e a fabricação de produtos típicos fazem parte da identidade local de cidades, regiões e países. E descobrir a origem e a fabricação de bebidas pode ser um passeio divertido.

A Santa Efigênia, em Itaverava, é a maior fábrica de alambiques da América Latina, diz um dos sócios do empreendimento, Lenísio Barbosa dos Santos. É um negócio de família e irmãos e sobrinhos se desdobram para atender os pedidos que chegam de vários países da América do Sul, Europa e África, além, é claro, do Brasil.

Ao chegar, o visitante fica impressionado com a quantidade de rótulos de gin disponíveis no showroom, já que, além de fabricar os gigantescos equipamentos de cobre, eles também desenvolvem receitas usando uma infinidade de ingredientes como o famoso zimbro, além de óleos essenciais e especiarias.

Uma das maiores fabricantes de destilarias do país fica em Itaverava e vende para China, Nova Zelândia, Europa, África e Américas (Luciane Amaral / Hoje em Dia)

“Leva em média 30 dias para desenvolver a receita, que pode levar de baru a maxixe”, diz Lenísio. “O Brasil tem uma grande riqueza botânica que oferece uma gama de sabores e aromas incrível”, destaca.

A fábrica, que existe desde 1948, emprega 1% da população do município e gera 200 empregos indiretos. E é um processo pra lá de artesanal. Os rolos de chapas de cobre são cortados e a modelagem é feita à mão, com milhares de marteladas até tomarem as formas gigantescas de grandes destilarias. 

Depois tudo é soldado e enviado para Chile, México, Equador, Inglaterra, Argentina, Nova Zelândia, Guiné Bissau, Aruba. É até difícil enumerar a quantidade de países que fabricam bebidas destiladas com equipamento de Itaverava. “Por mês, são produzidos de 12 a 20 alambiques, dependendo do tamanho”, conta Rafael Rodrigues dos Santos, outro sócio da empresa.

Dos tanques, saem combucha, vinho, cerveja, gin, vodka e, claro, cachaça. “Montamos mais de 90% das destilarias mais conhecidas no Brasil. E 95% das destilarias de gin”, afirma Lenísio Barbosa, orgulhoso.

Os clientes mais dedicados, que gostam de produtos exclusivos, podem ainda comprar mini destilarias e fazer a própria bebida, em casa mesmo, com as receitas encomendadas na Santa Efigênia. “Além de vender os equipamentos, nós também damos consultoria”, destaca o empresário.

Chapas de cobre são modeladas, cortadas e é com um minucioso trabalho de manufatura artesanal que as peças se transforma no destilador da cachaça (Luciane Amaral)

E conhecer a Santa Efigênia é uma experiência completa. Além de conhecer todo o processo de fabricação e desenvolvimento de receitas, a empresa oferece uma experiência completa, com degustação no local. 
Quem gosta, ainda pode levar para casa uma garrafa para dividir com os amigos. 

Jamir Oliveira mora em Conselheiro Lafaiete, que fica na mesma região, e descobriu que tinha gin artesanal na região. Não deu outra: pegou a mulher e correu para a fábrica. “Experimentei na casa de um vizinho e encaramos 20 km de estrada para conhecer aqui e comprar o gin. Sempre passava direto, mas gostei e vamos voltar”.

  • Hoje em Dia

Região ganha novo roteiro turístico em que resgata as origens das raças Campolina e Pêga e incremento à economia

Na manhã da última sexta-feira (24), a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo realizou o lançamento do Raízes da Marcha, um projeto criado para valorizar o turismo e destacar a identidade cultural de Entre Rios de Minas, berço do cavalo Campolina. Participam também dessa iniciativa as cidades de Prados, Dores de Campos, Tiradentes, Santa Cruz de Minas, São João del Rei, Madre de Deus e Carrancas.Em parceria com a Trilha dos Inconfidentes, o roteiro do Raízes da Marcha foi apresentado em um evento ocorrido na Fazenda São José, com a participação de autoridades de todas os municípios participantes.

“Os circuitos turísticos são importantes na atualidade e o turismo é uma indústria limpa e que só traz benefícios para as comunidades. Desejo que esse seja o início de uma atividade muito proveitosa para os municípios envolvidos”, afirmou o prefeito de Entre Rios de Minas, José Walter Resende.

Após a cerimônia de lançamento do projeto, foi iniciada a cavalgada, que irá percorrer todas as cidades que fazem parte do roteiro. Em cada localidade, moradores e turistas terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as histórias dos cavalos representantes dos municípios e também de resgatar a tradição mineira rural. “Esse é um projeto pioneiro, que tem o objetivo de estimular que as pessoas andem a cavalo, em contato com a roça e em reconhecimento ao movimento histórico da nossa região”, destacou Felipe Resende, secretário municipal de cultura, esporte, lazer e turismo.

Festival do Bacalhau promete proporcionar experiências gastronómicas únicas

O Festival de Comida Mineira Sabores de Bacalhau surgiu a partir de iniciativa conjunta dos moradores do distrito de Bacalhau e da Prefeitura Municipal de Piranga, o Festival visa apresentar a culinária local e fomentar o turismo em Bacalhau, distrito de Piranga (MG).
O Festival acontecerá nos dias 11 e 12 de junho e terá pratos típicos da culinária mineira, quitandas e artesanato feitos pelos moradores de Bacalhau.
No dia 11, o evento iniciará às 15 horas e às 19 horas teremos show com Saraiva e Banda, e no dia 12 de junho o Festival iniciará às 11 horas e às 15 horas teremos show com a Banda Revelassamba.

Cardápio


O cardápio será contará com 6 pratos diferentes, dentre eles o prato Umbigo de Boi, composto de umbigo de banana refogado com carne de boi moída e cheiro verde, servido com angu; teremos também o prato Orôbrobro, composto de costelinha de porco com ora-pro-nóbis, servido com angu; o prato Sabor do Chalé, bolinhos de mandioca recheados com queijo e bolinhos de carne servidos com geleia de pimenta; o prato Angu Tropeiro, composto de camadas de angu e queijo defumado ralado, finalizado com linguicinha caseira, alho em lâminas, cheiro verde e pimenta biquinho.

Também terá o Caldo de feijão com linguiça e caldo de mandioca com carne de boi cozida, servidos com cheiro verde e a Porção Mineira, composta de porção de mandioca frita e torresmo crocante. Teremos também a barraca Arte e Quitanda, onde terá artesanato e quitandas diversas, e ainda, uma barraca com drinks variados.

  • Foto Reprodução

Festival Estrada Real começa hoje, em Tiradentes, e terá 30 atrações

Com cerca de 30 atrações, o Festival Estrada Real começa nesta quinta-feira (21/4), levando música para as cidades históricas de Tiradentes, Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais, e Paraty, no Rio de Janeiro.

A programação contará com Wagner Tiso, Victor Biglione, Toninho Horta, Cristóvão Bastos, Mauro Senise, Nivaldo Ornelas, Marcel Powell, Chico Lobo, Rogério Caetano e Juarez Moreira, além de grupos de concerto e músicos das regiões onde o evento será apresentado.
Wagner Tiso e Victor Biglioni fazem o show de abertura, às 19h de hoje, no Centro Cultural Yves Alves, em Tiradentes. De 20 a 22 de maio, o festival vai se transferir para Mariana e Ouro Preto. De 24 a 26 de junho, ele será encerrado em Paraty.

CLUBE DA ESQUINA

Wagner Tiso conta que ele e Biglione, em duo de piano e violão de aço, farão homenagem a Milton Nascimento e ao Clube da Esquina. “Apresentaremos um repertório caprichado, como deve ser para quem participa de um evento tão importante como esse”, afirma.

Biglione diz que sua expectativa em relação a esta noite é grande. “Muito legal fazer o show na cidade de Tiradentes, no dia de Tiradentes”, comenta.
“Tocaremos ‘Nada será como antes’, ‘Vera Cruz’, ‘Maria Maria’, ‘Travessia’, que ficou linda com novo arranjo instrumental, ‘Cravo e canela’, ‘Nos bailes da vida’, ‘Paula e Bebeto’, ‘Fé cega, faca amolada, ‘San Vicente e ‘Coração de estudante’. Será um desfile das melhores músicas do Clube da Esquina. É com muita emoção que a gente está fazendo esse trabalho”, diz o violonista e guitarrista argentino, radicado no Rio de Janeiro.
As releituras terão um lado jazzístico, adianta Biglione. “O tema será apresentado com o maior cuidado, o maior carinho. Tenho certeza de que o povo vai gostar demais, será superastral para nós.”
Nesta quinta-feira, às 20h, o Duo Viegas – formado por Salomé Viegas (flauta) e Maria Amélia Viegas (cravo e órgão) – vai se apresentar na Igreja Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes.

CARAVANA MUSICAL

O produtor Leonardo Conde, idealizador do festival, diz que durante dois meses a caravana musical convidada por ele percorrerá as quatro cidades históricas. O evento tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Conde explica que o objetivo do evento é celebrar a diversidade da música e do folclore brasileiro, por meio de chorinhos, modinhas e lundus, passando pelos períodos colonial e imperial até chegar ao século 21.
“Recitais ocorrerão em igrejas barrocas, museus e monumentos da Estrada Real. Será um encontro da história com a arte e a música”, afirma o produtor, observando que a caravana seguirá o caminho antigo da Estrada Real.
“São lugares extremamente bonitos”, diz Conde, citando o Barroco, Aleijadinho e as igrejas coloniais como fundamentais para o “encontro mágico” que ele pretende proporcionar.
Nesta sexta-feira (22/4), às 19h, no Centro Cultural Yves Alves, haverá show de Cristóvão Bastos (piano) e Rogério Caetano (violão). Às 20h, na Igreja Matriz de Santo Antônio, será a vez do quarteto Áurea Música, formado por Salomé Viegas (flauta), Maria Amélia Viegas (cravo e órgão), Elisabete Mendonça (soprano) e Ana Júlia Chinelato (violoncelo).
Sábado (23/4), às 19h, o cantor, compositor e violeiro Chico Lobo será a atração no Centro Cultural Yves Alves. Às 20h, na Igreja Matriz de Santo Antônio, tem concerto da Orquestra Ribeiro Bastos.
A programação de Tiradentes será encerrada no domingo (24/4), às 11h, na Capela Nossa Senhora das Mercês, com o concerto da Orquestra Ramalho, fundada em 1860 por José Luiz Ramalho.

“A gente passa pelo padre José Maurício, pela música sacra de Minas, Ernesto Nazareth, Cândido Inácio da Silva, Xisto Bahia, Joaquim Callado e por aí vai, chegando ao Clube da Esquina”, reforça Leonardo Conde.

“O fato de a viola estar presente num festival tão importante e que tem como conteúdo a música instrumental brasileira me traz grande alegria e emoção”, afirma Chico. “E, lógico, não faltarão os causos e crenças que cercam esse instrumento, com a alma do Brasil profundo.”

OURO PRETO

O guitarrista, cantor e compositor Toninho Horta será a atração em 20 de maio, no Teatro Municipal Casa da Ópera, em Ouro Preto. “É muito bom poder encontrar tantos músicos de prestígio nacional se banhando nas fontes das Minas Gerais”, diz ele.
“Ouro Preto é história na música, na arte e junto ao aconchego de seu povo. A gente vai lá e não tem vontade de voltar. Ladeiras, noites de leve bebum, artistas pra lá e pra cá, lembranças do passado saltitando do brilho das pedras, nas ruas e as igrejas embelezando o cenário, nos fazendo manter a fé e a esperança”, comenta Toninho.
Aliás, é de lá uma das musas dele. “Ah, dona Olímpia, quisera você estar viva para contar mais lendas e histórias de seu povo e de suas caminhadas”, diz Toninho, referindo-se à personagem ouro-pretana que encantou estudantes e turistas. Ela ganhou a canção “Dona Olímpia”, parceria dele com Ronaldo Bastos, gravada no disco “Terra dos pássaros”, lançado em 1980.
O instrumentista e compositor sonha em morar na cidade histórica, um dia. “Meu avô João Horta deixou músicas barrocas na Igreja do Carmo de Mariana, bem ao lado. Viver o presente com lembrança do passado me faz imaginar e sonhar o futuro”, diz Toninho Horta. 

“O fato de a viola estar presente num festival tão importante e que tem como conteúdo a música instrumental brasileira me traz grande alegria e emoção”, afirma Chico. “E, lógico, não faltarão os causos e crenças que cercam esse instrumento, com a alma do Brasil profundo.”

OURO PRETO

O guitarrista, cantor e compositor Toninho Horta será a atração em 20 de maio, no Teatro Municipal Casa da Ópera, em Ouro Preto. “É muito bom poder encontrar tantos músicos de prestígio nacional se banhando nas fontes das Minas Gerais”, diz ele.
“Ouro Preto é história na música, na arte e junto ao aconchego de seu povo. A gente vai lá e não tem vontade de voltar. Ladeiras, noites de leve bebum, artistas pra lá e pra cá, lembranças do passado saltitando do brilho das pedras, nas ruas e as igrejas embelezando o cenário, nos fazendo manter a fé e a esperança”, comenta Toninho.
Aliás, é de lá uma das musas dele. “Ah, dona Olímpia, quisera você estar viva para contar mais lendas e histórias de seu povo e de suas caminhadas”, diz Toninho, referindo-se à personagem ouro-pretana que encantou estudantes e turistas. Ela ganhou a canção “Dona Olímpia”, parceria dele com Ronaldo Bastos, gravada no disco “Terra dos pássaros”, lançado em 1980.
O instrumentista e compositor sonha em morar na cidade histórica, um dia. “Meu avô João Horta deixou músicas barrocas na Igreja do Carmo de Mariana, bem ao lado. Viver o presente com lembrança do passado me faz imaginar e sonhar o futuro”, diz Toninho Horta. 

EM TIRADENTES

HOJE (21/4)•19h: Wagner Tiso e Victor Biglione, no Centro Cultural Yves Alves•20h: Duo Viegas, na Igreja Matriz de Santo Antônio
SEXTA (22/4)•19h: Cristóvão Bastos e Rogério Caetano, no Centro Cultural Yves Alves•20h: Áurea Música, na Igreja Matriz de Santo Antônio
SÁBADO (23/4)•19h: Chico Lobo, no Centro Cultural Yves Alves•20h: Orquestra Ribeiro Bastos, na Igreja Matriz de Santo Antônio
DOMINGO (24/4)•11h: Orquestra Ramalho, na Capela Nossa Senhora das Mercês

 

FESTIVAL ESTRADA REAL

Desta quinta-feira (21/4) a domingo (24/4), na cidade histórica de Tiradentes. A programação prossegue de 20 a 22 de maio, em Mariana e Ouro Preto, e de 24 a 26 de junho, em Paraty. Entrada franca.

Informações em https://facebook.com/Festival-Estrada-Real

Andarilhos Queluzianos desbravam região das origens de Minas

Em 16 de abril, os Andarilhos Queluzianos buscam conhecer melhor a região marianense, percorrendo o trecho entre Monsenhor Horta e Ribeirão do Carmo, também conhecido como Bandeirantes, ambos distritos de Mariana.  Desta vez, o número de participantes praticamente voltou ao normal em razão dos integrantes já se sentirem mais seguros com o sucesso da campanha vacinal contra covid-19 e os resultados consequentes.

Ao todo, Mariana possui 9 distritos originados da época em que a exploração do ouro era muito ativa naquela região. Hoje, estes distritos são muito procurados por turistas que buscam conhecer parte da história da colonização do Brasil. A região preserva muitas casas antigas que mantêm suas características históricas e se transformaram em pensões. Mariana é uma das cidades turísticas mais importantes do Brasil, foi a primeira capital do Brasil e faz parte do Circuito do Ouro. O nome Mariana foi dado em homenagem à esposa de D. João V, Maria Ana D’Austria.

Devido a distância entre Mariana e Lafaiete, o ônibus partiu de Lafaiete bem cedo, por volta de 06h00. Chegando ao destino inicial da caminhada, em Monsenhor Horta, o grupo se reuniu em frente à Igreja de São Caetano, fez a oração coletiva e a foto oficial. Em seguida, um lanche à base de frutas e pé na estrada.

O trajeto da caminhada foi todo plano, em estrada de terra, sobre o leito da antiga e desativada linha férrea da RFFSA que ligava a estação de Burnier a Ponte Nova. No local não há mais trilhos e dormentes da ferrovia. O trecho percorrido foi de 13,5 quilômetros. A recepção foi no bar do Neném, na pracinha de Ribeirão do Carmo.

O dia estava lindo, com céu limpo e um pouco de frio. O percurso gerou pouco desgaste aos andarilhos por ser todo em piso plano e com muita vegetação nas laterais da estrada proporcionando muita sombra. Além da sombra, muitas aves presenciavam e pareciam dar boas-vindas aos caminhantes. O ônibus e o carro do dr. Benito acompanharam a turma dando apoio à turma.

Ao final da caminhada, os andarilhos chegam à praça de Ribeirão do Carmo, mais precisamente no restaurante do Neném que, junto com sua competente equipe, recepcionou a turma com todas as honras da casa. As mesas, já reservadas, foram imediatamente ocupadas e ali foram servidos deliciosos e variados salgadinhos (pastéis, torresmos, mandiocas, linguiças e carne com batatas) e cervejas de marcas diversas e bem geladinhas. Enquanto a fome e a sede eram saciadas, muita conversa e risos entre os amigos que também desfrutavam de uma música ambiente.

Mais tarde, um delicioso almoço à mineira foi servido para o deleite de todos. Além das opções dos salgados, foi acrescentado o arroz, pernil e vinagrete).

Ao fim da tarde, após um glorioso e inesquecível dia, os andarilhos encerraram suas atividades e se prontificaram a retornar a suas casas. Durante a viagem de volta, muito assunto e lembranças daquela bela programação.

Agora, é só aguardar o próximo mês que, com certeza, virá com outra excelente caminhada. Este é um trabalho para a competente comissão de eventos que só nos traz alegrias, belos roteiros e ótimas regiões a serem conhecidas.

Até breve, amigos.

Texto: Laércio Amaral

São Bartolomeu (MG): uma das vilas mais charmosas do mundo

Quem chega à São Bartolomeu percebe a calma, paz e silêncio do lugar. É possível andar pelas ruas da vila, sem ao menos ver uma pessoa sequer. Parece que São Bartolomeu parou no tempo. E literalmente sim, e seus moradores não se incomodam com isso, já que parar no tempo é preservar sua história, arquitetura, tradições, gastronomia, rios, nascentes e matas. Sim, São Bartolomeu preserva sua identidade cultural, gastronômica e arquitetônica, há mais de 300 anos.

          Famosa por suas belezas naturais, São Bartolomeu conta ainda com o charme de sua arquitetura setecentista, a simpatia e hospitalidade de seus moradores, além de preservar suas tradições folclóricas, religiosas e a arte de fazer doces, preservada por gerações. (fotografia acima de Peterson Bruschi)

          A pequena vila é daqueles lugares em Minas Gerais, fáceis de chegar e difícil de sair. Quem vem à São Bartolomeu, se sente em casa, quer voltar, quer vivenciar a vida simples do lugar. Sente-se num paraíso, não só por sua beleza, mas pela simplicidade da vila e de seu povo, além de se emocionar com o carinho com que seus moradores, cuidam do lugar em que vivem. (na foto acima, eu, Arnaldo Silva, ao lado de moradores da Vila. Eles são receptivos, acolhedores e gostam de uma boa prosa)

          Distrito da cidade de Ouro Preto, Região Central, São Bartolomeu, começou a ser povoado, ainda no final do século XVII, por bandeirantes paulistas, que chegaram à região, em busca de ouro. É mais antiga que a sede, Ouro Preto, fundada em 1711, no século XVIII. Está a 18 km de Ouro Preto, com acesso mais fácil por Cachoeira do Campo, na Rodovia dos Inconfidentes. (na foto acima do Peterson Bruschi, São Bartolomeu vista do morro da Igreja das Mercês)
          Cerca de 730 moradores vivem em São Bartolomeu. Gente simples, acolhedores, receptivos e hospitaleiros. A vila oferece uma excelente qualidade de vida, bem como, ótima estrutura para receber os visitantes, com pousadas e pequenos restaurantes, que servem comidas caseiras e pequenos comércios familiares, que vendem produtos artesanais como doces, bebidas e artesanatos.

          Às margens do Rio das Velhas, em São Bartolomeu, suas águas formam poços de águas cristalinas e ainda, com praias fluviais, cascatas e cachoeiras.          O Rio das Velhas é um importante rio mineiro. Nas nasce no Parque das Andorinhas, em Ouro Preto MG. São Bartolomeu é a primeira localidade banhada pelo Rio das Velhas. As águas chegam limpas e são devolvidas ao leito do rio, igualmente limpas. Isso porque, o esgoto da Vila é tratado, desde 1990, quando foi construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).  (na foto acima de Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, cachoeira na Floresta Uaimii)

          São Bartolomeu tem ainda o privilégio de ser rodeada por uma densa mata nativa com uma flora riquíssima, formada por plantas nativas da Mata Atlântica como carobão (Jacarandá micranta), mulungus, quaresmeiras, embaúbas, ingá, pata-de-vaca, ipês, pau-ferro, pau-Brasil, cedro rosa, chuva de ouro, cipós, dentre tantas outras, preservadas no Parque Estadual do Uaimii, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG). (fotografia acima de Arnaldo Silva)

          A charmosa Vila Setecentista se destaca pela conservação e cuidados de seus moradores com seu casario colonial e pela consciência ecologicamente correta e autossustentável, de seus moradores que preservam suas nascentes, matas, bem como, mantém as ruas da vila limpa. (fotografia acima de Arnaldo Silva)
          São Bartolomeu, um dos apóstolos de Jesus, conhecido por Natanael (Jo 1,46), é o padroeiro da Vila. 

          A igreja dedicada ao Santo Católico, foi erguida na primeira metade do século XVIII. É um dos mais antigos templos religiosos de Minas Gerais. (fotografia acima de Arnaldo Silva)          Construída no estilo Nacional Português, a Igreja de São Bartolomeu, se mantém praticamente intacta, com pouquíssimas alterações, ao longo de três séculos de existência. Por sua importância, arquitetura e história, a Igreja de São Bartolomeu foi tombada em 1960 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 
          Além da arte sacra, de enorme valor religioso, o sino da igreja chama a atenção dos visitantes. O sino é mudo. Quando o sineiro toca, não sai som. Isso porque foi feito de madeira.
          Além da Igreja em São Bartolomeu, apenas mais 4 igrejas, dedicadas à São Bartolomeu, existe Brasil. Uma em Sem Peixe/MG, outra no Rio de Janeiro e duas na Bahia, nas cidades de Maragogipe e na capital, Salvador.

          No mês de agosto, a vila é toda decorada para a Festa de São Bartolomeu e a Festa do Divino Espírito Santo, Patrimônio Imaterial de Ouro Preto MG, desde 2014. (fotografia acima de Peterson Bruschi)

          Essas duas festas, são tradicionais, seculares e mostra a fé, religiosidade e valorização das tradições dos moradores da vila, passadas de geração para geração. (fotografia acima de Ane Souz, a Festa do Divino na Vila)

          Os moradores se mobilizam para enfeitar a rua principal da Vila e preparar os festejos, que conta com orações, missas, apresentação das tradicionais bandas de músicas da região, barracas com a culinária típica da região. (fotografia acima de Ane Souz)

          Outra igreja, a de Nossa Senhora das Mercês, é outro destaque em São Bartolomeu. A pequena igreja começou a ser construída em 1772 e foi concluída em 1822.          Por estar no topo de uma colina, se destaca na Vila é um ponto privilegiado para contemplar toda a beleza de São Bartolomeu.
          São Bartolomeu é referência em gastronomia na região, com destaque para os pratos típicos da culinária mineira, cachaças, licores, mel e principalmente, na produção de geleias e doces de frutas, figo, laranja, mexerica, jabuticaba, pêssego, cidra, limão e principalmente, de goiaba. (na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês)

          A Goiabada Cascão, uma das maiores identidades da Vila e de Minas Gerais, está presente nas mesas de São Bartolomeu há mais de dois séculos. (na fotografia acima e abaixo de Ane Souz, os tradicionais doces de São Bartolomeu)

          A arte de fazer doces artesanais em São Bartolomeu, é uma tradição que vem de gerações. É reconhecido como Patrimônio Imaterial de Ouro Preto MG, desde 2008.

          Em São Bartolomeu, o tilintar dos doces e pratos típicos fervendo nos tachos, aquecidos pelas chamas fogões a lenha, nos quintais de seus moradores, podem ser ouvidos, em coro, de várias partes da vila. (na fotografia acima de Arnaldo Silva, Dona Doquinha, uma das mais tradicionais doceiras de São Bartolomeu) Parece uma orquestra de sabores. Goiabada, doce de leite e outros doces, saindo do tacho, exalando o cheiro, gosto e sabor de uma das melhores cozinhas do mundo: a Cozinha Mineira.
          Em abril, acontece um dos mais importantes festivais gastronômicos da região. É a Festa Cultural da Goiaba. Neste evento, acontece shows com bandas locais, sorteios, exposições, bandas de músicas de distritos vizinhos, oficinais, artesanato local, além dos melhores doces feitos na Vila, atraem milhares de turistas para São Bartolomeu.
O que fazer em São Bartolomeu?

          Além de experimentar os queijos, doces, cachaças, cervejas artesanais, além dos pratos típicos da nossa culinária, presente na Vila, o turista pode contemplar o charmoso casario colonial da Vila, os detalhes das Igrejas de Nossa Senhora das Mercês e de São Bartolomeu, e os oratórios de madeiras, presentes nas casas, principalmente da Rua do Carmo. Ter oratório em casa é uma tradição secular em São Bartolomeu. (fotografia acima de Arnaldo Silva)

          Estando em São Bartolomeu, o visitante se encantará com a hospitalidade, simpatia e acolhida dos moradores locais. Com certeza, a prosa será longa. Eles adoram puxar uma boa conversa. (na foto acima, eu, Arnaldo Silva, numa boa prosa com “Dona” Nhanhá, num banco na estreita calçada da rua principal)

          Saindo da Vila, o turista pode caminhar pelas trilhas, seja a pé, de bike ou mesmo a cavalo pelas belezas da Floresta do Uaimii e conhecer belíssimas cachoeiras, como a Cachoeira Norata e a de São Bartolomeu. É pertinho, cerca de 5 km do centro da vila. 
          Além das cachoeiras e belezas das matas, o turista pode se banhar nas águas do Rio das Velhas. Na localidade, o rio é limpo e com águas cristalinas.(na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe)
Melhores vilas turísticas do mundo

          Escolhida pelo Ministério do Turismo (MTur), São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto MG, Região Central, é uma das 3 vilas turísticas brasileiras, indicadas como “Best Tourist Villages in the World” (“Melhores Vilas Turísticas do Mundo). Várias vilas, distritos e povoados brasileiros foram inscritos por suas respectivas prefeituras, junto ao MTur. (fotografia acima de Peterson Bruschi)          Cabe ao Mistério do Turismo a análise e escolha das representantes, de acordo com os critérios estabelecidos pela OMT. Cada país pode indicar no máximo, três representantes.
          O concurso Melhores Vilas Turísticas do Mundo é um evento promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão das Nações Unidas. Todos os países, signatários da ONU, participam do evento, indicando suas vilas e aldeias, com até 15 mil habitantes, para concorrerem ao título de Melhores Vilas Turísticas do Mundo.
          Além São Bartolomeu, foram indicadas, pelo Ministério do Turismo, para concorrerem no mesmo concurso, Alberto Moreira, distrito de Barretos, em São Paulo e a Vila de Enxaimel, em Pomerode, no Estado de Santa Catarina.
          O objetivo do concurso é identificar as vilas e aldeias com forte ação no desenvolvimento do turismo rural, com ações inovadoras e transformadoras, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em todo o mundo.
          Para ser escolhida pela OMT, a vila indicada, tem que ter baixa densidade populacional, seus moradores tem que exercer atividades ligadas à agricultura, pecuária, silvicultura ou pesca, além de valores e estilo de vida da comunidade, ser um exemplo a ser compartilhado por outras vilas e aldeias.
          São Bartolomeu se enquadra perfeitamente nesses quesitos, definidos pela OMT, bem como as outras duas vilas. A indicação, promoverá o turismo, bem como a valorização e preservação cultural, social e arquitetônica, das vilas indicadas.
          A indicação de São Bartolomeu, pelo Ministério do Turismo, foi bastante comemorada pela Prefeitura de Ouro Preto, bem como pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG), que recebeu com euforia a notícia da indicação de São Bartolomeu pelo MTur, como uma das 3 indicadas pelo Brasil, neste concurso internacional.
          As vilas vitoriosas no concurso, receberão o selo UNWTO, de reconhecimento como “Melhores Vilas Turísticas”, que valorizam seus bens culturais, e naturais, além de preservarem seus valores rurais e comunitários, além da valorização e inovação em atividades de sustentabilidade, seja na proteção ambiental, cultural, das suas identidades rurais e sociais. As vilas premiadas com o selo da OMT, passam a ser um exemplo mundial de destino para turismo.
          O selo não veio, mas o simples fato de ter sido escolhida pelo Ministério do Turismo, para ser uma das três representantes do Brasil, em um concurso mundial, já é uma grande conquista para São Bartolomeu e Minas Gerais.
          Isso porque, ganhando ou não, ter sido escolhida, entre tantas vilas brasileiras,  fez São Bartolomeu ser reconhecida como uma das melhores vilas turísticas do mundo, o que contribui para desenvolver o turismo na vila, além de colocar São Bartolomeu, na rota do turismo nacional e mundial.   

(Por Arnaldo Silva)

Subsecretária de Cultura e Turismo visita região do Circuito Villas e Fazendas

Hoje (18), o Circuito Villas e Fazendas recebeu a Subsecretária de Turismo do Estado, Milena Pedrosa, que está em visita à região, para participar das comemorações dos 20 anos da entidade.
Por volta das 16h00, a Diretora Presidente Tatiana Rezende, Juntamente com a Gestora Sidnéia Martins, recepcionaram a Subsecretária no Município de Queluzito, integrante do importante Roteiro Caminhos de São Tiago, cujo Prefeito do Município Danilo Albuquerque, o Supervisor de Serviços Culturais Alair Tavares, Turismóloga do Município Carine Amaral e Conselheiros Municipais de Turismo conversaram também sobre outros projetos e ações do Município junto ao Circuito Villas e Fazendas. Na oportunidade, Milena conheceu a Praça Santo Amaro e Igreja Santo Amaro.

Em seguida, o próximo destino foi outro município integrante dos Caminhos de São Tiago, Conselheiro Lafaiete. Na Cervejaria Mar de Morros, importante empreendimento da cidade e grande potencial turístico na fabricação de cerveja artesanal, cujo também é ponto de carimbo do Roteiro Caminhos de São Tiago, Milena esteve acompanhada pelo Circuito Villas e Fazendas, Receptivo Ver Gerais Viagens através da Carine Amaral e o Secretário de Desenvolvimento Econômico Rafael Lana e conheceu a estrutura da cervejaria.

A Subsecretária Milena Pedrosa ficará na região do Circuito Villas e Fazendas até no sábado, onde terá a oportunidade de conhecer outros municípios e suas potencialidades.

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