Deputado Glaycon Franco debate com especialistas efeitos e consequências da pandemia da Covid-19

Sempre honrando a confiança da população que o elegeu para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como representante do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes, o deputado estadual Glaycon Franco tem empreendido máximo esforço na construção de alternativas capazes de atenuar os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o estado e a região. Valendo-se da larga experiência acumulada como médico e homem público, o parlamentar é um dos que melhor aproveitam as oportunidades de arguir gestores e especialistas convidados a comparecer à Casa nas Reuniões

Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)

Especiais, promovidas todas as quartas-feiras, para discutir sugestões e prestar esclarecimentos sobre as iniciativas que tem sido adotadas com o propósito de amenizar as consequências sanitárias, econômicas e sociais desta grave crise. Glaycon tem a convicção de que, para vencer a guerra contra a COVID-19, é necessária uma luta sem trégua em dois campos de batalha: dotar os municípios, principalmente os do interior, dos recursos e equipamentos necessários para acolher e tratar adequadamente os contaminados e impedir que o contágio fique fora de controle, além de começar agora a pavimentar o caminho que conduzirá à reconstrução social e econômica depois que a crise passar.

Foi apoiado nestes dois pilares que o deputado formulou uma série de questionamentos encaminhados para o debate entre os especialistas convidados para a Reunião Especial promovida pela Assembleia na tarde desta quarta-feira, 20 de maio.

À economista Daniela de Brito Pereira, gerente de recursos Econômicos da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Glaycon pediu uma análise sobre a efetividade das políticas públicas implementadas pelos governos Federal e Estadual para socorrer as micro e pequenas empresas. A preocupação de Glaycon Franco foi saber se o dinheiro dos financiamentos está, de fato, chegando aos pequenos, médios e microempreendedores.

A economista, que atua no núcleo da Fiemg que presta apoio às empresas no acesso ao crédito, traçou um cenário pouco otimista. Ela reconheceu que, com o avanço do novo coronavírus, a demanda por financiamentos públicos avançou consideravelmente, mas a oferta permaneceu estagnada: “A realidade é que quem já tinha acesso ao crédito antes da pandemia continua tendo, ainda que em condições um pouco menos favoráveis do que as anteriores. Mas quem não tinha crédito enfrenta agora muito mais dificuldade para obter empréstimos. As micro e pequenas empresas constituem justamente o grupo que já tinha dificuldade para obter crédito antes da COVID-19”, explicou a consultora Daniela de Brito Pereira.

O deputado também esclareceu dúvidas pontuais junto ao epidemiologista Rômulo Paes de Sousa, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz-MG) e detentor de vasto conhecimento acumulado em funções exercidas no país e no exterior. Glaycon perguntou se as informações que têm sido disponibilizadas pelo Ministério e pela Secretaria Estadual de Saúde refletem a real situação da pandemia no Brasil e em Minas. Caso não estejam, que providências podem ser tomadas, particularmente em Minas Gerais, para adequar os dados à realidade a fim de que possam embasar a adoção de decisões mais seguras?

O epidemiologista também foi provocado por Glaycon Franco a avaliar a eficácia dos testes rápidos disponíveis no mercado para determinar, de forma segura, se a pessoa está ou não infectada pelo novo coronavírus: “Existem problemas em relação aos testes rápidos. Muitos destes exames disponíveis no mercado são de má qualidade. Análises feitas por laboratórios privados confirmaram que a capacidade destes testes para identificar corretamente quem está infectado é inferior a 30%. Um segundo problema é a disponibilidade dos equipamentos utilizados nesse tipo de exame. Há falta no mercado do instrumento utilizado para coleta de material. Por isso, em Belo Horizonte, existe uma defasagem nos resultados dos testes”, observou o epidemiologista.

Por fim, o deputado aproveitou as interpelações ao epidemiologista Rômulo Paes de Souza para manifestar sua opinião pessoal sobre a centralização pelo Ministério da Saúde da distribuição de recursos e insumos, como os EPIs – equipamentos de proteção individual. Citando a impressão colhida junto a gestores da região, Glaycon alertou que o excesso de burocracia está dificultando o acesso de governadores e prefeitos a estes insumos fundamentais, cuja distribuição tem de ser agilizada para que cheguem o mais rápido possível aos profissionais que lutam na linha de frente salvando vidas.

O deputado apresentou informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde, que mostram índices relativamente baixos de contaminação e óbitos provocados pela COVID-19 em Minas Gerais em relação ao que vem ocorrendo em outros estados, e confrontou os números oficiais com estudos divulgados pela UFMG, segundo os quais poderíamos ter até 16 vezes o número de casos divulgados.

Mais uma vez, a questão foi respondida pelo Professor Rômulo Paes de Sousa. Ele explicou que a subnotificação de contaminações e óbitos ocorre no mundo inteiro, mas o Brasil poderia estar em condições mais favoráveis para combater o problema, bastaria, para tanto, adotar um padrão único e consistente para o registro de casos que permita a atualização regular do quadro com informações plausíveis e coerentes.

Outra dúvida manifestada pelo deputado é se, com o baixo número de testagens feitas em Minas, os especialistas presentes poderiam afiançar que o estado dispõe de dados suficientemente sólidos para o estabelecimento de políticas públicas de isolamento social.

O deputado ainda propôs aos convidados para a Reunião Especial desta quarta-feira o debate sobre medida recente implantada em Belo Horizonte e acompanhada por diversas cidades mineiras: a criação de barreiras sanitárias para checar a temperatura e detectar suspeitas de contágio entre motoristas e passageiros que trafegam pelos centros urbanos. Glaycon perguntou se a ação tem eficácia e aproveitou para questionar se o chamado “lockdown” (bloqueio total à circulação de pessoas nas ruas) seria recomendável em minas.

Finalmente, Glaycon deu voz à perguntas cujas respostas todo mundo quer saber: quando ocorrerá o pico de contaminações em Minas e quando começará o declínio do novo coronavírus no estado?

Para o geógrafo Sérgio Henrique de Oliveira Teixeira, coordenador de estudos de planejamento ambiental e territorial do IFMG no sul de Minas, a radicalização do confinamento com o reforço do controle ao acesso nas divisas das cidades configura uma estratégia de guerra e equivaleria a cravar trincheiras, nas quais vigias permaneceriam de prontidão fiscalizando os acessos até à pandemia passar. Embora pareça uma atitude extrema, ele disse que o reforço ao isolamento pode gerar resultados positivos, pois as consequências podem ser desastrosas se o combate à pandemia for afrouxado agora: “Só que temos o problema da autonomia política dos municípios, que esbarra na dependência financeira dos outros níveis de governo. Além disso, o prefeito do Município fica muito mais suscetível à pressão dos empresários locais, que, obviamente, querem a reabertura do comércio. Esta é uma questão com a qual é difícil de lidar”, admitiu o geógrafo.

Sobre à implantação de barreiras sanitárias, o professor Sérgio Henrique Teixeira de Oliveira definiu a medida como uma estratégia inteligente que consiste em criar zonas de controle sanitário nas áreas de maior fluxo, o que evitaria a difusão da pandemia com a detecção dos primeiros contágios.

Quanto ao pico de contaminações em Minas, a resposta coube ao infectologista Unaí Tupinambás, mestre e doutor em medicina tropical e professor em clínica médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O renomado especialista disse que ainda é impossível precisar quando Minas Gerais alcançará o topo da curva de contaminações, mas estudos indicam que o ponto máximo da epidemia deva ser atingido entre o final de junho e início de julho próximo. Isso, se as medidas de isolamento social e proteção (o que implica o uso constante de máscaras e equipamentos de proteção individual) continuar sendo respeitados com o máximo rigor pela população de todo o estado.

Da reunião, extraiu-se, de forma geral, que a pandemia é grave e ainda tem efeitos imprevisíveis no Brasil. A opinião geral é de que o isolamento social deve continuar até que o sistema de saúde esteja pronto para atender aos possíveis casos que, infelizmente, só têm aumentado nos últimos dias, com recordes de números de mortos.

Churrasco de aniversário termina após a morte de uma pessoa

De acordo com informações a cerca do assassinato de um homem de 31 anos na Rua Adelina Augusta Vieira, bairro João Paulo II, em Barbacena/MG as causas que levou a morte da vítima atingida por golpes de faca pode ter sido em razão do acerto de uma dívida entre a vítima e o autor.
O crime aconteceu na madrugada deste domingo (29/03) durante a realização de um churrasco de aniversário. Testemunhas disseram que autor e vítima já tinham tido uma desavença anteriormente e que os dois saíram da residência e foram para a rua onde a vítima entregou certa quantia em dinheiro ao autor que reclamou que ainda estava faltando, sendo iniciada uma nova discussão que chegou a via de fatos com a vítima sendo atingida por golpes de faca, entrando em óbito no local.
A Polícia Militar foi acionada e os rastreamentos foram iniciados e seguem em busca do criminoso.(AFX Notícias)

Entidades do comércio discutem medidas para evitar o colapso do setor e da economia de Lafaiete

Confira abaixo o comunicado que recebemos das entidades.


Discussão histórica sobre a Saúde – Glaycon Franco traz Secretário de Estado de Saúde à reunião da Amalpa

O secretário de estado de saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, atendeu ao convite do deputado estadual Glaycon Franco e participou, na sexta-feira, 06 de março, da 246ª Assembleia Geral da Amalpa – Associação de Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba.

Foi ampla a explanação do secretário e dos demais integrantes das organizações de saúde, sobre o cenário da saúde pública em Minas Gerais, especialmente com relação às particularidades da macrorregião centro-sul.

Superintendente Regional de Saúde, Hérica Santos (em seu pronunciamento), responsável pela macrorregião centro-sul também esteve na reunião a convite do Deputado Glaycon Franco / DIVULGAÇÃO

Durante a assembleia, foram tratados assuntos como a redivisão das microrregiões de saúde da macrorregião, que atende a 787.099 habitantes. Um dia antes, foi oficializada a microrregião de saúde de Congonhas, desmembrada da microrregião de Conselheiro Lafaiete, e que atenderá a 124.457 pessoas, que abrigará os municípios de Congonhas, Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Ouro Branco e São Brás do Suaçuí. Já a microrregião de Conselheiro Lafaiete ficará responsável por uma população de 185.323 pessoas, nos municípios de Conselheiro Lafaiete, Caranaíba, Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Cristiano Otoni, Itaverava, Lamim, Piranga, Queluzito, Rio Espera, Santana dos Montes e Senhora de Oliveira. A redivisão trará possibilidade de realocação de investimentos entre as microrregiões, para corrigir algumas distorções apresentadas por dados estatísticos.

 Segundo dados do Cisru – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede Centro-Sul, em 2019, entre as três microrregiões, a de Lafaiete atendeu a 10.008 casos de urgência e emergência, enquanto São João del-Rei atendeu a 9.127 casos e Barbacena 7.537. Dos 64 leitos de UTI existentes na macrorregião, Conselheiro Lafaiete conta com apenas 9 leitos, mesmo sendo polo do maior atendimento de emergências. Diante de distorções como esta, Glaycon Franco, que é médico, chamou a atenção de todos para a necessidade de correção desta realidade, atentando, também, para outros aspectos da saúde em toda a região, como a falta de leitos cirúrgicos cuja necessidade, segundo a regulamentação, seria de 515 leitos e a macrorregião possui apenas 239, resultando em uma deficiência de 276 leitos cirúrgicos, segundo informações do Cisru, pela fala da Sra. Ormesinda Barbosa. “Existem reivindicações que são crônicas na nossa região, como leitos de UTI e leitos cirúrgicos. É um absurdo a fila de espera por cirurgias e vagas de UTI e UTI neonatal na nossa região. Todos nós que militamos na saúde, apresentamos ao secretário Carlos Eduardo este problema, decorrente da falta de investimento porque os gestores não tiveram esta preocupação no passado. Seguindo em frente e de olho no futuro, tenho certeza de que teremos o secretário como aliado nesta empreitada”, concluiu o deputado.

 A reunião foi realizada sob clima de grande atenção, com importantes informações, tendo se tornado um momento de grande reflexão sobre importantes aspectos da saúde em toda a macrorregião

 

 Importância da presença do Secretário

A deferência do secretário ao manter o compromisso de se encontrar com os prefeitos filiados à Amalpa foi ressaltada por Glaycon Franco: “Queria agradecer publicamente ao amigo Carlos Eduardo, que reiterou a disponibilidade para estar aqui conosco, mesmo tendo de enfrentar problemas de natureza administrativa na Secretaria de Estado de Saúde. O fato de ter honrado o compromisso assumido com a gente demonstra a atenção que o secretário dispensa à nossa região”.

 Glaycon Franco também fez questão de agradecer pela presença, na reunião, da Superintendente Regional de Saúde de Barbacena, Hérica Santos, que colocou-se à disposição para auxiliar no que for necessário, a fim de fortalecer a região. Hérica Santos falou sobre a reativação e ampliação dos serviços, em Lafaiete, do Escritório Descentralizado da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Barbacena, um dos focos de trabalho do deputado Glaycon Franco, que terá seus serviços ampliados.

 O deputado ainda agradeceu a presença da Secretária Executiva do Cisru, consórcio que faz a gestão do Samu Centro-Sul, Ormesinda Barbosa. Na oportunidade, Ormesinda apresentou os registros do balanço do ano de 2019, quando o Samu prestou 26.672 atendimentos que salvaram vidas. Além disso, abordou os maiores desafios enfrentados, como a falta de recursos, falta de leitos de UTI e cirúrgicos, superlotação nas salas vermelhas, entre outros. Após sua explanação, as autoridades presentes realizaram um breve debate a fim de buscar soluções para esses desafios.

 

Hospital Regional

 A expectativa maior dos presentes era por informações sobre a retomada da obra do hospital regional. “O maior sonho da nossa região é a conclusão do hospital regional”, disse o deputado Glaycon Franco. Às dezenas de prefeitos, vice-prefeitos e demais lideranças que lotaram o Solar do Barão de Suaçuí, o secretário assegurou que o Governo Romeu Zema não medirá esforços para atender à principal demanda da população, que é a conclusão do hospital regional.

Em 2019, a Secretaria de Estado de Saúde publicou edital de Tomada Pública de Subsídios (TPS), para obter estudos e levantamentos para elaboração de modelos de negócios para a conclusão das obras paralisadas dos hospitais regionais do estado. Carlos Eduardo Amaral esclareceu que o chamamento de parcerias não deu o resultado que se esperava e que o Estado buscará novas alternativas. Uma possibilidade seria assegurar recursos advindos de programas de compensação pelas tragédias ambientais, materiais e humanitárias como as de Mariana e Brumadinho.

 Após a assembleia da Amalpa, o secretário se dirigiu, em companhia do deputado Glaycon e dos prefeitos, ao prédio do Hospital Regional onde pode inspecionar a obra.


Posto de Coleta de Sangue

O deputado também salientou conquistas decorrentes da união de esforços em defesa da saúde regional, como o posto de coleta de sangue da fundação Hemominas que deve ser brevemente inaugurado em Conselheiro Lafaiete: “A instalação deste posto é um compromisso antigo nosso. Compramos esta briga desde que assumimos o primeiro mandato porque é um absurdo os doadores de sangue terem que se deslocar a Belo Horizonte ou São João del-Rei para poder realizar este ato de tamanha nobreza. Travamos esta luta ao longo dos governos de Alberto Pinto Coelho e Fernando Pimentel; agora, em parceria com o prefeito Mário Marcus, e com o apoio do secretário Carlos Eduardo, estaremos, finalmente, inaugurando este posto avançado da Fundação Hemominas em Conselheiro Lafaiete para atender à demanda de toda a região”.

 Participaram da histórica reunião, além das autoridades já mencionadas, dezenas de prefeitos e presidentes de câmaras de toda a região, além de grande público e importantes lideranças municipais e regionais, tendo sido uma das mais significativas assembleias já realizadas pela Amalpa.

 

Em clima quente, audiência discute orçamento de R$266 milhões para 2020 e secretário prevê que crise vai inibir investimentos; conselhos cobram participação

Secretários Municipais apresentaram o orçamento para 2020/CORREIO DE MINAS

Terminou em um clima quente a audiência pública para discutir a lei Orçamentária Anual (LOA) para 2020, realizada ontem (9) à noite na Câmara Municipal. A troca de farpas foi protagonizada pelo Secretário Municipal de Fazenda, Cláudio Castro Sá, e o Presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Roberto Santana.

Durante as discussões, o tom mais polêmico foi quando o representante do CMS criticou abertamente os investimentos na área de saúde para 2020 cobrando aumento do volume de recursos na atenção básica ao invés de centralizar gastos na policlínica. Roberto sugeriu o aumento de R$ 17 milhões para R$30 milhões na aplicação em postos de saúde e PSF’. Ele também pediu mais recursos para a farmácia e setor de odontologia. “É um equívoco e isso vai penalizar a população em suas demandas”, assinalou. Roberto também fez críticas diretas a falta de participação do conselho na definição de metas e recursos na saúde. “Todo ano é mesma situação. Ao invés de enviar o orçamento em julho para a discussão do controle social, tudo é realizado em cima da hora sem um debate prévio”, disparou.

Roberto Santana, Presidente do Conselho de Saúde, afirmou que orçamento é um equívoco/CORREIO DE MINAS

Cláudio não deixou por menos e retrucou Roberto afirmando que o orçamento não é uma peça de mágica e que as pessoas não poderiam se deixar levar pelo “discurso bonito”. “Se me apontarem de onde vamos tirar recursos para investir na atenção básica estou pronto para acatar a sugestão. Temos um orçamento dentro do que é possível fazer e realizar”, contestou.

Na tréplica, o presidente do conselho de saúde alfinetou que por diversas vezes teve que recorrer ao Ministério público para que a prefeitura enviasse o orçamento para a discussão. “Não me venha falar em democracia se fomos obrigados a recorrer a promotoria para termos o orçamento para discutir antes de ser enviado a Câmara. Não venham  culpar o conselho e os conselheiros merecem e exigem respeito”, contra atacou.

Roberto propôs que a Câmara e o conselho discutam os valores orçamentários e as sugestões de alterações para a saúde em 2020.

 

 

A reunião

Com um plenário tomado por membros de diversos conselhos, o clima foi de insatisfação pela falta de participação na elaboração e definição de prioridades no orçamento. Cláudio Maurício dos Santos, representante do Conselho de Educação, afirmou que não debateria o orçamento já que ele sequer foi enviado à discussão prévia.

João Vicente, do  Conselho de Habitação, cobrou mais recursos para as moradias de interesse social e agilidade na regularização fundiária. A falta de exames e cirurgias especializadas foi a crítica do líder comunitário Manoel Vespúcio. A principal reclamação ao orçamento foi a falta de participação popular.

O Presidente da Câmara, o Vereador Fernando Bandeira (PTB) cobrou a participação da sociedade e responsabilidade dos lafaietenses nos destinos de sua cidade. Entre os dias 11 a 25 de outubro, o orçamento está aberto a emendas. Qualquer cidadão pode fazer suas sugestões.

 

Orçamento é de R$266 milhões e secretário fala baixo investimento em obras e projeta aumento da arrecadação própria

 Pelo orçamento enviado a discussão dos vereadores, a previsão de recursos para investimentos total em 2020 está na casa de R$266 milhões. Deste montante, cerca de 66% está comprometido com a saúde (32,64% e educação (33,27%).

Vereadores debateram a proposta de orçamento para 2020?CORREIO DE MINAS

Cláudio Sá fez uma explanação geral frente a crise por que passa o País. “O Município é incompetente para receber sua própria receita”, criticou, expondo que a prefeitura conta agora com instrumentos, como o protesto de devedores, para receber os impostos devidos. Cláudio disse que o valor do orçamento em sua totalidade é para custeio e pouco sobra para investimentos.

Ao criticar a dependência da prefeitura de transferências estadual e federal, ele afirmou que a alternativa  para superar este gargalo histórico é a busca da sustentabilidade através da melhoria da arrecadação própria como a atualização da planta imobiliária com o georefereciamento, projeto que deve ficar pronto em 18 meses.

A projeção inicial dos valores gerados pela nova planta imobiliária, que valerá apenas para a arrecadação em 2021, é de injetar nos cofres públicos cerca de R$25 milhões/ano. “Infelizmente os nossos recursos estão aquém da demanda da nossa população. Temos um orçamento possível dentro da realidade de escassez de recurso”, analisou Cláudio.

A recuperação de crédito de impostos é também uma das alternativas para melhorar a arrecadação. Do  previsto de R$12 milhões para arrecadação de IPTU, em 2018, a prefeitura não conseguiu superar mais que R$8 milhões. Um cenário otimista é que o Governador Zema inicie o pagamento dos repasses atrasados. Isso daria um fôlego de R$8 milhões/mês já a partir de fevereiro de 2020.

Questionado se a previsão para 2020 estaria superestimada, Cláudio foi taxativo de que a peça orçamentária está dentro da “realidade possível”. “É lamentável. Como podemos melhorar a saúde se infelizmente não há nenhum representante do setor aqui?”, questionou o Vereador Lúcio Barbosa (PSDB).

Secretário de Fanzeda antecipa novo leilão

Além da recuperação de créditos, a prefeitura prepara também a venda de imóveis (lotes e terrenos) e planeja arrecadar cerca de R$8 milhões em um leilão atrativo já que no primeiro realizado em meados de setembro fracassou a comercialização e expectativa de arrecadar uma boa bagatela não se materializou. Com um mercado imobiliário frio, a prefeitura de Lafaiete conseguiu vender apenas 3 lotes do leilão promovido na sede da Amalpa.

Do total previsto de quase R$17 milhões, a venda não passou de R$172 mil. A comercialização apenas a vista pode ter espantando os clientes. Os 3 lotes vendidos foram no Parque Tiradentes e Loteamento São Marcos.

 

Vereadores realizam sessão relâmpago, mas carregada de revanchismo e trocam de acusações

O clima foi de revanche na sessão desta quinta-feira (8) na Câmara de Lafaiete. Tudo por conta dos reflexos da votação que derrubou o veto do prefeito Mário Marcus (DEM) ao projeto para emissão de carteiras para identificação de pessoas com deficiência. Na reunião anterior, os vereadores Pedro Américo e Chico Paulo, ambos do PT, votaram defendendo os argumentos de inconstitucionalidade apresentados pelo Executivo.

Vereadores trocaram acusações na sessão de ontem/CORREIO DE MINAS

A revanche veio em 24h. Em um projeto apresentado pelo vereador Pedro Américo, uma emenda, de autoria do edil Chico Paulo determina que o município troque todas as caixas d’água de amianto dos prédios da administração municipal no prazo de cinco anos. Foi o bastante para o líder do governo contestar o colega. Ele lembrou o argumento de que os vereadores não podem imputar gastos ao Executivo e questionou o petista, já que a troca dos equipamentos geraria um ônus até maior do que a emissão de carteirinhas. “Qual vai ser a postura dos vereadores que dizem votar pela legalidade. Vão votar a favor da saúde do lafaietense ou irão alegar que a proposta é inconstitucional”, alfinetou.

O vereador Sandro José (PSDB) voltou a diferenciar o voto jurídico do voto político. Ele destacou que ao derrubar o veto, o recado foi dado e o prefeito compreendeu a necessidade de criar um mecanismo para que o benefício seja oferecido às pessoas com deficiência. “Da mesma forma devemos nos posicionar em relação aos produtos fabricados com amianto, já que há sérios riscos para saúde, inclusive sendo um causador de câncer”, comentou Sandro.

Mesmo em meio ao clima bélico, o Projeto de Lei Complementar foi aprovado. A nova regra determina a proibição do uso, fabricação e venda de materiais produzidos a partir do amianto, seja em qualquer quantidade. O dispositivo passa a integrar o Código Sanitário do município.

Em meio à troca de farpas, vereadores derrubam veto do prefeito

Depois de muita polêmica, a Câmara, finalmente, apreciou e derrubou o veto do prefeito Mário Marcus (DEM) a um projeto de lei aprovado na Casa. A proposta prevê a emissão de uma carteirinha de identificação para pessoas com deficiência física ou mental e mobilidade reduzida. A derrubada do veto, esperada para a sessão de terça-feira (6), ocorreu na reunião desta quarta-feira (7) e marca o primeiro embate entre Legislativo e Executivo nesse segundo semestre.

Antes de iniciarem a discussão, os vereadores se reuniram por cinco minutos para buscar um consenso. No entanto, bastou a votação ser concluída para que iniciasse a troca de farpas. Os petistas Chico Paulo e Pedro Américo optaram pela manutenção do veto e justificaram que votaram pela legalidade, acolhendo os argumentos do Executivo.

A justificativa gerou reação do vereador Sandro José (PSDB). Ele argumentou que o voto pela derrubada do veto era uma escolha política e não jurídica. “Esse foi um voto de conscientização. Se aqueles que acreditam na inconstitucionalidade da lei decidirem por derrubá-la, saibam que esse foi um voto de alerta”, argumentou, ressaltando que o prefeito ainda tem a prerrogativa de encaminhar, caso haja condições, um projeto de sua autoria para apreciação dos edis.

Darcy da Barreira (SD) comentou que o projeto é de grande valia para as pessoas com deficiência. Ele ressaltou que toda a discussão que ocorreu no plenário foi importante para fomentar a necessidades da adoção dessas políticas públicas.

João Paulo Pé Quente (DEM) ainda lembrou que na votação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça, que era contrario à proposta, nenhum vereador apontou ilegalidade. Após a fala de Pé Quente, Pedro Américo retrucou, afirmando que a intenção era sensibilizar o prefeito em relação à proposta, mas que o veto do Executivo demonstrou que o projeto, por melhor que fosse, era inconstitucional.

Câmara de Lafaiete retoma trabalhos com discussões sobre Cisap e obra inacabada da quadra da Nilce Moreira

Depois do recesso de julho, os vereadores de Lafaiete retomam os trabalhos legislativos nesta noite, a partir das 19:30 horas. Está na pauta das discussões, a convocação para uma reunião pública dos representantes do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Alto Paraopeba e Vale do Piranga – CISAP-VP, para tratarem do atraso na construção do Centro de Referência de Atendimento.

Vereadores retomam atividades nessa noite /CORREIO DE MINAS

Outro requerimento é que trata do prazo final de prestação de contas de um convênio federal para a construção da quadra poliesportiva e cobertura na Escola Municipal Nilce Moreira. A obra inacabada é um a das novelas que se arrasta há vários anos. Os dois requerimentos são do vereador Pedro Américo (PT).

Em outro projeto, os vereadores discutem e votam a iniciativa, do Vereador Chico Paulo (PT) que dispõe sobre o estabelecimento aos guichês da estação rodoviária do Município de Conselheiro Lafaiete a obrigatoriedade de divulgar, através de painéis, banners ou cartazes em locais visíveis de fácil acesso.

 

Leia mais: Novela: vereadores cobram informações sobre obra inacabada da quadra Nilce Moreira

Com risco de queda, Defesa Civil interdita quadra da Escola Nilce Moreira

PT de Lafaiete debate situação e os desafios da saúde pública

Roberto Santana, presidente do Conselho de Saúde/Divulgação

O PT de Lafaiete na sua plenária de hoje (17) irá debater a respeito da saúde em Lafaiete, com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde, professor e bioquímico, Roberto Santana. Para o presidente da sigla, Álvaro Fernando, as discussões acerca do tema oportunizam reflexões  sobre o problema que há anos atinge milhões de brasileiros que utilizam o SUS – Sistema único de Saúde.

Ele disse que o Partido dos Trabalhadores aprovou a discussão em suas plenárias, temas como: saúde, educação, segurança, habitação/regularização de interesse social, cultura, esporte, geração de emprego, agricultura familiar, mobilidade urbana, políticas públicas para a juventude, mulheres, negros e LGBTI, visando conhecer com profundidade a nossa realidade e contribuir para construir um projeto socialista, democrático e participativo para a cidade e para o campo.

O evento terá início às 19:00 horas, na Sede do PT na Avenida Mário Rodrigues Pereira, 119 – Centro.

Os mais pobres vão pagar pela reforma da previdência proposta por Bolsonaro, afirmam debatedores em audiência promovida pela Câmara

“Tirar dinheiro do pobre não é economia”. Assim, Lindolfo Castro, Auditor Fiscal da Secretária Estadual da Fazenda-SEF-MG e ex. Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais de Minas Gerais-SINDFISCO contestou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº06, da Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Bolsonaro.

A declaração aconteceu ontem a tarde, dia 24, durante a audiência pública, proposta pelos vereadores Chico Paulo Paulo e Pedro Américo, ambos do PT, ocorrida na Câmara Municipal de Lafiaete para discutir o tema.

Mesa coordenadora da audiência pública

Segundo Lindolfo, 80% dos segurados dos que pagam são pessoas que ganham até 2 salários mínimo, esmagadora maioria da sociedade brasileira que arcará com os impactos negativos da reforma. “Estes que custeiam a previdência e pagarão pela reforma que atende a elite brasileira. Quem ganha menos será penalizado na reforma”, observou.

Ele comentou que quem ganha até 2 salários paga até 54% de impostos. “No Brasil quem ganha menos paga mais impostos. A carga tributária brasileira não é excessiva mas injusta”, assinalou. A saída para Lindolfo seria tributar quem recebe mais para equacionar a previdência. “75% da carga tributária taxa o consumo e mão de obra e não a receita e riqueza”, argumentou.

O Presidente da Câmara, o Vereador Fernando Bandeira (PTB) criticou o aumento em 5 anos de contribuição para as mulheres do campo.  O Deputado Federal, Padre João (PT) atacou a reforma principalmente a capitalização e desconstitucionalidade da reforma quando, através de artimanha, retirou da constituição a seguridade social diminuindo consideravelmente o numero de votos para a provação da reforma.  Segundo ele, há mais de 1 mil emendas a PÈC de modo que não é possível afirmar em que situação está o texto da reforma. “Vão destruir o sistema de seguridade social no Brasil”, afirmou a Deputada Estadual Beatriz Cerqueira (PT), representando a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG. Segundo ela, a intenção da reforma e a privatização da previdência para beneficiar o sistema financeiro. Para ela, os servidores públicos serão também uma das parcelas mais prejudicadas pela reforma.

Maria Alves, Diretora de Políticas Sociais e da Previdência Social da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura – FETAEMG, comentou classificou como perversa o novo cálculo das aposentadorias para as trabalhadoras rurais. O público teve uma participação ativa nos questionamentos.

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