O PDT realizou esta semana reunião, no Bairro Sagrado Coração, para discutir a organização interna, formação partidária e participação no pleito eleitoral de 2020. Nas discussões o partido ratificou que assumirá o protagonismo com candidatura própria e lançamento da chapa completa de vereadores sendo 14 homens e 6 mulheres. A sigla defende que no máximo 4 partidos em uma eventual coligação. A possibilidade de vice em uma chapa é condição bem remota no partido. O encontro também foi preparatório para a escolha dos membros do novo diretório e executiva municipal que acontece no próximo dia 28.
A líder comunitária, Neuza Mapa, uma das mais cotadas para assumir a cabeça de chapa majoritária, destacou que a sigla vai investir na formação e capacitação de seus membros. “Nosso partido é um espaço democrático e vamos nos empenhar pela maior visibilidade do PDT em Lafaiete, principalmente incentivando a participação feminina na política”, frisou.
O Presidente da Fundação Brizola, Fabiano, defendeu o caráter das propostas nacionalistas do PDT e sua participação em conquistas históricas do país, através de lideranças do movimento trabalhista como Getúlio Vargas e João Goulart. “Com a aprovação da reforma da previdência teremos mais 10 anos de crise”, pontuou. Sirley Soalheiro refletiu sobre a emancipação feminina e sua efetiva participação nas eleições assumindo um papel de destaque no pleito de 2020.
Ela comentou sobre o financiamento das campanhas e cláusulas de barreira na qual apenas 14 partidos estarão em condições de competir no ano que vem, além do fim das coligações proporcionais. No próximo dia 29, serão eleitos os membros do novo diretório e executiva.
A intenção do partido em Lafaiete é promover seminários sobre diversos temas e desafios da atualidade brasileira.
Duas ocorrências chamaram a atenção e mobilizaram os militares em Congonhas.
A primeira foi uma discussão que culminou em uma facada aconteceu na Vila São Vicente, quando uma mulher esfaqueou sua colega.
Já por volta das 9:00 horas, quando uma mãe acionou a Polícia apavorada alegando que seu filho foi atingido por um tiro. O fato nos “Mota” e segundo a mulher, dois homens em uma moto vermelha que teriam assaltado três pessoas e o filho dela teria sido atingido por um disparo de raspão.
O resultado de uma nova auditoria na barragem Casa de Pedra, em Congonhas,
solicitada pelo Ministério Público, deverá ser divulgado em breve
Enquanto o Brasil e mundo se debruçam sobre as causas da tragédia em Brumadinho, na “Cidade dos Profetas” reacendeu a discussão sobre a barragem Casa de Pedra, da CSN. Nas redes sociais multiplicam áudios, fotos críticas, análises, reflexões em meio ao alarmismo como também a seriedade e urgência que desperta em termos de segurança e estabilidade. “Precisamos exercer pressão e mobilização pelo o que representa o potencial de risco.”
Esta foi a afirmação do ambientalista Sandoval Souza Pinto ao falar sobre as discussões que desde sexta feira, após o rompimento da barragem Córrego do Feijão, da Vale, inflamaram o assunto sobre as barragens, em especial da CSN.
O assunto voltou a ordem e pauta dos mais de 50 mil moradores. Tensão e apreensão povoam o imaginário popular como também deixam em alerta as autoridades quando o medo traz a tona a insegurança sobre segurança da barragem que se situa na área central da cidade.
Os movimentos sociais, políticos, lideranças religiosas e sociedade civil se mobilizam para discutir a segurança da barragem e o risco de rompimento que poderia provocar uma tragédia sem precedentes, em proporções bem maiores que Fundão e Brumadinho.
A mobilização já toma a cidade em níveis e contornos que agregam os moradores que vão exigir mais segurança sobre a estabilidade da barragem.
O que assusta os congonhenses é que a barragem da CSN está a 15 km de Belo Vale e é a maior da América Latina em área urbana com 50 milhões de m³. Ela fica na parte alta da cidade. Monitoramento atual não indica possibilidade de rompimento, mas os laudos não geram confiança a população e incertezas assustam os habitantes.
Ao certo, a discussão sobre a segurança na barragem tomou um sentimento de comoção e medo em uma proporção em que a atividade mineradora está a mira crescente dos movimentos sociais que procuram por maior fiscalização e controle como também conter a expansão na região pelos impactos gerados.
Ano passado, laudo da Central de Apoio Técnico (Ceat) e do Núcleo de Crimes Ambientais (Nucrim) do Ministério Público declararam a estabilidade da Casa de Pedra. A estrutura é uma das mais perigosas do estado, pois se ergue sobre três bairros com cerca de 4,8 mil pessoas que estão no raio de uma ameaça em caso de rompimento.
Apesar de garantias, a comunidade congonhense vive sob a tensão recorrente da barragem. Como dormir com um fantasma deste?
“Tolerância zero às barragens”, diz secretário de meio ambiente
A barragem da CSN, em Congonhas, tem capacidade para receber volume 4 vezes maior de rejeitos do que a barragem Córrego Feijão. A cobrança de moradores e políticos por garantias das mineradoras sobre a segurança das barragens tomou conta das conversas nas praças da cidade e se espalhou pelas redes sociais e grupos de mensagens. Segundo dados, há pelo menos 30 barragens no Município pertencentes a CS, Vale e Gerdau.
Depois de um longo estudo, a prefeitura apresentou em novembro de 2018 o Plano Municipal de Gestão de Barragens através levantamento de todas as estruturas de barragens localizadas na cidade e recomendou uma série de medidas a serem adotadas pelas empresas. A proposta é inovadora na área de mineração é muito utilizada em países desenvolvidos e indústrias petroquímicas. “As empresa já têm conhecido do plano. Agora vamos exigir o seu cumprimento. Estamos chocados com o que ocorreu em Brumadinho e temos que os prevenir aqui em Congonhas. Não haverá tolerância em termos de segurança de barragens. Se temos as melhores empresas do mundo, temos que ter também o que de melhor acontece no mundo em termos de segurança de barragens”, assinalou o secretário. Ele informou que o setor de fiscalização já vai agir para cobrar das mineradoras aplicação do plano. “Se necessário, vamos autuar e multar. Seremos rígidos a fiscalização. Nosso compromisso não é com as empresa mas com os cidadãos. Caso não cumpram, que se entendam com o Ministério Público”, pontuou Aarão que vai o plano à apreciação dos vereadores para que ele se torne legislação.
Na próxima terça feira, dia 29, às 19:00 horas, acontece uma reunião o Bairro Residencial, para discutir sobre a barragem da CSN. Os moradores e movimentos sociais querem interferir e cobrar da mineradora uma posição oficial.
Barragem é inspecionada, diz promotor
A CSN possuiu dez barragens do complexo Casa de Pedra em Congonhas e geram muita tensão entre os moradores. “Em 2013, tinha uma situação grave, com várias não conformidades. Mas as modificações foram feitas a pedido do Ministério Público. Em 2017, também foram necessárias medidas que, se não fossem tomadas, o risco ia crescer”, pontua o promotor de Meio Ambiente da Comarca de Congonhas, Vinícius Alcântara.
Ele não garante, no entanto, que a estrutura é segura: “No momento, foi comprovado que estava estável, mas a garantia de estabilidade tem que ser anualmente renovada”.
O resultado de uma nova auditoria na barragem Casa de Pedra, em Congonhas, solicitada pelo Ministério Público, deverá ser divulgado em breve, segundo o promotor de Meio Ambiente da Comarca de Congonhas, Vinícius Alcântara Galvão. A inspeção ocorreu no último dia 24.
Procurada por nossa reportagem para falar sobre as condições da estrutura, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não se pronunciou.
Perto da relicitação da nova concessionária, a Câmara aprovou ontem, dia 25, durante sessão, a realização de audiência pública, de iniciativa do vereador Sandro José (PSDB), para a definição, pela comunidade, das obras prioritárias, como pontes, viadutos, passarelas e outras intervenções no perímetro de Lafaiete. As obras farão parte de um pacote de investimentos que serão entregues ao Governo Federal e incluídas para as suas realizações no contrato com a nova concessionária. “È um pouco vergonha o trecho entre Carandaí a Belo Horizonte. Tomara que façamos esta audiência após as eleições para cobrarmos dos deputados votados aqui em Lafaiete maior compromisso com a cidade. A gente fica pensando nas pessoas que saem de casa e talvez não retornem aos seus lares por tantas tragédias provocadas”, sentenciou.
O vereador Fernando Bandeira (PTB) também exigiu a participação e o empenho dos deputados votados em Lafaiete em torno das demandas e investimento necessários para trazer mais segurança a rodovia. “Vou cobrar do meu deputado e espero que ele esteja aqui na audiência. Em outras que nós promovemos aqui sequer a Via 040 mandou um representante, mas cobrar pedágios eles podem”, disparou.
O vereador André Menezes (PP) sugeriu a criação de uma pista somente para caminhões e carretas. “Vivemos de migalhas pois não temos representação o Congresso. Esta rodovia é assassina”, insinuou Alan Teixeira (PHS).
Já o vereador Osvaldo Barbosa (PP) frisou que apenas 2% dos acidentes são provocados por falha mecânica. “Tivemos muito poucas melhorias e BR continua na mesma situação. Precisamos investir o ser humano”, assinalou.
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