Entre eles figuram o médico Bruno Saldanha (MDB), o ex-prefeito Marinho (PRD), o empresário Cristiano Cardoso (PSDB), o ex-secretário de obras, Alexandre Tristão (PL), e o ex-vereador Franklin Willian. A principal novidade levantada na matéria é a candidatura de Padre Tiago.
Thiago Itamar Santos Villaça, o “Ted”/REPRODUÇÃO
Após a divulgação, surgiram mais dois nomes cotados a disputa. Eles revelaram a disposição de entrar na contenda a nossa reportagem. “Estamos em buscar de um lugar e formando um grupo para estar disputa”, assinalou Thiago Itamar Santos Villaça, o “Ted”, em seu primeiro mandato de veredor e ex-presidente da Câmara.
Quem também sinalizou que pode colocar seu nome na cédula eleitoral para a escolha dos mais de 12 eleitores, é o atual comandande do Legislativo, o Vereador Levi da Costa Campos (MDB).
A disputa pela sucessão do prefeito interino, Ronivon Alves, o Roni Enfermeiro (MDB), segue intensa.
Entre Rios de Minas sempre foi considerada celeiro de vocações sacerdotais com inúmeros padres consagrados ao serviço da Igreja Católica. Eis que um dos religiosos foi ser prefeito em outras regiões.
É o caso do Padre Rogério Pereira que governou Ouro Branco em dois mandatos entre 2025 e 2012 e até hoje seu nome é lembrado com deferência pela passagem no governo municipal onde deixou a sua marca.
Nestas eleições pela primeira em sua história Entre Rios de Minas pode ter um padre que irá concorrer ao pleito de outubro. Padre Tiago confirmou a nossa reportagem que tem sido muito procurado por lideranças populares e políticas para apresentar seu nome no pleito.
A possibilidade de ingresso na disputa alimenta as especulações e agita a pré-campanha na cidade. Padre Tiago retornou a sua terra natal depois de mais de 40 anos. Ele foi pároco por 13 anos em Edeia (GO), depois foi para Roma, na Itália, para cursar mestrado em Teologia Moral, e há 6 anos voltou a Entre Rios de Minas e atualmente aguarda o processo de sua transferência para a Arquidiocese de Mariana, quando em breve deve assumir uma paróquia.
Nossa reportagem entrou em contato com Padre Tiago que confirmou a possibilidade, mas ainda escolhe uma sigla que encaixa em seu perfil. “Estamos sendo sondados, mas não definimos ainda se vamos entrar na disputa”, disse a nossa reportagem.
O ex-prefeito ainda tem o mérito do processo a ser julgado em breve no Tribunal de Justiça de Minas, mas quem assumiu interinamente foi o vereador Ronivon Alves (MDB), o Roni Enfermeiro.
Mas as especulações seguem intensas. O médico Bruno Saldanha vem para a sua segunda disputa consecutiva ao cargo máximo e já trabalha em busca de adesões de siglas e grupos. Em 2020, ele chegou em segundo lugar na disputa com uma votação expressiva de 2.358 votos, o que correspondeu a 25,45%. Tudo se encaminha para que Paulinho do Sindicato repita a dobradinha com Bruno.
Outro nome ventilado na disputa seria do Prefeito Interino, Roni Enfermeiro, mas segundo informações nao denifiniu seu futuro nas eleições de outubro.
Outro pretenden é do ex-prefeito, Mário Alves de Andrade, o Marinho, que governou Entre Rios de Minas entre 2005 a 2012. Em 2020, ele foi candidato em 2016 e em 2020 ficou na 3ª colocação com 2.236 votos (25,21%).
Também esta na disputa eleitoral é o empresário Cristiano Cardosos (PSDB). Dono de curriculum político na recente história de Entre Rios de Minas, ocupando cargos importantes nos dois poderes como vereador, presidente de Câmara, vice-prefeito, e candidato e prefeito em 2016 e a vice em 2020, Cristiano confirmou a nossa reportagem que vem para a disputa e organiza seu grupo político para tornar sua candidaturacompetitiva.
Outro nome especulado no mercado político é o ex-secretário de obras na gestão de José Walter, o engenheiro Alexandre Tristão, que já vinha articulando sua candidatura e prepara para entrar no páreo. A nossa reportagem, ele negou que será candidato e trabalha para montar uma chapa competitiva de vereadores nas siglas PL, Cidadania e PSB.
Outro nome que desponta no cenário entrerriano é do ex-vereador Franklin William que confirmou que vem para a disputa e já criando uma comissão provisória do União Brasil para abrigar sua candidatura. Ele foi cassado no final de dezembro por quebra de decoro parlamentar. Franklin confirmou a nossa reportagem sua disposição na disputa.
Mais dois nomes foram ventilados nas últimas semanas: tratam-se do vereador e ex-presidente da Câmara, Tiago Itamar Vilaça, o “Ted”, e do ex-vereador, Wesley Engenheiro.
A contenda promete, mas grupos devem buscar o alinhamento político. Quem viver, verá o vencedor do pleito na mesopotâmia de Minas, banhada pelos rios Brumado e Camapuã.
O primeiro ato em conjunto, que oficializou a pré-candidatura da chapa dos ex-prefeitos Anderson Cabido (PSB) e Zelinho (PSDB) ao governo de Congonhas, foi marcada por uma agenda intensa e concorrida ao longo desta de sexta-feira (1).
Ainda na parte da tarde, a dupla participou de uma entrevista no Programa Particepovo, comandado pelo jornalista, Márcio Elias, pelas ondas da Rádio Congonhas, quando os dois confirmaram a dobradinha, já adiantada por nossa reportagem, ressaltaram a importância da união das duas lideranças e lembraram os idos do ano 2004, quando lançaram a chapa vitoriosa à época, tendo Anderson Cabido como prefeito e Zelinho, como vice. Ali nasceu um movimento por Congonhas que perdurou no comando da cidade por 16 anos.
Já na parte da noite, com o auditório tomado por populares e lideranças, a dupla protaganizou o lançamento da pré-candidatura da chapa pela primeira vez, antes das eleições, em um evento público.
O evento fez parte da reunião do Movimento Manifesta, que há mais de 2 anos, reúne cerca de 1 mil lideranças e representantes de diversos setores para discutir projetos nas mais variadas áreas pra Congonhas.
No encontro político estavam presentes dirigentes das siglas que devem formar o “blocão” para as eleições de outubro, entre elas PSV, PSDB, PT, PV, PCdoB, Rede, Solidariedade e Agir. “Este é um momento de esperança e muito entusiasmo na história de nossa cidade. Estamos aqui irmanados em prol da reconstruação de Congonhas. Por um infortúnio, pelo não alinhamento dos astros, não estivemos juntos em 2020, mas voltamos juntos agora na cena política, selando uma parceria de mais de 20 anos que trouxe avanços históricos e até então inovadores. Não estávamos em lados opostos em mas em campos diferentes”, analisou Anderson em meio a uma salva de palmas.
A reedição da chapa vitoriosa há 20 anos foi tema central dos discursos ressaltando a parceria e alianças das duas lideranças. “A vontade foi de ambos por este momento e foi nossa divisão que o atual prefeito venceu as eleições. Este erro será reparado e por isso sabemos da importãncia desta união”, contou Zelinho que é o segundo suplente como deputado federal pelo PSDB.
A cidade recebe hoje cerca de R$ 20 milhões ao mês pelos royalties da mineração. “Vemos gastos perdulários. Temos um desafio de vencer e acima de tudo governar. Vamos ao enfrentamento com coragem pra colocar Congonhas no trilhos do desenvolvimento, cuidando das pessoas. Vamos trazer oxigenação de ideias e projetos e politicas de desenvolvimento. Podemos muito mais e voltar a ser referência em diversas áreas e recolando Congonhas neste posto e redução de desigualdade”, avaliou Anderson. “Mais que ganhar precisamos uma nova Câmara”, completou.
O pré-candidato a prefeito revelou que os dois já vinham conversando sobre a aliança desde 2022 em um realinhamento político. “Estamos nos preparando para um grande salto e temos experiência para governar a cidade, unindo nosso povo. Temos coragem, ousadia, criativividade e inventividade”, afirmou Anderson.
Com elogios rasgados entre ambos, Zelinho também citou o respeito e confiança como resultado da dobradinha e lembrou da figura do ex-vereador Ronaldo Assunção, o “Ronaldo Batatinha”, responsável pela união em 2004, com Anderson Cabido, então no PT.
“A cidade tem tudo para dar certo. È reconhecida mundialmente pelos Profetas Aleijadinho, temos a segunda maior siderúrgica do Brasil e acima de tudo um povo maravilhoso. Vamos vencer com um exército do bem contra o poder econômico”, salientou Zelinho.
Três veradores, Lucas Bob, Juca do Ideal e Gerson Gordo, também discursaram em apoio a dobradinha. Para encerrar o evento, o ex-candidato a vice na chapa de Anderson Cabido, em 2020, o médico Gilmar Seabra, hipotecou apoio público a chapa.
Nos mais de 1,5 mil metros de altitude da Serra do Deus-Te-Livre os olhares se lançam em um horizonte infinito em uma visão magnifíca e inspiradora. Do alto se descortina um belo Ouro Branco.
Sob este cenário deslumbrante, seguem a passos largos as negociações e articulações em torno da sucessão municipal em Ouro Branco (MG), ano simbólico em que o povoado comemora seus 300 anos de fundação. Os grupos se movimentam intensamente nos bastidores visando o alinhamento político e a formação de chapas.
Nossa reportagem ao longo da semana conversou com os pretendentes na sucessão do Prefeito Hélio Campos, em seu 3º mandato. A informação colhida, mas não confirmada, é de que ele vem para a disputa em 2026 como candidato a deputado estadual ou federal.
Mas em seu grupo político surgem ao menos 3 nomes que pleiteiam sucedê-lo. “Estou a disposição do grupo mas independente de cargo permanecerei servindo Ouro Branco como sempre fiz”, avaliou o Vice-Prefeito, Celso Vaz, sempre polido em suas declarações. Mas ele é um pré-candidato mas aguarda as articulações internas.
Outro nome é do Procurador Alex Alvarenga (NOVO) há mais de 7 anos no cargo. Ligado ao grupo de evangélicos, ele confirmou a nossa reportagem seu interesse na disputa e disse que segue ampliando o leque de interlocuções. Na janela partidária que inicia em 7 de março e vai até 7 de abril, ele pode migrar para outra legenda. “Temos um grupo forte e tenho muita ligação como o Dr. Celso. Estamos buscando a viabilidade a nossa candidatura em um esforço de união”, contou.
Em seu 3º mandato e por 3 vezes Presidente do Legislativo, Leandro Marcelo Souza, (PSDB), o Leandro do Varejão, também se colocou como pré-candidato. Ele disse a nossa reportagem que vem intensificando as conversas com diversos grupos e legendas como Cidadania, PSD, Novo e PT. Segundo ele, Arthur Campos, Subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda de Minas Gerais, já estaria apoiando sua candidatura. Arthur, filho do atual prefeito, é uma jovem liderança em plena ascensão e pode vir ao pleito municipal em 2028. Leandro revelou que vem para a disputa independente se for ou não o escolhido no grupo de Hélio Campos.
Outros nomes
Com a surpreendente votação de 8.188, ficando em segundo lugar nas eleições de 2020, perdendo apenas por pouco mais de 300 votos, Sávio Fontes (Republicanos) está em plena campanha e participa do movimento “Ouro Branco que Queremos” que reúne diversos representantes de segmentos, associações e ONG’s.
Candidato declarado, Sávio já conta com apoio de legendas como Podemos, Avante, Solidariedade e Agir. “Já estamos discutindo projetos e programas para Ouro Branco há vários anos e vamos levar nossas propostas para a discussão popular e avançar com um amplo programa de governo debatido com a sociedade”, salientou. O vice ainda está em definição, segundo Sávio.
Com 2.740 votos conquistados nas eleições de 2020, o que representou perto de 12% dos votos, ficando em 3º lugar, Gilberto Ribeiro, é outro pretendente e se colocou no campo da centro-esquerda. Na janela partidária, pretende se abrigar no PV para ser o nome da federação (PT-PCdoB). “Estamos buscando a adesão do PDT, do PSB e outros partidos as nossa candidatura”, confirmou.
Péricles Bartolomeu, também conhecido popularmente como “Perin”, Presidente por diversas gestões a frente da associação comercial, declarou a nossa reportagem que é pré-candidato a sucessão municipal. Dono de uma tradicional de uma rede de lojas na região, ele colocou sua candidatura no campo independente, distante da briga ideológica de direita ou esquerda. “Estamos abertos a discutir apoios e ideais em todas as áreas. Nosso nome vem para a disputa”, reportou.
Nossa reportagem ouviu também outro postulante ao cargo máximo em Ouro Branco. José Vicente é diretor geral do Hospital Raymundo Campos e foi candidato a vereador em 2020 chegando a mais de 600 votos. Com uma longa trajetória política na cidade, José Vicente (MDB) foi candidato a vice em 1982. Ele revelou que irá encomendar uma pesquisa eleitoral para balisar sua estratégia eleitoral. “Não sabemos ainda que o prefeito vai apoiar mas nossa candidatura segue firme. Sou filho da terra e ouvi diversas famílias tradicionais para propor minha caminhada rumo às eleições. Seremos sim candidatos, não tenha dúvidas”, assinalou.
Outros nomes e o PT
Nossa reportagem conversou Thea Beatriz, Presidente do PT, sigla que governou Ouro Branco entre 2005 a 2012. Ela confirmou que a sigla não tem um candidato definido mas que vai construir com as diversas forças um nome de consenso dentro do campo popular para concorrer as eleições.
Por diversas vezes tentamos sucessivos contatos com a vereadora e ex-vice-prefeita, Valéria Melo (PDT), mas não obtivemos êxito. Segundo informações, não confirmadas, ele não entrará na disputa e seguirá como candidata a vereadora. Outros nomes são ventilados na disputa como o ex-candidatos, Maurício Leão e Gontijo.
Mas o pleito caminha para a pulverização de nomes a exemplo de 2016 com 9 candidatos. Aguardemos os desdobramentos políticos na terra da maior siderúrgica do Brasil e cidade que ostenta índices de qualidade de vida, gestão e renda.
Dois ex-prefeitos se uniram e lançam nesta noite, a partir das 19:00 horas, na sede do Sindicato Metabase, a pré-candidatura da chapa, Anderson Cabido (PSB) e Zelinho (PSDB). O evento político antecipa as eleições e esquenta os bastidores na “Cidade dos Profetas”.
Segundo informações, o evento é cercado com a expectativa de lotar as dependências do auditória em uma grande festa da democracia. A dobradinha já vinha sendo costurada há mais de um ano e há menos confirmada pelos dois políticos. A oficialização ocorre em meio a agitação dos bastidores políticos e o evento dá o ponta pé a corrida municipal.
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