“Foi o interesse público que nos uniu”, ressaltou Anderson Cabido em evento que lançou pré-candidatura em dobradinha com Zelinho; dupa reedita união 20 anos depois

O primeiro ato em conjunto, que oficializou a pré-candidatura da chapa dos ex-prefeitos Anderson Cabido (PSB) e Zelinho (PSDB) ao governo de Congonhas, foi marcada por uma agenda intensa e concorrida ao longo desta de sexta-feira (1).

Ainda na parte da tarde, a dupla participou de uma entrevista no Programa Particepovo, comandado pelo jornalista, Márcio Elias, pelas ondas da Rádio Congonhas, quando os dois confirmaram a dobradinha, já adiantada por nossa reportagem, ressaltaram a importância da união das duas lideranças e lembraram os idos do ano 2004, quando lançaram a chapa vitoriosa à época, tendo Anderson Cabido como prefeito e Zelinho, como vice. Ali nasceu um movimento por Congonhas que perdurou no comando da cidade por 16 anos.

Já na parte da noite, com o auditório tomado por populares e lideranças, a dupla protaganizou o lançamento da pré-candidatura da chapa pela primeira vez, antes das eleições, em um evento público.

O evento fez parte da reunião do Movimento Manifesta, que há mais de 2 anos, reúne cerca de 1 mil lideranças e representantes de diversos setores para discutir projetos nas mais variadas áreas pra Congonhas.

No encontro político estavam presentes dirigentes das siglas que devem formar o “blocão” para as eleições de outubro, entre elas PSV, PSDB, PT, PV, PCdoB, Rede, Solidariedade e Agir. “Este é um momento de esperança e muito entusiasmo na história de nossa cidade. Estamos aqui irmanados em prol da reconstruação de Congonhas. Por um infortúnio, pelo não alinhamento dos astros, não estivemos juntos em 2020, mas voltamos juntos agora na cena política, selando uma parceria de mais de 20 anos que trouxe avanços históricos e até então inovadores. Não estávamos em lados opostos em mas em campos diferentes”, analisou Anderson em meio a uma salva de palmas.

A reedição da chapa vitoriosa há 20 anos foi tema central dos discursos ressaltando a parceria e alianças das duas lideranças. “A vontade foi de ambos por este momento e foi nossa divisão que o atual prefeito venceu as eleições. Este erro será reparado e por isso sabemos da importãncia desta união”, contou Zelinho que é o segundo suplente como deputado federal pelo PSDB.

A cidade recebe hoje cerca de R$ 20 milhões ao mês pelos royalties da mineração. “Vemos gastos perdulários. Temos um desafio de vencer e acima de tudo governar. Vamos ao enfrentamento com coragem pra colocar Congonhas no trilhos do desenvolvimento, cuidando das pessoas. Vamos trazer oxigenação de ideias e projetos e politicas de desenvolvimento. Podemos muito mais e voltar a ser referência em diversas áreas e recolando Congonhas neste posto e redução de desigualdade”, avaliou Anderson. “Mais que ganhar precisamos uma nova Câmara”, completou.

O pré-candidato a prefeito revelou que os dois já vinham conversando sobre a aliança desde 2022 em um realinhamento político. “Estamos nos preparando para um grande salto e temos experiência para governar a cidade, unindo nosso povo. Temos coragem, ousadia, criativividade e inventividade”, afirmou Anderson.

Com elogios rasgados entre ambos, Zelinho também citou o respeito e confiança como resultado da dobradinha e lembrou da figura do ex-vereador Ronaldo Assunção, o “Ronaldo Batatinha”, responsável pela união em 2004, com Anderson Cabido, então no PT.

“A cidade tem tudo para dar certo. È reconhecida mundialmente pelos Profetas Aleijadinho, temos a segunda maior siderúrgica do Brasil e acima de tudo um povo maravilhoso. Vamos vencer com um exército do bem contra o poder econômico”, salientou Zelinho.

Três veradores, Lucas Bob, Juca do Ideal e Gerson Gordo, também discursaram em apoio a dobradinha. Para encerrar o evento, o ex-candidato a vice na chapa de Anderson Cabido, em 2020, o médico Gilmar Seabra, hipotecou apoio público a chapa.

11 pretendentes estão na disputa em Itaverava. Quem são os nomes? Doação de terrenos é alvo de polêmica

Na tri-centenária cidade, berço de Minas, onde a política é alvo preferido nas rodas de conversas e abastece uma boa prosa no café, na Terra de Marília de Dirceu, o prato preferido é a sucessão municipal que movimenta os bastidores políticos.

Tanto no Alto Paraopeba como no Vale do Piranga, Itaverava (MG) ostenta as estatísticas de cidade com maior número de pré-candidatos. No total são 11 e ainda há informações de que novos nomes podem ampliar o leque de escolha dos mais de 5 mil eleitores. A cidade já vive o clima político. Em 2020, o atual mandatário, José Flaviano Pinto (PL) venceu o pleito com 3.126 votos, o que representou 71,47% contra seus outros 2 oponentes. “Nô”, como é conhecido popularmente o prefeito, venceu e convenceu chegando a maior balaiada de toda a região.

Desde o início de seu mandato ele vem costurando alianças para que seu grupo permaneça a frente da prefeitura, tanto que um dos seus adversários na eleição de 2020 é hoje pré-candidato: Rogério Acrísio, atual secretário de transportes, chegou nas eleições em 2º lugar.

Na situação, surgem mais 2 pré-candidatos que são atuais secretários: Ângela Carvalho (educação) e o Chefe de Gabinete, Walter Júnior. Isso sem contar que o vice-prefeito, Fábio Pereira, também tem pretensões de suceder o Prefeito Nô. Ainda segue na lista de nomes do grupo, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Itaverava, Joaquim de Marselha, cargo já ocupado pelo atual mandatário antes de chegar a chefiar o Executivo.

Da Câmara, despontam dois pretendentes: o atual presidente, o veterano vereador, Wagner Carvalho, o “Tati”, e a jovem liderança, Vinicius Resende. Também o mecânico e homem de confiança do prefeito “Chalon do Fiinho” também pode aparecer nas pesquisas de intenção de voto. Seu nome foi lançado como pré-candidato a prefeito em setembro de 2023.  

Como diz o ditado popular: em time que está ganhando todos querem entrar. Com 7 ou 8 nomes no grupo do Prefeito Nô, uma pesquisa eleitoral vai definir a chapa. Será que os pretendentes vão aceitar o resultado ou pularão para a oposição ou mesmo uma candidatura própria?

Oposição

A oposição tem pela frente uma missão derrubar o grupo e retomar as rédeas da administração. Quatro 4 nomes, destes 2 devem sair da Câmara. Tratam-se dos vereadores Onil Elias Pinto e Vanderlei Neiva. Também surge na lista, mas conversando com os dois grupos, o nome de Reginaldo Silva, o Xexeu, que ficou em segundo lugar na disputa em 2020.

Outro pretendente é também o ex-vereador e filho do ex-prefeito Itamar Reis Carvalho, José da Costa Carvalho, que nunca escondeu que seu sonho é chegar ao posto no qual seu pai e tio, Arnaldo Reis Carvalho, já estiveram nas décadas de 60 a 80, e desde então a família não voltou ao poder.

Doações de lotes viram alvo de polêmica em ano eleitoral

As eleições já aportaram em Itaverava e a sucessão já foi desencadeada. Na terça-feira (20), uma sessão incendiou os grupos políticos na cidade. O Prefeito Nô foi a reunião da Câmara e durante sua fala apresentou dezenas de famílias que serão contempladas com a doação de 33 lotes para a construção de casas no Bairro Bananal e em Sobradinho.

Em seu discurso, o prefeito fez duras críticas aos seus opositores inclusive citando nomes e incitando os beneficiários contra a própria Câmara. “Vocês estão aqui hoje e vejam que vai votar contra vocês. Vou enviar o projeto para a aprovação e vamos ver que vai ser contra a população e os mais pobres. Aqui em itaverava só pensam em perseguição. Querem fazer política, que façam. O prefeito está do lado dos pobres. Muitos querem fazer política contra o povo”, discursou Nô, arrancando aplausos da plateia na Câmara.

Nas redes sociais, o prefeito levou o troco. A enfermeira Luzinete Simão salientou a importância do projeto, mas que ele deveria primeiro ser aprovado antes da doação. “Será que houve um planejamento? Quer fazer algo para o social que se faça direito”.

O ex-vereador Edivaldo Furtuso, vulgo Tatu, também fez duras críticas ao prefeito classificando o projeto como oportunismo. “Ele me citou de forma leviana. Ele reagiu e foi a Câmara já que a quadra do Bananal estaria sendo fechada para uso exclusivo dos alunos. Então o prefeito foi para câmara para crescer em cima das palavras dos outros. Nunca fiz denúncia e diferente dele me pautei pelo bem do povo. Que faça a doação de forma correta. As pessoas realmente precisam. Não sou contra. Ele está fazendo politicagem e colocando os vereadores em situação difícil”, disse.

As duas lideranças de Itaverava questionaram a viabilidade estrutural do terreno no Bairro Bananal. “Que ele faça algo para depois não dar problemas para os moradores. Ali é um aterro”, comento Tatu.

Na celebração do apogeu de sua cultura, Lamim vive disputa eleitoral acirrada para escolha do novo prefeito

Lamim (MG) festejou duas de suas principais festas com ligações diretas com sua história e formação de um povo. O povoado surgido em 1710, completou no dia 31 de maio 313 anos e no último final de semana comemorou o Reinado, dentro da Festa do Divino, que remete as tradições tricentenárias de seus fundadores, que se destaca a bandeira de José Pires Lamim.

A cidade celebrou a Festa do Divino Espírito Santo, padroeiro da cidade, congregando a população de uma forma expressa. Justamente dessa festa surgiu a lenda popular mais famosa da cidade. Segundo ela, todos os anos era feita uma grande festa em honra do padroeiro. O festeiro era sorteado e fazia toda a festa por sua conta. Certa vez, a sorte caiu em um agricultor muito humilde. Para não fugir à tradição, ele resolveu fazer uma plantação de feijão destinada a cobrir as despesas da festa. Ao visitar a lavoura, foi grande a surpresa quando notou que todas as folhinhas espelhavam a imagem do Divino. A colheita foi grande, e lhe rendeu dinheiro suficiente para fazer uma bela festa ao padroeiro.

As eleições

Neste clima do apogeu da celebração de sua cultura, neste domingo (4), os 3.484 eleitores vão às urnas para escolher os novos prefeito e vice-prefeito da cidade mineira. A data antes fora reservada para a “Festa do laminense ausente”, que cedeu lugar para as eleições.  Agora as comemorações serão cívicas no exercício da democracia. Entre 8 a 11, a cidade para para celebrar seus 313 anos.

Os 3.484 pessoas aptas a votar vão escolher entre candidatos de duas chapas: Mirene Silva (PP), com o vice Geraldo Xavier (PL), pela coligação Juntos por Lamim; e Severiano Reis, o Viano, que tem como vice Geraldo Silva, ambos do PSD.

As Eleições de 2020 no município foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato mais votado para a Prefeitura, Roberto Sávio Nogueira Reis, teve o registro de candidatura indeferido em razão de condenação por crime ambiental, que é causa de inelegibilidade.

A votação ocorrerá das 8h às 17h, com as mesmas mesas receptoras de votos constituídas para as eleições que aconteceram em novembro de 2020, distribuídas em 11 seções eleitorais instaladas em dois locais de votação. Serão utilizadas 16 urnas eletrônicas, sendo cinco de contingência.

Entrevista:

Nossa reportagem entrevistou os dois candidatos com perguntas idênticas sobre diversos temas. A candidata Mirene Silva não respondeu às perguntas.

Leia a seguir

CORREIO- Quais suas propostas?

Viano– Temos propostas importantes para todos os setores: saúde, educação, obras, estradas, funcionalismo. São investimentos e ações que buscarão melhorias na qualidade de vida da população laminense. Num primeiro momento precisamos recuperar a frota da prefeitura, que foi destruída. Melhorar o transporte escolar e de pacientes. Vamos trabalhar para calçar ruas nas localidades rurais. Melhorar iluminação pública. Pavimentar morros, para garantir circulação segura o ano todo. Além de organizar o setor administrativo.

CORREIO-Quais principais problemas enfrentados de Lamim?

Viano- Falta de gestão. A população reclama por uma voz de comando. Não sabem com quem contar. Hoje está confuso. Os problemas estão por todo lado. Basta rodar pelas estradas, ruas e repartições públicas. São carros abandonados e outros destruídos. Privilégios para um pequeno grupo.  Matos, buracos e espaços públicos abandonados.

CORREIO-. O que distingue sua plataforma de seu adversário?

Viano- Penso que a moralidade com a coisa pública, respeito com as pessoas usuárias dos serviços que tanto necessitam e hoje passam por dificuldades. Fui vereador, presidente de câmara, vice-prefeito, chefe de gabinete. Tenho experiência na gestão municipal e vasto conhecimento de gestão administrativa na iniciativa privada. Já estive na prefeitura como gestor administrativo e provei que dá para trabalhar e atender a população com carinho e respeito, sem privilegiar um grupinho. Na prefeitura vamos fazer a diferença. Temos muita amizade nos governos Federal e Estadual, onde vamos buscar recursos para atender as demandas da população.

CORREIO-. O que você considerou a demora em remarcar a eleição? Essa situação prejudicou a cidade?

Viano- Infelizmente, a morosidade da justiça causou grande ansiedade na população. Algo inadmissível e que precisa ser revisto pela justiça eleitoral, pois, a cidade está a dois anos e cinco meses com administração provisória. Isso foi muito prejudicial para o município. O resultado dessa demora, tem sido o sucateamento dos equipamentos públicos, já que a atual gestão não pensa em outra coisa que não seja eleição e esquece de administrar.

CORREIO- Quais perspectivas de vitória?

Viano – Já disputei outras eleições e atual tem sido diferente. As pessoas tem convidado eu e o Geraldo da São, vice na chapa, para visitar as suas casas. O carinho dos eleitores, a preocupação deles com os rumos da prefeitura, o pedido para darmos prioridade em setores como estrada, saúde e educação, demonstra uma confiança muito grande na gente. Conhecemos a realidade da população, sabemos como ajudar e isso nos dá uma esperança de uma vitória expressiva no próximo domingo.

CORREIO- Considerações finais.

Viano- Agradeço a oportunidade dada pelo Correio de Minas e reitero em meu nome e do Geraldo, que estamos preparados para trabalhar muito em prol do município. Sabemos que o desafio será enorme, mas com apoio da população e de nossa família, iluminados pelo Divino Espirito santo, nosso padroeiro, conseguiremos colocar a cidade novamente no rumo do progresso. Ao eleitor e eleitora, peço que façam uma análise importante sobre o atual cenário que vive o município e na hora do voto venha com a gente para fazer do Lamim um lugar melhor para viver.

Contador e geógrafo são cotados na disputa eleitoral em Lafaiete

Nas últimas semanas o ambiente político eleitoral aqueceu e agitou os bastidores. Foram contabilizados ao menos 15 pretendentes a sucessão de Mário Marcus (União Brasil). Nossa reportagem apurou que um grupo ligado ao ex-prefeito e ex-deputado estadual, José Milton, estaria articulando as bases para lançar um candidato em 2024. O nome mais cotado é do contador, assessor e ex-confidente do ex-deputado, Rogério Evangelista. Há quem diga que as conversas internas do grupo estão bem adiantadas já caminhando para uma definição. O grupo vem se reunindo amistosamente e com frequência na chácara do pré-candidato. Rogério vem articulando seu nome em diversas frentes e arquitetando sua estratégia política para o ano que vem.

Outro candidato

Outro pré-candidato que já mostrou interesse de apresentar seu nome no pleito de 2024 é o professor Leandro (foto), ex-servidor da prefeitura na atual gestão. Ele é formado em Geografia, Pos Graduado em Gestão Ambiental, Pós-Graduado em Geoprocessamento, Mestre em Sustentabilidade e ligação às causas ambientais e sociais, principalmente à Habitação de Interesse Social.

Talysson Zebral defende união nas eleições municipais

Daqui a dois anos eleitores vão votar nos representantes para os cargos municipais. Porém, conforme publicado pelo Correio de MInas nos últimos dias, a corrida pelo executivo municipal conta com 14 pré-candidatos e já movimenta os bastidores.

Após grande repercussão, o pré-candidato Talysson Zebral (PT) se manifestou sobre o cenário político local: “é legítimo todos os postulantes colocarem seu nome a disposição para a disputa ao cargo de prefeito, estamos novamente em uma democracia. A polarização nacional será naturalmente evidenciada entre os grupos que apoiam o presidente Lula (PT) e do outro lado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que poderia dificultar um acordo mais amplo no ciclo de alianças. Na política tudo é possível com diálogo e se deixarmos as divergências de lado, a divisão só vai deixar a cidade estagnada em termos de gestão, temos os piores índices de captação de recursos e projetos estruturantes da região, sem falar na má gestão da saúde pública”

Ainda segundo Zebral: “coloquei meu nome no último pleito para mostrar a população minha capacidade técnica e de diálogo, o único grupo que não houve espaço de conversas foi com o atual prefeito, após a eleição, em entrevista me coloquei à disposição de ajudar a cidade mesmo com resultado nas urnas, não houve gesto pelo outro lado, acabou a eleição, todos precisam se unir em prol da cidade, deixando as divergências de lado. Minha proximidade com o Governo Lula estará sempre à disposição da cidade e principalmente o bem estar do cidadão.”

Precisamos dialogar entre todos os pré-candidatos e partidos políticos, vamos debater um projeto de cidade e não de poder, a divisão apenas enfraquece a Lafaiete. Não falo em nome do PT, falo como cidadão que pensa na cidade e na coletividade, finalizou Talysson.

Vamos aguardar os novos movimentos nos bastidores, tem “muita água para passar debaixo da ponte”.

Pandemia deve provocar alta taxa de abstenção nas eleições municipais

Um desafio a mais nas eleições deste ano será evitar aglomerações por causa da pandemia da covid-19. Apesar de uma série de medidas anunciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para evitar o contágio pelo coronavírus, uma pesquisa do Poder Data revelou que 43% da população acha arriscado sair de casa para votar. Resultados surpreendentes e falta de representação de parte da população podem ser algumas consequências da alta taxa de abstenção.

https://youtu.be/rtmUOXaYV6s

Fonte: Agência Senado

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