Empresários investem para criar ‘rota do vinho’ em Minas Gerais

Minas Gerais se tornará um importante polo de produção de vinhos, se depender dos planos de Alessandro Rios, fundador da empresa de laticínios Verde Campo, que hoje pertence à Coca-Cola, e Antônio Alberto Júnior, sócio da panificadora Jeito Caseiro.

Os empresários estão à frente de um projeto de enoturismo que tem como ponto de partida a abertura de sua vinícola — localizada em um terreno de quase 2 milhões de metros quadrados em Bom Sucesso — para que pequenos produtores engarrafem os seus próprios rótulos. “O objetivo é esparramar vinhedos pelo Sul do Estado para que turistas possam visitar de 20 a 30 lugares diferentes”, afirma Alberto Júnior.

A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030 — Foto: Daniel Mansur
A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030 — Foto: Daniel Mansur

A ideia de criar uma rota do vinho não é por um acaso: há cerca de 108 milhões de consumidores no Brasil, mas o consumo anual da bebida — estimado em 2,7 litros per capita — é baixo se comparado ao da França e da Itália, por exemplo. Daí o interesse da dupla em apresentar ao público todo o processo da uva até a taça, que envolve cerca de 50 mil famílias e 1 mil vinícolas no país.

A iniciativa corre em paralelo à construção do complexo Enovila, que consumiu investimento de R$ 140 milhões. Trata-se de um empreendimento que abarca vinícola, represa, restaurante e casas que estarão à venda no sistema de compartilhamento. Os interessados adquirem cotas, que custam a partir R$ 360 mil, e não o imóvel em si. Essa fração dá direito ao sócio usar a casa durante quatro semanas por ano. A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030.

Com o passe em mãos, os sócios podem usufruir da moradia uma semana em cada estação do ano e produzir seu próprio vinho. Embora sejam independentes, as casas serão unidas por um mesmo telhado e por uma única parede frontal. O intuito do renomado arquiteto Gustavo Penna foi fazer uma releitura das antigas vilas de Minas Gerais, como Tiradentes, Ouro Preto e Mariana. “A ideia foi dar uma sensação de comunidade.”

As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro, e a expectativa é que sejam entregues até janeiro de 2027. Ao todo, serão 60 imóveis. Mas não será necessário esperar até lá para aproveitar o complexo. As visitas começam em julho, quando o restaurante do chef Kaliu Castro ficará pronto e será oferecida a experiência do ‘wine bar’ na represa do Funil, com almoços e coquetéis harmonizados com vinhos.

As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro — Foto: Projeção/Divulgação/Enovila
As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro — Foto: Projeção/Divulgação/Enovila

Hoje, a vinícola produz 20 mil garrafas que estampam a marca Alma Gerais no rótulo, e a estimativa é alcançar 100 mil rolhas em três anos. O vinhedo já teve duas safras, de 2022 e 2023, que inicialmente serão consumidas pelo restaurante. “Ainda não estamos distribuindo para revendedores, pois primeiro estamos fazendo um trabalho de mostrar que Minas Gerais possui bons vinhos. Só depois vamos tornar a nossa marca conhecida.”

Segundo o empresário, todo lucro do restaurante e das experiências de vinhos será destinado para o desenvolvimento local e para o projeto de enoturismo no Estado.

“Na Enovila, os sócios ficam com a parte boa de ser donos de uma vinícola, deixando os pepinos do processo por conta dos administradores. Isso é possível, pois ele se associa a um clube e não ao CNPJ da vinícola, como acontece na Argentina. Lá, muitos investidores acabaram desistindo depois que tiveram que negociar safras ruins”, afirma Alberto Júnior.

FONTE ECONÔMICO VALOR

R$17,3 milhões: Prefeitura já beneficiou 522 empresários em Congonhas com programa de microcrédito

A Prefeitura de Congonhas, empenhada em estimular, desenvolver e diversificar a economia local, disponibiliza uma linha de crédito exclusiva para microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais (MEI’s) que atuam no município.

Criado em 2021, o programa Avança Congonhas beneficiou até agora 522 empresários. Foram liberados R$17,3 milhões em créditos com zero inadimplência e Congonhas é uma das poucas cidades no Brasil a adotar este modelo de programa de crédito onde o governo concede empréstimos com juros baixos para empresas e empreendedores com o intuito de promover o desenvolvimento da economia.

A prefeitura concede empréstimos de até R$10 mil reais para MEI’s e de até R$50 mil para microempresas e empresas de pequeno porte (MPE’s). Ao todo estão sendo disponibilizados, R$19 milhões em empréstimos com juros de 0,5% ao mês, carência de 180 dias e até 60 meses para pagamento total do empréstimo.

“O que auxilia quem precisa do crédito é a facilidade de conseguir e a forma que eles nos permitem conduzir o dinheiro, pois ele não fica atrelado a uma determinada obrigação. Isso faz com que a gente consiga girar a nossa empresa de uma forma mais rápida e faz a gente crescer”, comentou o empresário Luiz Miranda, que atua no ramo da fisioterapia.

Acesse www.avancacongonhas.com.br e saiba mais sobre o programa.

Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

R$17,3 milhões: Prefeitura já beneficiou 522 empresários em Congonhas com programa de microcrédito

A Prefeitura de Congonhas, empenhada em estimular, desenvolver e diversificar a economia local, disponibiliza uma linha de crédito exclusiva para microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais (MEI’s) que atuam no município.

Criado em 2021, o programa Avança Congonhas beneficiou até agora 522 empresários. Foram liberados R$17,3 milhões em créditos com zero inadimplência e Congonhas é uma das poucas cidades no Brasil a adotar este modelo de programa de crédito onde o governo concede empréstimos com juros baixos para empresas e empreendedores com o intuito de promover o desenvolvimento da economia.

A prefeitura concede empréstimos de até R$10 mil reais para MEI’s e de até R$50 mil para microempresas e empresas de pequeno porte (MPE’s). Ao todo estão sendo disponibilizados, R$19 milhões em empréstimos com juros de 0,5% ao mês, carência de 180 dias e até 60 meses para pagamento total do empréstimo.

“O que auxilia quem precisa do crédito é a facilidade de conseguir e a forma que eles nos permitem conduzir o dinheiro, pois ele não fica atrelado a uma determinada obrigação. Isso faz com que a gente consiga girar a nossa empresa de uma forma mais rápida e faz a gente crescer”, comentou o empresário Luiz Miranda, que atua no ramo da fisioterapia.

Acesse www.avancacongonhas.com.br e saiba mais sobre o programa.

Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Empresários e moradores cobram asfaltamento da estrada União Indústria

Nossa reportagem vem recebendo inúmeras reclamações sobre a má conservação da Estrada União Indústria, no Bairro Copacabana, em Lafaiete. São muitos buracos a via exige constante manutenção. Em um vídeo enviado a redação, expressa a situação caótica que passam muitas crianças em meio ao trânsito e a poeira.
A rua é alternativa também para o acesso ao Distrito industrial e diversos bairros adjacentes e via de escoamento de produtos com trânsito de carretas. “A promessa de asfaltamento já vem pelo º ano”, comentou o Vereador Oswaldo Barbosa (PV). O Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) lembrou que o asfaltamento é uma promessa do governo, porém empacou na intenção. “Lá tem um empresário que emprega cerca de 400 funcionários e ele sofre com esta situação já que suas latas de tintas, no transporte, ficam amassadas ao passar pelas crateras da União Indústria. Aí é prejuízo para ele pois o fornecedor não aceitas os produtos danificados. Precisamos tratar bem que emprega e promove o desenvolvimento econômico”.

Após sucesso de estreia, escritor lafaietense prepara novo Livro, “Manual para usuários de seres humanos” e busca parcerias com empresários para lançamento

Depois do sucesso editorial e de vendas, o escritor lafaietente, Fernando Resende, já está finalizando sua segunda obra. Intitulada “Manual para usuários de seres humanos”, o livro discorre sobre a mente humana, mas com pitada cavalares de muito humor, vasculhando sobre o mais profundo “eu” do ser humano.
Segundo o autor, a obra “explodirá sua mente com novas ideias mirabolantes, entrará em lugares ainda virgens para a concepção da maioria das criaturas humanas e com pitadas ácidas de ironia e sarcasmo e um pouco de conhecimentos sobre a mente humana, mastigará os neurônios de boa parte dos humanoides que pisam esse geoide chamado Terra e fará o leitor refletir sobre sua própria existência”.
Porém, antes de abortar o tema do livro, Fernando salientou que é necessário dissertar sobre a história da humanidade e como “chegamos aonde chegamos para então dissecarmos o cérebro humano e, como numa operação cirúrgica, chegarmos aos pensamentos e sentimentos que movem as pessoas e o mundo”.

O livro e parceiras

O livro praticamente pronto para ir ao prelo, mas Fernando busca apoio para a edição da obra que será também um êxito nas vendas pela leitura fácil e cativantes desde as primeiras páginas.
O alto custo da impressão, fez com que o escritor mobilizasse parcerias para viabilizar o livro. “Temos todo o lay out do livro e tudo preparado para entrar na gráfica, porém estou movimentando os comerciantes e empresários a participar desta obra. Será o apoio cultural vai viabilizar meu livro”, informou.
Quem deseja participação desta publicação entrar em contato: fernandohcr83

Sucesso

Foi sucesso em Lafaiete a obra do escritor estreante, Fernando Resende, lançado em 2021, em plena pandemia do Coronavírus,“Conselheiro Lafaiete, coisa de doido”, logo em sua primeira incursão no mundo das letras e com promissor talento.
O policial penal, que trabalha no Presídio de Conselheiro Lafaiete, escreveu a obra em 6 meses de maneira repentina. “Tentei desenvolver um novo estilo literário, uma mistura de textos de humor, ilustrações e caricaturas”, avisou Fernando durante entrevista, ressaltando que o mais demorado foram os desenhos feitos com caneta nanquim.
A obra ganhou notoriedade e gosto popular, principalmente, catapultada pelas redes sociais. A obra de quase 100 páginas é uma anti-história de Lafaiete desde sua fundação, há mais de 300 anos, até o século XXI. Neste espaço de tempo, Fernando usa suas metáforas, ironias, sarcasmo e humor para retratar o cotidiano e mazelas de Lafaiete.
“Este livro é uma mistura de besteiras lafaeitenses e não é recomendado ler, ou, pelo menos, leia de olhos fechados”, ressalta aos leitores menos avisados sobre a obra.

Desde o contato com os bandeirantes e os índios carijós, Fernando faz uma narrativa de forma peculiar, crítica e criativa dos monumentos “tradicionais e turísticos” da cidade como o Rio Bananeiras, citado como a “união de fezes de todos os lafaietenses”, devido a poluição.
“O aeroporto Bandeirinhas, com sua grande movimentação de pouso e decolagem de urubus”, brinca Fernando.
As recorrentes enchentes fazem parte do cotidiano, assim Fernando compara com a “Veneza lafaietense”. “Basta chover que logo aparecem vídeos no zap, de carros presos na enchente ao Posto Pop; todo ano é a mesma coisa. Lembre-se, na Marechal os carros são como barcos, as motos como jet skis e os pedestres como banhistas”, diz.
Outra relíquia histórica, abordada como o “buraco do Abel”, a passagem subterrânea, em referência ao seu idealizador e construtor, o ex-prefeito Abel Resende.
O caos no trânsito, a educação, a vida noturna, a gastronomia, o carnaval e gosto musical duvidoso dos lafaitenses fazem parte do livro, em uma crítica bem ácida recheada de humor fino.

Personalidades e folclore

As ilustrações de pessoas folclóricas e personalidades que vivem à margem da história oficial é um dos atrativos do livro. “A ideia foi retratar e perpetuar pessoas que estão no imaginário coletivo, mas sequer um dia estariam lembradas e eternizadas em um livro para a posteridade. Também foi uma forma de homenagear estas pessoas”, contou.
Entre as personalidades que desfilam pelas páginas da obra estão Michael Jackson, Palhaço Malucão, Padre José Maria, Zezé Ventura, Marlon, Serginho Brigitte, Neném Mastiga e a Dj Mulher Tantão.
“O livro é para ser desfrutado e lido um olhar crítico sobre Lafaiete, sua história, seus personagens, suas mazelas, seus desafios, etc. Eu brinco com tudo isso na obra de maneira divertida”, comentou.
O livro é uma boa risada a cada página, longe do politicamente correto!

Morte

Um dos personagens icônicos de Lafaiete, imortalizado no livro, é do Senhor Manoel, falecido em outubro de 2021, aos 94 anos. “A memória tem de ser eternizada enquanto a pessoa está viva. Este foi um dos objetivos do livro”, contou Fernando que presenteou a figura folclórica com uma edição do livro. Ele ficou popularmente conhecido por andar pelas ruas com uma caneta à mão dizendo “ladrão,,, ladrão”.

Belo Vale – Serra dos Mascates: Mineração e Danos

Moradores, sitiantes, empresários, Defesa Civil e vereador reuniram-se com representantes da Vale S/A

A reunião aconteceu na Pousada Vargem do Cedro, na tarde de 02/02/2022, convocada pelos moradores que vivem às margens dos ribeirões da encosta da serra Dos Mascates. Discutiram-se impactos ambientais e ações das mineradoras, que causam prejuízos comerciais, danos na agricultura, poluição sonora, contaminação da água e insegurança.

Mariana Aparecida Almada, representante da Vale S/A, coordenou a reunião, com uma equipe especializada em barragem e nas relações com a comunidade. As demandas dos moradores afetados foram registradas em ata, para as tomadas de ações da empresa.

Maria Alair Fernandes, proprietária da Pousada Vargem do Cedro, relatou que tem sido bastante prejudicada com danos em equipamentos, alagamentos, insegurança e perda de clientes. “As pessoas estão evitando passeios e hospedagens em áreas de fuga de barragens, além da sirene que é uma tortura;” reclamou. Advogados estão dando apoio aos moradores no tratamento com a mineradora. Os atingidos, ainda, relataram assaltos naquela área, por “Homens vestidos com uniformes da Vale S/A estão provocando desconfiança e medo;” alertaram.

A mineração na serra Dos Mascates merece especial atenção dos órgãos ambientais e poder público. Os impactos e danos na Rodovia MG-442, na qualidade das águas e na saúde mental das pessoas se repetem há anos. Os moradores não são reparados, e a insegurança aumenta, principalmente, no período de chuvas. A Câmara Municipal de Belo Vale deveria abrir um debate com as mineradoras, para que se garantam os direitos e segurança dos moradores.

Tarcísio Martins: A Barragem Marés II continua provocando preocupação, pelo nível de risco 1 (ANM). Ela deveria ser descaracterizada e a área transformada em parque natural. Ao fundo, encontram-se as “Ruínas das Casas Velhas”, patrimônio do século XVIII, o qual sofrerá maiores impactos, caso a Vale S/A construa ali uma ambiciosa Pilha de Estéril – PDE. Quanto à Barragem Marés I, a Vale S/A informa que deixou de ser nível de risco – 1, após inspeção da Agência Nacional de Mineração (ANM) e órgãos de competência.

Tarcísio Martins, jornalista e ambientalista.

Micro empresários atingidos pelas enchentes terão auxílio financeiro de R$ 10 mil

Fevereiro começa com uma boa notícia para muitos comerciantes que tiveram prejuízos com as enchentes que atingiram Congonhas no início de janeiro. Foi aprovado na Câmara de vereadores no início da tarde desta terça-feira (1º), o Projeto de Lei de iniciativa do Governo Municipal que permite o poder Executivo conceder auxílio financeiro de 10 mil reais para micro e pequenos empresários e MEI’s que sofreram prejuízos com as chuvas.

O projeto segue para sanção do prefeito Dinho que prevê que o dinheiro esteja disponível para o pagamento aos atingidos até março.

“Pelo colocado no anteprojeto a gente acredita que os quesitos necessários deverão contemplar cerca de 70 micro e pequenos empreendedores do nosso município. A nossa expectativa é que no máximo em 45 dias este dinheiro estará chegando na conta dos beneficiários”, comentou o prefeito.

O projeto nasceu após um estudo realizado pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Planejamento e Gestão, a Procuradoria do Município, a Diretoria de Industria e Comércio e Serviços, o QG da Inovação a Sala Mineira do Empreendedor e a Associação Comercial de Congonhas que realizaram uma pesquisa com dezenas de comerciantes das áreas mais afetadas pelas enchentes para identificar o tamanho dos prejuízos.

De acordo com Geordane Silva, Diretor de Industria e Comércio e Serviços da Prefeitura de Congonhas, o decreto que regulamenta a lei e apresenta o passo a passo de como ela vai acontecer deve ser publicado ainda esta semana.

“Assim que o decreto for publicado no diário eletrônico será feito o cadastro das pessoas interessadas e toda análise da documentação necessária. Após a conclusão destes procedimentos e requisitos legais o pagamento deverá ser efetuado pela Secretaria de Planejamento e Gestão”, explica Geordane.

O auxílio vai contemplar todas as regiões afetadas do município e para as empresas acessarem esse benefício, elas precisam ter CNPJ e Inscrição Municipal ativa no município de Congonhas. Também será necessária a apresentação de um laudo emitido pela Defesa Civil. Não terão direito, segundo o projeto, as empresas que tiveram cobertura dos danos por seguro próprio.

A Sala Mineira do Empreendedor de Congonhas está disponível de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h para atendimento e orientações aos micro empreendedores individuais (MEI’s) ou micro e pequenas empresas que podem ter direito ao auxílio. A Sala Mineira funciona no Edifício JK, na Avenida JK, 230, no Centro de Congonhas. O contato também pode ser feito via telefone ou WhatsApp no número 3732-2671.

Por Reinaldo Silva – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Foto: Arquivo SEDAS

Empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar valor do Bolsa Família

Magazine Luiza e SBPC estão no movimento que propõe que recursos provenientes da reforma administrativa e de privatizações sejam destinados ao programa.

Um grupo de  empresários, chamado Manifesto Convergência Brasilentregou ao governo federal e a parlamentares um projeto de lei que pode dobrar o orçamento do Bolsa Família. O texto prevê que 30% dos recursos provenientes da reforma administrativa e de privatizações sejam destinados ao Renda Cidadã, substituto do atual programa de renda básica. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo jornal Folha de S.Paulo.

Dentre os membros do movimento estão: Elvaristo do Amaral, ex-executivo do setor financeiro; Frederico e Luiza Trajano, da Magazine Luiza; Fabio C. Barbosa, membro do Conselho da Fundação das Nações Unidas; Helena Nader, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil; e Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

Entenda a proposta

De acordo com o texto, o recurso arrecadado iria para um fundo, coordenado por representantes da sociedade civil e do governo. A cada ano, 10% do patrimônio líquido do fundo, junto com os seus rendimentos, seriam transferidos ao Renda Brasil. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iria administrar o dinheiro, chamado “Fundo Convergência”.

Os empresários afirmam que, se o projeto for aprovado, será possível arrecadar R$ 240 bilhões em dez anos para o programa. Para fazer o cálculo, o grupo considerou estimativas do próprio governo com a reforma administrativa e de diversos economistas em relação à expectativa com as privatizações (30% de duas iniciativas que gerariam, cada uma, R$ 400 bilhões em dez anos).

Desta forma, o orçamento atual do Bolsa Família praticamente dobraria, se considerar também a rentabilidade do fundo de privatizações.(EDITAL CONCURSOS)

CAAE encerra suas atividades em Ouro Branco

CAAE – Centro de Apoio aos Autônomos e Empresários / DIVULGAÇÃO

CAAE – Centro de Apoio aos Autônomos e Empresários – encerrou suas atividades no município de Ouro Branco no dia 10 de julho de 2020. O centro cumpriu seu papel de orientar e assessorar os autônomos e empresários quanto aos pacotes econômicos ofertados  pelos governos municipais,estadual e federal frente ao COVID-19. Reduzindo assim os impactos da crise econômica causada pela pandemia, por meio de redução do número de encerramentos de empresas e, também, o número de demissão de funcionários. No período de 42 dias úteis, o CAAE realizou mais de 320 atendimentos.

As pesquisas executadas indicam que 87% Avaliaram como ÓTIMA a ideia do CAAE , 97% Avaliaram POSITIVAMENTE a aplicabilidade das informações na prática. Dos empresários que pensavam em demitir 56% Alegaram que desistiu da ideia de demitir depois da orientação do CAAE. Dos empresários que pensavam em encerrar suas atividades *92%* alegaram que a orientação do CAAE contribuiu para que esse *fechamento* não acontecesse.


Congonhas enfrenta avanço da COVID-19 e crise intensa no turismo

Com aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus e um óbito, município histórico teme efeito de atrações, ruas e comércio esvaziados

Os profetas do Aleijadinho vigiam a cidade histórica de Congonhas, meio adormecida sem o vaivém frenético de turistas e assustada com o avanço do novo coronavírus. Após o fechamento das igrejas, o turismo declinou e o comércio cerrou as portas por dois meses e meio. Além da quarentena, o município da Região Central de Minas Gerais lida com o aumento no número de casos da doença respiratória.

Há 15 dias, em 22 de maio, o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde apontava 2 confirmações da COVID-19. Ontem, registrou 39 casos confirmados e um óbito, representando quase 20 vezes mais diagnósticos positivos. Outros 518 registros estão sendo monitorados. O primeiro caso positivo de coronavírus em Congonhas foi registrado em 10 de maio.

A reportagem do Estado de Minas esteve no município, que tenta retomar às atividades locais. Depois de dois meses e meio fechado, o comércio reabriu as portas, mas os turistas aparecem em conta-gotas. É o caso do empresário Guilherme Henrique da Silva, de 30 anos, que visitou o município antes do isolamento social e não se lembra de ter visto a cidade com tão pouco movimento. A trabalho na cidade, ele acredita que, aos poucos, a vida volta ao “novo normal”. “Vi muita gente na rua, usando máscaras. Parece que está (o município) voltando aos poucos”, disse.

Há 30 anos no ramo do comércio, Adriana de Souza diz nunca ter visto crise como a atual(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Fontes ligadas à prefeitura, que pediram para não ser identificadas, informaram que o coronavírus chegou ao município quando um médico de Belo Horizonte foi designado para fazer plantão em um dos hospitais de Congonhas. O profissional atendeu pacientes, dormiu na cidade e dividiu o quarto com outro médico, que também teria se contaminado. A transmissão também teria acometido uma funcionária do hospital e o filho dela. O médico estaria assintomático e só desconfiou da contaminação ao retornar à capital, onde fez o teste e comprovou que estava com a COVID-19.

O pastor Edson Ferreira se mudou do Recife para Congonhas para realizar trabalho de evangelização na cidade. No entanto, ele não esperava que a cidade enfrentaria a epidemia. “Amamos esta cidade. Cidade de Aleijadinho, católica, de um povo maravilhoso. Não esperávamos enfrentar isso que estamos passando agora e como essa epidemia comprometeria a estabilidade turística e econômica”, afirmou.

Ferreira diz que o ideal é ficar em casa, mas que precisa sair para realizar ações de solidariedade. “A gente precisa agir para ajudar outras pessoas que, estando em casa, não têm recursos, não têm saída. A nossa atividade é levar conforto às pessoas que não têm condições de buscar um refúgio, buscar um alimento”,afirmou. Neste momento de avanço da doença, ele disse que pastores e padres estão unidos com o objetivo de ajudar a população a enfrentar a pandemia.

O empresário Guilherme Silva visitou a cidade a trabalho e se surpreendeu com a calmaria(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O empresário Guilherme Silva visitou a cidade a trabalho e se surpreendeu com a calmaria(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A comerciante Adriana de Souza Maia está desolada com a queda do movimento. Há 30 anos no ramo, ela diz nunca ter visto crise parecida. Embora o comércio tenha sido reaberto, o número de turistas, que movimentam o setor, é muito baixo. “Praticamente, atendo duas ou três pessoas por dia. É assustador. Estamos ansiosos quanto ao cenário que virá nos próximos seis meses e até o fim do ano. Os compromissos estão aí. A gente não está com esperança de muita visita. O povo vai voltar à vida, mas para viajar acho complicado. As pessoas ainda estão com cautela. Nosso movimento é do turismo, este ano não vai ser tão fácil”, diz. Na segunda-feira, ela atendeu um casal de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, mas nos outros dias desta semana não recebeu nenhum cliente.

Assistência O Hospital Bom Jesus tem área reservada para assistência às pessoas infectadas pelo coronavírus, chamada de “covidário”. A ala dispõe de oito leitos clínicos exclusivos para atendimento aos casos de COVID-19. Além disso, conta com seis leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados exclusivamente às vítimas da doença. Até o último dia 1º, segundo dados divulgados pela instituição, os leitos para pacientes com diagnóstico ou suspeita da doença não estavam ocupados.

Registros de COVID-19 no município histórico somam 39 casos, aumento de 20 vezes em 15 dias(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O aumento no número de casos estaria relacionado ao aumento na testagem. A assessoria da prefeitura local informa que, com o aumento das testagens, foi possível identificar casos positivos de coronavírus, muitos deles em pacientes assintomáticos, provocando, assim, elevação no número de registros na cidade. A mineradora Vale e a siderúrgica VSB, com atuação na região, têm aplicado testes rápidos em seus funcionários. As empresas acionam a Vigilância Epidemiológica de Congonhas para repassar o número de casos positivos entre seus trabalhadores que residem no município.

Para todos os casos confirmados até o momento, o município conseguiu estabelecer vínculo epidemiológico com casos importados. As pessoas diagnosticadas ou que estão com suspeita de ter sido infectadas pelo coronavírus ficam em isolamento domiciliar, com acompanhamento da Vigilância Epidemiológica. O órgão municipal também faz o rastreio dos contatos desses pacientes. Caso seja necessário, uma equipe multiprofissional, devidamente paramentada, realiza o atendimento médico em domicílio.
Agentes comunitárias de saúde (ACS) circulam pelas ruas da cidade orientando os cidadãos sobre os cuidados preventivos à infecção, e distribuem máscaras. No terminal rodoviário do município, profissionais de saúde aferem a temperatura de passageiros e recomendam cuidados. Outras medidas adotadas são o monitoramento da Feira do Produtor Rural e a fiscalização do comércio. A limpeza das ruas está sendo feita três vezes na semana, assim como dos abrigos de ônibus.

Municípios mineradores buscam ampliar testes

O aumento de casos confirmados de contaminação pelo coronavírus em cidades com atividades de mineração chamou a atenção de autoridades sanitárias nas últimas semanas. Apesar dos registros em vários municípios, a relação entre a atividade econômica e o avanço da doença não tem comprovação. “Não há comparativo, a não ser que realizássemos testes em massa para certificar”, explica o infectologista e coordenador da Vigilância em Saúde de Itabirito, Marcelo Campos. O aumento de casos tem relação direta com quantidade de testes.

A atividade extrativista de minerais não foi suspensa durante a pandemia, e as empresas passaram a realizar testes rápidos em todos os seus empregados. O infectologista chama a atenção para os dados estatísticos que incluem os testes rápidos, que apenas detectam a presença de anticorpos. O resultado positivo, em geral, não dá pista do momento em que o paciente foi infectado, dificultando transformar essa informação para a população. Itabirito tem 52 casos confirmados e um óbito.

Marcelo Campos alerta que são vários os tipos de testes rápidos, realizados em farmácias, clínicas e outros locais, e apesar de haver autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há um procedimento que ateste a qualidade de todos. “Esse tipo de teste pode apresentar resultado tanto falso-negativo, quanto falso-positivo”.

O infectologista sugere uma ação conjunta reunindo as instâncias da saúde municipais, estaduais e federal e o meio acadêmico e de pesquisas, de forma a normatizar procedimentos de diagnóstico e divulgação dos resultados, além de uma padronização desses testes, com garantia de qualidade.

Em Mariana, com mais de 250 casos confirmados e sete mortos pelo coronavírus, conforme boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgado na quarta-feira, a secretaria do município passou a exigir das empresas mineradoras apresentação de plano de testagem rápida de todos os funcionários diretos e terceirizados.

Em Ouro Preto, o secretário de Saúde, Paulo Marcos Xavier da Silva, informou que a prefeitura monitora a evolução dos casos confirmados e identificou um maior impacto a partir das atividades mineradoras. “Estamos em constante articulação com as empresas e prestadoras de serviços. Já temos mapeadas as áreas mais impactadas e as acompanhamos”, disse.

Em Barão de Cocais, na Região Central do estado, foram 29 os testes positivos. A prefeitura confirmou o salto de casos identificados e que já havia determinado medidas restritivas ao funcionamento de estabelecimentos e à promoção de aglomerações, além da ampliação da realização de testes rápidos.

Por meio de nota, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) afirmou que tem orientado as 130 companhias associadas a tomarem as providências estabelecidas pelas autoridades públicas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), com a finalidade de aumentar a proteção à saúde de seus empregados, terceirizados e demais pessoas com as quais essas mineradoras mantêm contato diário. *Leandro Couri (de Congonhas) 

Perto de casa

A Prefeitura de Congonhas pretende recriar roteiros turísticos em conjunto com a Secretaria de Turismo da Prefeitura de Belo Vale. A aposta é que, após a pandemia da COVID-19, o turista vá procurar atrações próximo de casa. Estão em andamento em Congonhas obras de reforma do Teatro Municipal, do Centro Cultural Romaria e Parque Natural da Romaria. Antes da quarentena, já haviam sido restaurados os elementos artísticos da Igreja Nossa Senhora do Rosário, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Foi também requalificada a Alameda das Palmeiras. O projeto contemplará a expansão do Museu de Congonhas, espaço anexo ao do santuário, inaugurado em 2015. (EM)

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