Cachorro é envenenado no centro de Lafaiete

Nossa reportagem recebeu denúncias de um cachorro que teria sido envenenado. Ele foi localizado no centro de Lafaiete, em frente ao Edifício Irmão Oliveira, hoje (23) pela manhã e até então se encontra jogado na via pública.

Revoltados, os populares pedem que seja apurado o caso e que o cachorro seja retirado da rua.

Defesa faz demonstração e abala tese da acusação de bebê envenenado

Juri popular já dura mais de 8 horas/ CORREIO DE MINAS

A Defesa tem a palavra neste momento do julgamento do caso Miguel. O advogado Sinval Salim Moreira ressaltou o trabalho de sua equipe e criticou a postura da delegada que não tomou providências em relação ao pai da criança. Ele lembrou que Anderson foi preso, mas depois, liberado.

O advogado menosprezou a tese da acusação de que foram apreendidos objetos para inserir veneno no leite em pó. Conforme ele apresentou, foram encontradas duas agulhas e não seringas na casa da ré. O advogado ainda demonstrou a impossibilidade de inserir o veneno em uma lata de pó idêntica a que teria sido envenenada.

Salim também ressaltou a quantidade do leite, possivelmente envenenado, ingerido pela criança, que não apresentou alterações imediatas. Ele comparou a quantidade da mesma substância provada pela mãe, cunhada e pelo pai da vítima. Todos eles apenas passaram o dedo no leite em pó e sentiram a língua ardendo, além de ânsia de vômito.

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Julgamento é retomado e Promotoria pede condenação por homicídio duplamente qualificado

Foi retomada no início da tarde desta sexta-feira, (3), a sessão do Tribunal do Júri que julga Deborah Milagres Monteiro. Ela é acusada de envenenar o leite em pó que servia de alimentação suplementar para o filho de seu companheiro, fruto de uma relação extraconjugal. No momento, ocorre o debate entre acusação e defesa. Antes disso a ré seria interrogada, mas preferiu ficar calada.

Neste momento ocorre o pronunciamento do Promotor Vinícus Galvão/CORREIO DE MINAS

O promotor atentou os jurados para a interceptação telefônica realizada pela delegada Elenita Pyramo entre o pai da vítima; e a ré. Na conversa, ainda durante o curso da investigação, foi falado sobre um possível álibi. Ele ressaltou a desfaçatez da ré e o fato de Anderson ter agido de forma a obstruir a justiça. Ele também citou mensagens trocadas entre a ré e sua irmã, que foram apagadas de um aplicativo de celular.

Vinícius Galvão ainda comentou o testemunho sobre o fato de a ré ter oferecido R $2 mil para que o Cunhado matasse Jussara ainda aos cinco meses de gravidez. Por último, acrescentou que com o nascimento da criança, a ré não teria tido receio de passar por cima da vida de uma criança de 45 dias.
A promotoria pede a coordenação por homicídio, levando-se em conta o crime por motivo torpe e o emprego de veneno.

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Manifestações e protestos vão marcar júri popular de mulher que teria envenenado bebê

 “Se Miguel estive vivo, ele estaria com seis anos hoje”. Assim lamentou Jussara Silva se referindo ao filho, que teve seu leite envenenado. O caso, ocorrido em 2013, será levado ao Tribunal do Júri amanhã, dia 3 de maio, em Lafaiete. Apesar da dor permanente, Jussara afirma que acredita no rigor da justiça para que seu filho possa, enfim, descansar em paz.

O caso envolve a mulher, de nome Deborah, acusada de colocar veneno em uma lata de leite que serviria de alimentação suplementar da criança. Para a mãe de Miguel, a expectativa é de que a ré seja condenada e “mofa na cadeia”. “Ela tirou o que eu tinha de mais precioso em minha vida, meu lindo príncipe, meu filho amado”, disse, afirmando que carregará essa dor pelo resto da vida. A cunhada de Jussara está organizando uma manifestação e familiares usaram uma camisa com a foto de Miguel no dia do julgamento.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, em 2012, Deborah já namorava com Anderson por mais de 10 anos. No entanto, ele a teria traído com sua ex-namorada, Jussara da Silva, que engravidou e a criança nasceu no início de 2013.

Em certa ocasião, entre os dias 4 e 6 de abril, Deborah teria aproveitado que algumas latas de leite em pó estavam em sua casa e, teria inserido uma pequena quantidade de cianeto. O alimento envenenado foi entregue a Jussara, que não percebeu a violação do lacre e passou a alimentar o filho Miguel, normalmente. Na tarde do dia 8 de abril, ao retirar o leite em pó para alimentar seu bebê, Jussara acabou colhendo parte do cianeto. Após a mamada, Miguel passou mal, sofrendo várias paradas cardíacas. A criança recebeu atendimento médico em Lafaiete e em Barbacena, mas não resistiu.
O crime começou a ser desvendado a partir do dia 27 de abril de 2013. Na ocasião, a cunhada de Jussara experimentou o leite em pó e relatou que o alimento estava ruim. A ingestão do produto adormeceu sua língua e ela chegou a ter falta de ar. No dia seguinte, Anderson também percebeu que o leite em pó estava com cheiro estranho, aparentando estar azedo. Os produtos foram levados à delegacia para passarem por testes e análises em laboratórios especializados quando se desencadeou a investigação.

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Acusada de envenenar leite de bebê vai a Júri Popular

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