Diário da Covid-19: A Europa vive 4ª onda e se torna epicentro da pandemia global

Brasil está abaixo da média global em número de casos, mas volume de vítimas fatais ainda supera a média internacional

A covid-19 completa dois anos no próximo mês. Os primeiros casos da doença foram registrados na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Vinte e três meses depois, os números oficiais contabilizam mais de 250 milhões de pessoas infectadas e mais de 5 milhões de mortes em todo o mundo. Já são 205 países e territórios com mais de 1 mil pessoas infectadas, sendo 37 países com mais de 1 milhão de casos acumulados. Três países apresentam grande número absoluto de vidas perdidas: Estados Unidos da América (EUA) com aproximadamente 780 mil óbitos, Brasil com 610 mil óbitos e Índia com 460 mil óbitos.

O pico global do número de pessoas infectadas ocorreu no final de abril de 2021 com mais de 800 mil casos diários. O pico global do número de mortes ocorreu no final de janeiro de 2021 com quase 15 mil óbitos diários. Nos meses de outubro e novembro de 2021, a pandemia global tem ficado mais ou menos estável com montantes abaixo de 500 mil casos diários e cerca de 7 mil óbitos diários. O patamar de casos e óbitos globais ainda é elevado e o fim está distante.

No Brasil os números estão caindo desde o final de junho de 2021 e já estão próximos da média mundial. O desfio do momento é garantir a continuidade da queda. Uma boa notícia ocorreu essa semana no maior estado do país, pois São Paulo não registrou mortes por covid no dia 08/11. Zero óbitos também ocorreram em milhares de cidades no território nacional. No dia 13/11 o Brasil atingiu a média de 262 mortes diárias, a menor marca desde abril de 2020.

Assim, de maneira resumida, constata-se que a covid-19 está em declínio no Brasil, com ligeira alta no mundo e com um novo surto na Europa, em especial, no Leste Europeu. Em número de casos o Brasil já está abaixo da média global, mas em número de vítimas fatais ainda está pouco acima da média internacional, conforme mostra o gráfico abaixo do Our World in Data, com informações da Universidade Johns Hopkins. O surto pandêmico atual está, em grande medida, concentrado no velho continente.

As diferenças entre a pandemia na Europa Ocidental e Oriental

O continente europeu está passando por uma 4ª onda da covid-19, mas existe uma dinâmica diferente entre os países do lado Ocidental e Oriental. Em termos de média de pessoas infectadas a diferença é pequena, mas em termos de mortalidade o lado Oriental apresenta taxas diárias bem mais elevadas.

O gráfico abaixo mostra que os países da Europa Ocidental possuem uma média de casos da covid-19 acima das médias mundial e brasileira, neste mês de novembro. Enquanto o Brasil apresentou uma média de 50 casos por milhão de habitantes no dia 12/11, a Dinamarca e a Islândia, por exemplo, registraram médias diárias acima de 400 casos por milhão.

Em relação à média de mortes, o gráfico abaixo mostra que os países da Europa Ocidental possuem números diários abaixo das médias do mundo e do Brasil.  A nação brasileira tem um coeficiente de mortalidade de cerca de 1 óbito por milhão, acima de todos os demais países do lado ocidental da Europa. A Islândia teve apenas 1 morte nos últimos 2 meses.

O coeficiente de incidência dos países da Europa Oriental é cerca de duas vezes maior do que na Europa Ocidental, como mostra o gráfico abaixo. Enquanto o Brasil apresentou uma média de 50 casos por milhão no dia 12/11, a Georgia e a República Tcheca, por exemplo, registraram médias diárias acima de 800 casos por milhão de habitantes.

Em relação ao coeficiente de mortalidade, o gráfico abaixo mostra que os países da Europa Oriental possuem números diários bem acima das médias do mundo e do Brasil. As médias brasileiras e mundiais ficam em torno de 1 óbito por milhão, enquanto Bulgária, Georgia, Romênia e Ucrânia possuem coeficientes de mortalidade acima de 15 óbitos por milhão. Os países da Europa Oriental registram médias de óbitos bem acima da média da União Europeia e também bem acima da média continental.

A maior clivagem entre as duas regiões europeias ocorre em função  do processo de vacinação. De modo geral, os países da Europa Ocidental possuem taxas de imunização bem superiores aos países da Europa Oriental. O Brasil tem percentual da população com vacinação completa abaixo da União Europeia, mas bem superior aos países do Leste europeu. Isto explica, em grande parte, porque o coeficiente de mortalidade dos países da Europa Ocidental é menor do que o coeficiente brasileiro, enquanto acontece o contrário em relação ao países da Europa Oriental. Mas é claro que outras ações de prevenção influem nos coeficientes morbimortalidade.

O novo surto da pandemia na Europa é grave e deve servir de alerta para o Brasil e para a América Latina. Embora o número diário de casos tenha crescido em todo o continente europeu, a média de mortes foi muito maior nos países que estão atrasados no plano de vacinação e que mais relaxaram as medidas de distanciamento físico e de proteção individual. O Brasil já vacinou três quartos (76%) da população com a primeira dose e já tem três quintos (59%) com a vacinação completa. Os números de Portugal, por exemplo, são muito melhores, sendo 88% com vacinação completa. Consequentemente, os números de mortes estão próximos de zero no território português.

O mês de novembro é decisivo para o Brasil continuar apresentando médias de casos e de óbitos em declínio. Não dá para vacilar neste momento. A pandemia não é um campeonato de futebol que tem data certa para terminar. O jogo da pandemia pode ser prorrogado indefinidamente se o coronavírus ficar livre para se espalhar pelo território nacional. As políticas de saúde são fundamentais para derrotar o vírus. Para zerar a covid-19 é preciso pensar grande e ter muita determinação.

FONTE PROJETO COLABORA

Covid: por que Europa voltou a ser epicentro das infecções por coronavírus no mundo

OMS alerta para mais de 500 mil mortes no continente até fevereiro, à medida que casos aumentam; autoridades culpam ceticismo contra vacinas

A Europa está mais uma vez “no epicentro” da pandemia da covid-19, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), à medida que os casos disparam em todo o continente.

Em uma entrevista coletiva a jornalistas, o diretor-regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, disse que o continente pode ter mais meio milhão de mortes até fevereiro.

Ele culpou o ceticismo contra as vacinas pelo aumento.

“Devemos mudar nossas táticas, de reagir aos surtos de covid-19 para evitar que eles aconteçam”, disse ele.

A taxa de vacinação diminuiu em todo o continente nos últimos meses. Enquanto cerca de 80% das pessoas na Espanha estão totalmente imunizadas com pelo menos duas doses, na Alemanha, essa taxa é de apenas 66% — e, em alguns países do leste europeu, ela é ainda menor. Apenas 32% dos russos estavam totalmente vacinados em outubro de 2021.

O cenário contrasta com o do Brasil, onde, com mais da metade da população totalmente vacinada, infecções e mortes vêm caindo gradativamente.

Kluge também culpou o relaxamento das medidas de saúde pública pelo aumento das infecções na região europeia da OMS, que abrange 53 países, incluindo partes da Ásia Central. Até agora, a OMS registrou 1,4 milhão de mortes em toda a região.

A líder técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, disse que nas últimas quatro semanas os casos na Europa aumentaram mais de 55%, apesar de um “amplo suprimento de vacinas e ferramentas”, enquanto o diretor-executivo do programa de emergências da entidade, Mike Ryan, disse que a experiência na Europa foi “um tiro de aviso para o mundo”.

Na sexta-feira passada, a Alemanha registrou mais de 37 mil casos de covid-19, um recorde pelo segundo dia consecutivo. A taxa de incidência da doença por 100 mil pessoas é agora mais alta do que em abril, de 169,9, mas bem abaixo do nível do Reino Unido.

Autoridades de saúde pública alemãs estão preocupadas de que uma quarta onda de infecção possa levar a um grande número de mortes e pressão sobre o sistema de saúde. Nas últimas 24 horas, foram registradas 154 mortes, contra 121 há uma semana.

Lothar Wieler, do instituto RKI da Alemanha, falou na quinta-feira sobre números assustadores.

“Se não tomarmos contramedidas agora, esta quarta onda trará ainda mais sofrimento”, disse ele.

Entre os muitos alemães que não foram vacinados, há mais de 3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em situação de risco particular.

Mas, como Hans Kluge apontou, o aumento de casos não se limita à Alemanha.

Os aumentos mais dramáticos nas mortes ocorreram na semana passada na Rússia, onde mais de 8,1 mil mortes foram registradas, e na Ucrânia, com 3,8 mil mortes. Ambos os países têm taxas de vacinação muito baixas e a Ucrânia anunciou um recorde de 27.377 novos casos nas últimas 24 horas.

A situação não é diferente em outros países do leste europeu.

Na Romênia, foi registrado o maior número de mortes em 24 horas nesta semana, 591, enquanto que na Hungria as infecções diárias de covid mais do que dobraram na semana passada, para 6.268. O uso da máscara só é necessário em transporte público e em hospitais.

“No momento, parece que estamos determinados a dizer que a pandemia acabou, que só precisamos vacinar mais algumas pessoas. Não é o caso”, disse Mike Ryan, da OMS, que pediu a todos os países que “tapassem os buracos” em sua resposta à doença.

Nesta semana, o governo holandês disse que iria reimpor o uso de máscaras e o distanciamento social em muitos ambientes públicos, após a divulgação de que as internações hospitalares aumentaram 31% em uma semana.

A Croácia teve 6.310 novos casos na quinta-feira (4/11), o maior número até agora. Já a Eslováquia registrou o segundo maior número de casos e as infecções no país voltaram aos níveis vistos pela última vez na primavera.

O vice-médico-chefe da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, disse na quarta-feira que muitas pessoas acreditavam que a pandemia havia acabado.

No entanto, em países que mais vacinam, as taxas de infecção ainda são relativamente baixas.

A Itália tem uma das maiores taxas de vacinação para maiores de 12 anos, mas mesmo ali os novos casos aumentaram 16,6% na semana passada.

Em Portugal, o país com a maior taxa de vacinação completa do mundo (87,39% da população está totalmente imunizada), as novas infecções passaram de 1 mil pela primeira vez desde setembro.

A Espanha é um dos poucos países que não viu um aumento na transmissão, com 2.287 casos registrados na quarta-feira.

FONTE ESTADO DE MINAS

O que explica queda abrupta de casos de covid-19 na América do Sul e no Brasil

Em meados de junho, enquanto o resto do mundo experimentava um baixo número de novos casos de covid-19, a América do Sul se tornava o epicentro da pandemia.

Naquele período, sete das dez nações com mais mortes diárias per capita pela doença estavam na região: a taxa de óbitos do Brasil era sete vezes superior à da Índia, enquanto a Colômbia e a Argentina apresentavam números equivalentes ao triplo do que era registrado em todo o continente africano.

Com apenas 5% da população mundial, a América do Sul tinha uma taxa de mortalidade per capita oito vezes maior do que a média global.

Mas esse cenário parece ter virado coisa do passado.

A partir de julho, o número de infecções começou a diminuir de forma consistente. Com isso, a região se tornou uma das áreas do mundo onde a pandemia parece estar mais controlada.

Na segunda semana de setembro, a média semanal de casos confirmados de covid-19 por 100 mil habitantes foi de 52 no Reino Unido e 43 nos Estados Unidos. No Brasil, esse número ficou apenas 8, na Argentina, em 6 e na Colômbia, em 3. Os dados são do site Our World In Data, mantido por pesquisadores da Universidade de Oxford.

No início de junho, o Uruguai registrava 100 casos por 100 mil habitantes. Agora, tem apenas 4. Já o Paraguai chegou a ultrapassar 40, agora, não alcança nem uma notificação por 100 mil habitantes nos últimos dias.

Mas como explicar essa queda abrupta nas estatísticas?

Entre a imunidade e algumas incógnitas

“A primeira coisa que gostaria de dizer é que não estamos totalmente tranquilos”, responde Andrés Vecino, pesquisador em sistemas de saúde da Escola de Saúde Pública John Hopkins, nos Estados Unidos.

O especialista lembra que não é a primeira vez que ocorre uma diminuição de casos do tipo, que parece anunciar a proximidade do fim da pandemia. Algumas semanas depois, porém, surge uma nova onda de infecções que revela que o problema não estava resolvido.

“É importante dizer que não sabemos exatamente o que está acontecendo agora e que o fato de os casos estarem diminuindo não significa que isso continuará assim no futuro. Quero lembrar o que aconteceu na Índia, onde houve uma baixa importante nos casos, seguida de um grande aumento com o surgimento da variante Delta”, alerta Vecino.

Uma mulher prepara uma vacina na Argentina
Legenda da foto,Nos últimos meses, os países sul-americanos avançaram na vacinação

A epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde do Brasil entre 2011 e 2019, emitiu recentemente um alerta semelhante. “Esse é um fenômeno que não sabemos explicar”, disse ao jornal americano The New York Times.

No entanto, os especialistas dão algumas pistas que ajudam a entender um pouquinho melhor o que pode estar acontecendo.

A primeira delas é a vacinação. Nos últimos tempos, os países sul-americanos aceleraram a aplicação das doses, algo que, segundo muitos especialistas, pode ter contribuído para conter o crescimento das infecções pelo novo coronavírus.

Vecino concorda, mas não aponta apenas para o efeito dos imunizantes. De acordo com ele, é preciso avaliar a imunidade adquirida tanto pela vacinação quanto pela infecção natural, já que muitas pessoas da região pegaram o vírus. “Há mais ou menos um consenso de que é possível que a redução de casos na América do Sul esteja relacionada a algum grau de imunidade da população”, destaca.

“Um estudo feito recentemente em 12 cidades da Colômbia mostra que 89% das pessoas que moram nesses locais já tiveram contato com o coronavírus. Com isso, é possível que, em locais onde o índice de infecção é tão alto, ocorra uma redução da doença”, interpreta o pesquisador.

Vecino faz, porém, um alerta: como a população não é homogênea, esses achados da Colômbia precisam ser interpretados com muito cuidado. Ou seja: não é possível afirmar que nove em cada dez pessoas já tiveram covid-19, então, elas estão livres para sair sem máscara e não precisam tomar a vacina. Não é bem assim.

“Os indivíduos mantêm relações na forma de grupos. É possível, então, que existam grupos inteiros de pessoas que ainda não foram infectadas ou vacinadas. Eles podem sofrer com surtos de covid-19 num futuro próximo”, conta.

“Esse risco aumenta se variantes altamente transmissíveis continuarem a circular e a aparecer, como é o caso de Delta, Gama e Mu, que já estão na América Latina. E isso obviamente pode causar um novo aumento de casos e óbitos.”

As medidas corretas para o momento

Pessoas usando máscaras no metrô de Medellín.
Legenda da foto,A Opas pede que os países da região mantenham medidas restritivas para evitar o contágio

O médico Ciro Ugarte, diretor de Emergências Sanitárias da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde das Américas, confirma que houve diminuição significativa de casos e óbitos em quase todos os países da América do Sul, com exceção da Venezuela.

O especialista explica que a Opas está trabalhando com os ministérios da Saúde dos países e com especialistas da região para estudar essas tendências, bem como as razões pelas quais essa queda continua a acontecer.

Um dos motivos que ele encontra para explicar o cenário foi o endurecimento das medidas de controle em muitos locais, principalmente após o aumento significativo de casos de covid-19 entre o final de 2020 e o início de 2021.

“Os países implementaram políticas muito mais rígidas em relação ao distanciamento físico, à movimentação de pessoas e à obrigatoriedade do uso de máscaras. Muitos também iniciaram a vacinação e ampliaram a campanha para vários grupos, principalmente aqueles que estavam em maior risco. Tudo isso ajuda a explicar essa tendência”, entende Ugarte.

O diretor da Opas, porém, alerta que o alívio não pode servir de pretexto para relaxar de vez. “Quando os casos diminuem, é sinal que estamos fazendo as coisas certas. Ou seja, implementamos medidas de saúde pública, que comprovadamente continuam a funcionar”, destaca.

“O pior que poderia nos acontecer agora, que estamos com menos casos, seria aliviar as medidas. Isso aumentaria a oportunidade para que o vírus fosse transmitido de pessoa para pessoa.”

Em outras palavras, embora o número de casos seja baixo no momento, a América do Sul não pode baixar a guarda. “Para todo o povo da nossa região, que vê a transmissão do coronavírus diminuir, precisamos dizer que isso só foi possível porque medidas foram tomadas. E não é hora de relaxar.”

FONTE BBC NEWS

Rio é o epicentro da variante Delta no país

A cidade do Rio de Janeiro (RJ) é, no momento, o epicentro no país da variante Delta do novo coronavírus. A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (13), pelo prefeito Eduardo Paes, durante a apresentação do 32º boletim epidemiológico do município.

Ele fez um apelo público para que o Ministério da Saúde dê atenção especial Rio, como foi dado em outros momentos para cidades que foram epicentro da crise sanitária, como Manaus (AM), em janeiro, e São Luís (MA), em maio.

“O que aconteceu com todos os momentos em que esse epicentro esteve no Maranhão, em Manaus e no Rio Grande do Sul? Se entendeu que tinha que mandar mais doses para esses estados, equipamentos. Mandem mais doses para o Rio de Janeiro, porque neste momento o Rio de Janeiro é o lugar com mais casos de coronavírus no Brasil. Graças a Deus não está virando óbito, muito em razão da cobertura vacinal e da ação terapêutica da Secretaria de Saúde”, disse o prefeito.

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que um documento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) enviado à Subsecretaria de Atenção à Saúde do estado solicita a abertura de mais leitos para tratamento de Covid-19 na Baixada Fluminense. De acordo com Soranz, a prefeitura reabriu 60 leitos essa semana e vai abrir mais de acordo com a demanda.

Segundo o secretário, a cidade tem pelo menos 180 pacientes internados com sequelas da Covid-19 e sem previsão de alta. “Isso gera uma sobrecarga extra na rede. Então é muito importante que a rede federal e a rede estadual estejam preparadas para abrir o máximo de leitos possível e eles estão se planejando para isso”, disse.

Vacina

Soranz informou que a Secretaria de Saúde precisa de 460 mil doses de vacina contra a Covid-19 para cumprir o calendário de aplicação da próxima semana, que prevê finalizar a primeira dose para a população a partir de 18 anos.

A SES, que faz a distribuição das doses para os 92 municípios do estado, informou que está prevista para o início da tarde de hoje a chegada de novos lotes de vacinas. “De acordo com o Ministério da Saúde, serão entregues 308.880 doses da vacina da Pfizer e 183.750 doses da CoronaVac. A secretaria também recebeu a informação de que 233.000 doses de AstraZeneca estão sendo separadas, nesta manhã, na Fiocruz, para serem entregues ao estado do Rio de Janeiro, ainda sem previsão de horário”.

De acordo com o painel de vacinação da secretaria municipal, 65% da população total do município está vacinada com pelo menos uma dose. Entre os maiores de 18 anos, a proporção é de 84,1% com uma dose e 39,1% com as duas ou a dose única da Jansen. No público prioritário acima de 60 anos, 93% já está com o esquema vacinal completo.

No domingo (15) será aplicada a segunda dose na população de Paquetá, ilha selecionada para um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre a eficácia da vacina. A primeira dose foi aplicada em 20 de junho.

Situação epidemiológica

Os dados do Boletim Epidemiológico da prefeitura indicam que o atendimento na rede de urgência e emergência teve um aumento discreto na busca nos últimos dias, com um aumento de 10% nas internações. Os casos confirmados da Covid-19 no município estão com aumento consistente nas cinco últimas semanas.

Os óbitos pela doença seguem com uma tendência de queda leve e estabilidade na última semana. Os casos de síndrome gripal aumentaram e os de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão praticamente estáveis. O secretário de Saúde alerta que a pandemia não acabou e que as medidas restritivas estão mantidas.

“Estamos avançando na vacina, mas a gente tem um momento muito preocupante na cidade do Rio. A gente está em pleno inverno, com uma nova variante acontecendo, com o número de casos subindo na cidade. A pandemia não acabou, é muito importante que as pessoas respeitem as medidas restritivas, continuem usando máscara, preferir ambientes abertos, evitar janelas fechadas, se possível abrir as janelas do transporte público. Evitar qualquer tipo de exposição desnecessária”, disse.

O prefeito Eduardo Paes disse que o plano de reabertura, anunciado para começar no início de setembro, está em stand-by, aguardando a evolução do quadro epidemiológico, para ser posto em prática ou adiado. A cidade permanece toda em situação de risco alto para a transmissão da Covid-19 e a prefeitura não autorizou a presença de público nos estádios de futebol.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde foi procurado para se posicionar sobre o envio das vacinas e a reabertura de leitos na rede federal da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda não se pronunciou.

FONTE HOJE EM DIA

Epicentro: Barbacena pode já ter 1.771 casos confirmados, segundo pesquisa nacional

O número de infectados pelo novo coronavírus deve ser cerca de sete vezes aquele registrado nas estatísticas oficiais. A afirmação é baseada no resultado da etapa inicial do estudo Epicovid-19, primeira pesquisa nacional sobre a doença.

Em 90 cidades, 760 mil pessoas foram contaminadas (têm anticorpos para a doença), cerca de 1,4% da população somada desses municípios. Nessas cidades mora mais de 25% da população brasileira. Isso quer dizer que em um grupo de sete pessoas com o coronavírus, apenas uma sabe que está infectada.

A pesquisa também passou por Barbacena que fechou a segunda-feira (25) com 253 casos confirmados oficialmente. Levando-se em conta os resultados do estudo, o número de infectados já pode ser contado na casa do milhar. Pelo mesmo estudo, o Brasil já teria mais de dois milhões de pessoas infectadas.

É preciso observar que a pesquisa verificou se as pessoas tinham anticorpos para a doença – pode se tratar de um infectado assintomático, ou quase isso. Nas estatísticas oficiais, contam-se casos confirmados, pessoas com sintomas evidentes da doença que foram testadas. (Vertentes Online)

1ª de Minas em infectados, Barbacena investiga mais 2 mortes suspeitas por covid-19

Barbacena  é a quarta cidade mineira em números absolutos de casos de pessoas contaminadas pela Covid-19, com 255 e lidera as estatísticas se levar em consideração o número de casos a cada 100 mil habitantes. Neste aspecto chega a média de 185 casos por 100 mil habitantes. Segundo Maurício Becho, Chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, metade dos bairros da cidade já registraram casos de contaminação pelo novo coronavírus. As informações foram passadas durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (25).

Maurício reafirmou que nem todos os casos de notificações passam pela testagem. Os casos recuperados continuam subindo, 193 neste novo boletim epidemiológico. Dois óbitos suspeitos estão em investigação. Segundo o médico infectologista, Herberth Fernandes, as duas mortes foram por insuficiência respiratória grave e estão sendo investigadas. Outros quatro pacientes morreram com complicações do novo coronavírus.

O total de notificados subiu para 942. Já os casos descartados são 268. Oito pacientes com suspeita de Covid-19 estão internados. Três pacientes com resultados positivos permanecem internados em leitos de terapia intensiva. (Barbacena On Line)

 

Com explosão de casos em Barbacena, prefeito reforça pedido a população lafaietense

Prefeito de Lafaiete Mario Marcus /CORREIO DE MINAS

O Prefeito de Lafaiete, Mário Marcus (DE), divulgou nota público em que, diante do elevado número de infectatos em Barbacea, ele pede o respeito e cumprimento de medidas sanitárias para evitar o contágio.

Leia a seguir:
“Considerando o registro elevado de número de casos confirmados de pessoas contaminadas com o CORONAVÍRUS na macrorregional de saúde de Barbacena, da qual Lafaiete faz parte.
Considerando o compromisso e preocupação da Administração Municipal com a saúde da população, seguindo os protocolos e recomendações dos órgãos de saúde, INFORMAMOS:
A Secretaria Municipal de Saúde continuará monitorando a evolução dos casos no Município e na região, seguindo as orientações dos órgãos de saúde do Estado, adotando as ações necessárias no sentido de garantir o bem estar e a preservação da saúde da população.
Reafirmamos, ainda, que o cumprimento de todos os protocolos sanitários bem como o uso de máscara são de grande importância para o controle da pandemia no Município”.

 

No epicentro da explosão de casos confirmados de covid-19 em MG, prefeitura insiste na reabertura do comércio

Barbacena é hoje, com este número, a cidade mineira com a maior incidência de COVID-19 do estado a cada 100 mil habitantes

 

A Prefeitura de Barbacena divulgou agora a pouco, nas redes sociais, um comunicado em que reforça a adesão do Plano do Governo do Estado, Minas Consciente”, quando amanhã (25), as atividades econômicas da “onda branca” iniciarão a reabertrua gradual.

“Todos os Decretos Municipais relacionados à adesão do Município ao programa Minas Consciente, do Governo do Estado, seguem em vigência até que se tenham novas orientações da Macrorregião ou do Governo do Estado”, salienta a nota.

Explosão e epicentro em MG

Nos últimos 3 dias,  explodiram os números de casos confirmados chegando a 253. Na quinta-feira (21) eram 44 e 83 na sexta-feira (22). A cidade é a 4ª em minas com números de infectados. No entanto, há evidências que Barbacena é hoje, com este número, a cidade mineira com a maior incidência de COVID-19 do estado a cada 100 mil habitantes.

A explosão estaria ligada a EPAC que contabilizou 90 casos confirmados de covid-19. O órgão tem aproximadamente 500 alunos que vivem em regime de internato, o que faz com que o contágio seja muito intenso, e que a cada hora novos casos são diagnosticados a medida que os alunos são testados, além de que “a EPCAR conta ainda com um quadro efetivo de civis e militares de aproximadamente 1500 pessoas que tem contato com os alunos e consequentemente se contaminarem e contaminarem seus familiares”.

Ontem o Conselho Municipal deliberou pela não abertura com comécio temendo colapso na estrutura da saúde da cidade.

 

 

Leia mais:

Epicentro: Barbacena já é a 4ª em Minas em números de infectados; cidade tem 159 curados

O último Boletim Epidemiológico sobre a COVID-19, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesap), causou espanto na cidade, na noite de ontem (23/05). O informativo apresentou 253 novos casos confirmados, um aumento de 167 notificações entre o Boletim de sexta-feira (22/05) e o de sábado. Os números de notificações e de casos recuperados também subiram consideravelmente.

O salto de casos confirmados da doença aconteceu entre a última quinta-feira (21/05) e o sábado, coincidindo com o período de testagem realizado pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) em seus mais de 500 alunos. De acordo com a instituição militar 6% do efetivo, ou seja, 90 alunos, tiveram resultado positivo para COVID-19. No entanto, há informações extraoficiais de que um número considerável de estudantes tenham apresentado IgG positivo, que são anticorpos que indicam que o paciente já teve contato com vírus e já está curado. A Folha de Barbacena (FB) enviou o questionamento à Assessoria de Imprensa da Aeronáutica, mas não teve resposta quanto à questão.

Oficialmente a Epcar informa que “Desses 90 [alunos], 83 não apresentam quaisquer sintomas e os sete restantes apresentam apenas sintomas leves. Nenhum aluno necessitou ser hospitalizado. Todos aqueles que testaram positivo foram direcionados ao isolamento social e receberam o tratamento preconizado pelas autoridades de saúde.

Em quatro dias, desde o Boletim Epidemiológico de quarta-feira (20/05), quando a cidade registrava 44 casos confirmados, os números subiram mais de 200%, o que pode atrapalhar a adesão de Barbacena e da Macrorregião Centro-Sul ao programa Minas Consciente, de retomada das atividades econômicas, que estava previsto para se iniciar amanhã (25/05). O Conselho Municipal de Saúde emitiu uma Deliberação determinando “após consulta digital aos conselheiros, a suspensão do Decreto Municipal 8.661/2020 até que os casos da EPCAR sejam todos computados e o Comitê Microrregional se posicione e acione o nível Central da SES/SEDE-MG para reavaliação na qual Barbacena deverá se posicionar”.

A Deliberação ainda diz levar em consideração “que a EPCAR tem aproximadamente 500 alunos que vivem em regime de internato, o que faz com que o contágio seja muito intenso, e que a cada hora novos casos são diagnosticados a medida que os alunos são testados”, além de que “a EPCAR conta ainda com um quadro efetivo de civis e militares de aproximadamente 1500 pessoas que tem contato com os alunos e consequentemente se contaminarem e contaminarem seus familiares”. O Conselho Municipal ainda diz que a Epcar não tem estrutura própria para tratar a COVID-19, o que impactaria a estrutura da cidade.

Levando em consideração os dados do último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que até a manhã de hoje (24/05) ainda não havia atualizado os números da cidade. Com as novas infecções, Barbacena pode se tornar a quarta cidade de Minas Gerais com mais casos confirmados de COVID-19, atrás apenas de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia. No entanto, há evidências que Barbacena é hoje, com este números, a cidade mineira com a maior incidência de COVID-19 do estado a cada 100 mil habitantes.

A Prefeitura Municipal de Barbacena (PMB), bem como a Sesap ainda não se posicionaram sobre o assunto. (Folha de Barbacena)

Cidade em alerta: funcionária de asilo 4º caso confirmado de coronavírus em Piranga; cidade registrou uma morte

O Departamento Municipal de Saúde comunicou agora há pouco a confirmação um mais morador com Coronavírus (Covid-19). Agora são 4 casos confirmados, sendo que um destes resultou na morte de uma idosa da zona rural do Município ocorrida na terça-feira (2). O marido dela segue internado em Ubá com comfirmação da doença.  A secretaria informou que o caso é de uma funcionária do Lar dos Idosos (Asilo).

Todas as medidas cabíveis já foram tomadas em relação ao caso, especialmente com isolamento e/ou monitoramento de usuários, familiares, moradores e funcionários da instituição. Além disso, a testagem será realizada de acordo com os protocolos estabelecidos.

“Determinamos, imediatamente, o isolamento de todas as pessoas próximas e/ou que tiveram contato com o(a) paciente contaminado(a), visando, desse modo, evitar a propagação da infecção e transmissão local do novo Coronavírus.Requisitamos, mais uma vez, que todos os moradores mantenham o distanciamento social, observem o uso obrigatório e correto de máscaras, álcool gel e o ato de lavar as mãos com água e sabão constantemente, bem como os demais cuidados necessários”, diz a nota da Prefeitura.

A situação em Piranga assusta os moradores e é uma das cidades mais afetadas pelo vírus na Marco Centro-Sul com 51 municípios.

 

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